CAPITULO 1 
POV –  
Não tinha sido fácil conseguir um emprego na Star’s Marketing, uma das maiores empresas de publicidade de Los Angeles. Era aqui que os famosos tiravam as fotos para as campanhas das marcas grandes.
Eu sou uma simples assistente de produção, não faço nada além de carregar roupas de um lado pro outro, buscar água, suco, café... ouvir uma tonelada e meia de desaforos das modelos metidas, mas também ser muito bem tratada por algumas atrizes e atores muito simpáticos. Sem contar na vantagem de estar presente nas sessões de fotos e ver deuses posando, como eu o via agora.
Kellan Lutz. Desde que o vi nas telas em Crepúsculo eu me apaixonei por esse par de braços fortes, peitoral musculoso e covinhas... Deus do céu aquelas covinhas quando ele sorri... E o homem pessoalmente é ainda mais gostoso. É uma vantagem e tanto poder ver esse Adônis só de cueca tirando fotos para a nova campanha da Calvin Klein... quanta potência... Involuntariamente eu suspirei alto.
- Pode babar muito Darling, mas tocar aquilo ali é pra poucos e nós meros mortais não nos enquadramos na lista. – Phillipe falou suspirando também.
Phillipe era assistente do fotógrafo, ainda mais sortudo que eu, pois tinha a chance de se aproximar o suficiente para tocar nos modelos e atores lindos de morrer, sempre com a desculpa esfarrapada que era pra ajeitar a pose. Cara de pau. Ele era o gay mais assumido que eu já conheci, mas na frente dos ‘gostosos’ ele fazia pose de macho, só para poder se aproximar.
- Até parece que eu ia pensar numa possibilidade dessas – falei baixo pra só ele ouvir.
- Darling, você é tão linda quanto qualquer modelo que aparece por aqui. Sério eu nem sei como não te contrataram para algumas fotos ainda. Você tem esse corpão ai... essa bunda empinada e esse pernões que ficam me deixando roxo de inveja.
- Não é só disso que eu to falando – respondi – tem também a questão que não podemos nos envolver com nenhum ‘cliente’... além do mais, Kellan ‘deus da beleza’ Lutz não iria olhar pra mim nunca.
- Pois eu tenho certeza que ele já te reparou – Phillipe cochichou – eu já vi ele espichando os olhos pra você.
- Ah ta... – ri.
Nossa conversa foi interrompida quando Mark, o fotógrafo – também conhecido como meu ex-namorado imbecil – pediu que Phillipe o ajudasse. Eu fiquei ali parada, admirando aquela beleza com toda aquela potencia escondida sob uma boxer branca...
Quase tive um AVC quando Kellan fez sinal com o dedo indicador me chamando. Ainda olhei pra trás e pros lados pra ter certeza que era eu. Ele continuava lá com o braço levantado e o indicador se movendo com jeito de ‘vem cá’. Nem preciso falar quantas cenas eu protagonizei com ele na minha cabeça nesse exato momento preciso?
Me aproximei a passos lentos e  incertos. Oh meu Deus ele ainda estava só de boxer e eu me esforçando pra não olhar pra ‘lá’, mas aquilo era feito imã pros meus olhos. Respirei fundo e comecei a repetir como mantra ‘Se controle, , se controle’.
- Precisando de alguma coisa Sr. Lutz?
- Primeiro que você me chame de Kellan. – ele falou macio e sorrindo, com aquelas covinhas aparecendo em cada lado do rosto, e aquela boca vermelha... Oh meu pai, pensa nessa voz sussurrando no pé do meu ouvido... Não, não , não pensa nisso , não pensa – Segundo, eu queria um suco de laranja, você me consegue?
- Claro trago pra você num minuto – sai dali depressa, ou só Deus sabe o que eu faria. De duas uma, ou eu caia dura de tanto hiperventilar ou eu agarrava aquele homem ali mesmo.
Eu estava enlouquecendo, só podia. É nisso que dá ficar um ano sem homem. Mas o problema é que desde que terminei meu namoro de 7 anos com Mark eu não conseguia ficar com outro. Tipo os homens não me atraiam a esse ponto. Claro que eu continuava gostando de homem e achando todos eles deuses gregos lindos, mas querer na cama, desejar mesmo, com muita vontade. Nenhum. Quer dizer, nenhum exceto Kellan Lutz. Mas esse homem era impossível de não se desejar, um poço de simpatia, doçura, e muita gostosura...
- Amada, desiste, a laranja não vai renascer e falar com você... – Phillipe falou perto demais de mim me assustando e me fazendo derramar o suco na minha blusa.
- Credo, Phill precisa me assustar desse jeito? – perguntei tentando inutilmente tirar a mancha da minha linda e nova blusa branca.
- Desculpa Darling, mas eu tinha que te acordar da hipnose que o suco estava te causando – ele riu.
- Você ri né bicha louca, mas olha só o que aconteceu com minha blusa nova! – falei – sem chance de conseguir limpar.
Coloquei mais suco num copo e sai em direção ao set de fotografias.
- Aonde você vai, mulher? Vai no banheiro ali e limpa a blusa, não vai manchar não.
- Eu sei, mas tenho que levar um suco pro Kellan. – falei.
- ‘Kellan’ – ele falou cantando – desde quando essa intimidade? Pra onde foi o Sr. Lutz?...
- Ele me pediu que o chamasse assim ta? – pus língua pra ele.
- Deixa que eu levo o suco, vai lá lavar sua blusa nova... – ele veio pra tirar o copo da minha mão, mas eu me desviei.
- Nem pensar, querido... eu levo o suco... blusa eu compro outra, agora mais uma oportunidade de chegar perto do gostosão eu não sei quando vou ter...
- Vai lá então diva. – ele sorriu – ah e empina bem a sua comissão de frente e rebola bastante essa sua bundona, okay?
Balancei a cabeça ignorando as asneiras que meu amigo falava e fui levar o suco. Phill saiu rindo pela porta, se ele estava indo embora a sessão de hoje havia acabado.
- Aqui seu suco – falei entregando o copo à Kellan – desculpe a demora, mas houve um pequeno acidente.
- Eu to vendo, parece que o suco te venceu. – ele olhou para minha blusa molhada. Segui seus olhos e só então percebi que minha blusa estava completamente transparente, deixando à mostra meu sutiã preto de renda. Meus olhos voltaram a fitar os de Kellan, que estavam escuros, então ele fez algo que me deixou totalmente mole... ele mordeu os lábios, bem devagar como se estivesse com intenção clara de me torturar. O que eu fiz? Sai depressa de lá.
- Eu vou no banheiro dar um jeito nisso – falei rápido antes de sair.
Eu praticamente corria, meu coração estava acelerado a ponto de querer sair do peito, minha respiração era superficial e rápida e eu estava sentindo um calor descomunal, como seu eu fosse entrar em erupção. Como pode com um único olhar um homem me deixar tão excitada?
Entrei no primeiro banheiro feminino que achei pela frente. Escorei na pia e abri a torneira, molhando com as mãos minha nuca e pescoço. Olhei meu reflexo no espelho, além da minha blusa manchada de suco de laranja, apenas minhas bochechas vermelhas estavam ‘fora de ordem’ coisa que alguns minutos ali respirando um ar livre da tentação Lutz seria resolvido.
Tirei a blusa e a coloquei debaixo da torneira para lavá-la. Por sorte todos os banheiros tinha uma maquina de vapor para secar as mãos que em emergências como essa também servem para secar blusas que tiveram que ser lavadas por terem se sujado de suco.
Estava concentrada lavando a blusa quando a porta se abriu. Eu não me dei ao trabalho de olhar quem estava entrando, eu já tinha verificado antes e eu não estava no banheiro masculino, então provavelmente era uma mulher qualquer.
Não consegui segurar um grito quando mãos grandes me seguraram pela cintura e me colocaram sentada sobre a pia. Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa lábios quentes se apossaram dos meus num beijo selvagem.
Eu nem precisava olhar pra saber quem era, o sabor de laranja na língua que invadia minha boca nesse momento me revelava quem era dono desse beijo delicioso.
- Eu... nunca... desejei mulher... nenhuma... como eu desejo... você – ele falou no meio do beijo – seu corpo me chama e está difícil demais de controlar a vontade de te beijar.
- Kellan... a gente não pode – falei afastando minha boca da dele, mas ele nem deu papo, seus lábios desceram em direção ao meu pescoço e foram seguindo caminho até o decote do meu sutiã. – é sério Kellan – continuei falando – se alguém pega eu posso perder meu emprego.
- Ninguém vai pegar a gente – ele voltou a beijar meu pescoço subindo com a língua até a minha orelha – Não me faz parar agora – ele pediu baixinho no meu ouvido – eu te quero mais que quis qualquer coisa...
E quem era eu pra deixar ele parar? Se meu corpo estava queimando pedindo por ele? Eu fiz foi laçar minhas pernas ao redor da cintura dele e o puxar pra mais perto, fazendo o volume na calça dele – duro feito rocha – chocar com minha intimidade.
Kellan rosnou no meu ouvido e me puxou para mais perto, apertando as mãos na minha bunda. Ele juntou meu cabelo com uma só mão e puxou de leve, me fazendo inclinar a cabeça para o lado e o permitindo morder meu pescoço. Eu ri com a alusão dele a seu personagem vampiro da Saga Crepúsculo.
- Achou que ia ficar sem a mordida do vampiro, foi? – ele sussurrou no meu ouvido, me fazendo gemer.
- Eu quero muito mais que uma mordida – falei já puxando a camisa dele pra cima e a atirando num canto qualquer. Suas mãos buscaram o fecho do meu sutiã e o mesmo foi fazer companhia à camisa dele.
Suas mãos percorriam minha pele ávidas por contato, as minhas não eram diferentes, eu podia sentir cada músculos sob a pele dele. Ele se afastou para tirar minha bota e em seguida subiu as mãos até a minha cintura. Eu ri dele se atrapalhando para desabotoar minha calça e depois do desespero em tirá-la.
- Porque vocês não usam saias – ele reclamou depois de passar minha calça pelo meu quadril – calças complicam...
- Isso é pra vocês homens valorizarem uma mulher quando forem despi-la. – falei e ele me olhou com olhos famintos.
- Não preciso dessa complicação pra te valorizar – ele soprou as palavras no meu rosto – mas eu acho que você devia investir mais em saias... você tem as pernas lindas.
Sua mão deslizou do meu tornozelo até minha virilha, onde ele brincou com o elástico da minha calcinha enquanto seus lábios torturavam os meus num beijo forte. 
- Você está vestido demais – falei descendo da pia com as mãos no cós da calça dele.
- Sinta-se a vontade – a voz dele estava rouca. Eu desabotoei a calça dele e desci o zíper devagar, minha mão tinha uma segurança que eu nem imaginava que poderia ter.
Empurrei a calça dele pra baixo deixando-a cair no chão, Kellan terminou de tirá-la com os pés e a chutou pro lado. Mais uma vez eu o estava vendo só de boxer, porém agora com um volume bem mais avantajado. Engolindo qualquer vergonha que ainda tivesse dentro de mim, eu segurei firme seu membro, o fazendo rosnar e caçar minha boca com desespero.
- Eu queria ser mais ‘romântico’ – ele falou me olhando com os olhos escuros e uma cara de safado que o deixava ainda mais gostoso – mas eu não consigo me segurar mais.
Ele me ergueu pela cintura com um dos braços, enquanto se livrava da minha calcinha com a mão livre. Senti a parede gelada nas minhas costas quando fui prensada contra ela, não sei quando ele tirou a boxer, só percebi isso quando seu membro me invadiu de uma vez só, me fazendo morder seu ombro para reprimir um grito.
- Tão quente e molhada – ele sussurrou no meu ouvido.
Suas investidas eram rápidas e fortes, suas mãos me apertavam e sua boca ora estava maltratando meu pescoço ora brincando com o bico dos meus seios. Eu sentia que não demoraria muito para eu alcançar meu orgasmo, e a adrenalina pelo medo de ser pega com Kellan ali ainda apimentava mais a situação.
- Mais... rápido – pedi ofegante já sentindo meu baixo ventre se contrair me fazendo apertar o membro de Kellan. Ele acelerou os movimentos me fazendo gemer baixo contra seu pescoço. Ele segurou meu cabelo, puxando de leve minha cabeça pra trás.
- Eu quero te ouvir gemer. – ele pediu com os lábios a centímetros dos meus.
- Não posso – sussurrei contendo um gemido – vão ouvir, descobrir a gente aqui...
- Foda-se... eu quero te ouvir gemer... geme pra mim, vai. – eu não gemi e ele interrompeu as estocadas.
- Não – pedi – Não... para...
- Então geme... – ele me olhou com um sorriso sacana – geme pra mim, ou então não ganha mais.
- Isso é maldade – arfei.
- Não... isso é uma troca – ele sussurrou no meu ouvido. Suas mãos desceram até onde estávamos unidos e ele apertou meu clitóris, foi impossível não gemer alto. – hummm assim – ele rosnou no meu ouvido – geme de novo vai.
- Kellan... por... favor...
- Por favor o que? – ele ainda me olhava com o sorriso safado no rosto – Fala pra mim o que você quer, fala...
- Você. – falei.
- Mas eu to aqui...
- Você dentro de mim...
- Eu estou – ele deu uma rebolada entrando ainda mais fundo, mas era pouco, eu queria mais.
- Eu quero você, metendo com força. – falei contra seus lábios antes de chupar a língua dele.
Suas mãos se espalmaram na minha bunda e eu fui novamente sentada na pia. Enlacei mais apertado minha pernas em volta dele, o puxando para mais perto, para mais dentro. As estocadas eram ainda mais rápidas e fortes. O som dos nossos corpos se chocando ecoavam pelo banheiro. Eu estava mais uma vez perto do orgasmo, quando Kellan simplesmente se afastou saindo de mim. Eu gemi frustrada e já ia xingá-lo quando ele me desceu e me virou de costas pra ele, me debrucei sobre a pia e ele voltou a se encaixar em mim, me fazendo gemer alto de novo. Eu vi seu sorriso vitorioso pelo reflexo no espelho.
- Você fica ainda mais deliciosa quando geme. – ele falou no meu ouvido antes de morder o lóbulo da minha orelha.
Pelo reflexo eu o vi afastar o tórax das minhas costas e olhar com luxúria nossas intimidades ligadas. Senti um tapa ser desferido na minha bunda, antes eu via isso e achava as mulheres que aceitavam esse ato umas idiotas, mas agora eu sabia o que  elas sentiam, era tudo, menos dor.
Kellan pos um braço em volta do meu quadril e seus dedos alcançaram meu clitóris. Ele começou a fazer movimentos circulares, meu baixo ventre tremeu eu apertei o membro dele o fazendo gemer alto.
- Faz isso de novo – ele pediu gemendo. Eu voltei a apertar seu membro. – Eu não consigo segurar mais – ele falou se apertando contra minhas costas.
- Então não segura – falei virando a cabeça de lado e o beijando. Kellan aumentou ainda mais as estocadas tanto de seu quadril como de seus dedos.
Apertei forte os olhos quando comecei a literalmente ver estrelas, e mordi o lábio inferior porque se eu deixasse o gemido sair, com certeza o presidente Obama do outro lado do país me ouviria. Kellan apertou o rosto na curva do meu pescoço, abafando seu gemido. Minhas pernas fraquejaram e ele me segurou firme. Nos afastamos rindo.
- Nossa essa foi a transa mais incrível da minha vida! – ele falou ofegante.
- Ah ta, vou fingir que não sei que você fala isso pra todas – brinquei.
- Eu não falo. – ele respondeu segurando meu rosto com as duas mãos – Eu falo a verdade sempre. Se eu não gosto da transa, eu falo que não gostei. Claro que eu não sou grosso com mulher nenhuma, eu sou sincero. E é isso que estou sendo com você. Você foi a minha melhor transa até hoje. Eu sabia que você seria deliciosa no momento que eu te vi.
Ele me beijou. Não era um beijo desesperado, cheio de tesão. Era um beijo carinhoso, romântico. O tipo de beijo que eu procurei a minha vida inteira. Só que como eu não tenho sorte nessa minha vida, ouvimos a maçaneta da porta de mover e nos afastamos rápido um do outro.
- Merda. – sussurrei vestindo rápido minha calcinha e minha calça.
- Qual o problema de saberem que estamos aqui – Kellan falou baixo – Nós somos adultos.
- Mas aqui é meu local de trabalho. – falei terminando de abotoar meu sutiã e jogando as roupas em cima dele que ainda estava nu. – além do mais, é proibido pra qualquer funcionário se relacionar com um colega e principalmente com um cliente da empresa!
- Idiotice. – ele falou passando a calça pelas pernas e vestindo a camisa em seguida.
- Sim, mas são as regras. Agora cai fora daqui.
- Como? – ele me olhou buscando uma resposta. A pessoa que batia na porta já estava insistente. Corri os olhos pelo banheiro esperando que uma solução se acendesse na minha frente.
- Pela janela – falei a primeira coisa que me ocorreu.
- Nem pensar – ele reclamou.
- O quê? Não é você o Monkey Man? – provoquei, ele me olhou cético. – To falando sério Kellan. Vai logo.
- Você é louca – ele sussurrou se encaminhando para a janela. – eu nem sei seu nome. – ele falou mas eu fechei a janela antes de responder.
Voltei até a pia, vesti minha blusa que estava úmida ainda, mas pelo menos limpa e abri a porta.
- O que você estava fazendo trancada aqui no banheiro? – Eloise, uma das maquiadoras entrou toda empinada perguntando. Ela era uma das que se ofereciam o tempo todo pro Kellan, minha vontade era jogar na cara dela que eu estava era dando pro cara pelo qual ela babava.
- Eu estava lavando minha blusa que sujou de suco – foi o que respondi. Ela foi até a pia, como se quisesse avaliar se eu estava realmente falando a verdade.
- E você precisa tirar a bota para lavar a blusa? – ela me olhou de sobrancelhas arqueadas. Automaticamente meus olhos foram para minhas botas que estavam no chão. Mas foi algo que estava um pouco mais afastado, bem debaixo da pia, e graças a Deus fora da visão de Eloise, que me deixou gelada. A cueca branca de Kellan.
- Eu fico tanto tempo andando pra lá e pra cá de bota que qualquer minuto que eu puder tirá-la é um presente pra mim. – respondi – Mas o que você veio fazer aqui?
- Procurar você. – ela sorriu amarelo – Mark está te procurando, pra que, não me pergunte, eu não sei.
- Bom, você me achou, fala pro Mark que eu só vou terminar de ajeitar minha roupa e já vou ver o que ele quer.
- Agora virei garota de recado. – ela passou por mim e saiu do banheiro. Fechei a porta e me escorei contra ela. Fiquei ali até que o som dos saltos de Eloise contra o assoalho se dissipassem. Respirei aliviada e corri para calçar minhas botas, lembrando de pegar a boxer de Kellan antes de sair.
N/aTem alguém vivo ai???? Eu morri aqui.... kkkkk.... gente nem sem como esse capitulo ficou... vou confessar fiquei com vergonha de ler de novo! Sério gente... dirty talk não é meu forte, eu nem sei como consegui escrever isso! Mas me digam o que vocês acharam? Ficou bom? Devo continuar? Digam –me!!!! Bjos!!!
CAPITULO 2POV –
Eu só podia ter enlouquecido. Minha ficavam bambas só de lembrar do que Kellan e eu fizemos naquele banheiro, sem contar o sorriso e a piscadela sem vergonha que ele me deu antes de ir embora da produtora. Sim eu ainda tinha encontrado com ele naquele dia, quase enfartei quando entrei na sala de Sam, um dos sócios da empresa, e dei de cara com Kellan sentado displicentemente na cadeira com um sorriso que no momento que me viu se transformou em algo incrivelmente sexy.
Ele mordeu o lábio inferior devagar me fazendo prender a respiração pra conter a vontade de me jogar em cima dele e prender aqueles lábios entre os meus dentes. Sam pigarreou chamando minha atenção e eu me virei pra ele sentindo minhas bochechas corarem.
- Você demorou aparecer, . – Sam reclamou – Já faz um tempinho que pedi Eloise para te chamar.
- Me desculpe Sam, eu estava... entretida com outra coisa. – falei vendo Kellan segurar o riso. Filho da mãe, ia acabar deixando Sam desconfiado. – Mas o que você queria comigo? – perguntei me sentando na cadeira ao lado de Kellan, fazendo questão de ficar meio virada pra ele, e cruzei as pernas bem devagar.
Ele prendeu a respiração, de onde Sam estava ele só conseguia nos ver da cintura pra cima de forma que ele não percebeu quando Kellan colocou a mão sobre o membro o apertando. Eu ri internamente me lembrando que ele estava sem a boxer, que tinha sido deixada no banheiro.
- Eu queria te pedir pra dar um jeito no closet onde guardamos os figurinos dos modelos. Aquilo ali está uma bagunça, não se acha nada lá.- senti vontade de bufar de raiva. Tudo bem que eu era assistente de produção, mas algumas vezes (lê-se a maioria delas) eles abusavam disso, me colocando como uma faz-tudo. Se pelo menos meu salário fosse maior.
O pedido de Sam me acordou para uma coisa, o que tinha acontecido entre Kellan e eu, tinha sido bom demais, mas era só um momento. Eu tinha sido irresponsável, se eu tivesse sido pega eu perderia meu emprego e isso acarretaria conseqüências ruins demais. Consertei minha posição, descruzando as pernas e sentando de frente para Sam.
- Amanhã eu irei me ocupar disso – falei voltando a assumir a posição profissional que eu sempre tive – Era só isso?
- Sim, sim. Você está dispensada. – sem esperar mais nada me levantei e saí.
POV – Kellan Lutz
Que diabo tinha dado nessa mulher? Primeiro chegou aqui completamente tímida, depois ficou me provocando e agora parecia ter levado um choque e virou uma geleira? Onde é que estava aquela felina louca e deliciosa com quem eu havia acabado de ter a melhor transa da minha vida? Eu ainda me arrepiava só de lembrar daquela bunda empinada, daquela pele macia e cheirosa.
Merda, era melhor eu parar de pensar nisso ou não conseguiria levantar pra ir embora, pelo menos não sem todo mundo perceber o quão animado eu estava.
- Kellan? – ouvi Sam falar e acordei pra realidade – To te chamando a meia hora, cara, tava aonde?
- Longe. – falei – e ai, achou o papel?
- Não, não achei, mas vou ver com Marcie onde ela enfiou e amanhã você assina, ok?
- Ok, então eu vou indo – me levantei depressa e sai pelos corredores procurando, . Agora eu sabia o nome dela e ela não me escaparia.
Procurei por todos os lugares, e só desisti quando o porteiro me disse que ela já havia saído há alguns minutos e só voltaria no dia seguinte bem cedo. Peguei meu carro e dirigi pra casa, não tinha mais nenhum compromisso hoje, então poderia descansar um pouco.
Mal entrei no meu apartamento e o telefone tocou. Era meu irmão, ..., me convidando para uma balada, mas eu recusei, estava louco por um banho e depois me jogar na cama. E foi exatamente o que eu fiz, entrei no Box e tomei uma ducha demorada depois me deitei sem nem mesmo preocupar em vestir nada.
Acordei no dia seguinte, com meu celular tocando feito um desesperado.
- Alô – atendi com a voz rouca.
- Bom dia. – Martin, meu empresário falou do outro lado – Queria te lembrar que você tem uma sessão de fotos agendada na Star’s daqui a cinco minutos, e em seguida uma entrevista para a OK!.
- Droga, esqueci de colocar o despertador ontem – reclamei me levantando – Da tempo de colocar uma roupa e sair, providencia um café pra mim?
- Vou estar na Star’s te esperando. Café, cappuccino, suco??? O que vai querer?
- Um suco e um sanduíche natural estará ótimo – falei já passando a calça pelas pernas.
- Certo, não demore muito.
- Não vou – desliguei o telefone e o joguei em cima da cama. Corri no banheiro onde escovei e dei um jeito no cabelo.
Quinze minutos foi o tempo que gastei da minha casa até a agência, a primeira coisa que vi quando passei pela portaria foi a cara emburrada de Martin.
- Culpa do transito – falei me desculpando e pegando meu café da manhã que estava nas mãos dele.
- Culpa sua que dormiu demais. – ele falou me seguindo em direção ao camarim onde eu seria arrumado.
- Ok, metade da culpa é minha, a outra do transito. – Martin riu me fazendo rir com ele.
...
A sessão foi mais rápida que a de ontem, e eu senti falta de no estúdio. Procurei ela com os olhos por todos os cantos, mas não a vi em lugar nenhum. Talvez ainda estivesse arrumando o que Sam mandou ontem.
Ta ai uma coisa que eu não entendia. Como Sam, um cara conhecido pelas modelos que lançou, tinha uma mulher tão estonteante trabalhando pra ele e ao invés de colocá-la na capa de uma revista colocava pra arrumar armário de figurinos?
Aproveitei que Martin estava na sala de Sam resolvendo o problema dos tais papéis que eu tinha que assinar e sai pelos corredores procurando . Eu podia perguntar pra qualquer um onde ela estava, mas isso faria que pessoas soubessem que eu estava com ela, e se ela não queria isso, eu também não queria. A solução no fim era continuar procurando, uma vantagem desse lugar, tudo tinha uma plaquinha indicando o que ficava pra que lado, foi fácil achar o local onde ficavam os figurino.
Tive que segurar a respiração pra não gemer frente à cena que eu via. estava se esticando pra colocar uma caixa numa prateleira alta, a diaba tinha vindo trabalhar de saia, e na posição que ela estava eu conseguia ver suas coxas definidas, mais um pouquinho e eu conseguia ver a bunda dela.
Entrei devagar e fechei a porta atrás de mim, infelizmente não tinha tranca na porta, mas eu pude avistar um trocador no fundo da sala onde eu e ela poderíamos nos esconder. Apressei os passos e a levantei no colo, caminhando rápido com ela para o trocador que estava a menos de cinco passos de distancia.
- Kellan, você enlouqueceu? – ela perguntou assustada quando a coloquei no chão e fechei a cortina do trocador.
- Não, mas sinto que vou ficar cada vez que te olhar.
- É melhor você ir embora – ela tentou passar por mim e sair dali.
- Por que? Ontem não foi bom pra você? – segurei ela pelo braço a impedindo de sair.
- Ontem foi incrível, Kellan, mas foi algo único, não pode se repetir.
- Se foi bom, por que não podemos ter de novo? Você tem outra pessoa? É isso? Você é comprometida? – droga eu nem tinha pensado nessa possibilidade.
- Não, eu não tenho ninguém. – ela falou me fazendo respirar aliviado – Mas é muito arriscado pra mim, eu não posso perder esse emprego. Tem... coisas que dependem dele.
- É esse o problema? – falei segurando seu rosto entre minhas mãos – Se o problema é que aqui você pode perder seu emprego, então a gente se encontra fora daqui, em outro lugar. No meu apartamento, na sua casa, num motel, qualquer lugar. Eu só preciso de você.
- Você nem me conhece Kellan – ela murmurou – Nem sabe como eu sou de verdade.
-Eu não quero te contratar pra um emprego – falei – então não preciso te conhecer, o que importa de verdade eu vou descobrindo aos poucos. Dia após dia.
- Não. – ela se soltou de mim – Não pode acontecer.
Ela ia sair, mas eu a segurei pelo braço a puxando de volta, fazendo ela se chocar contra meu peito. Eu não ia deixar ela desistir assim. Ela não tinha ninguém, eu não tinha ninguém então nós dois podíamos sim ficar juntos.
- Você me quer – Segurei possessivamente a cintura dela – eu sinto, que você me quer. Eu vejo no jeito que você me olha, em como você se arrepia quando eu te toco, na forma como seus lábios se entreabrem, esperando os meus. – me inclinei na direção dela, tocando sua boca com a minha, apenas um roçar de lábios, sentindo a textura, o sabor, a maciez – e eu posto apostar que aqui você também me quer – coloquei minha mão por baixo da saia dela, sentindo, mesmo por cima da calcinha o quanto ela estava molhada.
- A-assim é injustiça – ela murmurou depois de gemer languidamente.
- Injustiça é você simplesmente sair daqui, sendo que você me quer.
- Isso tudo é resposta do meu corpo, Kellan. Não de mim. – ela falou sem me olhar nos olhos.
- Então me deixa atender a vontade do seu corpo. – falei capturando sua boca num beijo lascivo. Ela me retribuiu na mesma intensidade.
Aproveitei um banquinho acolchoado que tinha ali na cabine do provador e me sentei, colocando ela no meu colo, com uma perna de cada lado. Minha calça era de um tecido fino de forma que eu pude sentir o calor da intimidade dela através da calcinha. Gemi contra seus lábios, minha vontade era arrancar aquela roupa de uma vez só e me enfiar dentro dela, mas hoje não seria assim, hoje eu seria calmo.
Ela gemeu baixo se esfregando em mim, eu segurei seu quadril, impedindo os movimentos, se ela continuasse eu gozaria antes mesmo de penetrá-la.
- Assim não – falei sorrindo pra cara confusa que ela fez – hoje eu quero devagar, quero provar você em cada pedacinho, quero sentir cada centímetro da sua pele.
- Não temos tempo pra ser calmos – ela falou puxando o cabelo da minha nuca me fazendo inclinar a cabeça pra trás, e mordeu meu lábio inferior – eu quero você agora.
Dito isso ela se esfregou mais uma vez, me fazendo rosnar alto e arrancar a blusa dela jogando de lado. Não havia sutiã por baixo, os seios dela estavam desnudos bem ao alcance da minha boca, foi preciso apenas que eu me inclinasse pra frente pra tê-los entre meus lábios. gemeu e inclinou o corpo pra frente, me dando ainda mais acesso àquilo que pra mim era o paraíso.
Eu chupava um dos seus mamilos enquanto beliscava o outro com uma das mãos. Hoje ela parecia não estar dando a mínima pro fato de alguém nos ouvir, pois ela gemia muito, o que me deixava ainda mais excitado. Minha camisa foi arrancada do meu corpo e logo as mãos pequenas dela estavam me apertando e arranhando, coloquei minha mão por baixo da saia dela, afastando a calcinha dela de lado e penetrando dois dedos. Ela se curvou pra frente, mordendo meu ombro pra impedir de sair um gemido alto, eu a tinha feito gozar apenas com uma estocada. Mas eu não parei, continuei a estocar meus dedos enquanto voltava a beijá-la com urgência.
Ela se levantou de repente, me deixando sem entender o que havia acontecido, eu ia perguntar quando a vi tirar a calcinha, passando ela lentamente pelas pernas. Foi minha vez de gemer. caminhou devagar até mim, devagar demais, eu queria que ela viesse correndo. Só cinco passos nos afastavam, mas pareciam ser vinte. Estiquei minhas mãos para puxá-la pra mim, mas ela deu um tapa em cada uma delas. Abaixei os braços e esperei para ver o que ela queria fazer.
ficou de pé na minha frente, se inclinando um pouco para tirar minha calça, ergui meu quadril para ajudá-la e ela abaixou minha calça e minha boxer de uma vez só. Meu membro que já estava excitado além do suportável por mim pulou pra fora, me olhou com uma cara fodidamente sexy e bem devagar, tão devagar que eu pensei que fosse morrer de tesão, se sentou no meu membro. Eu me senti preencher aquele espaço quente, molhado e apertado.
- Deus, você me enlouquece mulher – falei segurando forte seu quadril e a puxando mais pra mim e a ajudando a cavalgar – tão quente, tão molhada.
Sua boca caçou a minha e nós nos entregamos àquele momento, sem importar onde estávamos, e nem havia como perceber qualquer coisa, éramos fogo e pólvora, estávamos em chamas e nos consumíamos nela.
Eu estava no limite, prestes a gozar principalmente com a intimidade de – consciente ou não – apertando meu membro, mas eu não podia gozar antes dela. Desci minha mão ao espaço entre nós e comecei a estimular o clitóris dela, ela mordeu o lábio inferior se inclinando pra trás e ficando com os seios empinados, me tentando à prova-los novamente. E eu fiz, apenas para ouvir gemer de novo e sentir ela apertar meu membro ainda mais, eu senti que ela tinha alcançado um orgasmo e me deixei vir, acelerando ainda mais os movimentos.
Mas antes que eu pudesse terminar, um som de palmas vindos de trás da cortina do provador se irrompeu, fazendo prender a respiração assustada.
N/a: Eu sei que tá pequeno, mas se eu colocasse o restante ia ficar muito grande. Logo tem mais e vocês vão saber o desfecho.... Bjo, bjo.... agora podem ir lá tomar um banho frio... kkkkkk....
CAPITULO 3 POV – Kellan
O coração dela também estava acelerado, eu podia senti-lo batendo contra meu rosto.
- A festa está boa ai, né? – ouvi a pessoa falar e reconheci como sendo o fotógrafo, Mark, se não me engano – Mas acho melhor dispensar a banda e fechar a casa de shows.
- Cai fora – falei deixando transbordar pela minha voz a raiva que eu sentia no momento.
- Olha só cara, vou ser bonzinho com vocês, okay? Vou dar um tempinho pra vocês terminarem. Espero lá fora. – ouvi a porta sendo fechada, e esperei se levantar, vestir a roupa e sair correndo, mas ela ficou parada.
Ergui a cabeça e a vi de olhos fechados, tentando controlar a respiração. Uma lágrima solitária caiu, escorrendo por sua bochecha, eu a beijei ali, capturando a lágrima.
- De todos que podiam ter pego a gente aqui – ela sussurrou chorosa – O último que eu esperava era ele.
- Vamos sair daqui – falei a segurando pela cintura para levantá-la.
- Não – ela falou me impedindo – Eu quero terminar.
- , você não está em condições.
- Mas eu quero – ela passou os braços pelo meu pescoço, colando a testa na minha – Me faz esquecer dele, me faz esquecer dessa empresa e do emprego ridículo que tenho aqui. Me faz esquecer do mundo.
- Você tem certeza? – perguntei – Porque ele pode entrar aqui e ver nós dois...
- Foda-se, é bom que ele vê o que um homem de verdade faz com uma mulher – sem esperar uma resposta minha, me puxou num beijo faminto, a língua dela explorava cada canto mínimo da minha boca me excitando numa rapidez incrível.
Eu gemi contra seus lábios e imprimi mais força nas estocadas, fazendo ela subir e descer rápido. Ela estava ainda mais entregue, e mais sexy, mais saborosa. Eu a imaginei desse jeito livre deitada na minha cama, sua pele clara contrastando com o lençol escuro, onde ela seria venerada como a deusa que era.
- Mais rápido... – ela pediu e eu a atendi, não demorou e ela gozou de novo, gemendo meu nome, mais umas estocadas e eu a segui, me sentindo derramar dentro dela.
se agarrou a mim e eu a abracei apertado. Eu estava incrivelmente satisfeito por ter tido ela mais uma vez, eu realmente gostava de estar com , gostava muito, mas ao mesmo tempo me sentia um merda por ter feito o que fiz, eu permiti que ela perdesse o emprego, porque eu sabia que era isso que ia acontecer agora, o pulha do fotógrafo ia correr e contar pra Sam, na busca de ser o queridinho dele.
- É melhor a gente sair agora – falei soltando o abraço. limpou o rosto e se levantou vestindo a calcinha, tive que olhar para o outro lado, a cena, por mais simples que fosse era sexy demais pra minha sanidade.
- Você vai pra sua casa – ela falou passando a blusa pela cabeça – eu me viro sozinha. Espera aqui uns dez minutos e sai.
