- Como assim vocês não vêm mais? – perguntou nervosa.
- Stefan está passando por um momento difícil, , eu preciso cuidar dele. – ) se justificou do outro lado da linha. – Mas Damon ainda está indo.
- Hahaha, faça-me rir. – debochou – Como se eu fosse ficar mais feliz por saber que o idiota egoísta do seu cunhado está vindo passar duas semanas em Paris dividindo o mesmo teto comigo.
- O Chateau é enorme , vocês nem precisam se cruzar, podem se evitar por essas duas semanas. – falou.
- Você tem muita sorte de estar há um oceano de distancia de mim, caso contrário eu esfregaria essa sua cara lavada no asfalto. – falou tentando soar ameaçadora, mas só conseguindo arrancar uma risada de .
- Também te amo . – brincou usando o apelido que tanto odiava.
- Você vai perder toda a diversão. – falou – Eu vou passear por toda Paris, vou conhecer as melhores lojas, comprar as roupas mais lindas de toda a Europa e quando eu voltar para casa você vai morrer de inveja.
- Eu sei que você vai me trazer um presente lindo. – falou – Talvez um casaco de pele...
- Pra você usar em Mystic Falls? Fala serio .
- Então uma bolsa Prada, ou uma Luis Vouilton. Uma legitima.
- Nem pensar querida. – riu – Você não vai ganhar nada.
- Ahhh sua chata. Não tem problema eu peço Damon pra trazer dúzias delas pra mim.
- Só pra rir isso né? Damon fazendo compras pra você em Paris? – deu uma risada forçada – Aquele ser inútil e egoísta não faz nada que não seja pra ele.
- Você esqueceu de mencionar gostoso, sexy, charmoso, cheiroso e tentador. – a voz de Damon soou atrás de .
- Você não me disse que o diabo já tinha deixado Mystic Falls, . – reclamou ignorando Damon.
- Ele já está ai? – perguntou.
- Infelizmente. – falou olhando de soslaio para a figura parada há apenas alguns metros dela.
- Então vá mostrar a propriedade pra ele. – falou rindo – E divirtam-se. Você pode colocar no viva voz? Quero dar um recado para meu cunhadinho.
colocou o telefone no viva voz e esticou o braço, virando o telefone para a direção de Damon, mas mantendo o rosto virado para o outro lado.
- Damon? – chamou.
- Fala cunhadinha. – Damon falou num tom falsamente doce.
- Não perturbe a , faça ela se divertir e em duas semanas a traga em segurança para casa.
- Pode deixar, vou fazer