- Nem pensar – segurei a mão dela antes que ela saísse – Eu estava aqui com você, então eu vou sair junto com você.
- Não Kellan, isso traria muita atenção pra você, se Mark souber que era você aqui comigo ele com certeza vai dar um jeito disso cair na mão da imprensa e eu não quero sua imagem seja arruinada desse jeito.
- Arruinada? – perguntei sorrindo – Se a imprensa souber do que aconteceu aqui, então todo mundo vai saber a mulher linda, gostosa e sexy que eu tive nos meus braços.
- Isso não é brincadeira, Kellan. Fique aqui. – dito isso ela saiu. Ouvi a porta ser aberta e depois fechada, mas não fiquei parado ali, eu a segui imediatamente e cheguei até onde ela estava a tempo de ouvir o idiota do fotógrafo falar.
- Então era você que estava se divertindo lá dentro, ? – ele perguntou – E quem estava lá com você?
- Não interessa. – falou avançando alguns passos na direção que levaria a sala de Sam – vamos acabar com isso logo, okay?
- Vai proteger o cara que estava com você e arcar com as conseqüências sozinha? – ele segurou o braço dela, a fazendo parar e olhar pra ele. Tinha muita raiva nos olhos dela, mais do que apenas pelo fato dele ter nos ‘pego em flagrante’
- Tira.as.mãos.de.mim. – ela falou cada silaba devagar, deixando transparecer a raiva que sentia. Mas o cara não a soltou, apenas ficou olhando pra ela e rindo.
- Sabe, talvez, nós possamos resolver isso de outra forma... – ele sorriu ainda mais – quem sabe voltando ali e você me dispensando a mesma atenção que dispensou pro cara que estava com você?
Meu sangue ferveu ao ouvir aquilo. Cara imbecil, não sabia que ninguém trata uma mulher assim? Avancei pronto para partir a cara dele, mas um olhar de na minha direção me travou.
- Solta ela – falei e o fotografo e me olhou com a sobrancelha arqueada, mas continuou segurando o braço de – Eu mandei soltá-la.
- Lutz – ele falou tranqüilo – Isso é um problema interno, eu recomendaria que você não se envolvesse.
- Acho que já estou envolvido, visto que era eu que estava com ela agora a pouco. – deu vontade de rir da cara que ele fez – Dá pra soltar ela agora?
- Mesmo sendo você que estava com ela – ele falou retomando a postura firme – eu ainda recomendo que você não se envolva.
- Eu não vou sair de perto dela. – falei me colocando ao lado de e passando um braço pela cintura dela. Ela estava tremendo, apesar da expressão segura e eu podia apostar que o coração dela estava acelerado.
- Então vamos acabar com isso de uma vez. – se virou para continuar seguindo para a sala de Sam. Eu achei que ela ia me afastar, mas me surpreendendo ela segurou minha mão e permitiu que eu andasse ao seu lado, com meus dedos entrelaçados aos dela.
O fotografo foi na frente, como se fosse um agente do FBI que havia acabado de prender um dos mais procurados dos EUA. E com a mesma pompa ele entrou na sala de Sam, já despejando que havia encontrado quebrando uma das principais regras da empresa.
- Eu confiei em você. – Sam falou chamando a atenção de – e você quebrou essa confiança.
- Ela não fez nada sozinha – falei em defesa de , que apesar de estar de cabeça erguida, não dizia nada – Na verdade ela ainda relutou, eu que insisti.
- Relutou? Quem relutaria em ter uma transa com Kellan Lutz? – uma garota loira falou do fundo da sala, o que ela estava fazendo lá mesmo?
- Alguém que não é oferecida como você. – falou entre dentes e eu me segurei para não rir.
- Não comecem uma discussão – Sam pediu – e é só isso que tem a dizer em sua defesa?
- Defesa? – ela questionou encarando Sam – eu por acaso estou em algum tribunal para precisar de defesa? Eu não tenho o que dizer. Eu estava sim transando com Kellan, e daí? Sou adulta o suficiente para assumir meus atos. Agora se você espera que eu implore por desculpas e peça meu emprego de volta, esquece. Eu já estava de saco cheio disso aqui. Eu não estudei quatro anos de publicidade pra acabar servindo água. Então faça bom proveito do cargo porque eu to fora. E não se preocupe, eu sei o caminho do RH.
- Justa causa, querida. – Sam falou congelando os passos de . Eu estava orgulhoso dela por tudo que ela tinha dito, mas essa fala do cara também tinha me pegado de surpresa – Você não precisa passar no RH, não tem direito a nada. O salário dos dias que trabalhou vai ser depositado na sua conta, como sempre foi, mas é só isso, nem um centavo a mais. Além te ter testemunha que você violou uma das regras do contrato, você confessou o que fez.
não esperou nada apenas abriu a porta e saiu a batendo em seguida.
- Você tem noção do quão ridículo é isso? – perguntei a Sam e ele deu de ombros. Segundos depois que saiu, Martin entrou na sala, questionando se era verdade o que ele havia ouvido nos corredores.
- Que ótimo que seu agente chegou, temos que discutir alguns detalhes do seu contrato. – Sam falou com naturalidade, como se o ocorrido fosse apenas um pouco de lixo que ele podia varrer para debaixo do tapete.
- Contrato? – perguntei praticamente rindo – Você acha mesmo que ainda vai existir algum contrato depois do que aconteceu?
- Preciso te lembrar da multa de 15 mil dólares por rescisão? - ele perguntou com um sorriso debochado no rosto.
- Ninguém vai cancelar nada aqui. – Martin falou antes que eu pudesse mandar Sam ir tomar num lugar não muito interessante – Kellan, vai lá pra fora, deixa que eu resolvo tudo.
Sai rápido, não porque eu deixaria Martin resolver, mas sim porque queria encontrar .
POV –
”Justa causa” essas simples palavras rodavam na minha cabeça me deixando tonta. Até elas serem proferidas eu estava incrivelmente segura de tudo. Eu sairia dessa empresa, e com o dinheiro do seguro conseguiria me manter até arrumar outro emprego, mas justa causa me deixaria sem nada, exceto o pouco que receberia pelos dias trabalhados esse mês.
- Droga, droga, droga, droga! – reclamei pegando minhas coisas pra sair de uma vez desse lugar.
- Honey!!! – Phill se aproximou gritando – Fala pra mim que é boato o que estão dizendo nos corredores.
- Que eu fui demitida? – perguntei acida, não, não é boato.
- To passada - ele falou com uma carinha triste – E a parte do Gostosão Lutz? É verdade que vocês dois estavam de nheco-nheco????
- Sim é verdade – falei deixando escapar um suspiro.
- O.M.G.... e como foi?
- Phill eu quero muito te contar os detalhes, mas agora não dá. Eu quero sumir desse lugar e nunca mais ter que pisar aqui.
- Okay, vou na sua casa hoje, e a gente conversa... além do mais, estou morrendo de saudades de...
- Já entendi, Phill... ta falando demais, lembra?
- Sinceramente, não sei pra que esconder isso...
- Coisas minhas, motivos meus. Agora eu vou embora. Deixa um beijo pras meninas da limpeza e da maquiagem.
- Pode deixar diva. – Phill me abraçou e eu sai depressa dali, dando sorte de achar um táxi bem rápido.
...
Cheguei em casa sentindo o peso do mundo nas minhas costas. Tudo o que eu queria e precisava desesperadamente era de um banho de banheira. Ok que não era a banheira dos meus sonhos, nada nem perto de uma jacuzzi, mas era o que me faria relaxar agora. Tirei a roupa e a joguei num canto do quarto, por um minuto eu fiquei dividida se tomaria mesmo um banho, o cheiro de Kellan estava na minha pele, me fazendo voltar ao momento com ele naquele provador, mesmo sem querer tirar aquele cheiro da minha pele, eu entrei na banheira e deixei a água cobrir meu corpo. Nem sei quanto tempo fiquei lá, acabei cochilando, acordei com a campainha tocando. Me levantei correndo pra atender era o meu tesouro especial chegando.
POV – Kellan
Eu já estava pirando, procurei por cada canto daquela empresa e não a encontrei em lugar nenhum e ninguém pôde me fazer a gentileza de dizer onde ela morava. Sai dali contrariado e com Martin me enchendo o saco.
- Irresponsabilidade, Kellan. Foi muita irresponsabilidade sua. – ele falava dirigindo meu carro – Tudo bem se você queria ficar com a garota, mas que fosse longe dali.
- Não dava pra pensar muito tendo aquele mulher nos braços. Banheiro, provador, se eu tivesse a oportunidade até a mesa de Sam seria válida pra estar com ela.
- Banheiro? – ele me olhou assustado – Não foi só uma vez?
- Não. Hoje foi a segunda, a primeira foi ontem, no banheiro... o melhor sexo da minha vida. – falei sorrindo.
- Vocês dois são loucos. Você por arriscar sua carreira e ela por jogar o emprego no ralo.
- Ela é linda demais pra ter um emprego daquele, ela merece muito mais. Merece tudo, merece o mundo.
- Ah não.... não, não, não.... de novo não. – Martin reclamou – Eu já vi isso...
- Viu o que? – perguntei tentando enxergar na rua o que estava deixando ele desse jeito.
- Você apaixonado! Eu vi com a Annalyn, você ficou exatamente desse jeito... não, não desse jeito, agora você esta pior. Está demente!
- É eu acho que to apaixonado mesmo. – falei constatando esse fato. Eu queria o tempo todo, queria ela nos meus braços todos as horas do dia. Queria ver o sorriso dela, ver seus olhos brilhando – mas eu não sei onde encontrá-la.
- Vai deixar isso assim? Digo, vai desistir na primeira derrota?
- Do que você está falando?
- Eu não acho certo o que vocês fizeram, foram irresponsáveis demais. Mas eu to vendo que você ta caído pela garota. Pode ser fogo de palha como foi com a Annalyn, mas pode ser sério, então eu vou te ajudar.
- Como? – perguntei animado.
- Você fica em casa – ele falou parando na porta do meu prédio – Eu vou conseguir o endereço da sua garota.
Nem perguntei ele mais nada, apenas pulei pra fora do carro e corri pro meu apartamento, eu precisava de um banho bem tomado e me arrumar, eu tinha que estar apresentável pra chegar na casa da minha .
...
Quase uma hora e meia depois, Martin apareceu na minha porta com uma cara nada boa.
- E ai? – perguntei.
- E ai nada. – ele respondeu se jogando no meu sofá – Essa produção toda é pra ver a garota?
- Era né. – falei me sentando também, toda a adrenalina de vê-la se dissipando.
- Acho que ela não vai gostar desse cachecol ai não. – ele falou esticando um papel na minha frente.
- Porra Martin, não me dá um susto desses! – falei socando o braço dele.
- Ai – ele reclamou – eu tinha que pegar você em alguma coisa... e você vai ter que me pagar o favor depois. Tive que comer a funcionária do RH pra conseguir esse endereço. Mas eu fiz isso no meu carro, que sirva como exemplo.
- Ta, ta... agora eu vou indo.
- Okay, vou ficar por aqui mais um pouco e aproveitar a sua incrível TV.
- Fica a vontade. – sai depressa pegando antes as chaves do meu carro com Martin.
...
A casa de ficava bem distante da minha, num bairro mais simples de Los Angeles. Não foi difícil encontrar o prédio onde ficava o apartamento dela, o difícil seria conseguir entrar. Eu não iria chamar no interfone, ela podia não abrir pra mim.
Fiquei no carro, esperando uma oportunidade e eu vi esta aparecer quando uma senhora estava tentando abrir a porta e encontrando dificuldade pois estava segurando várias sacolas. Respirei fundo rezando para que ela fosse uma daquelas mulheres mais velhas que não faz idéia de quem sou eu. Me aproximei e cheguei bem na hora que uma das sacolas ia cair.
- Opa – falei segurando a sacola antes que ela encontrasse o chão – Me deixa te ajudar com isso.
- Ahh obrigado meu filho. – ela agradeceu me entregando também a outra sacola – é difícil encontrar pessoas como você.
- Bons hábitos estão morrendo cedo. – falei puxando papo. A senhora abriu a porta e se virou para pegar as sacolas. - Que isso, deixa que eu levo pra senhora.
- Oh não quero te incomodar.
- Vai ser mais incomodo ver a senhora carregando todo esse peso. – sorri.
Acompanhei a senhora até o apartamento dela e deixei as compras sobre a mesa, quando estava saindo me dei conta que o papel com o numero do apartamento de havia ficado dentro do carro. Que esperto você Kellan, pensei.
- A senhora conhece ? – perguntei rezando para não parecer um louco, seqüestrador ou assassino aos olhos da senhora.
- Claro, a menina é um amor. Eu conheci a mãe dela, e vi de perto o sofrimento da quando Elizabeth morreu, foi muito triste.
- É eu sei. – falei não fazendo idéia de que história era aquela, mas eu teria tempo de conhecer tudo a respeito de , pelo menos eu esperava – Ela ainda mora no mesmo lugar? Faz tempo desde a ultima vez que a vi, e eu estava passando por perto resolvi visitá-la...
- Sim, sim, ela ainda mora aqui. – ela sorriu – logo ali no apartamento da frente.
Okay, era sorte demais... foi inevitável não sorrir.
- Você tem um sorriso lindo, menino. Qual é seu nome?
- Christopher – falei, não mentindo, mas também não dizendo meu nome mais conhecido.
- Obrigada, menino Christopher, agora vá lá ver a , tadinha ela precisa mesmo de companhia hoje, acredita que ela foi despedida? Nem sei como ela vai conseguir levar as coisas agora, se bem que ela é uma menina corajosa, como a mãe dela era. Eu me preocupo mesmo com a pequenina... vai ser difícil.
- Pequenina? – perguntei.
- Sim, você deve ter conhecido ela. Uma doçura só. Mas vá lá eu não vou mais importunar você. – ela me dispensou e fechou a porta.
Caminhei a passos indecisos até a porta da casa de , eu estava nervoso, e se ela batesse com a porta na minha cara? Mas a vontade de vê-la de novo, de saber mais sobre ela, de ajudá-la de tê-la por perto superava qualquer outro sentimento. Toquei a campainha com o coração acelerado, mas tudo sumiu quando aqueles olhos lindo me encararam pela pequena fresta da porta que foi aberta.
- Oi – falei.
- Kellan? O que você está fazendo aqui?
- Eu precisava conversar com você. – falei – Por favor, não fecha a porta, me deixa entrar e conversar com você.
- É melhor não. – ela falou parecendo estar nervosa – está tarde... amanhã nós nos encontramos em outro lugar e conversamos.
- Eu sei que está tarde – falei – mas eu não vou ficar bem, eu preciso conversar com você, saber que você está bem.
- Eu estou bem, Kellan. Juro.
- Isso é medo? Medo que a gente acabe transando de novo? Por que se for eu prometo que vou só conversar.
- Não é medo. – ela falou parecia querer esconder algo de mim. De repente num estalo eu imaginei que ela poderia estar com outra pessoa lá dentro.
Um buraco parecia ter sido aberto dentro do meu estomago, eu sentia como se tivesse levado um soco forte o suficiente pra me fazer cambalear.
- Kellan? – ouvi perguntar e senti as mãos pequenas dela acariciarem meu rosto –Está tudo bem? Você está pálido.
- Sim, está tudo bem... – falei – me desculpe, eu não sabia que você poderia estar com alguém...
- Eu não estou com ninguém. – ela falou.
- Então porque eu não posso entrar? – perguntei quase com um choramingo.
- É mais difícil que eu posso explicar – ela falou, suas mãos ainda estavam no meu rosto e eu me aproveitei disso para senti-la um pouco mais.
- Me deixa fazer parte da sua vida – sussurrei – eu to apaixonado por você, de verdade.
- Não está, Kellan. Não tem como você estar apaixonado por mim. É pouco tempo pra isso.
- Não é pouco tempo – falei – eu posso ter me aproximado de você há dois dias, mas eu te vejo, eu venho te observando, eu apaixonei por você a cada dia que te vi.
- Eu trago... complicações junto comigo. – ela falou baixo tirando a mão do meu rosto, mas eu a segurei antes, deixando ela ali.
- Eu não me importo. – falei, eu aprendo a conviver com essas complicações.
- Você não entenderia... – ela ia falar mais mas uma voz veio de dentro do apartamento, fazendo congelar no lugar onde estava.
- Mama... eu telo colo... – meus olhos foram atraídos para uma figura miúda parada no meio da sala. Era uma menininha linda de cabelos ruivos e olhos castanhos.
- Sophie, volta pro quarto, mamãe já vai. – falou rápido tentando fechar a porta, mas eu a impedi.
- É essa sua complicação? - Ela fez que sim com a cabeça.
- Entra Kellan – abriu mais a porta e pegou a menina no colo – eu colocá-la na cama e volto pra conversar com você.
Ela seguiu pelo corredor entrando em um dos cômodos e voltando minutos depois sozinha. Ela se sentou no sofá ao meu lado.
- Eu tinha dezoito anos quando conheci meu primeiro namorado, nós dois éramos muito felizes juntos, e eu achei que ele era o homem perfeito. Demorou dois anos até eu ter coragem de transar com ele a primeira vez. Eu nasci numa cidade pequena me mudei pra cá com minha mãe e eu queria me casar virgem, mas meu namorado acabou me convencendo do contrário. – ela parou de falar e respirou fundo.
- Continua – a incentivei.
- Eu estou morrendo de fome – ela se levantou – vem comigo, eu continuo a contar enquanto preparo algo pra nós comermos.
Fomos até a cozinha, onde me fez sentar numa cadeira à mesa e se entreteve no fogão. Fiquei quieto esperando que ela continuasse, eu não queria forçá-la a falar, mas também queria muito saber mais sobre ela.
- Eu não imaginava que ia ficar grávida na minha primeira vez – ela continuou ainda mexendo nas panelas – apesar do susto eu fiquei feliz, porque eu amava demais meu namorado. Mas quando eu contei pra ele, eu descobri que eu era só a menina de interior e ele era o rapaz moderno da terra das estrelas e nunca assumiria nosso filho.
“Ele mandou que eu tirasse a criança, mas minha mãe não aceitou. Ela era muito religiosa e pra ela matar uma criança que Deus estava enviando era um pecado muito grande. Eu também não queria tirar meu filho, mas meu namorado, ex-namorado, não me deixava em paz, ele achava que eu ia pedir pensão ou qualquer outra coisa do tipo, mal sabia ele que eu não queria vê-lo nem pintado de ouro. Eu fingi que tinha perdido a criança, minha mãe me ajudou. Eu fiquei morando no sitio de uma amiga dela, só que quando completei cinco meses de gravidez, eu soube que tinha perdido minha mãe. Ela pegou uma pneumonia e não agüentou. – de onde eu estava eu vi que chorava e me levantei, indo até ela e abraçando.
- Não precisa contar mais – pedi eu não queria fazer ela lembrar de coisas que a deixariam triste.
- Não, eu quero contar. – ela se afastou limpando o rosto.
- Me deixa te ajudar? – pedi indicando alguns tomates que ela tinha separado para picar.
- Claro. – ela me entregou uma faca e voltou a mexer a panela onde cozinhava o macarrão – eu voltei pra Los Angeles. A amiga da minha mãe, a senhora Whinshester, que mora ai na frente, me ajudou muito, principalmente quando Sophie nasceu. Até hoje ela me ajuda, ela é que olha Sophie e a leva e trás da escola pra mim. Anabeth é quase um anjo na minha vida.
- Eu a conheci. – falei sorrindo ao me lembrar da senhorinha simpática. me olhou de sobrancelha arqueada – eu a ajudei com as sacolas de compras hoje, e ela me disse onde era o seu apartamento.
- Eu devia imaginar que você estaria aqui com a ajuda dela, ela não pode ver um homem me procurando que já quer me casar com ele. Acredita que ela tentou me empurrar o Phill? Mal sabe ela que eu e Phill gostamos da mesma fruta. – nós rimos.
- Eu não me importaria de fazer a vontade de Anabeth...
- Como assim? – ela parou o que fazia pra me encarar.
- Eu me casaria com você. – voltou a mexer na panela, me dando as costas, mas antes eu pude ver suas bochechas ficarem vermelhas.
Ficamos em silencio no tempo que o macarrão demorou para ficar pronto, eu fiquei observando cada movimento dela, como ela se movia pela cozinha, a segurança que ela tinha em andar de um lado para o outro. Ela ficava encantadora ali. Não era um pensamento machista, pra mim ela ficaria encantadora em qualquer lugar fazendo qualquer coisa, pra mim era o tipo de mulher que até acordando, de cabelo bagunçado estaria perfeita.
- As coisas nunca foram fáceis pra mim – ela quebrou o silencio enquanto comíamos – Eu fui rejeitada em vários empregos, por ser mãe solteira, até que decidi fazer uma faculdade. Anabeth e Phill me ajudaram muito, Phill é sobrinho de Anabeth eles ficavam com Sophie pra mim, pra eu ir pra aula. Eu nunca me senti tão feliz e ao mesmo tempo tão triste como foi no dia da minha formatura. Eu estava feliz por estar dando mais um passo, por ter conseguido algo que seria bom para Sophie, e estava triste porque me ver formada era o sonho da minha mãe.
Mais silencio, apenas o som dos talheres era ouvido. Eu queria falar pra ela que não precisava mais ser assim, mas eu sabia que isso seria forçar a barra então fiquei quieto.
- Você entende agora por que eu não podia perder o emprego? – ela perguntou e eu fiz que sim com a cabeça, apesar de ainda achar que ela merecia mais que aquele emprego.
- Por que ninguém sabe sobre sua filha? – perguntei – Eu sei disso porque conversei com muita gente procurando por informações suas hoje, e nenhuma delas mencionou Sophie.
- São poucas as pessoas na Star’s que sabem, e eu pedi a elas que nunca mencionassem isso com ninguém.
- Medo de perder mais um emprego por ser mãe solteira?
- Também. – ela se levantou levando os pratos pra pia, eu tentei convencê-la a ajudar, mas ela não deixou.
- Tudo isso que você me contou só me fez ficar ainda mais apaixonado por você, sabia?
- Você não sabe do que ta falando Kellan. – ela desconversou – Você é um astro, pode ter a mulher que quiser...
- Mas a que eu quero não me dá nenhuma chance. – ela não disse nada, só balançou a cabeça em negativa.
- babi boo xumiu. – Mais uma vez a vozinha doce de Sophie irrompeu o ambiente. tentou lavar as mãos depressa para atendê-la, mas eu fui mais rápido.
- Posso cuidar disso? – pedi já me abaixando na altura de Sophie, fez que sim com a cabeça – Quem é Baby Boo? – perguntei antes de sair com Sophie.
- Um coelhinho de pelúcia – sussurrou em resposta.
Eu peguei Sophie no colo e caminhei com ela para o mesmo cômodo onde havia entrado um pouco antes. O quarto de Sophie.
- Onde será que o Baby Boo se escondeu? – falei.
- Ele taiu e xumiu. – ela choramingou apontando a cama.
- Então vamos ver aqui debaixo? – coloquei ela na cama e olhei debaixo da cama, mas não tinha nada lá, procurei em vários outros lugares, não vendo nem sinal do coelho.
Olhei pra Sophie e a vi começando a fazer um biquinho de quem ia chorar, busquei alguma coisa na cabeça, alguma idéia pra não deixá-la chorar.
- Eu to ouvindo alguma coisa – falei e vi a atenção de Sophie se voltar pra mim. Me aproximei de um baú de brinquedos perto dela onde tinha várias bonecas – ela ta falando alguma coisa – sussurrei apontando uma boneca de pano cor de rosa – ahhh eu sei como é... mas é que ela quer o Baby Boo – fingi estar falando com a boneca – eu vou perguntar ela. Sophie é legal, ela vai querer sim...
- Te foi? – Sophie perguntou baixinho.
- Essa bonequinha aqui – peguei a boneca – ta muito triste porque ela queria dormir com você hoje, mas eu falei com ela que você quer o Baby Boo, ela ficou triste...
- Eu vô dumi tum ela hoje. – Sophie esticou os bracinhos e pegou a boneca das minhas mãos.
- Então deita ai – falei a ajeitando debaixo das cobertas.
- Tanta pa mim?
- Cantar? – perguntei e ela fez que sim com a cabeça – Okay. Deitei ao lado dela na cama e comecei a murmurar uma canção qualquer.
- Tio – Sophie me chamou – Voxê pode se meu papai hoje? Eu num tem papai, só meu coleguinha que tem.
Aquilo me quebrou por dentro, ela era um anjinho em forma de gente, tão pequena, tão frágil e inocente, não era justo que ela pensasse coisas desse tipo.
- Eu posso ser seu papai sempre que você quiser. – falei dando um beijinho na testa dela. Voltei a cantarolar até que ela dormiu.
Sai do quarto sem fazer barulho e fui até a cozinha atrás de , ela não estava lá então voltei para o corredor e abri a porta do lado do quarto de Sophie, era o banheiro e não estava lá. Abri a porta da frente, era um quarto e parecia não estar lá dentro também. Já ia saindo quando a ouvi falar.
- Obrigada pelo que você fez. – voltei a entrar no quarto e a vi sentada no chão ao lado da cama chorando.
- Eu só fiz o que meu coração queria que eu fizesse. – me aproximei e sentei ao lado dela – Deixa eu cuidar de vocês, . Me deixa ser o que o idiota do seu ex não foi capaz.
- Eu tenho medo. – ela sussurrou chorando mais – a única vez que me apaixonei eu sofri, eu não quero sofrer mais.
- Eu não te faria sofrer nunca. – ela colocou a cabeça nos joelhos e chorou. Eu a deixei chorar, fiquei ali ao lado dela. Quando suas lágrimas secaram eu a levantei no meu colo e caminhei com ela para o banheiro que eu vi ter no quarto. Sentei ela na pia e a vi me olhar confusa. – Não se preocupe, eu só vou cuidar de você. – falei.
Tirei a blusa dela, resistindo à vontade de provar os seios dela, mas agora não era hora disso, era hora de eu mostrar a ela que eu não queria só sexo, eu queria ser o apoio dela também. Queria dar a atenção e o carinho que ela não recebeu de homem nenhum.
Deixei ela sentada na pia e coloquei a banheira pra encher, colocando um pouco de sabonete liquido na água. Voltei até ela e a desci, deixando-a de pé para que eu pudesse tirar o short que ela usava.
- Eu posso tomar um banho sozinha sabia? – Ela falou com a voz rouca pelo choro.
- Shh – reclamei – deixa eu cuidar de você.
Voltei a pegar ela no colo e a coloquei dentro da banheira, vi sua pele se arrepiar com o contato com a água. Peguei uma toalha e fiz um rolinho com ela, colocando debaixo da cabeça dela. respirou fundo e fechou os olhos. Eu fui até a ponta contrária da banheira e peguei um dos pés dela começando uma massagem neles, ela gemeu baixinho e eu tive que me controlar pra não gemer junto.
Terminei a massagem nos pés e subi para as panturrilhas e coxas, parei por ai ou minha idéia de só cuidar dela iria por água abaixo, alcancei uma esponja e me dediquei a passá-la por cada centímetro do corpo de . Não me surpreendi por encontrá-la dormindo quando o banho acabou.
Procurei por toalhas, encontrando as dentro de um armário embaixo da pia. Peguei duas, deixei uma sobre a pia e a outra abri contra meu peito e levantei no colo a cobrindo da melhor forma possível e caminhei para o quarto. Deitei-a na cama e voltei no banheiro, pegando a toalha que tinha ficado sobre a pia usei ela pra secar com cuidado, depois que ela estava seca procurei por algo para vesti-la no guarda roupa, escolhi uma blusa que ficaria comprida e uma calcinha. Confesso que não foi nada fácil olhar para a gaveta com as calcinhas dela, imaginei ela vestida com cada uma que toquei.
Voltei na cama, vesti e a cobri em seguida. Eu tinha que sair dali e voltar pra minha casa, mas minhas pernas não queriam me obedecer. se moveu um pouco abrindo os olhos em seguida.
- Kellan? – ela chamou se sentando, meu sorriso ficou gigantesco ao ouvir meu nome ser pronunciado por ela com tanto carinho. Seus olhos caíram sobre mim e ela também sorriu. – O que você ta fazendo parado ai? Deita aqui comigo.
Se era possível eu não sei, mas meu sorriso ficou ainda maior. Caminhei rápido até a cama, praticamente me jogando nela, sentei na beira e tirei os sapatos, me deitando a lado dela em seguida.
- Tira isso – ela falou abrindo os botões da minha blusa – e essa calça também...
- É pra tirar tudo? – perguntei sorrindo.
- Só te quero mais confortável - ela voltou a se deitar, terminei de tirar a calça e me deitei também, se aconchegou no meu braço – isso é bom.
- Você pode ter isso sempre que quiser. – falei – basta me deixar entrar na sua vida.
- Eu sou chata, e cheia de manias – ela murmurou baixinho.
- Vou aprender a conviver com cada uma delas. – ela não falou nada e eu suspeitei que ela estivesse dormindo, eu fechei meus olhos tentando fazer o mesmo.
se levantou de supetão e me beijou, um beijo lento e intenso.
- Eu deixo – ela falou se afastando um pouco, nossos narizes ainda estavam encostados um no outro – eu deixo você entrar na minha vida.
Meu sorriso se alargou e ela me acompanhou. Ficamos ali um olhando pro outro por um bom tempo, até que as mãos dela desceram na direção do meu abdômen enquanto a perna dela roçava meu membro. Eu inverti nossas posições, ficando debruçado sobre ela.
- Agora nós temos tempo para ser calmos.
POV –
Eu tinha feito, tinha deixado Kellan entrar na minha vida. Não tinha como não aceitar, não depois de ver a cena dele com Sophie, não depois dele me deixar chorar em seu ombro, não depois de cuidar de mim com tanto carinho. Eu me daria uma nova oportunidade de ser feliz.
- Eu não quero sua calma – reclamei com ele que me beijava devagar, quase com veneração.
- Shiu. – ele me olhou sério – Me deixa te mostrar meu lado romântico.
- Eu gosto de você selvagem – falei me inclinando de forma que meu ventre tocasse o membro dele.
- Também gosto do seu lado tigresa – ele sussurrou no meu ouvido – gosto de pegar forte, de meter fundo e te ouvir gritar. Mas isso é mais sexo, agora eu quero te dar mais amor.
As mãos dele acariciaram minha cintura, enquanto distribuía beijos molhados na pele sensível abaixo da minha orelha, trilhando um caminho por minha mandíbula até minha boca. Ele sugou de leve o meu lábio inferior, pude sentir a ponta da língua dele tentando encontrar a minha. Mas foi só isso, sem beijos longos, a língua dele apenas encostou na minha e desceu pelo meu queixo e de lá para meu pescoço. Ele subiu minha blusa, me erguendo o suficiente para passá-la por minha cabeça.
- E pensar que minutos atrás eu estava te vestindo... – ele murmurou sorrindo, deixando as covinhas lindas aparecerem.
Ele continuou o caminho de beijos de onde tinha parado, passando do meu pescoço pro meu colo e seios leves lambidas e algumas mordiscadas foram distribuídas em cada um deles, me fazendo arrepiar o corpo todo.
- Tem uma coisa que eu quero fazer desde a primeira vez que te vi. É um desejo louco que me atormenta toda noite, que povoa todos os meus sonhos...
- Hummm o-o-o queé? – perguntei buscando coerência com os beijos que ele revezava entre meu pescoço e meus seios – pode fazer o que quiser agora... eu sou sua.
- Minha? – ele riu presunçoso – E o que eu quiser?
- Hey, me consulte antes por favor, ok? – falei e ele riu.
- Eu não faria nada que você não me permitisse. – ele me beijou devagar.
- E o que você quer fazer? – perguntei.
- Te beijar.
- Kell, você ta me beijando.
- Não aqui – ele deu outro selinho na minha boca – quero te beijar aqui – eu senti a mão dele cobrir meu sexo, e não tive como segurar um gemido.
Eu tive outros caras na cama – não nessa cama, aqui Kellan era o primeiro – depois do pai de Sophie, mas nunca por tempo suficiente (leia-se calma e entusiasmo) para receber um oral, de forma que era super natural que eu estivesse nervosa com o que ele havia falado.
- ? Algum problema ? – ele perguntou com a voz preocupada, eu então me dei conta que havia ficado tempo demais mergulhada nos meus pensamentos – Eu disse alguma coisa errada? Algo que você não gostou?
- Não, não é isso – falei me sentando, Kellan se sentou ao meu lado.
- O que foi então? Você ficou quieta de repente... foi, foi o que eu pedi? Você não gosta, é isso?
- Não é que eu não goste...
- O que é então? Fala pra mim linda.
- Eu não... nunca... ninguém nunca... – eu estava parecendo uma imbecil gaguejando.
- Espera, ninguém nunca fez um oral em você? – ele estava de olhos arregalados e eu vermelha feito um tomate – idiotas. Quem esteve nessa cama com você era um verdadeiro idiota, que não soube valorizar a mulher que tinha. Se você me deixar, eu posso te tratar da forma que você merece, posso te ensinar tudo o que você não sabe...
- Eu já disse que sou sua – falei sentindo minha voz mais segura. Kellan sorriu de novo e me beijou.
Voltei a me deitar e Kellan se inclinou sobre mim dessa vez dando beijos na minha barriga e descendo. Eu estava tremendo involuntariamente, mas quando senti o lábio macio de Kellan no meu sexo tudo deixou de existir, a língua dele circulava meu clitóris enviando ondas de choque por meu corpo, como se isso não fosse o suficiente para me fazer ver estrelas ele vez ou outra me penetrava com a língua.
Minhas mãos foram para o cabelo dele, buscando mais contato, e ele acelerou os movimentos da língua. Eu sentia como se meu corpo estivesse se desintegrando aos poucos, pra piorar tudo ele começou a usar um dedo para me estocar enquanto continuava estimulando meu clitóris com a língua. As estocadas com dedo eram rápidas eu já podia sentir as ondas de prazer surgindo, devagar explodindo cada célula e tudo se perdeu quando ele mordeu de leve me clitóris, foi ai que eu senti meu corpo explodir em milhões de fogos de artifício. Esse não era meu primeiro orgasmos, mas era definitivamente o melhor até agora.
- Isso foi incrível... – sussurrei com o pouco de fôlego que me sobrava.
- Foi só o começo... – ele falou sorrindo – mas eu deixo o resto pra outro dia, você tem que se recuperar.
N/a: Não me matem... o capitulo já estava gigantesco e se eu fosse continuar ia ficar ainda maior... então já aviso, essa 'noite' termina no proximo capitulo... Kell e a pp ainda vão se esbaldar um cadinho.... aguardem!
CAPITULO 4
POV - 
Acordei me sentindo perfeitamente bem, como se acordasse da melhor noite de sono da minha vida, o engraçado é que eu não tinha dormido praticamente nada. Não me arrisquei a abrir os olhos e ver que tudo não passou de um sonho bom, preferi ficar de olhos fechado, apenas me recordando de tudo o que tinha acontecido na noite anterior.
Eu ainda podia sentir as mãos de Kellan correndo pela minha pele, do jeito como ele me beijava, como nossos corpos pareciam perfeitos um para o outro, como nos encaixávamos, como era bom abriga-lo dentro de mim.
O cheiro de comida invadiu meu nariz fazendo minha barriga roncar.
Cheiro de comida? Abri os olhos de uma vez e m sentei na cama. Quem estava cozinhando? Não poderia ser Anabeth, a porta tinha ficado trancada e Sophie seria incapaz de abrir a porta pra ela. Só podia ser...
Meu sorriso se alargou, ele ainda estava aqui, não tinha sido sonho. Levantei depressa vesti a camisa dele que estava caída no chão, lavei meu rosto e dei um jeito no meu cabelo e fui pra cozinha.
Ele estava parado na frente do fogão, só de calça jeans e descalço. Ele se virou pra colocar o que tinha preparado num prato e me viu na porta, aquele sorriso que faz as covinhas aparecerem na bochecha dele se abriu e foi como o sol nascendo num dia nublado... aquele sol que faz tudo ficar mais colorido, que faz até o mais carrancudo ficar feliz. Sophie estava sentada na cadeira dela, à mesa e brincava entretida com o Baby Boo.
- Bom dia – ele deixou a panela onde tinha fritado bacon na pia e veio até mim – era pra você estar na cama, íamos levar o café lá pra você.
- Iam é? – falei sorrindo – Se esse é o problema eu volto pra lá agora.
- Não precisa – Kellan me pegou pela mão me levando até uma cadeira e a puxando para que eu me sentasse – nós vamos tomar café juntos aqui, como uma família. 
Meu coração inflou dentro do peito quando ele se referiu a nós três formando uma família. Esse era um sonho secreto meu, um dia poder dar à Sophie uma família de verdade.
- Antes que eu me esqueça – Kellan falou baixinho se sentando ao meu lado – Você está indecentemente linda com minha camisa.
Eu sorri sentindo minhas bochechas se esquentarem. Me ocupei de colocar o café de Sophie para me distrair. A campainha tocou e eu ia me levantando para atender, mas Kellan o fez na minha frente.
- Nem pensar que você vai atender a porta desse jeito, deixa que eu vou. – ele me deu um selinho e seguiu para ver quem era nosso visitante.
- Honey me desc... – ouvi a voz alta de Phill e ri imaginando a cara que ele devia estar fazendo por ver Kellan Lutz só de calça abrindo a porta da minha casa.
- Estou na cozinha Phill – gritei para que ele me ouvisse alguns minutos depois ele entrou na cozinha, Kellan logo atrás dele. A cara de Phill era cômica, parecia que ele estava vendo um fantasma ou algo do tipo.
- Senta ai Phill, toma café com a gente. – Kellan falou voltando a ocupar o ligar ao meu lado.
- Tio Pill ta tum a cala engassada... – Sophie falou rindo Kellan e eu a acompanhamos e Phill respirou fundo duas vezes mudando sua expressão.
- Ok, meus amores, me perdoem pela minha tremenda gafe, mas venhamos e convenhamos, é de chocar qualquer um bater na porta da casa da amiga plebeia e ser recebida pelo príncipe encantado. – nós rimos mais ainda, Phill era mesmo uma figura.
- A que devo a sua agradável visita, Phill? – perguntei.
- Eu vim te ver amada, falei que viria ontem e acabou não dando tempo... ai eu encontrei aquele bofe da semana passada e me esqueci da vida... – ele suspirou, eu me lembrava do affaire que Phill tinha conseguido numa festa semana passada – E eu vim aqui agora saber como você está... eu imaginei que te encontraria aqui derrotada, chorando horrores, mas olha o que eu encontro, a mulher toda linda, de bochechas coradas... Olha esse cabelo? Olha o brilho dele...
- Ta bom Phillipe, menos – reclamei antes que eu morresse de vergonha e me apressei em mudar o assunto – Sophie termina logo seu café, você tem escola.
- Voxê vai me levá mamãe? – ela perguntou com os olhinhos brilhando – O tio pode me levá tamem?
- Não só posso como eu vou! – Kella se levantou e pegou Sophie no colo – Vamos escovar os dentes e colocar seu uniforme? – minha filha afirmava freneticamente com a cabeça. Os dois saíram da cozinha me deixando sozinha com Phill.
- Mulher me conta o que ta acontecendo aqui porque eu to rosa chiclete com tudo isso... como Kellan Lutz veio parar no seu apartamento?
- Ele apareceu aqui ontem, e falou que estava apaixonado... eu o dispensei a principio, eu achava que ele ia desistir de mim quando soubesse de Sophie, mas ai ele a viu... e ele foi tão carinhoso com ela, tão terno. E não foi só com ela... ele cuidou de mim, Phill, eu vi que ele não queria só uma boa transa comigo, ele queria minha companhia também e sei lá eu me senti tão especial perto dele ontem.
- Você está amando Darling.... ahhh eu estou tão feliz por você, se tem alguém nesse mundo que merece um pouquinho de amor é você. – ele falou segurando minha mão – Agora eu posso dormir tranquilo que eu sei que você está bem, está segura e muito bem protegida por aquele par de bíceps que oh.meu.Pai. me deixa doida...
- Hey, é do meu homem que você está falando – brinquei.
- Meu homem... nossa que coisa possessiva... adoro! – nós dois rimos – Bom eu tenho que ir trabalhar, tenho que enfrentar aquela biba enrustida do Mark.
- Você devia procurar outro emprego, Phill. – falei – Ninguém merece trabalhar ao lado daquele traste.
- Nem todas tem a sorte de ter um Kellan Lutz só pra ela... – ele cantarolou.
- Não é porque estou com Kellan que não vou mais trabalhar – retruquei – Nem mesmo se eu estivesse casada com ele eu abriria mão de ter minha independência financeira.
- Eu sei disso,  – Phill se desculpou – Estava só brincando. Eu vou indo, vai lá curtir seu bofe gostosão.
- Te vejo à noite? – perguntei antes dele passar pela porta.
- Se você não estiver ocupada... – ele me sorriu malicioso e saiu.
Fechei a porta e fui até o quarto de Sophie. Fiquei escorada no batente da porta olhando os dois. Kellan estava praticamente correndo atrás de Sophie com a saia dela na mão, ela rodopiava pelo quarto vestida só com a blusa da escola.
- Princesinha você tem que ficar parada senão eu não consigo te vestir e você se atrasa. – ele falou calmo, mas Sophie continuou rodopiando como se fosse uma bailarina. Ele tentou pegá-la, mas ela correu na direção contrária e acabou esbarrando na minha perna.
- Eu xô balalina – ela falou e voltou a rodopiar.
- Ela tem uma pilha que não descarrega – Kellan falou rindo. Eu entrei no quarto e peguei Sophie no colo.
- Mocinha mesmo  pra ser bailarina tem que ir pra escola – falei a colocando de pé na cama e Kellan a vestiu – Agora senta ai pra mamãe te calçar.
Peguei o par de tênis e as meias e as coloquei na cama. Enquanto eu calçava um dos tênis, Kellan calçou o outro, depois eu arrumei o cabelo dela e a coloquei para assistir um DVD enquanto ia ao meu quarto me arrumar. Kellan me seguiu.
- Tenho que procurar um novo emprego – falei abrindo meu armário em busca de uma roupa.
- Você devia procurar algo que goste de fazer – Kellan falou sentando na beira da cama – Você se formou em publicidade não foi? Devia encontrar algo nessa área...
Fiquei alguns minutos parada olhando pra ele. Como eu ainda podia me surpreender com elel! Eu imaginei que ele diria que eu não preciso trabalhar, que ele podia cuidar de mim e da Sophie, ai ele me vem com essa de me sugerir o que procurar...
- O que foi? – ele perguntou confuso.
- Nada especial – desconversei, ele sorriu formando covinhas.
- Você achou que eu diria pra você não trabalhar, não é? – afirmei com a cabeça ficando vermelha – No fundo eu sugeriria isso mesmo – ele sorriu – Ia falar pra você ficar em casa, se cuidando de você e da Sophie... mas eu sei que esse não é seu estilo, você gosta de ser independente...
- Você é real? – perguntei parando de pé na frente dele. Ele me puxou pela cintura pra mais perto.
- Só pra você – ele disse antes de colar nossos lábios – eu queria te levar de volta pra cama e ficar deitado agarrado em você o dia todo.
- Uhmmm ia ser bom. – falei me afastando – Mas você tem seus compromissos.
- Eu cancelo todos, é só você me dizer que fica comigo a tarde toda e eu cancelo tudo o que eu tiver pro dia. Mesmo que for uma reunião com o presidente!
- Você trocaria o Obama por mim? Que honra....
- Eu trocaria o Papa por você, minha deusa. – ele chegou perto e me levantou no colo. Prendi minhas pernas na cintura dele e abracei seu pescoço – Então, topa ficar comigo o dia todo hoje?
- E o que vamos fazer a tarde toda?
- Conversar um pouquinho e fazer amor.... depois a gente conversa mais um pouquinho e faz amor de novo... e conversa mais... e faz mais amor... – ele já estava com o nariz no meu pescoço e eu podia sentir mesmo com a calça jeans o quanto ele estava animado.
- Se eu topar, você me libera agora pra levar minha filha pra escola? – perguntei. Ele afastou a cabeça do meu pescoço e me olhou risonho.
- Eu tinha me esquecido da Sophie. – ele me desceu e voltou a sentar na cama pra calçar os sapatos.
Já que eu não iria mais procurar emprego, peguei um vestido branco curto de alças finas e uma rasteirinha. Tirei a camisa de Kellan que estava usando e pesquei uma calcinha na minha gaveta.
- Assim é maldade – Kellan falou e eu me virei pra ele que me encarava com o olhos escuros – Desse jeito não consigo te deixar sair desse quarto.
- Te recompenso mais tarde – falei e joguei a camisa pra ele, vestindo minha calcinha e meu vestido em seguida.
- Merda, não vou tirar essa cena da minha cabeça mais nunca... – ele murmurou.
- Que cena? – perguntei rindo.
- Você passando essa calcinha pelas pernas... uhmm vou sair daqui, caso contrário eu vou te prender nessa cama e nunca mais você sai dela – ele se levantou e abriu a porta.
Voltei a me concentrar em me arrumar enquanto ria de Kellan. Ele sabia ser romântico e primitivo ao mesmo tempo.
Calcei minha sandália e escovei os dentes e meu cabelo. Optei por não passar maquiagem, coloquei só um gloss nos lábios e sai do quarto. Kellan e Sophie estavam na sala assistindo desenho.
-Então vamos? – perguntei chamando a atenção dos dois.
Kellan desligou a TV e pegou Sophie no colo. Alcancei a mochila e a lancheira dela e saímos juntos. Respirei fundo assim que colocamos os pés fora do meu prédio, eu tinha a certeza que alguém reconheceria Kellan.
- Meu carro está ali – ele apontou para um Mercedes preto estacionado do outro lado da rua.
- Não precisa ir de carro – falei – A escola é logo ali, a menos que você não queria aparecer.
- Claro que não tenho problema em aparecer com vocês – ele trocou Sophie de braço e abraçou minha cintura – eu quero mesmo é que vejam a gente junto, pra que todo mundo saiba a sorte que eu tenho.
Ele me deu um selinho e nós seguimos pra escola de Sophie que ficava a dois quarteirões do prédio. Minha filha estava radiante apresentando Kellan pra todo mundo, de repente um frio passou por mim se alojando no meu estomago.
Seria isso saudável pra Sophie? Toda essa ilusão de família com Kellan, toda essa coisa de ter um pai... e se Kellan se cansasse da brincadeira? E se ele acordasse um dia e percebesse que eu não sou o que ele quer, que uma filha que não é dele é uma responsabilidade que ele não quer carregar... Como minha filha reagiria a isso? Como um possível abandono de Kellan poderia afetar Sophie?
Deixamos minha filha nas mãos de professora e voltamos pra minha casa. Eu ainda processava todas as minhas duvidas, por isso estava em silêncio. Kellan deve ter percebido, pois parou de andar quando chegamos na praça que tinha em frente ao meu prédio.
- Qual o problema? – ele parou na minha frente erguendo meu queixo com um dedo.
- Eu to com medo disso tudo – confessei – sei lá parece que lá no meu quarto, no conforto da minha cama tudo era seguro e certo. Perfeito demais sabe? Mas aqui fora... eu me sinto exposta...
- Eu não to entendendo  – ele me olhou sério, seu olhar tinha um resquício de tristeza – Você tá dizendo que não quer mais? Que não me quer mais?
- Não é isso... – tentei explicar – É só que eu penso na Sophie... como ela vai reagir se um dia você descobrir que não quer mais essa vida pra você... que você não me quer, que não quer assumir a responsabilidade que é a minha filha. Ela é muito pequena Kellan... e ela já te vê como pai dela... isso não é certo!
- O que não é certo? Ela me ver como pai? Por que se é exatamente o que eu quero? – ele sorriu e segurou meu rosto entre suas mãos – Eu quero vocês duas na minha vida, , e vou querer todos os dias... quero você como minha mulher e quero a Sophie como minha filha... e quero outros filhos também... muitos deles... um time de futebol!
Eu ri antes de colocar nossas bocas. Kellan retribuiu o beijo com paixão e foi preciso muita força de vontade pra nós nos separarmos. Ele me puxou na direção do carro dele.
- Pra onde vamos? – perguntei assim que ele se sentou do lado do motorista.
- Pro meu apartamento. Vou te prender na minha cama hoje por um tempo indeterminado. – ele sorriu safado.
- Meu apartamento está do outro lado da rua, Kellan.
- Eu sei, mas eu quero que você conheça alguém. – ele falou sério e eu fiquei com medo de quem eu iria conhecer.
N/a: ô minha gente, o cap ia ter lemon, eu tava até escrevendo, mas ai aconteceram algumas coisas aqui em casa que me desanimaram e não saiu lemon nem com reza brava.... prometo compensar no proximo cap..... Bjokas.
 
CAPITULO 5
N/a: Demorei para atualizar DRA... SORRY eu estava realmente travada, mas depois de ler 50 Tons eu meio que fiquei inspirada o suficiente pra terminar o capitulo... O próximo está quase pronto... Vai ter um episódio meio estranho que envolve uma calcinha O.o, um momento ternurinha e um momento quente... Quem quer ver logo???? Comentem então! Confesso que fiquei meio insegura com ele, então digam-me o que vocês acharam...
 
 
   
CAPITULO 9 CAPITULO 5
POV – 
Pânico era o que eu sentia agora. Como assim tem uma pessoa que ele quer que eu conheça?
- , respira. – Kellan falou rindo ao me olhar quando paramos num semáforo.
- Não dá pra respirar... – falei – Você quer me levar pra conhecer alguém... pela  sua cara, alguém importante, e eu nem estou arrumada!
- É isso que te preocupa? – ele riu mais – Gata, você estaria linda mesmo vestida em farrapos... na verdade você é mais linda sem vestir nada. – ele me olhou safado.
- Seu pervertido. – falei batendo no braço dele.
- Sua gostosa. – ele riu e voltou a olhar para a rua enquanto seguia pelas ruas de L.A.
Nós entramos num daqueles bairros chiques que eu até então só tinha visto em revistas. Provavelmente só viviam celebridades aqui.
Kellan estacionou de frente para um pequeno prédio de três andares. E desceu do carro, dando a volta e abrindo a minha porta antes que eu o fizesse. Ele segurou minha mão e me ajudou a descer.  Devo ter ficado da cor de um tomate maduro com o milhão e meio de olhares que recebi das pessoas que passavam pela rua.
- Vamos entrar – ele começou a me levar pela mão na direção da entrada do prédio, mas meus pés pareciam congelados no chão – O que foi? – Kellan perguntou me olhando confuso.
- Não sei se estou pronta pra conhecer alguém... – falei de uma vez. Ele riu e se aproximou me abraçando.
- Deixa de ser boba! Cadê aquela mulher que eu vi enfrentando o Sam? – ele colocou o indicador debaixo do meu queixo me fazendo o olhar nos olhos – Eu não estou te levando pra conhecer o papa, só duas pessoas... quer dizer... dois ‘alguéns’ que são importantes pra mim...
- Era só uma pessoa! – reclamei – Você disse que era uma pessoa!
- Calma mulher, se juntar os dois, da um só. – ele falou e eu franzi as sobrancelhas sem entender – Olha só vamos subir até o meu apartamento e as duvidas acabam.
Ele voltou a me puxar, mas eu continuei parada.
- , se você não mexer essas pernas tentadoras, eu vou ter que te levar no colo. – ele falou sério. Eu pensei por mais um segundo e decidi segui-lo, afinal Kellan Lutz me carregando no colo ia gerar mais uns vinte mil olhos na minha direção.
Subimos dois lances de escada, e paramos de frente à uma porta de madeira branca.
Antes que Kellan abrisse a porta uma voz feminina veio do andar de cima.
- Resolveu aparecer, vizinho... – olhei pra cima e dei de cara com Ashley Greene.
- HeyAsh... eu dormi fora. – Kellan sorriu parecendo estar tímido, eu pigarrei porque estava ficando meio estranho esse negócio de ser invisível enquanto os dois conversavam – Ahhh e essa é ... minha garota.
- Oi . – Ashley falou sorrindo – Depois vou ai pra tomar um café e conhecer você melhor.
- Er... nós vamos ai... quando desocuparmos... – Kellan falou me deixando com as bochechas vermelhas.
- Ah... – Ashley também envermelhou – Claro, claro... até mais Kellan. E foi um prazer conhece-la . – Ela se despediu e entrou no apartamento dela.
Kellan destrancou a porta do apartamento dele e deu espaço para que eu entrasse. O apartamento era lindo. Bem masculino, mas muito charmoso, a sala era espaçosa e tinha um sofá enorme daqueles em forma de ‘L’, uma TV de tela plana monstruosamente grande e atrás do sofá uma estante com livros, DVD’s, fotos e alguns outros enfeites. Do lado direito da sala tinha uma porta de vidro que dava para uma varanda e do lado esquerdo a cozinha, toda em granito preto e madeira. Bem à minha frente tinha um corredor que provavelmente levava para os quartos. E por todos os lugares haviam desenhos, cartas, bichinhos de pelúcia e outros presentes que ele devia ganhar das fãs.
- Gostou? – ele perguntou parado atrás de mim e segurando minha mão direita, minha observação do local durou alguns poucos minutos.
- É muito lindo. – falei – E se parece muito com você, acho que se eu fosse imaginar seu apartamento eu o imaginaria exatamente assim.
- E você se imagina vivendo aqui? – ele perguntou muito perto do meu ouvido.
- Quem você queria que eu conhecesse? – perguntei mudando o assunto. Morar junto era algo cedo demais pra ser discutido. Acho que ele percebeu, pois apenas sorriu e aceitou falar de outra coisa.
- Como eu disse, não são exatamente pessoas, mas são extremamente importantes na minha vida... tipo me aceitar implica aceita-los também. – ele falou sério.
- Você tem filhos, Kellan? – perguntei entendendo que era isso que ele queria dizer.
- Mais ou menos – ele sorriu tímido e deu um assovio, logo dois cachorros vieram correndo da direção onde eu imaginava ser os quartos.
Um era pequeno o outro maior, os dois pularam em cima de Kellan que já estava sentado no chão.
- Hey... eu estava com saudade também – Kellan falou acariciando o pelo dos dois cachorros, o pequeno lambia o rosto dele – Esses são Kola – ele mostrou o cachorro pequeno – e Kevin – ele mostrou o maior.
- Seus filhos – falei sorrindo.
- É tecnicamente... – ele sorriu de volta.
- Eles são lindos. – me abaixei estalando os dedos e o pequeno, Kola, veio devagar na minha direção – Sempre gostei de cachorros, mas nunca pude ter um...
- Por quê?
- Quando eu não estava morando de favor, morava em apartamento... e minha mãe também nunca gostou de bichos. – dei de ombros – Sophie me pede um cachorrinho há tempos, mas não tem como ela ter um agora...
- A gente pode trazer ela pra cá, pra ela brincar com Kola e Kevin sempre que ela quiser. – ele falou se levantando e me levantando junto.
Ele se inclinou para me beijar, mas eu desviei o rosto.
- O que foi? – ele perguntou fazendo biquinho.
- Nem pensar que eu vou te beijar, Kellan. – falei e ele me olhou com cara de por que? – Kola estava te lambendo! Nem a pau que eu vou beijar você todo babado de cachorro.
Ele jogou a cabeça pra trás gargalhando alto.
- Você é hilária, . – ele deu um beijo no meu pescoço – Vou tomar banho então. Fique a vontade.
Ele seguiu pro corredor e eu fiquei ali, com Kola brincando ao redor das minhas pernas.  Caminhei até a estante dei uma olhada nos livros CD’s e DVD’s, tinha de tudo um pouco... dentre as fotos tinha ele com alguns rapazes, que imaginei ser irmãos por causa de algumas semelhanças, ele e um casal que parecia ser os pais dele, ele e os atores e atrizes da Saga, muitas dessas fotos eram dele com a Ashley e tenho que confessar uma pontinha de ciúmes que me deu... outras tantas fotos era dele com algumas crianças ou dele sozinho em lugares diferentes.
- Você se encaixa perfeitamente nesse apartamento, sabia? – ele falou no pé do meu ouvido me assustando, estava tão concentrada nas fotos que nem o tinha ouvido chegar – Me desculpe, não queria te assustar.
- Tudo bem – falei – eu estava distraída olhando as suas fotos. Você viaja bastante né?
- Sim. Além de gostar muito de viajar, às vezes tenho que gravar filmes em outros lugares e ainda tem meus projetos sociais...
- Projetos sociais?
- É... eu gosto de participar dessas coisas... ajudar pessoas, incentivar o que é certo...
- Isso é lindo. – falei, ele se sentou do encosto do sofá e me puxou pra perto, me encaixei de pé entre as pernas dele e descansei meus braços em seus ombros.
- Você é linda. – ele sorriu formando as lindas e tentadoras covinhas nas bochechas – Se eu bem me recordo, eu disse que ia te prender na minha cama por tempo indeterminado.
Um arrepio subiu pela minha coluna com as palavras e com o olhar penetrante dele. Suas mãos já subiam por minha coxa levantando meu vestido.
- Você é insaciável – falei no ouvido dele.
- Culpa sua que é tão tentadora. – ele começou a beijar meu pescoço me fazendo arrepiar mais. Não demorou pro meu vestido estar em algum canto da sala e logo a bermuda que Kellan vestia o acompanhando.
Ele me suspendeu pela cintura e eu o abracei com as pernas, fui levada pelo corredor até o quarto dele. Senti os lençóis nas minhas costas, Kellan soltou minha boca só para que nós nos acomodássemos na enorme cama.
- Sabe que eu imaginei isso várias vezes? – ele sussurrou no meu ouvido antes de começar a maltratar meu pescoço – Imaginei você aqui, na minha cama – os beijos passaram para o colo e caminhando cada vez mais para o sul – Essa pele branquinha contrastando com os lençóis escuros... – E os beijos desciam mais eles já estavam na minha barriga, eu me sentia ansiosa porque sabia o que viria. Então num estalo eu senti uma vontade enorme de provar algo novo. Puxei Kellan pra cima, ele voltou a me beijar.
- Não quer? – perguntou com cara de safado.
- Mais tarde, agora eu quero experimentar uma coisa. – forcei as mãos no peitoral dele para que ele se deitasse de costas no colchão e sentei sobre a cintura dele – Eu não sei se vou fazer certo – falei beijando o pescoço dele – mas eu quero tentar.
Dei uma mordida no lóbulo da orelha dele e comecei a descer beijos por aquele corpo que agora era meu. Beijei cada centímetro do peitoral dele e cada gominho daquele abdômen perfeito, arrisquei uma olhada para cima quando cheguei ao umbigo dele. Kellan estava com os olhos fechados e uma expressão de puro prazer no rosto, tomei isso como minha deixa.
Vacilante, pois ainda não sabia exatamente o que fazer, mas queria me aproveitar do súbito surto de coragem, desci até estar de joelhos entre as pernas dele. Segurei o membro dele com força, estava duro, me inclinei para a frente colocando os lábios na ponta e chupando de leve, Kellan deu um gemido sôfrego, eu voltei a olhar pra cima dessa vez encontrei os olhos azuis me encarando. Voltei a chupar, mas dessa vez com mais força, meus olhos não se desgrudaram dos dele, eu me arrisquei mais, cobrindo os dentes com os lábios eu desci mais minha boca, cobrindo o que conseguia do membro dele e segurando com as mãos o que não coube na boca.
- Isso é... você é... caramba... – Kellan murmurava apertando os olhos, eu seguia chupando forte.
Eu empurrei mais pra dentro o membro dele, testando até onde eu conseguia, eu o senti no fundo da minha garganta e Kellan gemeu mais alto. Eu estava descobrindo que eu gostava daquilo, gostava de saber que eu poderia lhe dar prazer e ainda me sentir excitada.
Acelerei os movimentos, rodeando a ponta com a língua vez ou outra. Ele arqueava o quadril buscando mais, e eu sempre lhe dava mais.
- ... – ele murmurou ofegante – Eu não consigo segurar... eu vou gozar... – mas eu não parei, continuei subindo e descendo minha boca, ora rápido ora mais lento –  se você não parar vou gozar na sua boca.
Eu iria levar isso até o fim, eu queria que ele sentisse na minha boca o mesmo prazer que me proporcionava com a sua e me arriscando mais, experimentando mais, eu pressionei o membro dele, com a minha língua, contra o céu da minha boca, tentando imitar a forma como eu o apertava quando transavamos.
Ele gemeu mais alto segurando forte meu cabelo, eu senti um liquido quente e salgado na minha língua. Senti-me satisfeita. Me levantei sorrindo e engatinhei até estar do lado dele, Kellan estava com uma expressão de total satisfação.
- Você é perfeita. – ele falou sem abrir os olhos – Total e incrivelmente perfeita.
Me aninhei nos braços dele, onde fui recebida com carinho. Ficamos ali deitados, eu podia ouvir o coração acelerado de Kellan se acalmar aos poucos.
POV – Kellan
Eu tinha encontrado a mulher perfeita. Agora a minha mulher. Tudo nela era o melhor da minha vida. Sempre era a melhor transa, ela tinha o melhor sabor, a boca mais gostosa... e que boca, eu ainda me sentia aéreo pelo prazer que ela tinha acabado de me dar.
Me levantei rápido da cama, a deixando com o olhar confuso. Eu sorri e ela se tranquilizou, tinha pensado o que? Que eu iria embora, ou que não a queria mais? Nunca, eu ia querer essa mulher o tempo todo.
Fui até meu closet e peguei o que precisava, voltei a encontrando sentada na cama.
- Pra que isso? – ela perguntou vendo o objeto em minhas mãos.
- Eu disse que manteria você presa na minha cama hoje – falei – isso aqui é para cumprir a minha promessa. – Subi na cama ficando de joelhos ao lado dela – Deita. – pedi.
Ela se deitou e eu segurei as duas mãos dela sobre sua cabeça. Amarrei um ponta da gravata que eu trazia, prendendo as duas mãos dela juntas, a outra ponta eu amarrei na cabeceira da cama a mantendo presa.
- Agora sim – falei com o rosto próximo ao dela – Presa na minha cama.
- Achei que você tinha usado uma metáfora, nunca imaginei que você estava falando sério. – ela riu olhando as mãos amarradas.
- Aprende uma coisa baby – falei no ouvido dela – Eu sempre falo sério. E agora eu vou fazer você gozar... muito.
Ela gemeu longamente e apertou uma perna na outra. Eu tomei os lábios dela num beijo quente, eu podia sentir ela tentando soltar as mãos.
- Tentativa inútil – murmurei sem afastar a boca da dela – Você não vai conseguir desfazer esse nó. Está presa até quando eu quiser.
- Kell... – ela choramingou – Por favor, eu quero abraçar você... quero arranhar você...
- Sem chance baby. – eu ri beijando o pescoço dela – Você me abraça e me arranha depois.
Pulei do pescoço para aquele par de seios que me deixava sem rumo, eu poderia ficar o dia inteiro ali brincando com os dois, os provando, fazendo  ficar mole nas minhas mãos.
Me encaixei entre as pernas dela e a penetrei devagar. Eu gostava de fodê-la com força, da forma selvagem como tinha sido das outras vezes, mas agora eu queria senti-la com calma, provar cada pedacinho, perceber cada reação, conhecer o que a agradava o que a excitava mais.
Ela gemeu quando eu a preenchi e rodeou meu quadril com as pernas, me apertando. Eu comecei a estocar devagar, voltando a brincar com os seios dela. Sugando, mordiscando.
- Kell... me solta... – ela pediu num choramingo.
Eu ri e estoquei mais rápido a fazendo arfar e apertar as pernas me puxando pra mais perto, como se fosse possível. Quando eu senti que ela estava perto de gozar, eu reduzi as estocadas, quase parando, me deslizando bem devagar dentro dela.  bufou e abriu os olhos me olhando com fúria.
- Por que diabos você reduziu? – ela perguntou entredentes. Eu dei um beijo longo nela e comecei a investir mais forte, mais fundo, acelerando devagar até voltar ao ritmo que estava. Ela voltou a apertar os olhos e gemer alto, o gemido dela me deixava louco, era como se esse simples som acendesse todo o fogo que eu tinha guardado, mulher nenhuma jamais tinha mexido comigo da forma como essa ruiva gostosa mexia.
E lá estava ela de novo, na borda de um orgasmo, e eu voltei a reduzir, dessa vez tirando praticamente meu membro todo de dentro dela. Ela grunhiu alguns palavrões que me fizeram rir e tentou – mais uma vez inutilmente se soltar.
- Kellan, eu juro que quando você me soltar daqui eu vou descontar. Ah se vou. – ela ameaçou.
- Estou ansioso por isso baby. – falei voltando pra dentro dela numa única e forte estocada. Ela deu um grito e eu a senti apertar meu membro, gozando. Estoquei mais algumas vezes até ela voltar ‘ao normal’ – Estou perdoado? – perguntei sorrindo.
- Ainda está muito longe do perdão Sr. Lutz. Me solte e talvez eu pense em desculpá-lo por adiar duas vezes meu orgasmo. – ela falou ainda de olhos fechados.
- Pronta pro próximo? – perguntei e ela arregalou os olhos parecendo não acreditar em mim.
Sai de dentro dela a virando de bruços na cama, eu tinha amarrado a gravata à cabeceira com uma leve folga, o que me permitia virá-la. Coloquei um travesseiro debaixo do quadril dela e voltei a penetrá-la.
- Assim te machuca? – perguntei e ela gemeu um ‘não’ – Se estiver machucando é só falar.
- Kellan... cala a boca e faz isso logo! – ela gritou, o som saindo um pouco abafado pelo colchão.
- Fazer o que baby? – ela gemeu frustrada quando eu sai de dentro dela deixando só a pontinha. – , se você não me falar o que quer, não tem como eu te dar...
- Porra Kellan, me faz gozar. – ela gritou e eu estoquei com força.
- Seu pedido é uma ordem – sussurrei no ouvido dela estocando rápido. Eu não ia conseguir brincar prolongando o orgasmo dela dessa vez, porque eu estava no limite do meu, o máximo que eu conseguia era me segurar pra não gozar antes dela – Vem pra mim baby. – pedi e ela gemeu alto, se contorcendo embaixo de mim. Eu a segui assim que a senti me apertar.
- Me desamarra. – ela pediu assim que cai do lado dela. Eu a virei de barriga pra cima e desamarrei a gravata do pulso dela.
- Está doendo? – perguntei acariciando o pulso dela que estava vermelho.
- Ainda estou anestesiada. – ela falou de olhos fechados – Acho que não sentiria nada mesmo que a cama estivesse pegando fogo.
- Ficou vermelho – dei um beijo em cada um dos pulsos dela – Me desculpe.
- Kell, fica quieto e me deixa aproveitar as sensações que ainda estão tomando conta do meu corpo. – ela pediu me fazendo rir. O telefone na sala começou a tocar e  abriu os olhos me encarando.
- Fica ai aproveitando suas sensações que eu vou lá atender. – me sentei e dei um selinho nela antes de me levantar – Eu já volto.
- Vou estar no banho. – ela também se sentou – Te espero.
Sai logo do quarto antes que eu voltasse a agarrar aquela maluca gostosa. Atendi o telefone ouvindo a voz da minha mãe do outro lado.
- Filho desnaturado. Eu te carreguei nove meses, te dei de mamar, troquei suas fraldas e é assim que você me paga? Sumindo?
- Oi mãezinha. – falei segurando pra não rir do drama dela – Me desculpe eu estive ocupado essa semana, mas eu vou ai assim que for possível.
- Eu acho bom mesmo. – ela bufou – Suas namoradas estão te tomando de mim.
- Mãe ciumenta. – falei – E não tem namoradas – dei ênfase no plural – Tem namorada. Uma só. E não foi ela que me impediu de ir ai, foi o trabalho mesmo, eu me arrisco até a dizer que se ela souber que não te vejo há tanto tempo ela vai me levar até ai pela orelha.
- Acho que vou gostar dessa garota. – pude perceber o sorriso na voz dela – Traga ela pra conhecer sua família.
- É só marcar.
- Traga hoje. Vou fazer costeletas com batatas.
- Tá tentando me comprar, Dona Karla? – brinquei, costeletas era definitivamente meu prato favorito – Vou falar com  e nós vamos assim que pegarmos Sophie na escola.
- Sophie?
- Sim é a filha de . Uma garotinha de três anos encantadora. – falei cheio de orgulho da pequenina.
- Vou esperar vocês. Te amo filho.
- Também amo você mãe. Até mais tarde. – minha mãe desligou e eu corri até o banheiro. A visão de  tomando banho era o paraíso.
- Sabe Afrodite deve morrer de inveja de você. – falei a abraçando por trás.
- Ahh e quem fala isso é o Adônis esculpido. – ela riu – Você demorou.
- Era minha mãe. –  me empurrou pra debaixo da ducha e pegou uma esponja, a passando pelos meus braços – Ela estava brava, eu não a vejohá umas duas semanas.
- Kellan! – ela me olhou séria – Ela é sua mãe, e você não vai tê-la pra sempre.
Eu ri,  ficou mais brava.
- Eu acertei. – ela me olhou sem entender – Falei com minha mãe que se você soubesse que eu estava há tanto tempo sem ir lá ia me dar bronca.
- Você falou de mim com sua mãe? – ela parecia assustada.
- Falei e ela quer que você e Sophie vão até lá hoje. Para o jantar.
- Ir na casa dos seus pais? Conhecer sua mãe?
- E o meu pai e meus irmãos... qual o problema?
- Eu não sei se estou pronta pra isso. – ela estava ficando pálida.
- , se acalma – pedi a segurando – É só conhecer minha família, e não ir pra forca! Relaxa eles não são vampiros, essa é minha família cinematográfica, que você também vai conhecer um dia...
- Engraçadinho. – ela deu um sorrisinho fraco – E se eles não gostarem de mim? E se sua mãe pensar que eu sou uma mãe solteira que quer dar o golpe no ator rico?
- A minha mãe pensar isso? – eu ri – Amor, se bem conheço a Dona Karla é bem capaz dela não deixar a Sophie ir embora daquela casa mais.
- Nós dois vamos almoçar e eu penso nisso, ok? – ela falou voltando a me ensaboar.
- Ok. – falei – Você vai me dar banho?
- Eu posso? – ela me olhou brincalhona.
- Claro que pode. Eu sou seu.
- E eu sou sua. – ela se esticou alcançando meus lábios.
- Eu gosto de como isso soa.
CAPITULO 6 – CONHECENDO A FAMÍLIA LUTZ
POV – 
- Kellan Christopher Lutz, me devolve essa calcinha! – pedi brava enquanto Kellan corria pelo quarto com minha calcinha na mão.
- Vem buscar baby. – ele riu.
- Se eu for ai, sem calcinha, você vai me atacar de novo e nós vamos nos atrasar para o jantar.
- E se você não vier, vai ter que sair sem calcinha. – ele riu e colocou a calcinha no bolso de trás da calça.
- Isso não é justo! – reclamei – Kell por favor, me devolve minha calcinha ou eu não saio dessa casa.
- Kell é sério. – tentei parecer brava – Me devolve minha calcinha.
- Nope. – ele riu e saiu do quarto.
Por que eu não tinha me arrumado em casa? Perguntei pra mim mesma. Se eu não tivesse aceitado a ideia do Kellan de pegar minhas roupas e vir me arrumar no apartamento dele, eu teria uma gaveta com diversas opções calcinha para vestir.
Ajeitei meu cabelo e meu vestido – sim eu tive a péssima ideia de escolher um vestido – e fui pra sala – sem calcinha. Kellan estava sentado no sofá vendo TV com Sophie, ele sorriu safado pra mim.
- Kell... – tentei mais uma vez, mas ele se limitou a rir.
- Vamos Sophie? – o sem vergonha perguntou se levantando. Eu o olhei sem acreditar que ele me faria sair dali sem a minha calcinha – Você vem ?
- Eu não devia ir. – falei passando por ele.
oOo
- Ninguém vai saber que está faltando algo ai embaixo do seu vestido, mas se você continuar com esse bico, todos vão perceber que tem algo errado. – ele falou baixo.
- Eu não estaria com bico se você me devolvesse a minha calcinha. – sussurrei para que Sophie não ouvisse.
- Prometo devolver se você desfizer esse bico... você não faz ideia do quanto isso me deixa excitado...
- O meu bico ou o fato de eu estar sem calcinha? – perguntei o olhando de soslaio, ele riu e respondeu sem me olhar.
- Os dois.
- Ok, eu desfiz o bico, agora me devolve a calcinha. – pedi.
- Agora não...
- Kell, você disse que ia me devolver.
- Eu disse, mas não falei quando. E de qualquer forma, nós já chegamos.
Ele parou o carro, eu gelei ao ver a casa. Não era uma mansão enorme, era uma casa de uma típica família norte americana. Pintada de branco com dois pavimentos, um jardim na frente, uma garagem com uma cesta de basquete presa acima da porta e uma varanda com duas cadeiras de balanço. Era exatamente o tipo de lugar que eu sempre sonhei em dar à minha mãe um dia.
- Você ficou séria. – Kellan falou segurando a minha mão, o que me fez sorrir.
- Eu só estava pensando. – falei – Quando eu era garota, eu queria dar um lugar assim pra minha mãe...
Ele não falou nada, só se inclinou e me deu um selinho rápido.
- Tem certeza que sua família não vai achar que eu sou uma fã aproveitadora?
- Tenho. – ele me beijou de novo – Eles vão amar você e a Sophie, assim como eu já amo.
- Então vamos logo, antes que eu desista e volte correndo pra casa. – falei fazendo Kellan rir. Ele desceu do carro e abriu a porta pra mim, depois tirou Sophie da cadeirinha, a levando pela mão.
Minhas pernas pareciam pesar uma tonelada quando eu subi as escadas da varanda, meu coração retumbava dentro do peito e eu suava frio, mas mantinha uma expressão neutra, ou pelo menos tentava.
- Eu já disse que você está muito gostosa com esse vestido? – Kellan falou no meu ouvido – Principalmente quando eu me lembro que não tem nada por baixo dele.
Eu travei. A conversa no carro e a tensão por estar caminhando para o meu primeiro jantar com a família de Kellan tinham me feito esquecer do detalhe que a minha calcinha estava no bolso de Kellan.
Eu podia pegá-la agora, mas se fizesse isso, onde eu a colocaria? Eu não tinha trazido bolsa e não tinha onde eu pudesse escondê-la no meu vestido... olhei de lado para ele e o vi rindo, ele sabia que mesmo que conseguisse eu não pegaria a calcinha do bolso dele.
- Vai ter troco, sabia? – falei baixo. Ele não respondeu nada, apenas abriu a porta para que nós entrássemos.
- Tem alguém em casa? – Kellan gritou assim que entramos.
A porta dava de frente para a escada que levava ao segundo andar, e virando a direita tinha uma sala grande com uma mesa de jantar ornamentada com flores brancas e amarelas. Haviam treze lugares postos à mesa.
- Você me disse que era um jantar só para a sua família. – falei o olhando séria.
- E é. – ele respondeu calmo – O negócio é que na minha família, qualquer jantar simples acaba virando uma produção imensa.
- Não entendi. – falei ainda o encarando.
- Nós somos oito filhos, . Dois deles casados, mais a minha mãe e o meu pai...
- Eu não imaginava que sua família era tão grande. – falei tentando não envermelhar as bochechas e deixar a situação mais constrangedora.
- Viu, mais uma prova que você não é uma fã aproveitadora... – ele riu – Todas as informações sobre minha vida, estão espalhadas pela internet, qualquer fã sabe que eu tenho sete irmãos, e se bobear conhece a vida de cada um deles, mas você não... você está me conhecendo agora.
- Ok, você já me convenceu. – ri.
Uma senhora saiu de uma porta do lado esquerdo da sala de jantar. Era obvio que era a mãe do Kellan, ele era a cópia masculina dela.
- Até que enfim veio me visitar! – ela falou abraçando Kellan, que a apertou entre os braços e a levantou no ar.
- Mãe – ele falou quando a colocou no chão – Essa é  . , essa é Karla Lutz, a minha mãe.
- Olá senhora Lutz. – cumprimentei.
- Por favor filha, me chame de Karla. – ela sorriu e me abraçou – E essa deve ser a pequenina que você me falou Kellan. – Karla se abaixou tentando ver Sophie que se escondia atrás das pernas de Kellan.
- Sim, essa daqui é Sophie, a princesinha mais linda que eu já vi. – Kellan levantou Sophie no colo, ela como sempre tímida em frente aos outros, exceto com Kellan, escondeu o rosto do pescoço dele.
- Olá Sophie. – Karla brincou com uma mão da minha filha, Sophie se arriscou a levantar um pouquinho o olhar.
- Oi. – ela falou baixinho fazendo Karla rir.
- Kellan daqui a pouco todo mundo aparece, enquanto isso, porque você não leva  pra sala de estar e serve uma taça de vinho pra ela? Eu vou terminar o jantar – Karla falou enquanto se afastava – Seu pai está terminando uma ligação no escritório, logo ele aparece por aqui – ela falou antes de entrar pela porta por onde tinha saído e que eu deduzi ser a cozinha.
- Vem. – Kellan me levou pela mão para o lado direito da sala de jantar.
Nós descemos três degraus e passamos por uma porta para a sala de estar. Dois sofás brancos tomavam conta da maior parte do lugar, bem de frente à porta tinha uma lareira e acima dela vários porta retratos com fotos da família.
Entre os sofás tinha um tapete claro onde Kellan colocou Sophie sentada. Mais flores decoravam a mesa de centro.
- Vou buscar o vinho. – Kellan falou antes de sair, me deixando ali sozinha.
Me sentei em um dos sofás, próxima de onde Kellan tinha deixado Sophie que se entretia com o Baby Boo que ela tinha insistido em trazer.
- Olá. – uma voz soou da porta e eu me virei vendo um homem pouco mais velho que Kellan – Você deve ser .
- Sim, sou eu. – falei me levantando e segurando a mão que ele esticava pra mim.
- Eu sou Brandon, irmão do Kellan.
- Muito prazer Brandon. – sorri, ele parecia ser bem simpático.
- Meu irmão não mentiu, você é realmente muito linda, .
- Kellan anda falando de mim é? – ri.
- O tempo todo. – ele me acompanhou – Acho que nunca vi meu irmão tão apaixonado, você faz bem pra ele, e eu gosto de ver isso.
- Ele me faz bem também. – falei voltando a me sentar.
- E essa bonequinha aqui deve ser a Sophie... – ele se agachou ao lado da minha filha, que se escondeu entre minhas pernas – Você também é linda demais.
Brandon apertou a bochecha de Sophie que deu uma gargalhada baixa.
- Kellan está parecendo um adolescente. – Brandon falou rindo e se sentou no sofá de frente pra mim.
- Eu estou ouvindo isso. – Kellan entrou na sala com uma garrafa de vinho e quatro taças, uma mulher muito bonita entrou logo atrás dele – Você fica ai de papo com a minha garota enquanto sua esposa tá perdida lá fora.
- Eu não estava perdida. – a mulher falou se sentando ao lado de Brandon – Eu fui ver a sua mãe primeiro.
- , essa é minha esposa, Sasha. – Brandon apresentou a mulher.
- Olá. – ela sorriu pra mim e se virou para pegar a taça de vinho que Kellan esticava pra ela.
- Oi. – também sorri.
Kellan deu uma taça para o irmão dele e se sentou ao meu lado me entregando a minha taça.
- Ao amor. – ele falou quando brindamos.
- É ao amor... – Brandon riu.
Nós ficamos ali sentados conversando até um senhor, se eu não estivesse errada o pai de Kellan, entrar na sala.
- Ainda tem vinho ai? – ele perguntou. Kellan se levantou do meu lado e o abraçou – Senti sua falta aqui garoto... Seus irmãos andam dando trabalho demais, você devia conversar com eles, principalmente com Martin, ele vai deixar sua mãe louca ainda.
- Pode deixar eu converso com ele antes de ir embora. – Kellan falou sério – Mas agora eu quero apresentar uma pessoa ao senhor.
Kellan trouxe o pai dele até onde eu estava, eu ia me levantar, mas o Sr. Lutz me impediu.
- Essa é , pai. – Kellan falou parecendo orgulhoso demais de mim. Eu ainda ia brigar com ele por isso, pois eu sempre ficava vermelha demais com essa reação dele.
- , é um grande prazer conhecer você. – o Sr. Lutz segurou minha mão.
- É um prazer conhecer você também, Sr. Lutz.
- Richard. – ele sorriu – Você é da família agora. E essa bonequinha aqui? Ele se abaixou perto de Sophie, é mais uma netinha pra mim?
- Essa é Sophie pai.
- Oi princesinha. – ele apertou a bochecha de Sophie. Ela sorriu e voltou a mostrar Baby Boo para Sasha, a mulher de Brandon.
Brandon que eu não tinha visto sair voltou com uma taça que Kellan encheu entregou ao pai. Sasha ficou sentada entretida com Sophie enquanto eu observava Kellan conversando. Uma mulher chegou logo depois e me foi apresentada como a irmã de Kellan, ela estava com uma bebezinha no colo. Mais dois rapaz entraram na sala depois com suas namoradas, outros dois irmãos de Kell, eu fiquei sabendo que dois não viriam por causa da faculdade e outro tinha saído sem que ninguém visse e agora deixava Karla preocupada.
- Martin onde você está? – ouvi Kellan falando ao celular – Mas podia ter avisado a mamãe, né? Não Martin ela ficou preocupada. Eu quero conversar com você amanhã. Ora por que? Por que sou seu irmão porra, me preocupo com você. Não estou pedindo sua opinião, moleque, nós vamos conversar nem que eu tenha que te trancar no quarto pra isso. Ok, nós nos falamos amanhã... não você conhece ela depois, ta tudo bem... Juizo garoto, não vai fazer nada que me faça te dar uns cascudos depois.
- Você falou como pai dele. – brinquei quando ele voltou para o meu lado.
- Eu sou assim de vez enquando. – Kellan riu e depois se virou para a mãe dele – Bom já que quem tem que estar aqui já chegou, a gente pode passar pra parte de sentar à mesa e comer? Eu to morrendo de fome e aposto que tem gente pior que eu.
Ele riu e deu uma olhada na direção de Sasha que envermelhou as bochechas e se ‘escondeu’ atrás de Brandon. Eu não entendi a brincadeira.
- Sasha tá grávida. – Kellan me explicou quando saímos da sala de estar para a de jantar – E Brandon brinca falando que ela não deixa a geladeira cheia nunca.
- Você não devia fazer isso com ela. – eu dei um sorriso fraco – Você não tem noção de como a gente se sente gorda por causa da fome que temos na gravidez...
Ele parou por um minuto de andar e me olhou sério demais.
- O que foi? – perguntei.
- Apesar de ver Sophie e saber que ela é sua, eu nunca tinha parado para pensar em você grávida... – ele falou – Você deve ter ficado linda.
- É fiquei... – ri puxando ele pela mão – Fiquei parecendo a baleia do Free Willy.
- Duvido. Você deve ter ficado a mulher mais linda do mundo... mas nós vamos tirar a prova logo, eu quero ter muitos filhos com você.
- Sem chance querido... só Karla tem essa coragem de ter tantos filhos assim. – nós dois rimos e nos sentamos.
Eu não quis esticar o assunto, mas Kellan falar que nós teríamos filhos me alertou para um fato muito delicado. Nós dois só tínhamos transado sem camisinha, o que fazia de Kellan e de mim dois malucos, pois na primeira vez nós nem conhecíamos um ao outro.
Deixei esse assunto guardado para uma outra hora e me foquei nas conversas que aconteciam na mesa do jantar.
(...)
-  eu já tive a opinião de Karla e de Julie, mas eu quero a sua... uma pessoa ‘de fora’ digamos assim e que ainda não me conhece bem. – Sasha puxou assunto quando já estávamos na sobremesa.
- O que você quer saber?
- O parto dói? – ela perguntou.
- Dói. – falei. Ela arregalou os olhos e olhou para Karla e para a irmã de Kellan – Me desculpem a sinceridade – falei para as duas que me olhavam como se eu não pudesse dizer aquilo – Eu sempre sou sincera quando me perguntam sobre isso...
Kellan e Brandon soltaram risadas altas.
- Olha só Sasha, eu não vou mentir pra você. Ter um bebê dói muito, pode ter certeza que Brando vai te valorizar cem vezes mais depois que te ouvir gritando com a dor da contração.
- Eu sabia! – ela falou acusando a mãe e a irmã de Kell – Brandon eu vou ter cesárea.
- É pior – falei e ela voltou a me olhar – Olha só. Ter um parto normal dói pra caramba, mas é uma dor de alguns minutos e logo você escuta o chorinho do seu filho e qualquer dor ou mera lembrança que você sentiu dor some. Depois você vai segurar seu bebê, vai amamentá-lo e vai esquecer qualquer sofrimento... sem contar que você vai estar recuperada tão rapidamente que no dia seguinte já pode levantar e dar o primeiro banho no seu bebê, coisa que uma cesárea não permite. Cesárea é uma cirurgia e como toda cirurgia você tem que ficar de repouso, você vai perder os primeiros momentos com seu bebê e vai se arrepender todos os dias disso.
- Você teve parto normal ou cesárea?
- Normal. – falei – Mas eu procurei saber muito sobre os outros tipos de parto antes de Sophie nascer.
- Ok, você me convenceu... mas eu ainda tenho medo dessa dor toda.
- Pois não tenha. – falei – Na hora que tem que ser você recebe uma calma que na minha opinião vem do céu. – nós rimos.
A mãe de Kellan começou a falar algo sobre ter dado a luz oito vezes, o que fez Brando brincar com Sasha que ela fosse se acostumando em sentir a dor do parto...
A conversa estava agradável, era bom uma reunião assim e a famila de Kellan era linda demais. Eu estava concentrada nesse pensamento até que uma mão se enfiando por baixo do meu vestido me fez prender a respiração e olhar desacreditada para Kellan.
O desgramado estava totalmente entretido na conversa, mas eu pude perceber aquele sorriso torto no cantinho da boca dele.
Eu tentei tirar a mão dele de lá sem que ninguém percebesse, mas Kellan era mais forte que eu. E só o que consegui foi acabar dando mais espaço pra mão dele quando eu me mexi.
Minha respiração ainda estava suspensa e eu tive que morder o lábio quando ele conseguiu me penetrar com um dedo. Ele riu ao me ver arfar e eu o olhei de lado mostrando que se ele não parasse eu ia me vingar muito.
Kellan riu de novo e tirou a mão dali, mas o que ele fez em seguida foi pior, ele discretamente levou o dedo até a boca, o que me fez ficar vermelha como um tomate. Por sorte ninguém percebeu nada, a conversa continuava do mesmo jeito, era como se Kellan e eu estivéssemos em uma bolha fora do alcance dos olhos dos outros.
- Vou colocar Sophie na cama. – Kellan falou de repente, olhando minha filha adormecida no colo do pai dele – Você vem comigo ?
- Sim, sim. – falei me levantando.
- Coloque ela no seu antigo quarto – Karla falou antes que alcançássemos a escada.
Eu subi logo atrás de Kellan. Ele entrou no primeiro quarto à direita do corredor, onde tinham duas camas de solteiro e muitos posters de basquete pela parede, além de tacos de baseball, bolas de futebol americano e de basquete. Era um típico quarto de um garoto adolescente.
Eu estava concentrada olhando algumas fotos num mural quando me senti ser puxada. Quando foquei de novo a atenção, eu estava dentro do armário de roupas.
- Kellan! – reclamei batendo no braço dele.
- Eu queria te dar uns amassos – ele falou no meu ouvido – Eu só fico pensando em você só com esse vestido... tá difícil segurar a vontade sabia?
- É seu sem vergonha. – reclamei – E pra isso você tem que ficar enfiando a mão no meu vestido no meio do jantar!
- Foi excitante aquilo, não foi? – ele riu contra a pela do meu pescoço fazendo cócegas.
- Seu doido alguém podia ter visto... – reclamei.
- Mas ninguém viu. – ele falou antes de me beijar.
Com uma mão ele segurava meu rosto, enquanto a outra subia meu vestido.
- Kell... – falei tentando o fazer parar.
- Shhh – ele falou – são só amassos...
- Sim... que vão me fazer sair daqui toda descabelada e amarrotada.
- Ok... – ele se afastou – Vamos voltar pra sala.
Nós descemos as escadas de mãos dadas, mas não tinha mais ninguém na sala de jantar.
- Estão na sala de estar. – Julie falou, ela estava no hall de entrada ninando a pequena Larissa – Mamãe quer que você pegue mais uma garrafa de vinho na adega.
- Vem comigo? – ele me olhou.
- Eu acho que não devia. – falei sabendo que ele ia me agarrar lá também.
- Eu te devolvo sua calcinha se você vier. – ele sussurrou no meu ouvido.
(...)
- Kellan, era só pra pegar um vinho - falei quando ele me sentou numa mesa velha que tinha ali e subiu meu vestido.
- Um porão vazio e escuro e você aqui sem calcinha... isso é excitante demais pra eu te deixar ir embora. – ele falou no meu ouvido – Se você deixar vai ser rapidinho, prometo, eu to tão excitado por te imaginar o tempo todo sem essa bendita calcinha que não vai demorar muito pra eu gozar dentro de você.
- Para de falar assim – respondi manhosa. Droga sempre que ele falava desse jeito eu me arrepiava inteira e ele tinha o que queria.
Kellan riu e eu ouvi o botão da calça dele ser aberto e o zíper ser baixado em seguida. Ele me deu beijo longo pra abafar o gemido que soltei quando ele me penetrou.
- Porra de mulher gostosa... – ele gemeu no meu ouvido.
(...)
- Nós temos que conversar. – falei quando Kellan estava pegando o vinho.
- Conversar? – ele me olhou sem entender.
- Eu não sei se você percebeu, mas nós dois não usamos camisinha nenhuma vez desde que nos conhecemos naquele banheiro...
- Hummm saudades daquele banheiro.
- Kellan. O que eu estou falando é sério.
- Pfff... ok, você tá falando que nós dois transamos sem camisinha que eu nem nos conhecíamos, não é isso? Mas eu não tenho nada e sei que você também não tem, to errado?
- Não Kell, você não tá errado – falei – mas esse não é o único problema em se transar sem camisinha...
Ele tirou os olhos da prateleira de vinhos e me olhou com os olhos azuis arregalados.
- Você tá dizendo que você pode estar grávida? – ele falou pausado.
- Não! – praticamente gritei – Eu não estou no meu período fértil... mas se a gente continuar assim isso pode acontecer...
Ele deixou a garrafa que estava na mão dele de lado e me abraçou pela cintura.
- Eu não ia achar isso nem um pouco ruim. – ele me beijou.
- Cedo demais. – falei – A gente ta começando um relacionamento agora... e além do mais Sophie ainda é pequena.
- Ok. A gente usa camisinha da próxima vez. – ele fez uma careta.
- Por que a careta? – perguntei.
- Não gosto daquela borracha... vai me atrapalhar sentir seu calor.
- Tem outras formas de se evitar uma gravidez sabia? – eu ri da cara dele – Amanhã eu vou marcar uma consulta com minha médica e pedir um anticoncepcional. Mas até lá usamos camisinha, ok?
- Ta. – ele revirou os olhos e pegou o vinho, me levando de volta pra sala.
(...)
- Tava indo te buscar. – Brandon falou – Achei que tinha fugido...
- Eu estava mostrando os vinhos pra  – Kellan falou tranquilamente – Ela estava querendo entender a diferença entre um Cabernet e um Malbéc...
- Eu só não entendo porque tem tanta diferença de um vinho pra outro – falei segura, afinal esse era um assunto que Kellan e eu tínhamos discutido – Por que o vinho que se toma acompanhando um prato de massa não é o mesmo para peixes?
- Cada vinho tem um essência diferente. – Richard começou a me explicar – E cada essência aprimora o sabor da comida, mas pra isso cada comida tem a essência com que combina mais. Por exemplo, um vinho branco deixa as papilas da língua mais secas, por isso ele é melhor para acompanhar uma carne vermelha, que é mais suculenta, já o vinho tinto, provoca uma salivação maior, então ele é ideal para acompanhar carnes brancas, que são mais secas...
- E cada essência vem de um tipo de uva diferente? – perguntei.
- Sim. – Richard respondeu – Eu posso te dar algumas aulas sobre vinhos depois.
- Eu vou adorar. – sorri.
- Você trabalha em que ? – Karla perguntando mudando o assunto.
- Até ontem eu trabalhava como auxiliar na Star’s. – falei – Mas eu fui demitida...
- Oh querida, eu sinto muito.
- Ah não sinta. – falei – Eu já estava de saco cheio daquele emprego. Agora eu posso encontrar algo de verdade, na área em que eu me formei.
- E você se formou em que? – Brandon que perguntou.
- Publicidade.
- É uma área ótima, principalmente pra quem é criativo demais, e você tem cara de ser assim. – Karla falou.
- Eu sempre me encantei com propagandas, eu ficava horas olhando revistas e assistindo os comerciais na TV e me perguntando como alguém teve aquela ideia? Como aquilo surgiu? Quando eu assustei, eu estava com a carta da faculdade na mão, meu amigo tinha me inscrito sem eu saber e eu passei...
- Mas ainda não trabalhou como publicitária? – Richard perguntou.
- Não. Eu escolhi uma profissão que eu gosto muito, mas que está saturada no mercado de trabalho.
- Ok, me desculpe por isso, mas é meu lado empresário falando mais alto. – Richard riu e se levantou pegando um bloco de papel e um lápis e me entregando – Não se sinta pressionada, se não quiser fazer não precisa.
- Fazer o que? – perguntei olhando para o papel nas minhas mãos.
- Uma propaganda, para um shampoo... – ele falou voltando a se sentar – É uma marca nova no mercado e ela quer mostrar que pode ser tão boa escolha quanto as marcas famosas.
- Richard, a menina veio se distrair e você dá trabalho pra ela? – Karla reclamou.
- Eu topo fazer. – falei – Mas eu preciso te entregar agora ou posso ter uns dias pra pensar?
- Tome um tempo, claro... quanto tempo geralmente uma empresa tem para entregar uma ideia?
- Uma empresa com uma equipe de funcionários, umas duas semanas – Brandon falou – Mas são várias cabeças pensando juntas,  é uma só então o senhor podia dar a ela um mês...
- Um mês tá bom pra você?
- Sim, eu já estou tendo algumas ideias. – falei rabiscando algumas coisas no papel que ele me entregou.
- Obrigado pai. – Kellan falou fazendo bico – Você acabou de tirar  de mim...
- Deixa de ser birrento Kell... – falei – Seu pai me deu algo em que trabalhar, não reclama.
- Bom pessoal a conversa está boa, mas nós vamos embora. – Brandon se levantou com Sasha –  foi um prazer conhecer você e sua filha.
- O prazer foi meu Brandon – dei um abraço nele e na esposa dele.
- Nós também já vamos. – Kellan se levantou – Eu tenho que resolver algumas coisas amanhã, as gravações de Java Heat estão acabando e tem muito trabalho a fazer...
- Não demora a voltar. – Karla pediu.
- Pode deixar que eu trago ele caso ele se esqueça. – falei.
- Uma aliada! Era tudo o que eu precisava, suas outras namoradas nem tiveram a decência de vir me conhecer...
- Pois é... – Kellan falou dando um beijo no rosto da mãe – Por isso elas são ex. e  é a atual, e única a partir de agora...
- A princesinha. – Richard falou descendo as escadas com Sophie no colo – Traga-a mais vezes. Eu sinto falta de crianças correndo por essa casa.
- Pode deixar que eu trago. – falei.
(...)
- O que você achou da minha família? – Kellan perguntou quando já estávamos na minha casa.
- Seus pais são incríveis. – falei – E seus irmãos muito divertidos.
- É o tipo de família onde você se imagina? Eu digo, você conseguiria conviver com eles pelo resto da vida?
- Sim. – falei e ele sorriu – Mas vamos falar só de presente, ok? Não vamos pensar em futuro agora não...
- Ok. – ele me beijou – E o meu presente é o que, você nua na sua cama?
- Não. – eu ri – Nosso presente é você dormindo no seu quarto no seu apartamento e eu aqui.
- Mas eu não vou conseguir dormir longe de você. – ele fez bico.
- Você dormiu comigo uma vez só. – falei o empurrando na direção da porta – Não foi suficiente pra te fazer se acostumar tanto assim...
- Sua cama vai ficar fria... – ele tentou mais uma vez – Você vai sentir falta do meu braço na sua cintura, de sentir meu corpo colado no seu...
- Kell, desiste. – falei – Eu vou sim sentir falta de tudo isso, mas vou sobreviver. Eu preciso de um pouquinho de espaço pra eu entender as coisas. Amanhã a gente se vê.
- Ok. – ele fez um biquinho – Mas eu venho pra cá amanhã assim que sair da gravação.
- Certo. – fiquei na ponta dos pés e dei um selinho nele, mas como se trata de Kellan um selinho não é suficiente, ele me segurou pela cintura e aprofundou o beijo.
- Durma bem. – ele sussurrou contra meus lábios – E sonhe comigo.
- Se eu sonhar com você provavelmente vou acordar com calor e não vou mais conseguir dormir. – brinquei.
- Então você me liga e a gente namora por telefone. – ele respondeu me fazendo rir – Se eu falar que te amo, você vai achar que é demais e vai ficar com medo?
- Não. – falei encarando os olhos azuis dele – Não vou me assustar porque eu acho que te amo também.
Ele deu um sorriso lindo e me beijou de novo antes de sair.
Eu fui pro meu quarto e tirei meu vestido o jogando no cesto de roupa suja. Eu precisava de um banho pra me colocar de volta no eixo, agora sozinha eu podia pensar em tudo o que estava acontecendo. Eu estava mesmo namorando Kellan Lutz?
CAPITULO 7 – CAPA DE REVISTA
POV – Kellan
Foi estranho acordar. Tudo bem que como  tinha dito, foi uma noite só dormindo ao lado dela, mas ao contrario do que ela pensava, essa noite foi o suficiente para me fazer querer acordar todo dia com as pernas dela enroscadas na minha, o cabelo dela espalhado pelo travesseiro e o meu braço dormente por ela tê-lo feito de travesseiro durante a noite.
Me levantei e fui direto pro banho. Não demorou pra Martin chamar no interfone, era óbvio que ele estaria aqui cedo, primeiro pra me dar uma bronca por ter cancelado todos os compromissos de ontem e segundo pra saber como tinha sido meu dia.
Me enrolei numa toalha e fui atendê-lo. Mal abri a porta e o doido jogou uma revista na minha cara.
- Que isso... – reclamei – Bom dia pra você também.
- Já viu a capa? – ele falou.
- Não, eu estava ocupado desgrudando a revista do meu nariz. – ironizei, mas olhei pra capa da revista nas minhas mãos.
Tinha uma foto enorme de , Sophie e eu, descendo do carro na porta da casa dos meus pais, e logo abaixo a manchete. “Provável encontro da nova namorada de Kellan Lutz com os pais do astro. Quem seria a pequena menina???”
- A matéria está sondando se a criança é sua filha. Eu não sabia que a sua garota tinha uma filha...
- Ela tem – falei sorrindo ao ver a foto, realmente parecia que eu era o pai de Sophie e esse pensamento me deixava feliz – e ela é uma garotinha incrível. Sem contar que ela é linda como a mãe.
- Quem é o pai?
- Não faço ideia, mas se chegar a conhecê-lo pode ter certeza que vou arrebentar a cara do idiota.
- Uhhh posso saber da história toda ou é segredo do casal?
- Vai vender a informação pra alguma revista?
- A que pagar mais caro. – ele riu e se sentou na mesa onde minha empregada tinha colocado o café da manhã – Fala sério Kellan, isso é pergunta que se faça pra mim? Além de seu agente sou seu amigo, lembra?
- Tá bom. – falei me sentando de frente pra ele – Mas saiba que nem pros meus pais eu contei isso, ok?
- Tá, tá... não vou falar nem pro meu travesseiro, tá bom assim?
- Tá ótimo. – falei e comecei a contar a história toda pra ele.
POV – 
Era impressão minha ou de repente todos na rua estavam me olhando? Eu tinha acabado de sair pra deixar Sophie na escola e por onde eu passava sempre tinha alguém que fazia um cochicho depois de me encarar.
- DIVA!!! – Phill falou quando entrei no nosso prédio – Você vai morrer azul quando eu te mostrar isso.
- Mostrar o que? – perguntei sem entender. Ele me puxou e nós nos sentamos num degrau da escada. Phill pegou na mochila um bolo de revistas de fofoca e colocou no meu colo.
Devia ter umas seis ou dez revistas ali e todas, T.O.D.A.S elas tinham fotos minhas, minhas e do Kellan ou minhas com Kellan e Sophie.
- Oh. Meu. Deus. – murmurei.
- Olha essa diva. – Phill pegou uma delas que tinha uma foto minha saindo da Star’s e uma manchete enorme “Saiba tudo sobre a ruiva que balançou o coração de Kellan Lutz”
- Saiba tudo o que? – falei – Não tem nada pra saber sobre mim!
- Ah Darling, eles descobrem cada coisa que você nem imagina... quando a primeira foto aparece logo aparece junto uma colega de escola, uma prima distante, uma vizinha, um ex- namorado...
- Ex-namorado? – praticamente gritei – Oh meu Deus Phill... o que eu vou fazer??? Ele vai ficar sabendo da Sophie... eu a escondi por três anos e agora ele vai saber que eu menti o tempo todo...
- Calma honey, se acalma... pode não acontecer nada... afinal são três anos, você pode ter conhecido outra pessoa... pode afirmar que Sophie não é filha dele.
- Não vai dar certo, ele vai saber assim que olhar pra ela. Eu preciso ir buscá-la, eu tenho que ficar com ela perto de mim.
- Não. – ele me segurou quando me levantei – Na escola Sophie está segura. Ninguém pode pegá-la lá além de você, da tia Anabeth e do Kellan... então relaxa.
- Kellan. – falei – Eu preciso ligar pra ele.
- Isso, faça isso. – Phill se levantou – Vá lá em cima, ligue pro seu bofe gostoso, eu tenho certeza que ele vai te deixar mais tranquila.
- Posso ficar com elas? – perguntei mostrando as revistas.
- Claro, eu comprei pra você. – ele me deu um beijo no rosto e saiu – Ah – ele se virou de novo pra mim – Cuidado na hora de sair pra buscar Sophie, provavelmente isso aqui vai estar fervendo repórteres...
- Ok.
Phill saiu do prédio e eu subi as escadas correndo pra ligar pra Kellan.
- Oi minha gata. – ele falou assim que atendeu o telefone.
- Você já viu as capas de revista hoje? – perguntei.
- Vi, e você estava linda em todas as fotos. – ele riu do outro lado.
- Kell... você viu todas as fotos?
- Sim, princesa... eu vi. Principalmente uma onde nós três estamos parecendo uma família... sabia que eu gostei do que vi?
- Nós três Kell... – falei – Eu, você e Sophie. O país inteiro está vendo essa foto...
- Na verdade o mundo inteiro. – ele falou – Elas estão na internet também.
- Pois é. – falei – E você sabe quem está incluído nesse ‘mundo inteiro?’
- Todo mundo? – ele riu de novo.
- O pai da Sophie. – falei o fazendo parar de rir – Kell eu escondi ela dele por 3 anos... e agora ele vai olhar pra capa de uma revista, ou pra um site na internet, ou no facebook, ou twitter ou sei lá o que mais e vai vê-la... eu to com medo, Kell...
- Quer que eu vá pra ai ficar com você?
- Você tem que gravar. – falei.
- As gravações só começam à tarde. E mesmo assim eu largaria tudo por você. Você me quer ai?
- Quero. – falei.
- Chego em meia hora. – Kellan desligou e eu coloquei o telefone de lado, me encolhendo no sofá.
(...)
- Hey, que medo todo é esse? – ele falou me abraçando assim que abri a porta.
- E se ele tomar a Sophie de mim? – falei começando a chorar.
- Enlouqueceu, ? – Kellan me sentou no sofá e se sentou ao meu lado – Foi ele quem não quis a filha. Você tem testemunhas disso. Ele não pode simplesmente chegar e tomar Sophie de você.
- Mas eu tenho medo. – falei – ele tem uma vida estável e eu? Como você acha que vai soar para um juiz quando for dito que eu perdi meu emprego por que estava transando com o artista contratado da empresa???
- Olha só, vamos fazer o seguinte. – ele segurou meu rosto entre as mãos – Vamos deixar os dados rolarem, ok? Eu tenho amigos advogados e todos eles podem te ajudar se a hora chegar. Mas por enquanto, vamos esperar, talvez esse cara nem dê o primeiro passo.
Eu respirei fundo. Kellan tinha razão, talvez o pai de Sophie nem procurasse saber dela, mesmo descobrindo que eu menti.
- Obrigada. – falei pulando pro colo dele e o abraçando – E só pra constar, foi horrível dormir longe de você.
Kellan riu contra o meu cabelo.
Três meses depois...
Três meses já tinham se passado e nada do pai de Sophie das as caras. Eu estava mais tranquila, e já estava começando a me acostumar com o assédio por eu ser a nova namorada de Kellan Lutz. Claro que algumas mudanças foram necessárias, como trocar Sophie de escola, tudo por que uma fã maluca invadiu a sala da minha filha só pra tirar uma foto com ‘a filha de Kellan Lutz’. Agora Sophie estudava na mesma escola que os filhos das estrelas, tinha sido Peter Fascinelli, o ‘pai vampiro’ de Kellan que nos indicou o lugar, as filhas dele estudavam lá.
Outra mudança radical, eu tinha me mudado para o apartamento de Kellan. Primeiro porque nenhum de nós dois conseguia ficar longe do outro por muito tempo e segundo porque Martin ficava reclamando do Kellan dormir na minha casa e isso o fazer se atrasar para os compromissos dele pela manhã.
Eu também tinha conseguido um emprego. Aquela propaganda que Richard tinha me feito bolar foi mostrada para o dono da marca de shampoo que era muito amigo de Richard e o cara simplesmente adorou, o que fez uma empresa de muito famosa de publicidade me contratar.
Agora estava eu aqui, sentada na minha cadeira, ocupando minha mesa, na minha sala. Minha mãe estaria orgulhosa de mim. Ou pelo menos era o que eu imaginava todos os dias antes de levantar da cama.
- Bom dia senhora Lutz... – Bianca entrou na minha sala brincando, como sempre, com o fato de eu ser namorada do Kellan.
Bia era uma das publicitárias da agência, era responsável por todos os anúncios relacionados à moda. Aqui os trabalhos não eram divididos por ’tema’ mas como Bia era filha do dono e sempre tinha as melhores ideias para as propagandas relacionadas à moda, ela era sempre a primeira a ser consultada.
E nós duas tínhamos nos tornado amigas no primeiro momento que nos vimos, acabava que sempre ficávamos na mesma equipe. Nós nos tornamos grandes amigas, e ela fica me importunando pra saber quando conheceria os gatos artistas amigos de Kellan.
- Bom dia, senhora Lautner. – brinquei, Bia era apaixonada pelo Taylor e todo dia me enchia a paciência pra eu ajudá-la a conhecer ele, conseguir um autógrafo, um abraço...
- Meu sonho. – ela se sentou na cadeira na minha frente – E ai teve alguma ideia pra Abbot+Main?
- Não – falei – E acho que é o fato de ser a empresa do Kellan e do pai dele que está me bloqueando.
- É isso ou a modelo que escolheram pra tirar as fotos com ele? – ela riu.
- Nem fala porque na hora que vi as fotos fiquei com vontade de arrancar os cabelos oxigenados dela, principalmente porque ela já foi namorada dele.
- Ciúmes, o pior amigo que uma mulher pode ter. – ela riu – Gata, Lutz te ama. E nem precisa conhecer ele pra saber disso, basta ouvir ele falando de você e da Sophie nas entrevistas.
- É eu sei. – falei – e foi por isso que me controlei e não bati na loira...
- Mas eu te entendo. Aquelas fotos ficaram muito provocantes...
- As fotos não são o problema. – falei – O vídeo é que é... ver ele beijando ela foi osso!
- É mais fácil ver ele beijando as atrizes nos filmes?
- Não! – falei e ri depois – Mas eu tenho que aceitar né?
- Pensa que é você quem se aproveita de verdade depois. – nós rimos – Bom eu vou pra minha sala colocar a cabeça pra funcionar... você pensa ai também na nova campanha deles, porque agora esta nas suas mãos decidir se ele se atraca com outra piriguete.
- Pode deixar vou usar isso de inspiração. – falei.
(...)
-  – Alex, minha secretaria me chamou num cantinho, eu estava com Bia apresentando uma campanha que estávamos fazendo – Telefone pra você.
- Anota o recado e eu retorno a ligação assim que a reunião acabar. – falei.
- A moça disse que é urgente. – ela falou baixinho – é da escola da sua filha.
- Vai lá ver o que é nós seguramos as pontas aqui. – Bia sussurrou pra mim e eu a agradeci com um sorriso. Ela ficou falando sobre a campanha e eu sai de fininho.
- Alô – atendi o telefone.
- Senhora ? – a mulher falou do outro lado.
- Sim sou eu.
- Oi, eu liguei pra informar que Sophie está um pouco febril. – ela falou calma – A enfermeira da escola já a atendeu e a medicou, mas como se trata de uma criança nós optamos por ligar para os pais...
- Sim, sim eu entendo. E eu vou busca-la. – falei. Alex me sussurrou algo sobre a campanha e eu me toquei que não podia sair assim – Escuta – voltei a falar com a funcionária – eu vou mandar uma pessoa ai pra buscá-la, ok?
- Sim senhora, vamos estar aguardando. – desliguei o telefone e me virei para Alex.
- Você pode me fazer esse imenso favor? – perguntei – É só trazê-la pra cá e quando a reunião acabar eu a levo pra casa.
- Trazer quem pra cá? – a voz de Kellan soou atrás de mim.
- Sophie. – falei depois de cumprimentá-lo com um selinho.
- O que aconteceu com ela?
- Ela está febril e eu tenho que pegá-la na escola.
- Eu pego. – ele falou – Estou indo embora mesmo, só tenho que passar pra dar uma olhada num contrato, mas é coisa de dez minutos eu levo Sophie comigo...
- Você jura que pode fazer isso? – suspirei aliviada, saber que Sophie está com Kellan me deixava mais segura.
- Claro que posso. – ele revirou os olhos – Não vai ser nenhum sacrifício passar a tarde com a minha filha.
Eu ainda me derretia quando ele se referia à Sophie como ‘sua’ filha.
- Eu vou pra casa assim que puder. – falei dando outro selinho nele.
- Não se apresse, quanto mais tempo você demorar chegar, mais sorvete e pipoca eu e Sophie vamos comer. – ele riu.
- Não estrague o apetite dela. – reclamei.
(...)
- Diva minha. – Phill falou no telefone – Você pode me explicar porque diabos Kellan trouxe Sophie pra Star’s?
- O QUE? – gritei assustando Bia que estava na minha frente.
- Ele está aqui, desfilando com ela com todos dizendo como a filha dele é linda... Honey o perigo está a duas portas de distancia.
- Phil, mantém o Kell longe dele eu chego ai em cinco minutos. – falei já pegando minha bolsa.
- Jesus mulher, o que aconteceu? – Bia perguntou quando desliguei o telefone.
- Minha vida está prestes a desmoronar e eu tenho que correr. – falei passando pela minha amiga.
(...)
- , há quanto tempo não te vejo! – Lucy uma das funcionárias da Star’s me recebeu na porta.
- Kellan ainda está ai? – perguntei.
- Está sim... e que menina linda a de vocês. – ela falou – Marcie estava agora mesmo a levando pro set pra tirar algumas fotos dela. Você sabe como Marcie é quando ela...
Eu não esperei ouvir mais nada, só corri na direção do set de fotografia. Lá era definitivamente o ultimo lugar pra onde Sophie podia ser levada.
Eu ouvia algumas pessoas falando comigo à medida que eu passava, mas eu não parava pra ninguém.
- Kellan! – chamei quando entrei no set.
- Hey, o que você está fazendo aqui? – ele perguntou sorrindo e veio com Sophie no colo até onde eu estava – E você estava correndo? Aconteceu alguma coisa?
- Não, ainda não aconteceu – falei – Mas a gente tem que ir embora antes que aconteça.
-  você tá me assustando. – Kellan falou sério.
- Eu te explico em casa. – falei – Juro, mas agora a gente precisa ir embora.
- Ok, ok... nós vamos. – ele segurou minha mão tentando me acalmar – Marcie as fotos ficam pra outro dia.
- Sem problemas, só me prometa que vocês vão voltar. – Marcie falou.
Eu ia me virar pra sair logo dali quando uma voz me fez congelar.
- . – Mark falou me fazendo perder o ar dos pulmões – Já tem um tempinho que quero bater um papo com você.
- O que você quer com ela Mark? – Kellan perguntou eu me virei pra Mark e o vi e foi como se todos os meus pesadelos viessem me visitar de uma vez só, pois eu encontrei os olhos dele cravados na minha filha.
- Quero saber porque ela mentiu pra mim. – ele respondeu sério – Por que escondeu a verdade por três anos.
- Ia fazer diferença você saber qualquer coisa? – falei sentindo a mágoa pelo que ele me fez voltar com tudo.
- Espera. – Kellan falou – É você. É ele não é ? Ele é o pai da Sophie.
Todos que estavam no set soltaram uma exclamação de surpresa.
- Por isso ninguém aqui sabia que você tinha uma filha, por isso você ficou daquele jeito quando ele pegou a gente junto, por isso o desespero quando as primeiras fotos nossas saíram na mídia... você tinha medo dele descobrir sobre Sophie. – Kellan falou tudo de uma vez só.
- Exatamente como aconteceu. – Mark murmurou – Eu descobri sobre minha filha.
- Phill. – chamei meu amigo que em meio segundo estava do meu lado – Leva Sophie daqui.
Kellan não relutou em entregá-la à Phill, ele também não ia querer nossa menina aqui ouvindo o que ia ser dito e confundindo a cabecinha dela. Todas as pessoas saíram dali também, a pedido de Marcie. Ficamos só eu Kellan e Mark.
- Ela devia ficar. – Mark falou – Minha filha tem o direito de me conhecer.
- Sua filha? – eu ri – Engraçado que quando eu te contei que eu estava esperando um filho seu você não quis nem saber de nada... você dispensou a menina do interior e mandou ela matar a criança. Se lembra disso?
- Você era uma ninguém na época. – ele falou – eu estava começando a ter sucesso na minha carreira de fotógrafo. Eu não estaria aqui hoje se tivesse que sustentar uma criança.
- Ótimo, continue vivendo seu sucesso e deixe a minha filha longe disso. – falei.
- Não... ela é agora é o baú de tesouros. A criança mais falada na mídia... claro que quero que todos saibam que eu tenho participação... 
Eu vi o que Kellan ia fazer, mas nem por um minuto pensei e impedi-lo. Eu queria que ele batesse em Mark. E foi exatamente o que ele fez, e tenho que confessar que foi a coisa mais linda do mundo ver o punho de Kellan encontrando o nariz de Mark, pelo barulho, eu tinha quase certeza que algo estava quebrado agora.
- Seu imbecil. – Mark falou, a voz saindo abafada pela mão que cobria o nariz sangrando.
- Abra a boca pra falar da minha família de novo e você vai ter mais que um nariz quebrado pra se preocupar. – Kellan ameaçou – Você não tem nenhum direito sobre Sophie e eu vou me garantir de fazer isso ser algo legal. Apenas pense em se aproximar da minha filha e eu acabo com você.
Kellan me pegou pela mão e me tirou dali. Phill já estava no carro com Sophie adormecida nos braços.
Coloque ela na cadeirinha, Phill. – Kellan pediu abrindo a porta de trás do carro – Eu vou levar as duas pra casa.
- Meu carro. – falei me lembrando que eu tinha ido dirigindo.
- Me da a chave que eu levo ele pra você mais tarde, diva. – Phill falou. Eu tirei a chave da bolsa e entreguei pra ele – Eu vou ficar de olho naquele verme malcheiroso e qualquer coisa que eu souber ligo pra vocês avisando.
- Obrigado. – Kellan falou depois abriu a porta do carro pra mim e deu a volta, entrando do lado do motorista.
(...)
- Você tá dizendo que ele tem direitos sobre Sophie? – Kellan perguntou irritado.
Ele tinha chamado um amigo advogado dele para nos orientar quanto ao que fazer e o cara tinha acabado de dizer que Mark podia sim entrar com um pedido de guarda da minha filha.
- Eu não estou dizendo que ele vai conseguir – o advogado falou – Mas ele pode sim pedir a guarda. Ele é o pai e um simples teste de DNA vai comprovar isso. E eu dou uma certeza à vocês, ele vai usar o fato da criança ter ficado 3 anos escondida dele.
- Mas e o que ele fez no passado? – falei – Eu só escondi a existência da minha filha por que eu queria protegê-la, eu tinha medo do que ele podia fazer.
- Sim, esse é seu motivo. – o advogado falou – Mas ele pode dizer que é mentira. Você não tem nenhuma prova gravada de que ele mandou você abortar a criança.
- Mas ela tem testemunhas. – Kellan, que tinha passado todo o tempo andando de um lado para o outro se sentou ao meu lado – Tem o Phill, Anabeth, eles sabem o que aconteceu...
- E tem ainda a amiga da minha mãe, a dona da fazenda onde eu me escondi. – falei.
- Isso tudo vai ser muito importante caso ele entre com o pedido de guarda.
- Joshua, qualquer coisa que acontecer eu vou te procurar. – Kellan falou.
- Por favor, faça isso. – Joshua respondeu – Eu vou me apresentar como seu advogado,  e fique tranquila que farei o possível pra que sua filha não seja tirada de você.
- Eu quero mais que isso – falei – Eu não quero Mark perto dela.
- Isso é algo complicado . Ele é o pai ele tem esse direito.
- Mesmo com ele confessando que só quer saber de Sophie por interesse financeiro? Porque ele acha que ela tem ‘mídia’ pra alavancar a carreira dele?
- Você tem isso gravado? Tem testemunhas que ele falou isso?
- Eu sou testemunha. – Kellan falou.
- Você é parte interessada, qualquer coisa que você diga não vai ser considerado, você é companheiro dela. E a propósito, eu tenho algo a dize sobre o relacionamento de vocês.
- O que? – Kellan perguntou assustado – Eu não vou me separar de , nem adianta pedir isso.
- Não. Não é isso – Joshua riu – Muito pelo contrário, é melhor que vocês fiquem juntos. Mas vocês tem que estabilizar essa relação. Não é preciso casar, mas só tenham testemunhas que vocês dois estão juntos há mais de uma semana, que esse namoro é firme, principalmente por você Kellan que já apareceu com várias namoradas. Tenham fotos de vocês juntos, com a sua família, Kellan, tenham amigos que possam confirmar que vocês se gostam mesmo, pra que vocês possam mostrar que com vocês Sophie tem segurança e um pilar de família se construindo. Essa é uma vantagem de vocês que Mark não tem, pelo que eu entendi ele é solteiro, então é muito mais difícil pra ele conseguir a guarda de Sophie.
- Isso vai ser fácil – Kellan sorriu – Nós já estamos juntos há três meses e temos umas duzentas fotos juntos, em festas, no parque, aqui em casa mesmo...
- Bom, isso é muito bom. – Joshua falou – Certo, eu vou indo, qualquer novidade me liguem, qualquer coisa que acontecer eu entro em contato com vocês. O mais importante, não procurem o Mark e não aceitem provocações dele, simplesmente o ignorem.
- Ok. – Kellan falou e o levou até a porta, depois voltou e se sentou ao meu lado.
- Ele não vai tirar ela de mim né? – falei o olhando. Kell fez que não com a cabeça e me abraçou, eu me aninhei ali onde eu sempre me sentia segura.
CAPITULO 8 – SURPRESAS
POV – Kellan
Seis meses já tinham se passado, assim como Joshua disse Mark tinha entrado com o pedido de guarda de Sophie. Ele foi um verdadeiro filho da puta em todas as audiências que aconteceram, eu senti vontade de quebrar a cara dele todas as quatro vezes que nos encontramos no tribunal, principalmente na primeira audiência, uma semana depois dele ter descoberto tudo.
Ele apareceu na frente do juiz com um curativo no nariz e o rosto machucado por conta da porrada que eu dei nele, e se fazendo de vitima, falou que eu tinha batido nele quando ele só queria conhecer a filha que nunca soube que existia. Babaca.
- Pronta? – perguntei que estava há horas escondida dentro do closet.
- Nunca vou estar pronta pra isso. – ela choramingou.
- Nós vamos estar há dois metros de distancia deles. – falei me sentando ao lado dela – Ela vai estar segura.
- Eu não confio no Mark.
- Nem eu, mas nós precisamos fazer isso, caso contrário vai realmente parece que não queremos que ele conviva com ela.
- E eu não quero mesmo. – ela resmungou.
- Nem eu, mas foi uma ordem do juiz e se nós não obedecermos Mark vai ganhar pontos. – passei meu braço pelo ombro dela – Olha só amor, nós já conseguimos que esse encontro aconteça nos nossos termos, ou seja, Mark só pode sair daqui com Sophie se nós quisermos, como nem eu nem você queremos isso, ela vai ficar segura aqui.
- Ok. – se levantou limpando o rosto – Vamos fazer isso logo.
- Quer que eu converse com Sophie? – perguntei me levantando também.
- Não, mas quero que você esteja comigo. – ela segurou minha mão.
- Vou estar sempre. – nós dois saímos abraçados do closet e fomos pro quarto de Sophie.
Nós já estávamos preparando ela há um tempo, mas deixamos a conversa direta pra hoje, ia ser menos complicado pra ela, além de surgirem menos perguntas sobre Mark. Sem contar que todos os dias tínhamos a esperança dele desistir de tudo, apesar de que a cada dia a história estava aparecendo mais nos jornais e nas revistas, o que fazia a mídia em cima do assunto aumentar e Mark se interessar cada vez mais em ficar com Sophie.
- Oi anjinho. – falou ao entrar no quarto – Mamãe quer conversar com você.
- Eu não risquei a palede. – Sophie falou se defendendo – Nem cotei papel...
- Não é isso boneca. – pegou Sophie no colo e a sentou na cama, enquanto nós dois nos sentávamos no chão na frente dela – Olha só, uma pessoa vem te conhecer hoje. Ele é uma pessoa importante pra você... ele é... ele...
- Ele é seu pai Sophie. – falei atraindo a atenção da pequena pra mim, eu vi que não ia conseguir dizer isso.
- Não... voxê é meu papai... – Sophie falou.
- Sim, eu sou seu papai... mas eu sou seu papai no coração, você tem um papai de verdade.
- Foi esse papai que me ajudou a fazer você. – falou – Foi ele quem colocou a sementinha na mamãe e essa sementinha cresceu e virou essa menina linda que você é.
- Eu não telo outro papai. – Sophie fechou a cara – Eu gosto do meu.
Eu não consegui não sorrir com isso. também deu um sorriso discreto, ela sabia como eu que se fosse pra Sophie dizer isso na frente de uma assistente social, nós dois sairíamos ganhando.
- Eu sei meu amor. – falou – E você vai continuar tendo o Kell como seu papai. Nós vamos continuar morando aqui com ele, e brincando todos os dias, ele vai continuar te levando pra escola e no parquinho, mas você precisa conhecer esse seu outro papai, porque ele só tem você de filha, e isso é importante pra ele.
Eu pude perceber revirar os olhos ao dizer tudo isso, não era nada importante para Mark conhecer Sophie, era lucrativo, isso sim.
- Ele vai me levar embola? – Sophie perguntou pra mim.
- Não. – falei a pegando no colo – Nunca. Você e a mamãe são minhas, pra sempre.
- Ta bom. – ela falou e eu a abracei apertado.
- Eu amo você minha pipoquinha. – falei a fazendo rir.
Me levantei com Sophie no colo e a levei pra sala, veio junto com a gente, não ia demorar muito pra Mark chegar.
- Vou fazer pipoca. – falou se levantando do sofá e Sophie começou a pular comemorando.
A campainha tocou no mesmo instante fazendo a temperatura da sala baixar tamanha foi a tensão que surgiu.
- Eu atendo ou você atende? – perguntei.
- Eu atendo. – ela falou séria, mas suavizou a expressão para falar com Sophie – Depois vou fazer pipoca.
- Obaaaaa!!!! – Sophie gritou batendo palmas.
foi até a porta e apesar de ficar no sofá com Sophie, minha atenção estava totalmente voltada para o nosso visitante que entrava.
- Mark. – falou.
- Oi Foster. – ele respondeu – Então, cadê minha filha?
- Ali. – apontou na minha direção. Sophie ainda não tinha visto Mark, ela estava entretida assistindo um desenho na TV. Ele fez que viria para perto, mas o segurou pelo braço – Se você entrar é pra levar a sério a coisa de ser pai. É pra ser pai dela, não pra usá-la como um brinquedinho seu. Se você magoar a minha filha, eu juro por Deus que vou acabar com você Mark.
- Nossa filha. – ele corrigiu.
- Não. Minha filha – falou sustentando o olhar dele, caralho ela estava tão gostosa desse jeito, parecia uma leoa protegendo a cria.
- Nós vamos descobrir isso no tribunal. – ele falou entrando – Agora vamos logo com isso, eu parei em fila dupla e vou ser multado. A propósito, você tem a cadeirinha de carro? por que eu ainda não comprei....
- Cadeirinha de carro pra que? – perguntou.
- Como pra que? Pra Sophie se sentar, eu não vou levá-la pra passear sem que ela esteja segura...
- Você não vai levá-la pra passear Mark. – respondeu neutra – Seu advogado não te contou os nossos termos para esse encontro? Porque ele estava presente quando nós os apresentamos pro juiz e ele aprovou.
- Termos? – Mark riu – Juro que achei que fosse brincadeira...
- Mas não era. – falou – Era sério. Os encontros acontecerão na minha presença até que eu me sinta segura em deixar minha filha com você.
- Ok, sem problemas, você vem passear com a gente... – ele deu uma risadinha e olhou na minha direção, voltando a falar com depois – A gente pode até brincar de papai e mamãe se você quiser.
Eu vi prender a respiração e eu mesmo tinha feito isso, caso contrário me levantaria e colocaria esse imbecil pra fora a pontapés. Mas como Joshua sempre nos alertava, Mark ia provocar muito, e cabia a nós dois não cair nas provocações dele.
- Sophie. – chamou fechando a porta – Vem aqui conhecer uma pessoa.
Sophie desceu do meu colo e foi até . Confesso que minha vontade era de pegar ela e e sumir de perto desse parasita, mas eu me segurei.
- Oi linda. – Mark falou se baixando – olha só, eu trouxe isso pra você.
Ele entregou a ela um embrulho que Sophie se apressou em abrir. Era uma boneca Barbie.
- Como é que se fala, filha? – perguntou.
- Obigada. – Sophie respondeu baixinho.
- Muito bem. – deu um beijo na cabeça dela – Filha, esse é o seu pai, que eu te falei, lembra? – Sophie fez que sim com a cabeça – Ele veio te conhecer, porque você não chama ele pra assistir desenho com você.
- Vem atiti Super why. – ela falou puxando Mark pela mão, eu me levantei do sofá e fui na direção da cozinha, pra onde tinha ido – Papaiiii – Sophie me chamou e eu me virei tendo prazer em ver a cara de pateta de Mark ao ver ela me chamar assim – Taz pipoca viu?
- Pode deixar gatinha, o papai traz. – falei e segui para a cozinha.
- Eu.estou.com muita.vontade.de.quebrar.a cara.dele. – falou com os olhos apertados e as mãos em punho.
- Eu também. – falei a abraçando para ela se acalmar – Ele tinha que fazer uma insinuação pra me provocar né?
- Como se em algum planeta paralelo eu fosse trocar você por ele. – revirou os olhos e pegou um pacote de pipoca no armário o colocando no microondas – Como se uma pessoa em sã consciência troca filé mignon por carne seca.
- Eu sou o filé mignon? – perguntei a abraçando por trás.
- Do mais saboroso que existe. – ela ronronou se esfregando em mim.
- Gostosa. – sussurrei no ouvido dela a deixando arrepiada – To doido pra ficar sozinho com você sabia? Pra eu te pegar de jeito e fazer você esquecer todos esses problemas... pra te deixar molinha nos meus braços e depois te fazer gritar meu nome enquanto goza.
- Kell, é melhor você parar antes que eu perca o controle e te agarre aqui. – ela falou baixinho.
- Ia ser bem interessante... fazer o Mark se lembrar de como eu te fiz gemer aquele dia. – continuei sussurrando – Ele deve ter ficado com uma baita inveja de mim... porque ele viu que a mulher mais gostosa do mundo agora é minha.
- Papaiiiiii – Sophie gritou da sala – Taz pipocaaaaaaaaaa.
- Já to levanto princesa! – respondi da cozinha. tirou a pipoca do microondas e a colocou numa vasilha, me entregando em seguida.
- Leva, porque se eu for lá eu vou ficar tentada a jogar essa pipoca na cara do Mark. – falou me fazendo rir.
Eu peguei a vasilha e levei até a sala, colocando ao lado de Sophie que estava – como sempre – super entretida no desenho.
- Papai tá na cozinha, qualquer coisa que quiser é só chamar, ok? – falei dando um beijo na cabeça de Sophie, ela só concordou sem desviar os olhos da TV.
Voltei pra cozinha e encontrei lavando a louça, eu a abracei por trás e enterrei meu rosto no pescoço dela. Fiquei ali só sentindo o perfume dos cabelos ruivos.
- O que eles estão fazendo? – perguntou baixinho.
- Sophie tá vendo TV, não tá nem dando bola pro Mark. – falei.
- Vocês dois ficam agarrados assim na frente da minha filha? – Mark perguntou da porta. Bem que minha mãe sempre disse “quando se fala do diabo, ele mostra o rabo”.
- Acho que isso não é da sua conta. – falou revirando os olhos enquanto secava as mãos.
- Claro que é da minha conta. É a minha filha que fica assistindo essa pouca vergonha.
- Ah Deus... eu mereço... – resmungou baixo – Tá precisando de alguma coisa, Mark?
- To. – ele cruzou os braços e me encarou – To precisando que o seu namoradinho astro pare de se insinuar como pai da minha filha. Sophie tem um pai agora.
- Sim ela tem. – falou – Kellan. Porque nos últimos meses ele é que esteve presente ao lado dela. Ele que a levou pra escola, que assistiu as apresentações, que acordou de madrugada pra espantar os monstros que estavam dentro do armário e debaixo da cama...
- Mas no DNA dela estão as minhas informações genéticas.
- Um pequeno erro do destino, o que não vai interferir em nada, porque graças a Deus caráter é algo que se aprende na vida e não algo que se herda geneticamente.
- Era só isso que você queria? – perguntei, Mark não respondeu nada só deu as costas e voltou pra sala.
- O que diabos eu vi nessa porcaria de homem? – falou.
- Shhh... não reclame do que você teve com ele – falei – Se lembre que o resultado desse envolvimento é a Sophie, e que ela é melhor que qualquer coisa nesse mundo.
- Eu te amo! – ela murmurou antes de se pendurar no meu pescoço e me beijar.
(...)
POV –
- Como foi a visita do Mark? – Bia perguntou assim que entrou na minha sala.
- Uma tragédia. – falei –Quer dizer, não foi exatamente uma tragédia. Sophie aceitou bem, ela se entrosou com ele, apesar de não aceitar outro que não seja o Kellan como pai...
- Own sua filha é uma fofa.
- Nós vamos fazer um almoço lá em casa no fim de semana... é aniversário do Kellan e como não estamos em clima de festa, vamos fazer só uma reunião pros mais íntimos...
- Não sei desde que dia sou intima do seu namorado. – ela revirou os olhos – E apesar de saber que você não vai me deixar perdida... eu acho que vou ficar solta demais lá.
- O Taylor Lautner já confirmou presença...
- A que horas vai ser? – ela perguntou totalmente interessada, me fazendo rir.
- Por volta do meio dia. – falei – mas você pode ir mais cedo se quiser...
- Ok... eu vou... – ela saiu saltitando, mas se virou antes de alcançar a porta – Como eu devo me vestir?
- Olha... pelo pouco que conheci do Taylor, ele não gosta de extravagâncias então vá como você mesma que já vai impressioná-lo bastante.
- Te amo linda! – ela mandou um beijo pra mim e saiu.
(...)
Kellan entrou no quarto quando eu estava terminando de me trocar. Ele parou e ficou me olhando por alguns minutos, depois foi até porta do banheiro e olhou lá dentro, depois olhou no closet, e debaixo da cama, como se procurasse alguma coisa.
- Tá procurando alguma coisa? – perguntei.
- Minha namorada. – ele falou – Ela entrou aqui há algumas horas dizendo que ia se arrumar, eu vim atrás dela, mas não estou a encontrando.
- Ah não? – perguntei rindo – E eu sou o que então?
- Você? – ele veio se aproximando devagar – Alguma deusa caída do Olimpo. E pare de ficar me olhando com essa cara de safada por que eu sou comprometido...
- Bobo. – eu ri – Nem to tão arrumada assim...
- Você está linda... – ele me segurou pela cintura e me deu um selinho – Fica muito mais linda ao natural, sem maquiagem e sem roupa. – A ultima parte ele falou sussurrado no meu ouvido.
- Tá... tá... – revirei os olhos e peguei o presente dele no closet.
- Que isso? – ele perguntou sentado na cama e me olhando com aqueles olhos azuis brilhantes. Deus eu ia mesmo fazer isso?
- Seu presente. – falei parando de pé entre as pernas dele.
- Meu presente é você. – ele sorriu formando covinhas na bochecha.
- Eu sei... – eu ri – É que eu fiquei pensando muito sobre os últimos meses... e eu vi como a gente é junto... e como você tem a Sophie como sua filha.
- Ela é minha filha. – ele ainda me encarava.
- Eu sei. E é isso que me dá coragem pra te perguntar uma coisa.
- Pergunte o que quiser.
- Quer casar comigo?
CAPITULO 8 – SURPRESAS
POV – Kellan
Seis meses já tinham se passado, assim como Joshua disse Mark tinha entrado com o pedido de guarda de Sophie. Ele foi um verdadeiro filho da puta em todas as audiências que aconteceram, eu senti vontade de quebrar a cara dele todas as quatro vezes que nos encontramos no tribunal, principalmente na primeira audiência, uma semana depois dele ter descoberto tudo.
Ele apareceu na frente do juiz com um curativo no nariz e o rosto machucado por conta da porrada que eu dei nele, e se fazendo de vitima, falou que eu tinha batido nele quando ele só queria conhecer a filha que nunca soube que existia. Babaca.
- Pronta? – perguntei que estava há horas escondida dentro do closet.
- Nunca vou estar pronta pra isso. – ela choramingou.
- Nós vamos estar há dois metros de distancia deles. – falei me sentando ao lado dela – Ela vai estar segura.
- Eu não confio no Mark.
- Nem eu, mas nós precisamos fazer isso, caso contrário vai realmente parece que não queremos que ele conviva com ela.
- E eu não quero mesmo. – ela resmungou.
- Nem eu, mas foi uma ordem do juiz e se nós não obedecermos Mark vai ganhar pontos. – passei meu braço pelo ombro dela – Olha só amor, nós já conseguimos que esse encontro aconteça nos nossos termos, ou seja, Mark só pode sair daqui com Sophie se nós quisermos, como nem eu nem você queremos isso, ela vai ficar segura aqui.
- Ok. – se levantou limpando o rosto – Vamos fazer isso logo.
- Quer que eu converse com Sophie? – perguntei me levantando também.
- Não, mas quero que você esteja comigo. – ela segurou minha mão.
- Vou estar sempre. – nós dois saímos abraçados do closet e fomos pro quarto de Sophie.
Nós já estávamos preparando ela há um tempo, mas deixamos a conversa direta pra hoje, ia ser menos complicado pra ela, além de surgirem menos perguntas sobre Mark. Sem contar que todos os dias tínhamos a esperança dele desistir de tudo, apesar de que a cada dia a história estava aparecendo mais nos jornais e nas revistas, o que fazia a mídia em cima do assunto aumentar e Mark se interessar cada vez mais em ficar com Sophie.
- Oi anjinho. – falou ao entrar no quarto – Mamãe quer conversar com você.
- Eu não risquei a palede. – Sophie falou se defendendo – Nem cotei papel...
- Não é isso boneca. – pegou Sophie no colo e a sentou na cama, enquanto nós dois nos sentávamos no chão na frente dela – Olha só, uma pessoa vem te conhecer hoje. Ele é uma pessoa importante pra você... ele é... ele...
- Ele é seu pai Sophie. – falei atraindo a atenção da pequena pra mim, eu vi que não ia conseguir dizer isso.
- Não... voxê é meu papai... – Sophie falou.
- Sim, eu sou seu papai... mas eu sou seu papai no coração, você tem um papai de verdade.
- Foi esse papai que me ajudou a fazer você. – falou – Foi ele quem colocou a sementinha na mamãe e essa sementinha cresceu e virou essa menina linda que você é.
- Eu não telo outro papai. – Sophie fechou a cara – Eu gosto do meu.
Eu não consegui não sorrir com isso. também deu um sorriso discreto, ela sabia como eu que se fosse pra Sophie dizer isso na frente de uma assistente social, nós dois sairíamos ganhando.
- Eu sei meu amor. – falou – E você vai continuar tendo o Kell como seu papai. Nós vamos continuar morando aqui com ele, e brincando todos os dias, ele vai continuar te levando pra escola e no parquinho, mas você precisa conhecer esse seu outro papai, porque ele só tem você de filha, e isso é importante pra ele.
Eu pude perceber revirar os olhos ao dizer tudo isso, não era nada importante para Mark conhecer Sophie, era lucrativo, isso sim.
- Ele vai me levar embola? – Sophie perguntou pra mim.
- Não. – falei a pegando no colo – Nunca. Você e a mamãe são minhas, pra sempre.
- Ta bom. – ela falou e eu a abracei apertado.
- Eu amo você minha pipoquinha. – falei a fazendo rir.
Me levantei com Sophie no colo e a levei pra sala, veio junto com a gente, não ia demorar muito pra Mark chegar.
- Vou fazer pipoca. – falou se levantando do sofá e Sophie começou a pular comemorando.
A campainha tocou no mesmo instante fazendo a temperatura da sala baixar tamanha foi a tensão que surgiu.
- Eu atendo ou você atende? – perguntei.
- Eu atendo. – ela falou séria, mas suavizou a expressão para falar com Sophie – Depois vou fazer pipoca.
- Obaaaaa!!!! – Sophie gritou batendo palmas.
foi até a porta e apesar de ficar no sofá com Sophie, minha atenção estava totalmente voltada para o nosso visitante que entrava.
- Mark. – falou.
- Oi Foster. – ele respondeu – Então, cadê minha filha?
- Ali. – apontou na minha direção. Sophie ainda não tinha visto Mark, ela estava entretida assistindo um desenho na TV. Ele fez que viria para perto, mas o segurou pelo braço – Se você entrar é pra levar a sério a coisa de ser pai. É pra ser pai dela, não pra usá-la como um brinquedinho seu. Se você magoar a minha filha, eu juro por Deus que vou acabar com você Mark.
- Nossa filha. – ele corrigiu.
- Não. Minha filha – falou sustentando o olhar dele, caralho ela estava tão gostosa desse jeito, parecia uma leoa protegendo a cria.
- Nós vamos descobrir isso no tribunal. – ele falou entrando – Agora vamos logo com isso, eu parei em fila dupla e vou ser multado. A propósito, você tem a cadeirinha de carro? por que eu ainda não comprei....
- Cadeirinha de carro pra que? – perguntou.
- Como pra que? Pra Sophie se sentar, eu não vou levá-la pra passear sem que ela esteja segura...
- Você não vai levá-la pra passear Mark. – respondeu neutra – Seu advogado não te contou os nossos termos para esse encontro? Porque ele estava presente quando nós os apresentamos pro juiz e ele aprovou.
- Termos? – Mark riu – Juro que achei que fosse brincadeira...
- Mas não era. – falou – Era sério. Os encontros acontecerão na minha presença até que eu me sinta segura em deixar minha filha com você.
- Ok, sem problemas, você vem passear com a gente... – ele deu uma risadinha e olhou na minha direção, voltando a falar com depois – A gente pode até brincar de papai e mamãe se você quiser.
Eu vi prender a respiração e eu mesmo tinha feito isso, caso contrário me levantaria e colocaria esse imbecil pra fora a pontapés. Mas como Joshua sempre nos alertava, Mark ia provocar muito, e cabia a nós dois não cair nas provocações dele.
- Sophie. – chamou fechando a porta – Vem aqui conhecer uma pessoa.
Sophie desceu do meu colo e foi até . Confesso que minha vontade era de pegar ela e e sumir de perto desse parasita, mas eu me segurei.
- Oi linda. – Mark falou se baixando – olha só, eu trouxe isso pra você.
Ele entregou a ela um embrulho que Sophie se apressou em abrir. Era uma boneca Barbie.
- Como é que se fala, filha? – perguntou.
- Obigada. – Sophie respondeu baixinho.
- Muito bem. – deu um beijo na cabeça dela – Filha, esse é o seu pai, que eu te falei, lembra? – Sophie fez que sim com a cabeça – Ele veio te conhecer, porque você não chama ele pra assistir desenho com você.
- Vem atiti Super why. – ela falou puxando Mark pela mão, eu me levantei do sofá e fui na direção da cozinha, pra onde tinha ido – Papaiiii – Sophie me chamou e eu me virei tendo prazer em ver a cara de pateta de Mark ao ver ela me chamar assim – Taz pipoca viu?
- Pode deixar gatinha, o papai traz. – falei e segui para a cozinha.
- Eu.estou.com muita.vontade.de.quebrar.a cara.dele. – falou com os olhos apertados e as mãos em punho.
- Eu também. – falei a abraçando para ela se acalmar – Ele tinha que fazer uma insinuação pra me provocar né?
- Como se em algum planeta paralelo eu fosse trocar você por ele. – revirou os olhos e pegou um pacote de pipoca no armário o colocando no microondas – Como se uma pessoa em sã consciência troca filé mignon por carne seca.
- Eu sou o filé mignon? – perguntei a abraçando por trás.
- Do mais saboroso que existe. – ela ronronou se esfregando em mim.
- Gostosa. – sussurrei no ouvido dela a deixando arrepiada – To doido pra ficar sozinho com você sabia? Pra eu te pegar de jeito e fazer você esquecer todos esses problemas... pra te deixar molinha nos meus braços e depois te fazer gritar meu nome enquanto goza.
- Kell, é melhor você parar antes que eu perca o controle e te agarre aqui. – ela falou baixinho.
- Ia ser bem interessante... fazer o Mark se lembrar de como eu te fiz gemer aquele dia. – continuei sussurrando – Ele deve ter ficado com uma baita inveja de mim... porque ele viu que a mulher mais gostosa do mundo agora é minha.
- Papaiiiiii – Sophie gritou da sala – Taz pipocaaaaaaaaaa.
- Já to levanto princesa! – respondi da cozinha. tirou a pipoca do microondas e a colocou numa vasilha, me entregando em seguida.
- Leva, porque se eu for lá eu vou ficar tentada a jogar essa pipoca na cara do Mark. – falou me fazendo rir.
Eu peguei a vasilha e levei até a sala, colocando ao lado de Sophie que estava – como sempre – super entretida no desenho.
- Papai tá na cozinha, qualquer coisa que quiser é só chamar, ok? – falei dando um beijo na cabeça de Sophie, ela só concordou sem desviar os olhos da TV.
Voltei pra cozinha e encontrei lavando a louça, eu a abracei por trás e enterrei meu rosto no pescoço dela. Fiquei ali só sentindo o perfume dos cabelos ruivos.
- O que eles estão fazendo? – perguntou baixinho.
- Sophie tá vendo TV, não tá nem dando bola pro Mark. – falei.
- Vocês dois ficam agarrados assim na frente da minha filha? – Mark perguntou da porta. Bem que minha mãe sempre disse “quando se fala do diabo, ele mostra o rabo”.
- Acho que isso não é da sua conta. – falou revirando os olhos enquanto secava as mãos.
- Claro que é da minha conta. É a minha filha que fica assistindo essa pouca vergonha.
- Ah Deus... eu mereço... – resmungou baixo – Tá precisando de alguma coisa, Mark?
- To. – ele cruzou os braços e me encarou – To precisando que o seu namoradinho astro pare de se insinuar como pai da minha filha. Sophie tem um pai agora.
- Sim ela tem. – falou – Kellan. Porque nos últimos meses ele é que esteve presente ao lado dela. Ele que a levou pra escola, que assistiu as apresentações, que acordou de madrugada pra espantar os monstros que estavam dentro do armário e debaixo da cama...
- Mas no DNA dela estão as minhas informações genéticas.
- Um pequeno erro do destino, o que não vai interferir em nada, porque graças a Deus caráter é algo que se aprende na vida e não algo que se herda geneticamente.
- Era só isso que você queria? – perguntei, Mark não respondeu nada só deu as costas e voltou pra sala.
- O que diabos eu vi nessa porcaria de homem? – falou.
- Shhh... não reclame do que você teve com ele – falei – Se lembre que o resultado desse envolvimento é a Sophie, e que ela é melhor que qualquer coisa nesse mundo.
- Eu te amo! – ela murmurou antes de se pendurar no meu pescoço e me beijar.
(...)
POV –
- Como foi a visita do Mark? – Bia perguntou assim que entrou na minha sala.
- Uma tragédia. – falei –Quer dizer, não foi exatamente uma tragédia. Sophie aceitou bem, ela se entrosou com ele, apesar de não aceitar outro que não seja o Kellan como pai...
- Own sua filha é uma fofa.
- Nós vamos fazer um almoço lá em casa no fim de semana... é aniversário do Kellan e como não estamos em clima de festa, vamos fazer só uma reunião pros mais íntimos...
- Não sei desde que dia sou intima do seu namorado. – ela revirou os olhos – E apesar de saber que você não vai me deixar perdida... eu acho que vou ficar solta demais lá.
- O Taylor Lautner já confirmou presença...
- A que horas vai ser? – ela perguntou totalmente interessada, me fazendo rir.
- Por volta do meio dia. – falei – mas você pode ir mais cedo se quiser...
- Ok... eu vou... – ela saiu saltitando, mas se virou antes de alcançar a porta – Como eu devo me vestir?
- Olha... pelo pouco que conheci do Taylor, ele não gosta de extravagâncias então vá como você mesma que já vai impressioná-lo bastante.
- Te amo linda! – ela mandou um beijo pra mim e saiu.
(...)
Kellan entrou no quarto quando eu estava terminando de me trocar. Ele parou e ficou me olhando por alguns minutos, depois foi até porta do banheiro e olhou lá dentro, depois olhou no closet, e debaixo da cama, como se procurasse alguma coisa.
- Tá procurando alguma coisa? – perguntei.
- Minha namorada. – ele falou – Ela entrou aqui há algumas horas dizendo que ia se arrumar, eu vim atrás dela, mas não estou a encontrando.
- Ah não? – perguntei rindo – E eu sou o que então?
- Você? – ele veio se aproximando devagar – Alguma deusa caída do Olimpo. E pare de ficar me olhando com essa cara de safada por que eu sou comprometido...
- Bobo. – eu ri – Nem to tão arrumada assim...
- Você está linda... – ele me segurou pela cintura e me deu um selinho – Fica muito mais linda ao natural, sem maquiagem e sem roupa. – A ultima parte ele falou sussurrado no meu ouvido.
- Tá... tá... – revirei os olhos e peguei o presente dele no closet.
- Que isso? – ele perguntou sentado na cama e me olhando com aqueles olhos azuis brilhantes. Deus eu ia mesmo fazer isso?
- Seu presente. – falei parando de pé entre as pernas dele.
- Meu presente é você. – ele sorriu formando covinhas na bochecha.
- Eu sei... – eu ri – É que eu fiquei pensando muito sobre os últimos meses... e eu vi como a gente é junto... e como você tem a Sophie como sua filha.
- Ela é minha filha. – ele ainda me encarava.
- Eu sei. E é isso que me dá coragem pra te perguntar uma coisa.
- Pergunte o que quiser.
- Quer casar comigo?
Kellan me olhou surpreso, levou o tempo de duas respirações pra ele me responder.
- Eu é que tinha que fazer essa pergunta. – ele falou me encarando – Mesmo porque... – ele se levantou e foi até o closet, voltando com uma caixinha da Tifanny & Co – Eu comprei isso há algum tempo, mas estava com medo de te entregar e você me achar apressado demais...
Ele abriu a caixinha revelando um anel de ouro branco com uma pedra no centro e várias outras menores no aro. (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=83634598&.locale=pt-br).
- Meu Deus Kellan! – exclamei olhando aquela coisa linda na minha frente – Acho que a resposta pro meu pedido é sim né?
Ele riu e assentiu, esticando a mão na minha frente. Eu tirei a aliança dele da minha caixinha e a deslizei pelo dedo anelar da mão direita dele. Kellan fez o mesmo, primeiro colocando a aliança da minha caixinha na minha mão direita, depois colocando o anel que ele havia comprado na minha mão esquerda.
- Ficou perfeito. – ele sussurrou me segurando pela cintura – Só falta oficializar pra todo mundo que você é minha noiva.
- Sophie vai ficar louca. – eu ri contra os lábios dele antes que ele me beijasse.
- Vamos lá pra fora... – ele se afastou depois do beijo – Eu to tão feliz agora, que não vai ser dificil pra mim arrancar essa sua roupa e te prender na cama...
- Kellan, você às vezes é tão pervertido. – falei saindo do quarto. Ele só riu e foi atender a campainha que acabava de tocar.
- Hey Biah... – ouvi ele cumprimentando minha amiga que chegava.
- Não acredito que fui a primeira a chegar... – Biah fez um muxoxo ao me ver.
- Primeirissima gata. – brinquei – Vem me ajudar aqui.
Ela deixou a bolsa no sofá e me seguiu até a cozinha.
- Odeio ser a primeira a chegar numa festa...
- Não é uma festa, Biah, é um almoço. – falei – E você ser a primeira a chegar tem suas vantagens... você vai ser a primeira a saber das novidades também...
- Que novidades? – ela me olhou de sobrancelhas arqueadas e eu estiquei minha mão esquerda na frente dela – MEU PAI ELE TE PEDIU EM CASAMENTO!!!!!!!!!
- Não precisa gritar louca. – eu ri, principalmente porque ela estava praticamente engolindo meu anel de tão próximo que minha mão estava do rosto dela.
- É um Tiffany &Co? – ela me olhou e eu assenti – Oh... que romântico! Ele te deu um T&C! Kellan não tem nenhum irmão solteiro não?
- Tem um amigol... um certo moreno forte e sexy.
- Oh God... o Lautner vai vir mesmo? – ela perguntou baixinho se aproximando mais de mim.
- Sim. Quer dizer, nós o chamamos, a menos que apareça algum imprevisto...
- To hiperventilando. – ela se abanou e sentou numa cadeira.
A campainha tocou de novo e dessa vez eram os pais de Kellan e Brandon e Sasha, que já estava com um barrigão enorme.
- Hey ! – Sasha me abraçou assim que me viu.
- Você está linda! – falei e ela rolou os olhos.
- Até parece, eu estou enorme e não paro de comer um segundo...
- Deixe de ser boba, você está linda, e esse garotão, como está? – perguntei acariciando a barriga dela.
- Quase quebrando todas as minhas costelas. – ela riu – Ele chuta muito, mas isso é bom né? Significa que ele está bem.
- Me deixem dar uma abraço na minha nora. – Karla falou passando por Sasha e me apertando num abraço de urso – Senti sua falta garota, me prometa que quando essa confusão com o pai da Sophie acabar, você vai passar um fim de semana em Santa Mônica com a gente.
- Prometo sim Karla. – eu sorri.
- E como estão as coisas? Kellan me falou sobre a primeira visita do pai de Sophie aqui... – Sasha perguntou.
- Correu tudo bem, na medida do possível. – falei – Sophie o recebeu bem, foi gentil com ele, mas ela ainda tem Kellan como pai, e isso deixar Mark bufando de raiva.
- Coisa boa, aquele safado teve a chance dele pra ser pai e ele te abandonou, ele merece é sofrer agora mesmo.
- Bom, apesar de todos os pesares, eu fico aliviada de tudo ter vindo a tona. – falei – Era pesado demais carregar esse segredo, viver me escondendo do Mark e escondendo a Sophie...
- Certo, vamos deixar esse assunto de lado. – Karla falou – Como está o almoço , precisa de ajuda com algo?
- Sim... – falei me lembrando que queria que Karla me ajudasse com o assado – Vamos na cozinha...
POV – Kellan
- Filho eu não sei se te parabenizo pelo aniversário, ou pela familia linda que você conseguiu. – meu pai falou olhando e Sasha que se entretiam com os convidados na sala do apartamento.
Convidados que nem eram tantos assim, apenas meus pais, meus irmãos e as namoradas, Phill e Anabeth, Bia – a colega de trabalho de – e alguns dos meus amigos da Saga, Taylor, Nikki – com o marido Paul, Jackson, a esposa e o filho, Peter e Ashley.
- Eu tirei a sorte grande. – falei – O único problema é o idiota do ex- de .
- E como andam as coisas no processo de guarda?
- Por enquanto tudo está ao nosso favor, Mark está tentando se aproximar de Sophie, ela até que aceita a aproximação, mas não vê ele como pai. Esse papel eu já ganhei.
- Ela é uma menina incrível, eu ainda não acredito que alguém possa não gostar dela.
Nós dois ficamos ali conversando sobre nada muito importante e olhando a nossa família, até que avisou que o almoço ia ser servido e todos se acomodaram como dava na sala do apartamento.
- Ok, ok... eu queria falar umas coisinhas antes de começarmos a comer. – falei atraindo a atenção de todos - Primeiro eu queria agradecer quem está aqui, vocês são realmente especiais na nossa vida, tanto quanto eu estamos felizes com a presença de vocês. E segundo, e eu temos um comunicado importante pra fazer... você quer falar amor? – perguntei a que pra variar já estava com as bochechas coradas de vergonha.
- Não, pode falar você. – ela sorriu tímida.
- Certo... hoje antes de vocês chegarem, eu fui surpreendido por um presente. Na verdade, era algo que eu já tinha em mente há algum tempo, mas não tive coragem de pedir, e acabou pensando o mesmo que eu e, inovando o que é tradicionalmente correto, ela me pediu em casamento, e eu aceitei, claro, porque eu não sou doido de dizer não pra essa mulher. Então... – eu e levantamos nossas mãos direitas – estamos noivos.
Surgiram vários, ‘owns’ e ‘ahhs’ e ‘que lindos’, e logo depois nós dois fomos abraçados por todos.
- Papai o que é novios? – Sophie perguntou fazendo todo mundo rir do modo como ela pronunciou noivos.
- Estar noivo quer dizer que eu e sua mãe vamos nos casar. De verdade, porque a gente só mora junto... e eu vou ser oficialmente seu papai.
- Mamãe vai vestir vestido banco de pincesa? – ela falou com os olhinhos arregalados e brilhantes.
- Vou sim meu amor, você me ajuda a escolher um vestido?
- Sim sim sim. – Sophie começou a pular – Vai ser igual o da Barbie a Pincesa e a Pebéia.
- Uhh deve ser lindo. – riu – Mas agora vamos sentar e almoçar, ok?
Sophie correu para perto da minha mãe, que já estava segurando o prato com a comida dela.
- Eu te amo. – falei baixo no ouvido de , ela sorriu e me deu um selinho.
(...)
- Hey, parabéns pelo noivado. – Taylor falou parando ao meu lado, eu sorri agradecendo e ele ficou em silencio por dois minutos. – Quem é aquela conversando com ?
- A loira?
- Sim.
- Bianca Storm. – respondi – É colega de trabalho de .
- Ela é linda.
- Quer que eu te apresente?
- Não... deixa que eu dou conta. – ele riu e saiu na direção da cozinha, pra onde Bia tinha ido.
POV Extra – Bia
- Jesus, , ele é mais lindo ainda de perto. – sussurrei no ouvido de , enquanto devorava Taylor com os olhos – E essa camisa apertadinha??? E esse jeans??? Eu não quero nem pensar no que tem por baixo dessa roupa...
- Menina, aquieta essa periquita! – ela riu – Vou pedir Kellan pra apresentar vocês dois.
- NÃO! – segurei ela antes que ela fosse na direção dos dois – Tá doida??? Não mesmo!
- Mas você não quer conhecer o homem? Não é por isso que você vem me enchendo a paciência desde que nos conhecemos?
- Sim... mas eu não to preparada... – falei – preciso de mais vinho primeiro.
Corri para a cozinha. Conhecer o Taylor Lautner??? Ok, isso era muito pra mim... eu precisava de mais vinho urgentemente. Talvez isso tivesse sido só uma desculpa pra eu fugir da sala antes que resolvesse me apresentar para o deus grego Lautner, mas agora eu realmente precisava de mais vinho.
Enchi a minha taça e tomei um gole grande, depois completei o que tinha bebido e deixei a taça no balde de gelo. Respirei fundo e me virei para voltar pra sala.
E foi ai que tudo desabou. Ou melhor, minha taça desabou, exatamente em cima da camisa branca justa daquela perdição do Olimpo.
- Droga! – falei colocando a taça na mesa – Droga, droga, droga... me desculpe, de verdade.
- Tá tudo bem. É só uma camisa. – ele sorriu... Oh Jesus aquele sorriso lindo do Jacob Black... Santo Deus to me sentindo a Bella agora, uma besta abobalhada...
- Uma camisa branca com uma enorme mancha de vinho. – falei – Eu sou o desastre em pessoa.
- Bom... meu nome é Taylor, muito prazer Srta desastre. – ele sorriu de novo, ou era o mesmo sorriso que ainda não tinha saído do rosto dele?
- Meu nome é Bianca Ogata. – falei segurando a mão que ele esticava pra mim – E você tem que limpar sua camisa, caso contrário a mancha não vai mais sair.
- Não seria ruim... toda vez que eu olhasse pra essa camisa me lembraria da dona dos olhos azuis mais lindos de Los Angeles.
Ok. Alguém para o mundo e me diz em que universo paralelo eu estou... Por favor Deus, não deixa a minha mãe me acordar agora.
- É serio, eu tenho que te ajudar a limpar essa camisa. – falei me virando para pegar um pano de prato no armário, mas quando me voltei para Taylor eu quase... quase mesmo, cai desmaiada pra trás.
O diabo do homem tinha tirado a camisa e estava com aquele tanquinho, que por acaso me fazia sentir vontade de virar a Escrava Isaura só pra ter que lavar muita roupa ali, de fora. Onde tinha ido parar o ar na cozinha mesmo???
- Só precisa de um pouco de água. – ele falou levando a camisa até a pia.
- Não! – falei ele estacou e se virou pra mim – Tem uma forma mais rápida.
- Mais rápido que água?
- Sim. – falei tirando a camisa das mãos dele. Eu fui até a geladeira e peguei a caixa de leite.
- Vai me dizer que lavar a camisa com leite vai limpar o vinho?
- Você duvida? – eu sorri e fui até a pia, jogando leite gelado em cima da mancha – Eu preciso lavá-la agora. Você sabe onde fica a lavanderia?
- No primeiro andar. – Taylor falou me encarando ainda sem acreditar que o leite limparia a mancha.
- Eu vou até lá... mas você vai ficar sem camisa até eu terminar, você se importa?
- Eu vou com você. – ele falou – Se formos pelo elevador de serviço, já vamos sair lá, sem passar pelo Hall.
- Ok.
Nós dois saímos pela porta da cozinha e pegamos o elevador de serviço. O calor aumentou por eu estar num lugar tão pequeno com aquele pedaço sem fim de homem. Taylor tirou o celular do bolso de trás da calça e digitou uma mensagem rápida.
- Eu avisei ao Kellan. – ele falou – Pra que ninguém se preocupe com nosso sumiço.
- Eu nem tinha pensado nisso. – falei. Estava ocupada demais contemplando esse seu corpo de deus grego. Completei mentalmente.
- Chegamos. – ele falou quando o elevador parou.
As portas se abriram e eu vi que nós estávamos na lavandeira. Vazia. O que era bom, pois seria constrangedor encontrar alguém ali... imagina o que essa pessoa pensaria do Taylor sem camisa e eu com a camisa dele na mão. Provavelmente nada, só eu e minha mente pervertida pensaríamos algo errado.
Eu me ocupei de limpar a camisa dele. Fui até uma pia pequena, afinal o que predominava ali eram as máquinas de lavar e as secadoras. Só foi preciso esfregar um pouco e logo não tinha mancha nenhuma mais.
- Nossa... você é boa nisso. – ele falou parado atrás de mim, ‘perto demais’, pensei. Eu podia sentir a respiração dele batendo no meu pescoço.
- Meu pai sempre deu muitas festas por causa do trabalho dele. – falei enquanto enxaguava a camisa dele para tirar os vestígios de leite – e várias vezes as toalhas de mesa da minha mãe acabavam manchadas de vinho. E minha mãe sempre fez questão de lavar ela mesma as toalhas, ela dizia que as empregadas iam estragar o tecido e que tudo era herança da minha avó... então, de tanto ver minha mãe cuidar das toalhas, eu aprendi alguns segredos.
- E acabou se tornando uma mulher prendada... – ele falou ainda parado atrás de mim – Eu devia imaginar que você não era só linda demais de se ver...
- Eu... vou... Eu vou colocar sua camisa para secar. – falei me desviando dele e praticamente correndo para a secadora mais próxima.
Por que eu estava fugindo de Taylor Lautner quando minha maior vontade era agarrar ele ali mesmo? Nem eu sabia a resposta pra isso.
- Não vai demorar muito e sua camisa vai estar limpinha. – falei ofegante e me virei pra ele.
Coisa que eu definitivamente não devia ter feito. Taylor estava escorado num das máquinas de lavar me olhando com uma cara facilmente descrita como FAMINTA. Ok, eu estava delirando, só pode. Bebi muito vinho, é isso.
- Certo. – ele se afastou da máquina de lavar, avançando até estar na minha frente em poucas passadas – Nós dois somos adultos e já entendemos bem o que tá rolando aqui. Eu quero você. – ele falou curto e grosso – Quero muito você. E não que eu seja convencido, mas todas as suas reações estão gritando pra mim que você me quer também.
Ele me puxou pela cintura e colou os lábios nos meus. Santo Deus eu estou beijando Taylor Lautner???? Mesmo, mesmo???? Bom... como diz minha mãe, ajoelhou tem que rezar né? E como eu não sou nenhuma boba, eu subi minhas mãos pelo braço dele, sentindo cada centímetro daqueles músculos todos, mas não era isso o que eu mais queria, definitivamente não era.
Desci minhas mãos dos braços dele, com um destino certo. Senti Taylor rir contra minha boca assim que apertei a bunda dele, ele me levantou pela cintura e me colocou sentada em uma das máquinas.
- Hey... hey....- falei afastando a boca da dele – devagar... você viu aonde a gente está?
- Vi. – ele falou descendo os lábios pelo meu pescoço, fazendo ficar difícil raciocinar – Estamos numa lavanderia vazia.
- Vazia agora, mas pode chegar alguém a qualquer momento. – falei.
- Então é melhor a gente aproveitar por enquanto... – ele voltou a me beijar, mas meus olhos capturaram uma coisa num dos cantos da parede na minha frente. Bem no alto, com uma luz vermelha piscando, estava uma das câmeras de segurança do prédio.
- Câmera. – falei me afastando, Taylor se virou para olhar, mas eu o impedi – Não olha. – falei – Você tá de costas, então ninguém vai saber que é você, se você se virar a câmera vai pegar seu rosto e se você sai em uma capa de revistas nessa situação? Pode te prejudicar. Vamos voltar pra festa do Kellan.
Eu fui até a secadora e peguei a camisa de Taylor, devidamente limpa, e o entreguei.
- Eu não posso voltar nesse estado. – ele apontou pra baixo e meu olhar caiu sobre o volume na parte da frente da calça dele.
- Deus do céu. – falei me virando de costas e me abanando.
- Te deixei perturbada foi? – ele falou rindo e me puxou me beijando mais uma vez. Ele vestiu a camisa e me abraçou por trás, nós dois saímos da lavanderia abraçados e Taylor manteve o rosto escondido no meu cabelo.
(...)
- O andar do apartamento não é esse. – falei quando as portas do elevador se abriram e eu vi no apartamento de frente “703” – mora no terceiro andar.
- Sim... mas a intenção não é ir pro apartamento dela. – ele sorriu sacana e abriu a porta de um dos apartamentos do andar.
Antes que eu pudesse processar o fato, fugir, gritar, sair correndo ou qualquer outra coisa, Taylor já tinha me puxado pra dentro do apartamento e eu já estava com minhas costas pressionadas contra a porta, enquanto o corpo grande e quente de Taylor se apertava contra o meu e seus lábios me faziam perder o ar.
Ele me levantou puxando minhas pernas para encaixar em sua cintura, quando eu estava devidamente presa nele, suas mãos começaram a subir por baixo na minha blusa e eu senti o polegar dele roçando a lateral do meu seio.
- Garota eu estava desde a hora que cheguei na casa do Kellan doido com você... – ele murmurou no meu ouvido – Ficava só imaginando o que eu ia encontrar por baixo dessa sua roupa.
- É só tirar ela que você descobre. – falei me surpreendendo em como minha voz estava rouca pela excitação.
Taylor me olhou com os olhos escuros e me desceu do colo dele, se afastando um passo. As mãos dele estavam na barra da minha blusa e ele a subiu devagar, revelando parte da minha lingerie.
Ele mordeu o lábio e se abaixou na minha frente, tirando meu sapato depois desabotoando minha calça e a puxando pra baixo bem devagar.
Quando eu já estava só de lingerie ele se afastou mais, ficando de pé uns cinco passos distante de mim, me encarando. http://www.victoriassecret.com/sleepwear/lingerie/lace-bustier-angel-fantasies?ProductID=108438&CatalogueType=OLS
- Eu sabia que o que tinha por baixo dessa roupa era muito bom... – ele falou baixo correndo os olhos pelo meu corpo – Mas você conseguiu superar as minhas expectativas. Você já estava planejando algo com outra pessoa? – ele perguntou, seus olhos alcançando os meus – Porque eu imagino que você não use coisas assim no seu dia-a-dia, usa?
- E se eu te contar – falei me aproximando dele – que meu alvo era você. Você vai acreditar?
- Eu?
- Sim. – sussurrei com o rosto bem perto do dele – Eu acho que as coisas estão meio injustas aqui, você não acha?
Eu não esperei ele responder, minhas mãos foram direto para o cós da calça dele, mais especificamente para o botão. Eu o abri e baixei o zíper, deixando minha mão passar de leve por cima do membro dele que estava duro.
Taylor deu um suspiro profundo e me puxou pra mais perto, segurando meu cabelo com uma mão e minha cintura com a outra. Eu abaixei como dava a calça dele, e ele se ocupou de terminar de tirá-la levando a boxer junto, não demorou para sua camisa ser jogada de lado também.
Taylor me deu um beijo longo e forte, mas depois se afastou me deixando ofegante. Eu abri os olhos e o vi sentar no sofá, eu estava de pé na frente dele, uma pequena parcela do meu cérebro começava a sentir vergonha por estar tão exposta, mas a maior parte dele estava totalmente inebriada pelo monumento nu na minha frente.
- Tira pra mim. – ele falou indicando minha lingerie.
Certo eu não era nenhuma virgem, muito menos uma puritana, mas eu nunca tinha feito um strip pra homem nenhum e eu não fazia ideia de como fazer isso. Só que eu não seria estúpida de perder a chance de enlouquecer Taylor Lautner.
Me enchi de confiança e me aproximei mais dele, enquanto me aproximava eu ia desabotoando as cintas-liga e as jogando de lado. Quando eu estava na frente dele eu coloquei meu pé esquerdo no sofá, me inclinando pra frente e abaixando a meia até tirá-la por completo. Repeti o gesto com o pé direito.
- Você me ajuda aqui? – perguntei indicando o fecho do corpete.
Taylor se levantou parando atrás de mim, ele colocou meu cabelo de lado e eu o senti puxar o zíper pra baixo devagar. E logo os lábios dele estavam na pele do meu pescoço e das minhas costas. Ele se sentou de novo e quando eu fiz menção de tirar a minha calcinha, as mãos dele foram mais rápidas.
Eu me virei de frente sem conseguir esperar muito mais e me sentei no colo dele, uma perna de cada lado do seu quadril. As mãos dele apertando a minha bunda estavam me deixando ainda mais quente. Sentia seu membro contra minha intimidade e gemi mordendo meu lábio. Ele me deitou ali no sofá. Colocou uma perna minha em cima do encosto de forma que eu fiquei totalmente exposta para ele.
Sem delongas ele tocou minha intimidade, senti dois de seus dedos me invadindo e gememos em sincronia. Fechei meus olhos ao mesmo tempo em que sua língua tomou conta de onde seus dedos estavam. Ele era habilidoso, quente e muito gostoso. Segurei em seu cabelo sentindo um choque percorrer meu corpo. Ele foi subindo seus beijos pela minha barriga, meus seios até meu pescoço. Suas mãos passeavam pelo meu corpo, ele se posicionou em mim e me invadiu bem devagar, mas isso não levou muito tempo, suas investidas ficaram mais firmes e rápidas. Suas mãos tocavam meus seios e eu gemia sem medo de alguém ouvir.
-Gostosa... – ele murmurou diminuindo a frequência indo mais fundo tocando meu ponto mais sensível lá dentro.
Com meu indicador, fiz ele se sentar e fui junto. Com uma perna de cada lado de seu corpo me sentei em seu membro e ele gemeu de satisfação. Segurei no encosto e cavalguei lentamente nele. Suas mãos foram a minha cintura, eu rebolei e ele colocou a cabeça para trás. Uma onda percorreu meu corpo, senti espasmo do orgasmo chegarem. Ele tomou meus seios em sua boca, fiquei mole em seu colo com o clímax me atingindo. Senti ele se liberar em mim. Deitei a cabeça em seu ombro, ofegando.
-Você toma remédio, certo?
-Para nossa sorte, sim. – eu respondi e levantei o rosto. Ele me encarou com um sorriso discreto.
Ai minha santa... eu transei com Taylor Lautner!
POV –
- Ah minha flor esse anel é tão divo! – Phill falou pela milésima vez – Quando você for escolher o vestido, por favor, me chama pra ir junto!
- Pode deixar Phill, você vai estar lá. – eu ri.
- Eu bem que queria ser dama de honra, mas não vai dar certo né?
- Acho que não. – falei
- Quem vai ser sua madrinha?
- Eu pensei na Bia. Você aceita né? – perguntei a Bia.
- Mas é claro! Eu ia te bater se você chamasse outra pessoa no meu lugar.
- Ainn Biazita linda do meu coração – Phill falou puxando Bia pra mais perto dele – Eu sei que ajudar a noiva nos preparativos e organizar a despedida de solteira é função da madrinha, mas você me deixa participar também?
- Olha só Phill... eu acabei de te conhecer – Bia falou deixando Phill com um bico enorme – Mas como eu te amei a primeira vista, é claro que eu vou deixar.
- Ahhh diva linda! Eu te amo. – Phill abraçou Bia – Quem você acha que vai ser o padrinho do Kellan?
- Imagino que vai ser irmão dele, Brandon, mas não tenho certeza...
- E pra quando é o casamento?
- Ainda não pensamos em data, eu só fiz o pedido e ele aceitou, vamos conversar sobre isso ainda.
- Bom, me mantenha informado sobre tudo... quero ser a sombra de vocês duas. – ele apontou pra mim e pra Bia – Agora eu vou bater em retirada... Vovó Ana está cansada... e eu ainda tenho um encontro mais tarde com um gato de parar o transito... bem no nivel Lutz...
- Uhhh bicha louca, cuidado viu! – falei – E me liga amanhã pra contar como foi.
- Ligo sim. – ele riu e se virou para Anabeth que estava conversando com Karla – Vó, vamos?
- Ah vamos sim... eu preciso descansar. – Ana se levantou e veio até mim – Sua mãe estaria orgulhosa de você querida. – ela falou me abraçando – E eu também estou.
- Obrigada Ana... por tudo, tudo mesmo.
- Você merece ser feliz. E eu sabia que esse rapaz te faria bem no momento que ele me ajudou com as minhas sacolas na porta de casa...
- Ele me faz muito bem. – falei.
- Fique com Deus, meu bem, e dê um beijo na Sophie por mim.
- Pode deixar, eu dou sim.
- Amada, eu também vou indo. – Bia falou.
- Sei... eu quero saber sobre uma certa escapulida depois, ok?
- Eu não sei de nada... – ela riu, mas sussurrou um ‘depois a gente conversa’.
- Bia, espera. – Taylor chamou passando por mim e me dando um beijo rápido no rosto e correndo atrás da minha amiga.
Não demorou muito pra que os outros convidados também fossem embora, e com Sophie dormindo, ficamos só eu e Kellan na sala.
- Feliz, minha noiva? – ele me abraçou por trás.
- Muito feliz, meu noivo.
- Então, quando nos casamos?
- Assim que o processo de guarda da Sophie acabar, pode ser?
- Combinado. – ele me virou de frente pra ele – Só me deixa fazer uma coisa antes?
- O que?
- Contar pro babaca do Mark.
- Pra que perder seu tempo contando pra ele? – falei – Deixa ele saber pela mídia... eu acho que suas fãs merecem mais do que ele ouvir essa noticia de você.
- Boa! – ele correu até a ilha da cozinha e pegou o celular – Vou tirar uma foto das nossas alianças e colocar no Who Say e no Twitter agora...
Nós posicionamos nossas mãos juntas, a minha por cima da dele e Kellan tirou uma foto, a postando em seguida. Não demorou dez minutos e a foto do twitter já tinha sido retwitada umas vinte vezes e a do Who Say já tinha vários comentários, todos eles nos parabenizando e dizendo o quanto as fãs estavam felizes com a noticia.
- Viu, elas já te amam. – ele falou me abraçando – Não mais que eu é claro.
- Você acha que minha mãe estaria orgulhosa de mim?
- Claro. Que pergunta boba. – ele me encarou – Sua mãe te criou bem, . Ela te ensinou a ser uma mulher forte e destemida, como eu imagino que ela foi. Ela te ensinou a ser mãe, mesmo que indiretamente. Você é uma mulher maravilhosa, amor. E qualquer um teria orgulho de você.
- Eu queria que ela estivesse aqui, pra ver o casamento.
- Mas ela vai estar... bem aqui. – ele colocou a mão no centro do meu peito – E aqui – ele colocou um dedo na minha cabeça.
- Eu sinto saudade dela... – falei escondendo o rosto no peito de Kellan – Tanto que às vezes doi.
- Eu queria poder fazer algo, meu amor, mas infelizmente eu não posso...
- Você já faz. – levantei meu rosto – Você me dá o seu amor, e isso, apesar de não suprir a falta que minha mãe faz, ajuda a me distrair... me faz pensar em outras coisas e me faz ver o quanto eu posso ser feliz mesmo com apenas a lembrança dela...
- Bom, se meu amor faz isso tudo por você, eu prometo te amar todos os dias, com toda força que eu tiver.
- Eu posso conviver com isso. – sorri e ele me beijou lenta e carinhosamente.
N/a: Oi amores!!!!!!! Não me atirem pedras... eu demorei a postar, mas tive motivos. Pra quem não sabe, eu tive meu bebê há pouco mais de um mês, então agora são 3 crianças pra eu tomar conta, mais uma casa e um marido... a facul deu um tempo de descanso porque eu tranquei minha matricula, volto só no semestre que vem... Enfim... com o baby em casa agora, atualizar as fics vai ficar um pouquinho mais difícil... então eu queria pedir a paciência de vocês, ok? Eu não quero colocar nenhuma fic em hiatus, então vou atualizá-las aos poucos, considerando que eu tenho 6 fics sendo postadas (se eu não tiver me esquecido de alguma na hora de contar) e ainda alguns projetos em fase pré-postagem, e outros que se eu não escrever as ideias que tenho vez ou outra, eu fico doida de pedra (sim porque as ideias criam vida na minha cabeça e se eu não colocá-las no papel elas me perturbam nos sonhos, no banho, na hora de ver TV, na hora de fazer almoço, de lavar louça, de lavar roupa, quando estou amamentando, quando vou levar minha filha na escola, ouvindo musica.... esses dois últimos são os mais frequentes.) enfim... só peço a little bit pacience, ok? Não me esqueci de nenhuma fic, nem me esqueci dos meus leitores...
Agora sobre DRA..... OBRIGADA a todas que comentaram no capitulo passado, sintam esse capitulo dedicado a vocês!!!! Leitoras fantasmas, apareçam meus amores, e não mordo!!! Esse capitulo de hoje, teve uma participação especial da minha sistah Bia (lindonaaaa), a cena super, hiper, mega, ultra, high, Power quente com o Tay é obra dela, por isso é um POV – Extra... Mais uma coisa sobre DRA... não chorem mas a fic tá chegando ao fim!!! Como ela é uma short fic, a ideia primeira era que fossem apenas 10 capitulos, mas como chegamos ao capitulo 9 e ainda tem algumas coisinhas para acontecer – como o casamento do Kell e da PP – eu estiquei para 15 capitulos.... sendo assim, daqui 6 capitulos vamos dar tchau para o casal mais ‘aceso’ que já criei 3:) – sério, esses dois estão precisando de uma TV, eu só acho... kkkkkk.... Mas pra deixar todo mundo feliz, já tenho uma outra fic pra colocar no lugar de DRA nas atts, então aguardem que logo, logo tem novidade.
Agora comentem ai embaixo... BlackBJOSSSSS!!!!!!!!!!!! <3
CAPITULO 10
POV –
- Noiva linda, futura Sra Lutz. – Bia falou animada entrando na minha sala.
- Olá. – respondi – E pode ir se sentando ai e me conta tudo de você e do Taylor. T.U.D.O!
- Ai meu Jesus... o que é aquele homem. – ela se abanou e sentou dramaticamente na cadeira na minha frente – É claro que não vou te contar os mínimos detalhes... vai que você se empolga e desiste do Kellan pra ficar com meu moreno...
- Amorzinho, eu não desisto do meu monkeyman, nem por dois Taylor, um Matt Bomer e um Joseph Morgan. Apesar do sotaque desse ultimo ser de tirar o fôlego.
- Ui é mesmo... – nós rimos – Mas então... o Tay... – ela suspirou – Eu derramei vinho na camisa dele, ai ele teve que tirar pra eu limpar a camisa. Minha Santa aquele tanquinho é uma passagem direto pro inferno... não só o tanquinho... aquela bunda...
- Você se esbaldou né safadenha... – eu ri da cara dela.
- Minha filha, já dizia minha avó: Quem nunca comeu melado, quando come se lambuza... e eu me lambuzei de Taylor Lautner. – ela riu – Ok, essa frase ficou tosca.
Nós duas rimos muito, até que o celular de Biah tocou.
- Hellooo. – ela atendeu animada – Taylor? Oi... sair com você? Hoje? Claro. Ok às 21h. Quer anotar o endereço? Sim, sim eu espero... É na S. Spring Strett, 501 West Los Angeles. Beijo.
- Uhhh vai sair com Lautner... – falei quando ela desligou.
- Sim... ele quer ir ao boliche. – ela estava mais iluminada. Eu me arriscaria a dizer que ela estava se apaixonando, mas era melhor não mencionar isso agora – Bom eu vou voltar para o meu serviço porque apesar do chefe ser meu pai, eu ainda assim posso ser demitida.
- Vai lá, eu também tenho que trabalhar.
[...]
“, telefone pra você”. – Alex falou pela secretária eletrônica – “Linha 2”
- Obrigada Alex. – agradeci e peguei o gancho do telefone – Foster.
- Em breve Sra Lutz. – a voz sexy do meu noivo soou do outro lado da linha – Oi meu amor.
- Oi ursão. – brinquei com o apelido que o personagem dele em Crepusculo tinha.
- Liguei pra avisar que não vou poder almoçar com vocês hoje.
- Sério, por que?
- Vou ter que adiantar algumas cenas de Hércules...
- Ok meu semi-deus. Mas quando você chega em casa?
- Antes do jantar. Prometo.
- Vou estar te esperando. Te amo.
- Eu te amo mais. Dê um beijão na Sophie por mim. – ele desligou o telefone e eu voltei a trabalhar.
- Sabe felicidade de pobre sempre dura pouco. – Bia entrou emburrada e se jogou na cadeira.
- Taylor cancelou?
- Não. Minha irmã tá chegando de viagem... e não tem como eu largar ela sozinha no meu apartamento pra sair com o Tay... eu amo minha irmã e to morrendo de saudade dela...
- Por que ela não fica na casa do seu pai hoje, amanhã vocês duas saem juntas.
- Ela não conversa com meu pai desde que foi morar em Londres.
- Então liga pro Tay e remarca o encontro... ele vai entender, tenho certeza.
-Vai ser o jeito... não quero deixar Luh sozinha hoje. – ela se levantou – Vou ligar pra ele.
POV – Extra – Bia
Entrei na minha sala e liguei pra Taylor. Era um mega sacrifício, mas eu estava morrendo de saudades de Luh.
- Lautner. – ele atendeu todo formal... mas ainda assim fofo demais.
- Taylor? Oi é a Bia.
- Bia... oi linda. – Oh God vou me derreter aqui – Espero que não esteja ligando pra desmarcar nosso encontro.
- Umm na verdade é pra isso sim. – falei fazendo uma careta.
- Sério? Por que?
- Minha irmã está chegando de Londres hoje, e eu não a vejo tem quase um ano... to morrendo de saudades...
- Mas eu to com saudade de você também. – Ownnnn – Sua irmã tem namorado?
- Por que você quer saber?
- Hey... calma mulher, não é pra mim não... – ele riu – É que se ela não tiver namorado, eu tenho uma solução pro problema.
- Qual? Ela não tem namorado não...
- Digamos que eu tenho um amigo que tá precisando conhecer gente nova...
- Que amigo?
- Gata curiosa... – ele riu – É o Rob Pattz. Ele e Kikki terminaram há um tempo e ele tá precisando distrair a cabeça.
- Você quer jogar Robert Pattinson pra cima da minha irmã? – perguntei sem acreditar.
- Por que você acha que ela não vai querer ele não?
Se ela não quiser eu mato ela. Pensei.
- Ahnn não sei... mas vamos tentar. – falei.
- Ok, então eu te pego às nove. To ansioso pra te ver de novo.
- Eu também estou. Até mais tarde então.
- Até mais tarde.
Nós desligamos juntos e eu me levantei pra avisar meu pai/chefe que sairia mais cedo.
- Pai? – chamei colocando a cabeça pra dentro da sala dele – Vou sair um pouquinho mais cedo... tenho que pegar Luh no aeroporto.
- Sua irmã sabe pegar um taxi sozinha.
- Mas ela não tem as chaves do meu apartamento, e o senhor sabe que ela não vai ficar na sua casa e muito menos vir aqui.
- A errada na história é ela. – ele começou, mas eu já sabia de cor e a ladainha.
- Pai, eu não vou discutir isso com o senhor agora ok? To indo buscar a Luh... amanhã eu fico uma hora a mais pra compensar estar saindo mais cedo hoje. Beijo... até amanhã e dá um abraço na mamãe e diz que eu a amo. Tchauzinho...
Sai dali depressa e fui para o elevador e de lá pra garagem onde peguei meu carro e dirigi até o aeroporto.
[...]
- LUHHHHH!!!!!!!! – Corri e abracei minha irmã apertado. – Ah que saudade!!!
- Bia! Nossa você tá linda!
- Olha quem fala... mulher você tá morena!
- Uhh gostou? Cansei do loiro da família Storm e mudei.
- Tudo por implicância com o papai?
- Claro que não... eu nem perco meu tempo pensando do Sr. Storm.
- Ok... não vamos falar sobre isso agora, vou te poupar já que mamãe vai te encher quando te encontrar. – nós rimos – Ah nós vamos sair hoje.
- Claro que vamos! Quero me divertir. Vamos na melhor balada de Los Angeles! – ela falou jogando as mãos pra cima.
- Não, não, não... – falei – Nós vamos ao boliche.
- Boliche? Urgh coisa de gente velha. Eu quero dançar.
- Luh, colabora. O gato que eu to pegando me convidou pra ir no boliche.
- Quantos anos esse seu gato tem? 65?
- 21. E ele é um moreno lindo, com um traseiro de tirar o fôlego, e que por acaso está tentadoramente lindo naquele outdoor da Bench. – falei apontando o outdoor na nossa frente.
- Você tá pegando o Taylor Lautner? – ela gritou fazendo uma meia dúzia de pessoas nos olhar.
- Claro que to, nos meus sonhos. – eu falei alto, despistando para o caso de algum paparazzi ouvir e arrastei Luh para o carro – Ô louca, eu não to me casando com Taylor pra você poder contar pros quatro ventos. Nós ficamos uma vez só, então é segredo.
- Desculpa, mas eu fui pega de surpresa... CARACA maninha, você tá pegando o Taylor Lautner!
- E ele vai empurrar o Robert Pattinson pra você. – falei rápido me ocupando de ligar o carro.
- Oi? Eu não quero que ninguém seja empurrado pra mim não...
- Olha só, eu não ia deixar você sozinha em casa, então, pra não ter nosso encontro cancelado, Tay disse que vai chamar o Rob pra te fazer companhia.
- Tá, mas eu não quero ninguém sendo empurrado pra mim não, mesmo que seja o gostoso Pattinson.
- Certo... agora temos que ir ao shopping, eu tenho que comprar uma roupa.
- Temos que comprar roupa.
- Ok, nós. - eu ri e dirigi rumo o shopping.
- Então você está saindo com o Taylor Lautner... – ela comentou me encarando, eu dirigi um olhar rápido pra ela e sorri – Quando eu fui pensar que um dia Taylor deus do Olimpo Lautner seria meu cunhado?
- Ele não é seu cunhado. Nós dois ficamos uma vez e vamos sair hoje. Ele não me pediu em namoro nem nada assim.
- Mas vai pedir.
- Não sei. E também não vou perguntar. – falei.
- Tá bom... – ela riu.
(...)
20:00 ja estavamos em casa e eu tinha que tomar um banho na velocidade da luz. Disse onde ficava cada coisa para Luh e que se ela precisasse de algo, que me chamasse. Tomei meu banho e fiquei mais meia hora para escolher uma bendita roupa!
-Não ta pronta? - Luh perguntou escorada na porta, pronta e linda também. Faltavam 10 minutos pras 21:00.
- Menina, vamos a um boliche e não um desfile da Versace vs Armani. - eu disse apontando para a roupa dela.
- Minha filha, eu não saio desarrumada, nem pra ir à padaria.
- Ta então né.
- Ai você tá me irritando! Sai daí que eu escolho sua roupa. – ela invadiu meu quarto e me empurrou de lado.
- Ta, ta... nada piriguete, mas nada 'garota que se entregou a Deus', só acho que um short curto, ou ahhhhh! - Me joguei na cama. - Nunca fiquei em dúvida quanto uma roupa.
- Pronto, puritana do cabaré. - ela colocou uma calça e uma blusa na cama. - veste isso e ta de bom tamanho.
- Eu te amo!
- Eu seu, eu sei...
(...)
- Srta Storm, o Sr. Lautner e o Sr. Pattinson estão aqui. – Lucio, o porteiro falou pelo interfone.
- Pode deixar eles subirem. – falei e desliguei o interfone – Eles estão subindo. Como eu estou?
- Tá linda. – Luh falou do sofá onde ela estava tranquilamente sentada.
Dois minutos se passaram e a campainha tocou. Corri pra atender, mas antes de abrir a porta respirei fundo, eu não queria parecer desesperada.
- Boa noite! - Taylor disse assim que abri a porta e me deu um beijo.
-Boa noite. - eu respondi com um sorriso. – Entra. – Abri mais a porta dando espaço para os dois passarem.
-Ah, meninas, esse é Robert Pattinson. - Taylor disse.
-Muito bom finalmente te conhecer, Taylor não parou de falar de você um segundo. - Rob falou me cumprimentando e eu corei.
- Essa é Luiza, minha irmã. - eu apresentei Luh e eles a cumprimentaram.
- Vamos lá então. – Taylor falou me levando até a porta pela mão.
(...)
- Sério mesmo que temos que ir ao boliche? Isso é coisa de velho. – Luh reclamou do banco de trás do carro, onde ela se sentava ao lado de Rob.
- Você vai mudar de ideia quando começar a jogar. – Rob falou com um meio sorriso, aquele no estilo Edward Cullen.
- Duvido. – Luh fez uma careta.
- Vamos fazer o seguinte? – falei me virando pra trás pra encará-la – Você vai no boliche hoje, sem reclamar e amanhã você escolhe o que fazer... eu te sigo sem achar ruim.
- Fechado. – ela sorriu.
(...)
- Mais um ponto. - Luh disse quando acertou todos os pinos. Éramos dois contra dois.
- Sorte de principiante. – eu disse.
- Que seja, o que interessa é que estamos ganhando. – ela riu quando coloquei língua pra ela.
- Rob é muito bom, falei...
- Obrigado. - Rob disse pegando sua garrafa de Heiniken. - Taylor já cansou de perder de mim.
- Hahaha, mas ainda vamos virar esse jogo. – Taylor se levantou – Vai jogar? – ele me perguntou e eu assenti me levantando também.
- Espero que não esteja olhando para onde penso que está olhando, Lautner. - Luh disse.
- Oi? Para onde? Eu só to vendo ela jogar. – Tay falou e eu olhei por cima do ombro, Luh estava rindo e Tay me olhando com cara de safado.
Balancei a cabeça e joguei a bola, a vendo rolar e derrubar todos os pinos.
- Strike! Toma essa. – Comemorei me virando para Luh que revirou os olhos.
- Minha vez agora. – Rob deixou a cerveja de lado e se levantou pegando uma bola.
- Conversa com o homem. – sussurrei para Luh que revirou os olhos de novo.
- O que eu vou conversar com ele?
- Sei lá, pensa em alguma coisa. – eu me levantei e deixei ela lá, Rob estava voltando, ele tinha derrubado apenas quatro pinos.
- Vou jogar de novo. – falei indo até Taylor que estava escolhendo uma bola.
POV – Luh
- Taylor me disse que você estava chegando hoje... você tá voltando de viagem ou está a passeio?
- A passeio. – falei – Eu moro em Londres, mas estava com muita saudade de Bia então vim visitá-la.
- Londres... eu nasci lá. – ele falou dando um gole na cerveja.
- Uhhh você conhece o frio cinza da Inglaterra então. – eu ri – Mas eu amo aquele lugar apesar disso.
- Sim, lá é incrível...
- Por que veio pra cá?
- Trabalho... mas eu vou pra Londres sempre que posso. O que você faz lá? Estuda?
- Pff não... – revirei os olhos – Bem que meu pai queria muito.
- Não entendi.
- Quando eu contei pro meu pai que ia me mudar pra Londres, ele ficou empolgado, achou que eu ia estudar em Cambridge ou Oxford, mas na verdade eu ia cantar numa banda. Ai ele ficou furioso e desde então nós não conversamos.
- Você canta?
- Não sou uma Whitney Houston da vida não, mas dá pro gasto.
- Vou ter a chance de te ouvir cantar algum dia?
- Quem sabe eu não dou a sorte e gravo um cd... estou batalhando por isso...
Ele riu e não perguntou mais nada.
- Eles dois só saíram juntos uma vez mesmo? – perguntei olhando Bia e Taylor.
- Por que você pergunta?
- Olha como eles se olham, como ele toca nela...
- Você conversou com sua irmã sobre eles dois? – Robert perguntou e eu neguei – Os dois não só saíram juntos... eles ficaram juntos.
- Os dois transaram? – perguntei de um vez fazendo Robert rir – Caraca, minha irmãzinha não brinca no serviço.
- Não fala que eu te contei. – ele pediu – Taylor só me falou porque eu fui na casa dele no dia e ele estava meio... digamos eufórico.
- Ok, não direi.
Ficamos um tempo em silencio, mas aquilo ali tava muito chato.
- Sério isso tá chato. – falei externando meus pensamentos – Não acaba nunca não?
- Você reclama bastante hein?
- Só quando estou entediada.
- Sua irmã tá se divertindo. – ele me censurou – Sabia que ela ia abrir mão do encontro com Taylor pra te fazer companhia? Mas ele me pediu pra vir junto, assim Bia podia te trazer e você não ficaria segurando vela.
- Uhhh obrigada senhor salvador da pátria, mas entre ficar aqui assistindo essas bolas derrubarem os pinos e ficar em casa vendo TV... cara eu escolheria a TV.
- Tá reclamando de que ai Luh? – Bia perguntou se aproximando de nós.
- De que ela não reclama? – Robert falou em tom de deboche – Luiza Storm a garota mais marrenta que eu já conheci.
- Vendrini. – falei o interrompendo – É Luiza Vendrini. E Bia... curte seu encontro, eu vou pra casa. Você pode me dar a chave?
- Não. Fica. Ok a gente vai pra outro lugar...
- Não precisa. Não vou mais incomodar o grande astro com minhas reclamações. A chave Bia...
- Não. Não vou te dar a chave. – ela cruzou os braços, caramba ela ainda era teimosa assim?
- Por que a gente não faz o seguinte. – Taylor começou a falar – Por que não vamos todos pro apartamento de Bia e pedimos uma pizza?
- Fechado! – Bia saltitou e agarrou a bolsa – Vem vamos trocar os sapatos.
Ela me pegou pela mão e me arrastou até o guarda volumes onde devolvemos os sapatos de boliche e pegamos os nossos.
[...]
- Nossa eu estava morrendo de saudades disso. – falei enquanto comia mais um pedaço de pizza – As de Londres não são tão gostosas.
- Você pensa em voltar pra cá Luh? – Taylor perguntou.
- Talvez... um dia... quem sabe. – dei de ombros.
- É quem sabe quando ela virar Luh Vendrini a estrela! – Bia falou.
- Por que Vendrini e não Storm? – Robert perguntou.
- É o sobrenome do Jonathan... – dei de ombros.
- Jonathan é nosso pai. – Bia explicou.
- Seu pai. – falei – A conversa a boa, mas eu vou tomar um ar na varanda.
Me levantei e deixei os três sentados na sala.
- Você é reclamona, rebelde e muito rude com sua irmã às vezes. – Robert falou escorando na grade da varanda, bem ao meu lado.
- E você muito intrometido. – falei.
- Seu namorado te suporta?
- Não que seja do seu interesse, mas eu não tenho namorado.
- Claro, nenhum homem ia suportar essa sua marra. – ele falou sem me olhar.
- Você deve se achar o bonzão né? – me virei pra ele, irritada e ultrajada, qual é esse cara nem me conhecia e já vinha me julgando assim – Se você fosse tão excepcionalmente bom e educado, a Stewart não tinha te dado um pé na bunda.
- Pode ser... mas e você? Quantos ‘pé na bunda’ você já levou por causa desse seu gênio.
- Escuta aqui cara, você nem me conhece como sai me julgando assim?
Eu ia falar mais uma dúzia de verdades pra esse folgado, mas como eu disse segundos atrás, ele é um folgado. Um folgado que no momento estava com a língua dentro da minha boca.
Ele apertou minha cintura, me levando pra mais perto dele eu queria empurrar ele pra longe, porque ele era um tremendo abusado, mas ai eu comecei a me lembrar do sorriso dele, e de como ele mexia no cabelo... é eu gastei um tempo observando ele no boliche... em minha defesa, eu estava entediada.
Ele me encostou na grade da varanda e, por mais que eu estivesse gostando - sim, admito - eu o empurrei para trás.
- Calma aí lorde Inglês! – eu disse e ele sorriu. Um sorriso torto lindo e... aff preciso de álcool.
- Vai dizer que não gostou?
- Não, só não acho que seja um bom lugar para você me beijar. Na sala tem público e...
Ele virou meu rosto para a sala e vi aqueles dois tarados aos pegas no sofá.
- Bia nunca perdeu tempo... ela cai dentro. – falei passando pelos dois tarados e fui pra cozinha.
- A irmã dela é assim também? – Robert perguntou vindo logo atrás de mim.
- Pague pra ver. – eu sorri e me inclinei para pegar duas cervejas na geladeira.
Mas antes que eu conseguisse alcançar as garrafas, Robert me puxou pela cintura e me virou de frente pra ele, me imprensando contra a geladeira.
- Não me tenta, que eu pago com prazer. – ele falou rouco no meu ouvido.
- Prazer pra mim ou pra você? – provoquei.
- Pra nós dois baby. – ele alcançou meus lábios voltando a enfiar aquela língua pecaminsa na minha boca.
Eu queria empurrar ele pra longe, me fazer de difícil mais um pouquinho, mas sabe como é com aquelas mãos grandes me apertando, aquele corpo quente colado no meu, meu corpo sem vergonha reagiu da forma mais vergonhosa que podia – me fazendo gemer contra os lábios dele.
- Quarto... – ele murmurou contra minha boca.
Eu devia dizer que nem sonhando eu ia pra cama com ele tendo acabado de conhecê-lo, mas o que eu fiz foi puxa-lo pela gola da camisa e o arrastar até o quarto de hóspedes, onde eu dormiria.
Por sorte Taylor e Bia não estavam mais na sala, então não tinha ninguém assistindo a cena onde eu e Robert passávamos esbarrando em tudo até alcançar a porta do quarto.
Mal nós fechamos a porta e Robert já estava puxando a barra da minha blusa pra cima, levantei os braços e ele a passou pela minha cabeça. Ele voltou a me beijar, e desceu beijos pelo meu pescoço indo mais pra baixo... ele se ajoelhou no chão de depois de dar um beijo na minha barriga, desabotoou o meu short e o desceu devagar pelas minhas pernas. Depois ele se levantou, subindo as mãos pelo meu corpo, me fazendo arrepiar e gemer mais.
- Como você consegue ser assim tão linda? – ele sussurrou baixo no pé do meu ouvido – Tão, tão linda...
- E você muito falante. – o segurei com as duas mãos na nuca dele, prendendo seu rosto de frente ao meu – Tem coisa muito mais interessante pra se fazer com a sua boca.
- Tem? – ele perguntou com um sorriso torto e eu revirei os olhos antes de puxá-lo pra mais perto e beijá-lo.
- Tem roupa demais aqui, você não acha não? – perguntei segurando a barra da camisa dele.
- Sinta-se a vontade. – ele deu um passo pra trás, me permitindo tirar a camisa dele.
Ele não tinha aquele físico que do Taylor, mas Robert era sexy e gostoso. Do tipo de me fazer arrepiar só pela forma como passa a mão pelo cabelo. E ai eu me perguntava, como esse cara, um astro famoso, lindo, atraente e – não que me importasse, mas era algo a se ressaltar – rico, estava solteiro?
Também não me interessa a resposta, o que interessava mesmo é que ele está aqui agora, à minha disposição e eu – que não sou nenhuma santa – ia me esbaldar.
- Vai ficar mais quanto tempo parada ai me encarando. – ele perguntou ainda com aquele meio sorriso sexy pra caralho, no rosto.
- Estou admirando a paisagem, não posso? – brinquei.
- Não agora. – ele falou se aproximando de novo, colando o corpo no meu.
Corpo que agora, sem roupas o cobrindo e sem roupas me cobrindo – exceto pelo meu sutiã que eu ainda usava – aqueciam minha pele onde encostava e me fazia querer muito mais desse inglês abusado.
- Já deu de preliminar né? – sussurrei com o pouco ar que me sobrava.
- Chega... – ele, com uma facilidade que me surpreendeu, tirou meu sutiã.
Enquanto me levava pra cama, ele chutou os sapatos e desabotoou a calça. Eu cai de costas no colchão, olhando admirada enquanto ele tirava a calça, as meias e bem, mas bem mesmo, lentamente tirou a boxer.
Se o homem já era gostoso e sexy ao ponto de deixar a gente sem ar vestido, sem roupa era de matar. Bom, eu só ia morrer depois de aproveitar muito dele disso eu tinha certeza. Ele se inclinou pra mim, correndo as mãos por minhas coxas e subindo até alcançar as laterais da minha calcinha.
Ele a puxou pra baixo devagar e a jogou por cima do ombro, e eu por um segundo de consciência livre da névoa de tesão, que Robert me causava, agradeci por ter me depilado antes de vir para Los Angeles.
Mas foi apenas um segundo dessa consciência limpa, porque no minuto que eu senti a língua dele estimulando o ponto onde eu mais necessitava todos os pensamentos coerentes sumiram e se me perguntassem meu nome, eu não saberia responder.
Seria divino ter ele brincando ali pelo resto da noite, mas a gente podia pensar nisso depois, porque agora eu queria ele me preenchendo. Eu o puxei pra cima.
- Gata apressada... – ele murmurou se ajeitando entre minhas pernas.
- Muito apressada. – falei – A gente tem tempo pra isso depois, agora eu quero você me fazendo gemer muito.
- Nem precisa pedir duas vezes. – ele riu – Mas antes eu preciso pegar uma coisa.
Robert desceu da cama e meio minuto depois estava de volta com um pacotinho prateado na mão. Claro camisinha. Eu tomei dele e o empurrei de costas na cama, me sentando sobre as coxas dele enquanto abria o pacotinho e colocava a camisinha no membro – totalmente pronto pra mim – dele.
- Vem cá... me beija. – ele pediu me puxando pra baixo, eu me aproveitei da posição para encaixar o membro dele na minha entrada e me sentei devagar, fazendo ele gemer contra meus lábios.
Os movimentos começaram lentos até Robert me segurar pela cintura me ajudando a subir e descer mais rápido. Então ele inverteu nossas posições, ficando por cima de mim e acelerando mais as investidas.
Ele revezava entre me beijar e sugar meus seios, o que causava um misto de arrepios, que somado à vibração que eu sentia crescer no meu baixo ventre me deixava muito perto de um orgasmo.
Eu queria muito controlar e não chegar ao fim agora, mas isso era algo que não estava sob o meu controle, e então em mais algumas investidas eu senti a onda de prazer me dominar.
Só que Robert ainda não tinha terminado, então ele continuou a investir, e puxando minha perna pra cintura dele, permitindo que ele alcançasse mais fundo, eu senti mais uma onda de prazer, essa vindo em espiral, crescendo e crescendo cada vez mais.
Robert escondeu o rosto no meu pescoço soltando um gemido rouco, que foi o estopim para eu atingir o ápice do meu orgasmo, mas eu não fui tão discreta quando ele e acabei gritando mesmo. Ele pesou o corpo sobre o meu, tão ofegante quanto eu.
- Minha irmã e Taylor provavelmente ouviram o meu grito. – falei rindo.
- Linda, toda LA ouviu o seu grito. – ele falou rindo e eu bati no ombro dele.
- Você é pesado Robert. – falei o empurrando de cima de mim e ele caiu de costas no colchão ao meu lado.
- E você é gostosa. – ele me deu um selinho e me puxou pros braços dele.
Nós ficamos ali, acalmando nossas respirações. Isso até Robert se levantar e aparecer na minha frente com outra camisinha na mão...
- Segundo round? – perguntei rindo.
- Por que você não dá conta? – ele falou subindo na cama.
- Vamos ver quem não dá conta, Sr. Pattinson...
CAPITULO 11
POV –
- Família cheguei! – Kellan gritou da sala e Sophie desceu da cama correndo para recebê-lo.
- Papaaaaaaaaaai... – ela saiu correndo e eu ri.
- Hey gatinha. – o ouvi dizer e logo os dois apareceram no quarto, Sophie pulou de volta para a cama, onde ela voltou a cantar animadamente a musica de abertura do Hi Five – Essa garota não devia estar dormindo? – ele perguntou rindo da animação de Sophie.
- Ela disse que não ia dormir até você chegar. – falei.
- Me desculpe pelo atraso. – Kellan se sentou ao meu lado – Eu não imaginei que demoraria tanto no set.
- Tudo bem. – eu sorri pra ele e ganhei um selinho em troca.
- Vou colocar Sophie pra dormir e depois vou tomar um banho. – eu assenti – Hey gatinha, vamos dormir?
- Eu quero dormir aqui. – Sophie falou fazendo bico.
- Aqui não mocinha. – falei – Na sua cama.
- Pode dormir aqui sim, papai te leva pro seu quarto depois. – Kellan falou se acomodando o lado de Sophie que já estava deitada e embrulhada no meio da cama.
- Conta história? – ela pediu.
- Claro! – Kell a puxou pra mais perto dele – Vou contar a história da princesinha que encontrou um sapo...
- Ecaaa sapo é nojento papai!
- Não esse sapo, esse vai virar um príncipe.
- Pincipe?
- É. A princesa era muito linda com os cabelos ruivos e os olhos claros... deixava todos os príncipes doidos por onde passava... um dia ela estava brincando no jardim, quando a bola dela caiu dentro do lago. Ela ficou muito triste porque era a bola preferida dela...
- Puquê ela não pediu pro papai dela pegá a bola?
- Porque a princesa não tinha um papai forte e lindão como o seu. – ele falou me fazendo rir – Então a princesinha estava sentada chorando porque tinha perdido a bola favorita dela, quando de repente um sapo verde apareceu ao lado dela.
- Ela guitou?
- Não porque o sapo conversou com ela e falou que ele podia ajudá-la. Ele ia pegar a bola, mas em troca a princesa teria que deixar ele morar no castelo com ela e ser amiga dele. Ela achou isso muito estranho, as amigas dela não iam achar legal saber que tinha um sapo morando na casa dela, mas ela disse sim só pro sapo pegar a bola dentro do lago.
- O sapo pegou?
- Pegou sim, e quando entregou a bola para a princesa, ela saiu correndo de volta para o castelo e deixou o sapo lá no lago, sozinho. Mas o sapo sabia como chegar ao castelo e foi atrás da princesa. Ele bateu na porta e contou pro rei que a princesa tinha prometido que ele ia poder morar no castelo se ele pegasse a bola dentro do lago pra ela...
- Ahhh papai vai logo pa a parte do bejo... – Sophie pediu.
- Hey garota, eu vou chegar lá. – Kellan falou rindo.
- Mas tá demolando. – ela disse e bocejou.
- Tá bom... – Kell revirou os olhos – Quando o sapo ficou triste porque a princesinha estava sendo muito má, ele fugiu de volta pra lagoa. A princesa procurou ele por todo o castelo e não o encontrou, ela viu pela janela de uma torre muito alta que ele estava na lagoa sozinho e triste, a princesa se sentiu culpada e ficou com pena do sapo. Então como pedido de desculpas, ela deu um beijo no sapo, mas ela não esperava que o sapo verde e nojento se transformasse num lindo e charmoso príncipe loiro, forte e de olhos azuis...
Eu me virei pra encarar Kellan que tinha um sorriso brincalhão no rosto. Sophie já estava dormindo. Eu balancei a cabeça rindo dele e da forma como ele contou a história.
- Seu besta. – eu murmurei pra ele que estava levantando com Sophie.
Ele saiu do quarto e voltou alguns minutos depois.
- Vou tomar um banho. – ele anunciou.
- Quer que eu prepare algo pra você comer?
- Não, Martin pediu comida chinesa quando viu que as gravações iam demorar. – ele falou e entrou no banheiro. Eu continuei sentada na cama fazendo as anotações para a nova campanha em que estava trabalhando.
Eu pude ouvir o chuveiro sendo ligado e desligado e não demorou até Kellan aparecer no quarto só com uma toalha presa à cintura. Ele foi até o closet e voltou vestindo só uma boxer preta.
- Larga esse caderno mulher. – Kellan tirou a agenda da minha mão e a colocou na mesa de cabeceira.
- Isso é uma agenda e as anotações que estou fazendo são importantes.
- Mais importantes que seu noivo? – ele fez um biquinho.
- Kell, deixa de drama. – eu ri.
- Eu to com saudades... – ele deitou na cama e colocou a cabeça no meu colo – Como foi seu dia?
- Cansativo e preocupante.
- O que te preocupou?
- Mark Slander.
- O que ele aprontou dessa vez?
- Apareceu na saída da escola de Sophie e encheu a paciência pra levá-la pra tomar sorvete.
- E o que você fez?
- Liguei pro Jordan, rezando claro pra ele falar que Mark não podia sair com Sophie, mas pro meu desgosto, Jordan falou que seria um ponto positivo pra nós seu eu permitisse que os dois saíssem juntos sem precisar envolver o juiz.
- Então você deixou?
- Sim. Dei a Mark uma hora de passeio com Sophie e ameacei chamar a policia caso ele atrasasse um só segundo.
- E ele atrasou?
- Não. Ficou com ela 15 minutos e voltou dizendo que Sophie é uma menina muito mimada e que vai fazer com que o juiz saiba que nós estamos prejudicando a educação dela.
- Mas que imbecil! – Kellan se sentou ficando com a expressão séria.
- Eu perguntei Sophie o que aconteceu, ela me disse que queria confetes no sorvete dela e Mark falou que não, ela chorou e ele se irritou porque algumas pessoas na lanchonete ficaram olhando pra eles.
- Provavelmente ele foi grosso com ela. – a testa dele se vincou – Se ele tiver gritado com ela...
- Eu acho que ele não chegou a tanto. Sophie teria me dito. Mas e você, como foi seu dia?
- Longo... – ele voltou a se deitar no meu colo, apoiando o queixo na minha barriga – Eu passei o dia todo esperando e esperando pra estar com você, pra sentir seu cheiro... eu quero me casar logo.
- Vamos esperar o processo de guarda acabar e a gente se casa.
- Ok. – ele torceu o lábio – Eu quero ter um filho com você.
O que ele disse me pegou de surpresa, me fazendo arregalar os olhos assustada.
- Tá... cedo ainda. – falei – Vamos nos casar primeiro.
- Então a gente se casa amanhã e encomenda nosso filho logo em seguida...
- Kellan... – eu murmurei, ele estava de joelhos na cama, um braço de cada lado do meu corpo, e o rosto pairando acima do meu.
- Shhh... vamos começar a treinar fazer o nosso bebê agora...
Era um maluco mesmo, mas quem era eu pra conseguir discutir e contrariar quando ele estava me beijando daquela forma? Eu ia mais era me aproveitar do meu noivo lindo e quente.
(...)
- Mamãe!!! Acodaaaaaa – Sophie gritou pulando na cama.
- Hey garota tá doida? – eu a segurei para que parasse de pular.
- Hmmm... tem um terremoto no quarto... – Kellan falou acordando também e puxou Sophie a colocando debaixo do edredon e a prendendo no abraço dele.
- Sota papaiiiiiii.... – ela tentava se soltar, mas Kellan continuava a abraçando e fingindo que estava dormindo – Mamãe me sava!
- Vou te salvar. – falei tentando tirar ela do abraço dele, mas Kellan se virou de barriga pra cima e me abraçou também, prendendo Sophie num braço e eu no outro – Ahhhh ele me pegou também!
- Sota papaiii!!! Sota, sota!!
- Só se eu ganhar um beijo. – Kellan falou ainda de olhos fechados.
Sophie deu uma risadinha e beijou a bochecha dele, mas Kellan não a soltou.
- Eu bejei! Sota! – ela se retorceu mais uma vez.
- Mamãe não beijou. – Kellan falou.
- Beja mamãe, beja!
- Não. – falei.
- Beja mamãããããe! Rápido, eu quelo vê Barney!
Eu fiquei com dó do desespero dela e dei um selinho em Kellan, ele soltou Sophie que saiu correndo pra sala.
- Hey... eu dei meu beijo, você tem que me soltar.
- Pfff... e desde que dia aquele selinho é um beijo? Faça o favor de me beijar direito Sra. Lutz...
- Foster. – falei – É Srta Foster... eu ainda não me casei.
- Casa comigo hoje?
- Hoje Kell? – eu ri – Não tem como preparar um casamento pra hoje.
- A gente se casa só no cartório...
- Sem festa? – falei – Sua mãe me mata, Biah me mata, Phill me mata... eles não param de falar em preparativos, em como o bolo vai ser, e lembrancinhas, decoração...
- Quando a gente se casa então?
- Deixa acabar o processo de guarda.
- Não. Eu quero me casar com você antes... quero aparecer no dia da audiência do seu lado, como seu marido. Não quero dar espaço pro babaca do Mark falar qualquer coisa de nós dois. E eu quero ser seu suporte no dia... quero estar com você pra te dar a força que você precisa...
- Você já é isso tudo.
- Mas se eu não for oficialmente seu marido, não vou poder estar ao seu lado na sala, eu vou ter que esperar do lado de fora...
Nós ficamos em silencio um minuto, apenas olhando nos olhos um do outro.
- Até o fim de semana, vocês conseguem organizar tudo?
- São quatro dias até lá, Kell... é pouco tempo.
- , a audiência vai ser na próxima quarta...
- Vamos fazer o seguinte? Eu vou conversar com sua mãe e com Phill e nós vamos ver o que podemos fazer, ok?
- Tá... mas não poupa dinheiro... gasta o que for preciso pra fazer esse casamento no fim de semana.
- Ok, mas agora – ele dei mais um selinho nele e me levantei – Eu tenho que trabalhar e Sophie tem escola.
- Eu aceito ser convidado para um banho. – ele falou malicioso.
>>><<<
- Hey gata. – Bia falou da porta da minha sala – Vou sair pra almoçar com minha irmã, quer vir?
- Adoraria. – juntei os papéis com os quais estava trabalhando, fechei o note e peguei minha bolsa – Preciso mesmo conversar.
- Aconteceu alguma coisa?
- No caminho eu te conto – falei – Cadê sua irmã?
- Esperando lá fora.
- Então vamos, eu dirijo.
- Ok.
Saímos do prédio e eu vi a irmã de Bia escorada num carro. Fora o cabelo, que de Bia era loiro e da irmã dela preto, as duas eram cara de uma focinho da outra.
- Luh, essa é , essa é minha irmã Luiza. – Bia falou apresentando nós duas.
- Olá. – Luh me cumprimentou com um beijo no rosto.
- Então vamos? Eu to morrendo de fome e de curiosidade sobre o que você tem pra me contar . – Bia falou caminhando até o estacionamento onde estava meu carro.
- E como foi o passeio ontem? – perguntei.
- No começo chato pra caramba. – Luh falou – Boliche é uma coisa chata pra gente velha.
- É, mas depois, quando essa dona aqui estava atracada com Robert Pattinson na varanda do apartamento tava ótimo né? – Bia brincou.
- Menina, o inglês tem uma pegada que Nossa Senhora... – Luh se abanou, acomodada no banco de trás do carro – Mas alguém também não perdeu tempo pra se atracar com o Lautner.
- É claro meu bem... eu tenho o caramelo só pra mim.
Eu ri das duas. Duas palhaças isso sim.
- Então quer dizer que nós três temos um trio Twilight??? – perguntei rindo e as duas me acompanharam.
- Cá entre nós, pegamos os mais gatos. – Luh falou – Mas mudando o assunto, onde vamos almoçar? Quero uma comida de verdade, que não seja a congelada da casa da minha irmãzita.
- Tem um restaurante japonês ali na frente, vocês topam? – perguntei.
- Demorou. – Luh e Bia falaram ao mesmo tempo.
(...)
- Tá... a gente já conversou sobre um milhão e meio de coisas – Bia falou enquanto comíamos – mas agora eu quero saber o que a senhorita tinha pra me contar.
- Kellan quer se casar no fim de semana. – falei.
- Já?
- Ele disse que quer estar na audiência quarta-feira como meu marido.
- E o que você quer?
- Pra ser bem sincera? Me casar com ele hoje mesmo, mas ao mesmo tempo, quero tudo como eu sonhei... vestido de noiva, dama de honra, bolo de casamento, champagne, buquê, valsa dos noivos...
- Mas se vocês se casarem no fim de semana não vai dar pra fazer lua de mel.
- Pra ser bem sincera Bia, Kellan e eu já vivemos em lua de mel, então isso não seria o maior problema. – falei arrancando ‘ownnns’ das duas – Eu tenho mesmo é medo de não dar tempo de fazer tudo.
- Para tudo. – Luh cochichou – Tem um cara ali na mesa da frente tirando uma tonelada de fotos nossas.
- Fotos da . – Bia revirou os olhos – E acostume-se irmã, sempre que você sair com a Sra Lutz aqui vai ser assim.
- Todo lugar que você vai eles estão? – Luh perguntou.
- Sim. – falei – Mas se eu sempre der um sorriso e dizer um olá, eles não incomodam tanto. Segundo Kellan, os papparazzi só perturbam demais quando o artista se faz de difícil... se você coopera com o trabalho deles, eles não incomodam tanto a sua vida.
- Viu, ela já fala como artista. – Bia brincou – Mas voltando ao seu casamento... o que você vai fazer?
- Vou ligar pra Karla e pro Phill, nós nos reunimos lá em casa à noite e decidimos tudo.
- Ok. Ah não... espera... – Bia fez uma careta.
- Fala pro Taylor ir também. – sugeri sabendo que ela provavelmente lembrou de algum encontro com ele – e levar o Robert... é bom que eles distraem o Kellan enquanto conversamos sobre o casamento.
- Então tá. – ela sorriu.
- O negócio tá ficando sério né? – perguntei e o sorriso dela ficou ainda maior – Se virar casamento, quero ser madrinha.
- Claro! Você foi o cupido. – ela riu – Temos que voltar para a empresa.
- Eu pago. – falei puxando a conta da mão dela.
- Eu vou pro shopping... não tenho que bater cartão para o Sr. Storm mesmo. – Luh pegou a bolsa e se despediu de nós com um abraço.
- Hey eu quero você na minha casa mais tarde, ok?
- Estarei lá gata.
- Sua irmã é ótima. – falei – Vocês duas são muito parecidas.
- Luh é doida isso sim. – Bia riu – Mas eu a amo muito. E ainda faço ela e o papai se acertarem.
- Então, vamos? – perguntei
- Agora. Nós temos uma reunião com um cliente... uma marca de lingeries...
- Criação do setor de modas é sua. – falei enquanto íamos pro carro.
- Eu sei, mas eu quero você nesse projeto comigo, e eu sei que você não tem nada muito importante pra fazer essa semana.
- Ok... eu te ajudo.
>>><<<
- Darling! – Phill me grudou num abraço apertado assim que abri a porta – To muito atrasado?
- Não... Karla acabou de chegar e Bia veio comigo do trabalho.
- Uhmm isso significa que o tudo de bom Lautner tá aqui também?
- Cobiça é pecado, bicha. – eu ri.
- Eu sei, mas como vou pro inferno mesmo... um pecado a mais um a menos não faz diferença.
- Ta certo. Mas vem, vamos resolver tudo logo de uma vez eu o puxei pra onde os outros estavam.
- o que você acha desse vestido? – Karla me esticou uma revista.
- É lindo, mas não seria mais fácil alugar ou comprar um ao invés de mandar fazer? Nós só temos quatro dias.
- Essa revista é de uma estilista amiga minha. – Ela explicou – Ela tem os vestidos prontos, só pra dar os últimos ajustes na noiva.
- Bom, então eu fico com esse. É lindo.
- Cadê, deixa eu ver se aprovo. – Kellan tentou pegar a revista, mas Bia a pegou primeiro.
- Tá doido? O noivo não vê o vestido antes do casamento.
- Pfff... Não tem azar que tire essa ruiva de mim não, Storm.
- Mas não vamos dar brecha né? – Bia segurou firme a revista – Melhor prevenir que remediar.
- Tá bom então.
- Bom... voltando ao assunto principal, o casamento – Karla falou chamando a atenção de todos – Kellan não vai dar pra chamar todo mundo até o final de semana, é pouco tempo.
- Chama quem der... eu sei que eu me caso no sábado. – ele deu um beijo no meu pescoço e voltou pra perto de Taylor, Robert e Richard.
- Se é assim vamos ter que convidar as pessoas sem usar convites... não vai dar tempo.
- Chama só os mais próximos. – Bia sugeriu – Uma cerimônia mais simples vai ser mais fácil de organizar... a menos que você queira algo maior .
- Não... eu prefiro algo pequeno... A família, alguns amigos só isso mesmo.
- Ok, então eu me encarrego de chamar os nossos parentes, Kellan, você chame seus amigos. – Karla falou e Kellan apenas assentiu – E querida, você chama os seus amigos e parentes, pode ser?
- Pode sim.
- Darling... falando em parentes, com quem você vai entrar? – Phill perguntou.
- Eu pensei em entrar sozinha. – falei.
- Não tem ninguém da sua família que você queira chamar pra entrar com você?
- Não... meu pai morreu quando eu era muito pequena, e eu nunca conheci ninguém da família dele e minha mãe era filha única.
- Se você não se importar eu terei um imenso prazer em levá-la ao altar, querida. – Richard falou.
- Pode? – Luh perguntou – O pai do noivo pode levar a noiva?
- Acho que não tem problema. – Phill respondeu.
- Se é assim eu vou aceitar Richard. – sorri.
- Acho que está tudo decido então. – Karla falou – Amanhã de manhã vamos ver o vestido.
- Vamos então, querida? – Richard chamou e os dois se despediram.
- Darling eu também me vou. – Phill se levantou – Não posso deixar minha avó tanto tempo sozinha... ela se faz de durona, mas Dona Anabeth já está bem velhinha.
- Dê um beijo nela por mim. – pedi, eu sentia muita falta de Ana e de seus conselhos.
- Pode deixar... – ele me deu dois beijos no rosto quando chegamos à porta – Divirtam-se casais... – ele falou alto antes de sair.
- Nós também já vamos... – Biah levantou, mas Taylor a puxou de volta para o sofá.
- Acabei de pedir pizza, senta ai que você não comeu nada além de meia dúzia de biscoitinhos.
- Gente o homem já ta mandando em você assim, maninha? – Luh fez piada.
- Estou cuidando dela. É diferente, sem contar que se ela não se alimentar direito, não vai dar conta no fim do dia... – ele levantou as sobrancelhas sugestivamente e Biah deu um tapa nele.
- Tarado. – ela resmungou nos fazendo rir.
A campainha tocou e Kellan correu pra atender, eu fui na cozinha buscar pratos e copos.
(...)
- , tem uma mulher te procurando. – Alex falou da porta – Karla Lutz.
- Pode deixar ela entrar. – fechei o notebook o deixando de lado e vi Karla passar pela porta sorrindo.
-Vim te roubar para irmos ver o vestido. – ela falou – Já conversei com Bianca e ela conseguiu uma folguinha pra você.
- Vocês duas são anjos da guarda. – eu ri e peguei minha bolsa.
- Phill vai pegar Sophie na escola e nos encontra no Maison da minha amiga. – ela contou enquanto saiamos da agencia – Assim já aproveitamos pra ver o vestido dela também.
- Ótimo, e Kellan onde está?
- Martin o levou pra resolver algumas coisas do filme. Vai mante-lo ocupado por tempo suficiente pra ele não ver o vestido.
- Ele deve estar ficando louco com isso. – nós duas rimos.
- Se você não se importar – ela continuou – Nós podemos ir escolher o bolo e o restante do Buffet.
- Você já chamou as pessoas da família? – perguntei.
- Ah sobre isso... Martin teve uma idéia brilhante. – ela sorriu – Ele fez um convite virtual, ficou muito lindo, ele estava fazendo os últimos retoques e ia enviar pra você ver, pra aprovar ou reprovar.
- É uma ótima idéia mesmo. E eu não vou reprovar.
- Hey vocês duas, esperem por mim. – Biah veio correndo atrás de nós – Eu sou dama de honra, tenho que estar presente na prova do vestido.
Eu ri e abri a porta de trás do carro pra ela entrar.
(...)
- Você está linda . – Karla falou assim que todos os ajustes do vestido estavam marcados.
- Karla eu consigo entregar esse vestido pronto em dois dias. – Michelle, a estilista falou – Eu ligo pra você amanhã , pra marcar uma prova final.
- E o que vocês acham dessa princesinha??? – Phill perguntou aparecendo com Sophie vestida num vestido de princesa azul claro.
- Olha mamãe, é igual o da Cindelela. – ela falou rodopiando.
- Você esta linda meu amor! – falei descendo do pedestal onde fiquei para Michelle marcar os reparos do vestido.
- Mamãe ta palecendo uma pincesona. – ela falou sorrindo.
- Fiquei bonita? – fiz graça e dei uma voltinha na frente dela.
- Está fabulosa. – foi Kellan quem respondeu e eu me virei para a porta, dando de cara com ele, os olhos azuis brilhavam tanto que faziam ele parecer ter luz propria.
- O que você está fazendo aqui, Kellan Lutz? – Phill perguntou enquanto ele e Biah ficavam na minha frente tentando tampar a visão do meu vestido.
- Eu vim ver minha noiva. – ele deu de ombros – vocês tomaram ela de mim.
- Qual a parte do noivo não pode ver o vestido da noiva antes do casamento que você não entendeu? – Biah perguntou com as mãos na cintura – dá azar!
- Pff... superstição, eu não acredito nisso.
- Agora vamos ter que arrumar outro vestido. – ela saiu enfezada atrás da estilista.
- Ahh eu gostei tanto desse. – falei num muxoxo.
- Então fica com ele. – Kellan avançou ate estar na minha frente – Você parece ter acabado de cair do Olimpo. Uma deusa... a minha deusa.
- , apesar de toda a crença no azar que dá o noivo ver a noiva vestida... – Karla falou – Eu acho que vamos ter que ficar com esse vestido mesmo, não vai dar tempo de marcar e ajustar outro, Michelle tem outros compromissos.
- Eu também acho. Tudo bem que a surpresa de você me ver de noiva acabou, não é Sr. Lutz. – fiz cara feia pra ele – Mas não vamos deixar isso adiar mais nosso casamento.
- Nem por um dia. – ele sorriu – Eu vou sair daqui antes que Biah volte, acho que ela quer me bater.
Ele me deu um selinho e se abaixou na frente de Sophie.
- Você está um encanto, minha pequenina. – ele deu um beijo na bochecha dela e saiu.
- Eu acho que não tem azar nesse mundo que atrapalhe esse casamento, Karla. – Phill falou – Eu nunca vi homem tão apaixonado.
- Eu tenho sorte em ter ele. – falei indo para o provador tirar o vestido.
Eu me olhei no espelho mais uma vez. Era difícil de acreditar que em três dias eu estaria me casando com Kellan.
 
 


 
40 comentários:
Uau, Nannah, você me deixou literalmente sem fôlego. My god, que capítulo!! Estou amando dar uns pegas no "anaconda man" ou como você diz: no Kellan "deus da beleza" Lutz. Adorei isso!! hehehe
Amandoooooo, bjssss!!!!
WOW.deixa eu juntar o pouco de folego que me restta e tentar ter um pensamento coerente.
TÁ DIVINO.Amo pegar o Macakellan mas confesso que ñ consegui parar de imaginar o Rob no lugar dele(força do hábito) kkkkk
Mas to amandooooooooo muito tudo isso.
Ameiiii...que isso acha coração.
Agora imagina Taylor Lautner, nosso lobinho no lugar do Kellan....kkkk...mas o Kellan não deixa a desejar né...kkkk..bjinhos linda adorei seu Blog
Jesus!Essa fic vai ser um espetaculo *o*
Essa rapidinha no banheiro foi otema hahahahahahahha jura q vc acha isso dirty talk? kkkkkkkkkkkkk entao vc tem q ler algumas fics q eu leio.... kkkkkkkkkkkkkkkkkk enfim
Adorei! Quero mais!
Eita que essa fic promete...
Nannah o que foi isso, que pega e transa mais quente foi essa hein? Me deu um calor... kkkkkkkk
Eu tambem adooooro o Kellan ele é maravilhoso e estou amando essa fic.
Com certeza estarei acompanhando e ansiosa pelo proximo capitulo. Bjsss
Vou ali no banheiro tomar banho e ja volto...
Caraca1 se o começo ja é assim imagina o restante da fic....
Amando. Anciosa pelo proximo
Bjo
Vou comentar aqui rapidinho e depois vou para um banho gelado.
Essa fic promete, e eu adoro e Kellan pode ter serteza que vou ler sempre.
Bjos
Deixa em me recuperar aqui!!
Uma vasilha de gelo não foi o suficiente!!
To indo tomar gelado daqui a pouco e olha que hoje esta bem frio aqui na minha cidade!!!
Uma seção de fotos do Kellan e ainda por cima só de cueca é pra matar qualquer um!!!
Esse capitulo foi demais!!
Adorei!!
Como eu queria que acontecesse que nem o filme "Um faz de conta que acontece".. Eu estaria nas nuvens agora!!
Sexo no banheiro.. isso deixará lembranças otimas...
Se bem que sendo com o Kellan, as lembranças seriam maravilhosas!!!
Mas e agora?? Ele não sabe o meu nome!! Será que nos encontraremos de novo?? Espero realmente que sim!!
Quase foram pegos em!! Mas ainda ficou pra tras a cueca, eu guardaria de recordação!! kkkk
Essa fic será muito bom!!
OMG!Como diz a música "I'm feeling sexy and free.
Like glitter's raining on me.
You like a shot of pure gold.
I think I'm 'bout to explode.
I can taste the tension like a cloud of smoke in the air
Now I'm breathing like I'm running
Cause you're taking me there
Don't you know
You spin me out of control
Uuh uuh uuh uh
We can do this all night
Damn this love is skin tight
Baby come on
You got me losing my mind
My heart beats out of time
I'm seeing Hollywood stars
You stroke me like a guitar
Entendeu o espirito da coisa?
kkkkkkkkkkkkkkk
Eita, que desse jeito vou pegar uma brava pneumonia.
Nannah, assim, eu vou ter um treco. Que pegada, Gzuis me abana!!!
Quem será que nos pegou no flagra? Louquinha para descobrir.
Amandoooo!!!
Bjssss!!!!
OMG se essa fic ja começou assim imagina o resto até o fim eu moro. que pegada foi essa??
será que era quem que pegou os dois no flagra??
To loquinha para saber.
Posta mais.
Nannah.. se já no segundo capitulo esta desse jeito, ate o final eu tenho um treco!!
Só não tenho um treco agora, porque quero saber o que vai acontecer..kkkk
Esse Kellan, é de deixar qualquer guria a ponto de ebulição!!
Quero só ver a conte de agua aqui de casa... o tanto de banho que irei tomar, vai ser demais!!
Mas pelo andar da carruagem, só banho não irá adianter!!
Mas agora... Quem será que pegou eles??? Eles não tomaram os devidos cuidados...
Ansiosa para saber o que vem por ai!!
Não demora Nannah!!
Gostaria de te avisar, q eu sofro do coração... no proximo vc me mata! kkkkkkk
Otimo o capitulo, sera q sentimentos estao se instalando entre eles? \o/
quem sera q apareceu ali no finzinho?
OMG! louca pelo proximo...
Bjo
Ownt!! Mas, que bando de filhos da mãe. Como puderam me demitir assim, sem direito algum?! Ahhh, mas a vida dá voltas, eles que aguardem.
Ain, Kellan, está caidinho por mim. Estou no paraíso.
Own, eu tenho uma filha...e linda, diga-se de passagem.
Puxa vida, a PP já passou por poucas e boas, não é à toa que tem medo de se envolver...mas o Kellan com seu jeito encantador, amansou a fera.
Nuss... morri aqui, quando ele me deu banho, fui ao céu literalmente e pra acabar com minha sanidade você, D. Nannah, tinha que terminar o capítulo assim?! Isso é crueldade...
Amandooooooo e louca por mais!!!
Bjsssss!!!!
Só me responde uma coisa.
Você sempre vai terminar os capitulos assim???
Porque da proxima vez eu leio em casa é que aqui no trabalho não tem como tomar um banho friu.
Que Kellan foi esse??? Esse lado romantico e amigo, eu quase chorei ao ler sobre ele e a filha da pp.
Que homem carinhoso que ele se mostrou, ele ta caidinho pela pp.
Essa guria já passou por maus pedaços, mas agora as coisas vão mudar, pelo menos eu espero.
Adorando a fic, posta mais o quanto antes, beijos
Só tenho uma coisa a dizer.. Fofo e Perfeito!!
Tinha que ser o idiota do Mark para pega-los!!
Fiquei com dó da PP, esse povo é tudo idiota!!
Mas adorei o Kellan a protegendo e ficando ao seu lado.. lindo!!!
Não teve como não se emocionar com a baby da PP!!! Muito linda!!!
a PP sofreu um bocado!! Só espero que agora que a PP esta namorando um cara famoso, o pai da Sophie não apareça e atrapalhe tudo!!!
o Kellan é um fofo, e ele com a Sophie foi mais ainda!! Quero um Kellan para mim!!!
Alem daquilo tudo, ele ainda é carinhoso e romantico... não existirá cara mais perfeito que ele!!
Quero cuidados assim tbm!!! PP sortuda!!
Esse fim como sempre foi bem hot... Sorte que hoje esta frio!! MAs mesmo assim, banho frio na area!! kkkk
Quero mais... Quero saber como irá acabar a noite deles!!
Comentando o 2 e o 3:
Como fugir de um homem desses? Tem mais é que aceitar mesmo kkkkk
Esse viadinho trapalhando e fudendo tudo... Tomara que pegue uma DST MAUHMUAHMUAHMUAH *soumalmilbeijos* kkkkkkkkk ok, voltando...
Vacilo do Sam... nao precisava ser justa causa =/ Sacanagem isso...
Se eu fosse o Kellan qndo ele falou da multa eu falava: Foda-se! Eu sou cheio da grana... Menos 15 milhares não são nada!
kkkkkkkkkkkkkkk
Bem dito seja o Martin...\o/
"Tive que comer a funcionária do RH pra conseguir esse endereço. "
SUAHSUHAUSHAUSHAUSHAUHSUAHSUAHSUAHSUHAUSHAUSHAUSHUAHSUAHSUHAUSHAU ri litros! Essa foi hilária!
Caramba, essa da filha eu nao esperava... Mas a cena do Kellan no quarto foi tão fofinha *---* Ownnnnnnnnnnnn esse Kellan ta mto fofo *-* Da vontade de morder *nhac*
Quero a continuar dessa noite logo hahahahahha louca aqui \o/ Amo a selvageria do Kellan, mas ele romantico tbm é um doce *-*
Quero mais logo! Beijinhos
WOW.Muito hot esse Macakellan menina.Mesmo se lemon eu amei.Ficou meigo....MAIS MAIS MAIS
Nuss!! Adoooorei o capítulo!!!
Foi lindo e fofo ver o Kellan cuidando da PP e da Sophie.
E foi demais a cara de paspalho do Phill, hilário, por essa ele não esperava, nem ele e nem ninguém, né?! rsrsrs
Kellan realmente sabe ser romântico e quente ao mesmo tempo, ai, ai... perfeitooooo!!!
Hum, para quem ele irá me apresentar? Fiquei curiosíssima!!!
Adorandoooooooo, bjssss!!!!
Ficou muito fofa !!!! Adorei !!! Mais mais
Esse Phil é uma comedia hahahahahahahha sabia q eu sempre quis ter um amigo gay? deve ser hilário!
O momento familia for estupidamente lindo *-*
E pra quem será q ele quer me apresentar? to curiosa! Posta logo bj
Adorei tava com saudade dessa fic, e do gato de Kellan.
Que lindo ver como ele trata a filha da pp, eu adoro essa fic.
O que será que tem na casa dele??? E como vai ser pra pp enfrentar essa barra da exposição, sim pq eles nãio vão ter muita paz, To anciosa para ver o que vai acontecer.
POR FAVOR NÃO DEMORA PRA ATUALIZAR.
Beijos
Eu faço a mesma pergunta da PP.. ele existe mesmo?!
Eu quero urgentemente um Kellan para mim!!!
Carinhoso, atencioso e o melhor um furacão na cama!!! Aiaiai (suspira)
Ele eh todo fofo com a Sophie, com a PP!!!
A cara do Phil foi hilaria, fiquei imaginando aqui!!!
Amei ter ele como amigo ( ou amiga, ne) hehehehe
Adogooooo!!!
Prender a PP na cama dele?! Faz isso comigo Kellan.. não vou reclamar nem um pouco!! hehehe
E ainda te ajudo a me amarrar e bem forte!! hahaha
Quem é que ele vai apresentar?!
To curiosa aqui!!!
Demora não Flor!!! Quero mais!!
Omg!! Depois desse capítulo acho que nem banho frio vai resolver a situação aqui. Minha nossa senhora das pervas... que, que isso Kellan! Não me prende assim que eu gamo.
Nossa, esplêndido como sempre. E que susto a PP levou, quase que não saía nem do carro. rsrsrsrs E eram os dois bebês do nosso anaconda. Que fofos, minha filhinha vai amar com certeza. ^_^
E agora sim, é para ela se assustar... lá vamos nós conhecer a família Luttz. Omg, prepare o coração PP...
Amandoooooooo demais!!! Simplesmente maravilhosamente quente e deslumbrante como sempre.
Bjkssss!!!!
Que capitulo foi esse?? No final ele só queria me apresentar aos cachorros... ufa rs Mas, essa ligação da mãe agora... Vish, como será esse encontro hein?
Que cena a lá Sr. Grey foi essa meu deus? hahahahaha Adorei!
Posta mais logo, por favor rs
Essa sua fic é mto mais que perfeita.... E ainda mais q é feito com o meu ator preferitoooo..... Att logo por favor ok. Bjo
Perfeito.. Foi um capitulo perfeito!!
PP morrendo de medo de quem ela ia conhecer!! Os filhos do Kellan são dois cachorros?! Que fofo....
Ashele Greener mora no andar de baixo?! Varias fotos dela no apartamento dele?! É.. a PP pode ficar com ciumes um pouco sim!! hehehe!
Conhecer a familia?! Mais já?! Será que eles vão gostar da PP??
Quente... Ta pegando fogo aqui!! Preciso de um bombeiro para apagar o fogo.. Mas pode ser o Kellan tambem!!! Rs'
Ele prendeu-a literalmente na cama em! hahaha
Quero mais.. Quero ler mais!!!
Woww, Kellan é um tarado!! E que tarado... minha nossa senhora das pervecidades. E não é que o sem vergonha deixou a PP na maior saia justa?! Primeiro a fez ir sem calcinha, não quero nem imaginar se algum acidente tivesse ocorrido... a PP estaria em maus lençois com certeza. ¬¬
E depois ele a ataca em pleno jantar... ain, aqueles dedos brincando por debaixo da mesa foi... nuss, que calor. Abana!!
E para quase me levar ao infarto ele me agarra no armário e depois no porão?! Omg, morri e fui pro inferno, pois o calor é infernal... ai, minha nossa senhora.
A sophie também fez o maior sucesso, mas também linda daquele jeito, não poderia ser diferente. Minha bebê é demais!! *o*
A família de Kellan é encantadora e parece que aprovaram a PP, isso já é um bom sinal, mas acho que o Martin é o que causa mais dores de cabeça na senhora Lutz. ¬¬
A PP não segurou mesmo a língua ao falar sobre o parto. rsrsrsrs Ela foi sincera além do limite. Mas que é verdade, é! Não tive filhos ainda, mas sei muito bem que não deve ser nada fácil a dor de um parto. O que melhora a sensação, é saber que seu bebê, logo estará em seus braços. Concordo plenamente com a PP. u.u
Omg, e quando tudo parecia perfeito, uma foto estraga tudo. Mark é o maldito doador de esperma da Sophie?! Affs, e o desgraçado ainda teve a cara de pau de dizer com todas as letras que a quer somente por ser um pote de ouro. Argh!! Filho de uma vaca. ¬¬
Tomara que Joshua consiga impedir que esse maldito tenha a guarda de Sophie, ele não pode ganhar essa. Não pode! u.u
Ain, amandoooooo demais, demais!!!
Bjinhosss!!!
essa é uma das minhas preferidas aqui do cantinho. é tão bonitinho e fofinho ver (ler) sobre o relacionamento do gostoso kellan. aí meu pai! e as pegadas que eles dão? é demais pra qualquer mulher. kkk adorando a historia.
Capitulo 6 foi perfeito! Maravilhoso...
A PP conhecendo a familia do Kell.. Foi muito fofo! *-*
Eles a receberam tão bem! E o pai do Kell ate ajudou a PP! Eles são uma familia perfeita.. Com certeza!!
Kellan é insaciável!! Não consegue ficar um tempo longe da PP! E o que foi aquilo da calcinha?! Fico imaginando a PP... Eu com certeza daria na cara que tinha algo errado!
Agora todas sabem que eles estão juntos!! Ate mesmo o pai da Sophie!!
Eu nunca imaginaria que era o Mark!! Mas que filho da puta ele!!
Desgraçado merecer morrer....
Quando tudo está bom demais... Pode desconfiar!!
Tinha que acontecer algo assim!
Mas isso só fez pra que eles se unissem mais!
Só espero que nada aconteça a Sophie!! ela não merece passar por isso!!
Mas to vendo que o Mark vai aprontar muito!!
E bem feito o soco que ele levou!!
Já quero ler mais!! :)
Sou Team Emmett/Kellan Lutz incondicional, e para mim é muito complicado encontrar fanfics dele, sem que o retratem como um retardado. Fiquei imensamente feliz em encontrar a sua. Você escreve muito bem e estou adorando sua história.
Amo o Kellan retratado da forma como fez.
caralho mano, desculpe pelo palavrão.. estou amando essa historia... e esse kellan? quero m assim pra mim tbm.. continua, quero ler mais....
Ai jesusinho, como eu amei! DRA está cada vez mais divo *-* e agora tem eu né kkkkkkkkkkkk mas eu seriamente espero que o Anaconda man (lindo, maravilhoso, gostoso... ok parei, aqui eu tenho o Tay pra mim hohoho) aceite o pedido, por mais esquisito que seja né kkkkkkkkk enfim, amei amei e vc ja sabe, sua diva. Não demore com o proximo. Bjins
Comentando os caps 6,7,8
cap 6:
Que familia mais gostosa hein? Adorei conhecer a familia do Kell... E que danado hein... Me fazendo ir sem calcinha pro jantar... tsc tsc esses homens pervertidos... E pq eu já sabia q ia rolar a mão por baixo da mesa hein? Tão esperado hahahahaa
cap 7:
Essas capas de revistas tinham q estragar as coisas hein?? ¬¬ Mas, me diga que merda deu na cabeça do Kellan de aparecer com a Sophia na Star's? Levou a menina na toca do lobo... tsc tsc tsc E esse Mark fdp! Querendo usar a menina pra ficar famoso... Canalha! Desgraçado! Mereceu o nariz quebrado que o Kell fez ele ficar...
Ps: Quando o Kell falou alto que ele era o pai da Sophia, "todos que estavam no set soltaram exclamaçoes", então quando o Mark falou q ele estava interessado na menina pela midia, eles são estavam sozinhos... Eles tem testemunhas do que ele disse...
Cap 8:
A Sophia é uma fofa né? Chamando o Kell a todo momento de papai *-* Engole essa Mark hahahahahha
Mas, o Kellan tem um fogo incrivel ne? Aquela tensao, o Mark com a Sophia na sala e ele provocando na cozinha... Esse Anaconda Man é foda hahahahaha
E O QUE FOI ESSE FINAL, MEU DEUS? UAHSUAHSUAHSUAHSUA Assim, eu só acho que os papeis estão invertidos, não estão nao? hahahahahahahaha Que surpresa meu deus! Mas, se parar pra pensar, isso é uma boa tbm para conseguirem ficar com a guarda da menina... Mas, que foi engraçado foi!
Não demore para postar Nannah! Essa fic fica cada mais fofa hahaha
Bjs
caramba, que capitulo quente foi esse meu pai do céu? pov extra com taylor e o robert foi d+ meu deus. tó com calor até agr aqui...
Sei que demorei demais!! Demorei muito ate! Mas estou aqui... Me deliciando com essa Fic maravilhosa!!
Eu quero, quero muito um Kellan em minha vida!!
Vou começar por partes.. Primeiro o capitulo 8!
Eu quero MATAR o Mark!! Mata-lo. Tortura-lo. Deixa-lo em pedacinhos.
Como pode existir um homem desses?! Chega a me dar nojo!
Adorei o jeito da Soph!! Essa menininha só podia ser a minha filha mesmo!
O melhor foi ela chamando o Kell de pai! Maravilhoso!
Festinha de aniversario?! E ainda com pedido de casamento pela a minha parte?! Isso promete!
Capitulo 9.
Esse capitulo me deixou super, hiper e mega quente!!
Mas que sorte teve a Bia em!! Pegou o lindo e quente do Taylor!!
Serio... Posso estar pegando o Kell aqui.. Mas ia adorar dar uns pegas no Tay!! Sempre que ele aparece.. Já fico toda arrepiada!!
Mas eu amei essa pegação! Bia.. você se deu bem!!
E o Tay sempre se mostrando todo viril!! Uiiii..
Eu amo cada dia mais esse casal!! Eu e o Kell somos lindos juntos! Amo <3
Olha... senti a mesma vontade da do Kell!! Esfregar na cara do Mark o noivado!!
To vendo que tem sim como a Fic ficar melhor!!
Esse fim de capitulo me emocionou!!
Foi perfeito!
Capitulo 10
OMG!! Que esse capitulo foi mais quente que o outro!! Ou será que foi tudo a mesma coisa e eu que fiquei muito quente?! Háhaha'
Luh!! Acabou de chegar e já saiu ganhando!! Um ingles bem abusadinho, safado e gostoso!!
Eu amei esse capitulo! Simplesmente perfeito!!
Essa fic está prometendo muito!! Está me fazendo amar demais!
Vou ficar triste quando acabar!! Mas enquanto isso não acontece.. Eu me delicio com os capitulos!
Só espero que o proximo capitulo não demore muito!!
Amando demais a Fic!
Comentando capítulo 8 e 9. ^_^
Omg, a PP não resistiu e foi logo pedindo o Kellan em casamento... rsrsrsrs eu mesma fiquei em choque, imagina a cara do Kellan. Ainda bem que ele já tinha isso em mente. rsrsrs Essa PP é danada, pegou o Kell e não larga mais... uhuuuu!! É isso aí!
Affs, mas nem tudo são flores, o maldito ex ainda está na parada. ¬¬ Ahhh, mas não vai ser tão fácil conseguir a guarda da Sophie não, não mesmo. u.u
Ahhhhh, meu Tay apareceu. *o* Olhinhos brilhando... God que pegada foi aquela... Bia que sortuda! Ainda bem que cuidou bem do meu maridinho. u.u
Ain, amei demais!! Como sempre né?! ^_^
Bjinhossss!!!
OMG ele aceitou se casar,bom não que eu tivesse duvidas sobre isso afinal eles são apaixonados!!!Amei amei amei os dois capítulos,ficaram DIVOS,nem comento nada sobre os demais personagens pq estou simplesmente sem palavras kkk!!Beijinhos
esse casamento hein. Puras emoções, quero ver o que vai acontecer nele. Será que vai ter alguma surpresa? Quero muito descobrir. Perfeito, não demora por que a curiosidade não aguenta.
Continua pff! Essa fic é mt pft pra ficar inacabada! Se vc continuar eu agradeço!,��
o casamento vai,ser lindo *---*
ai pelo,amr de deus continua
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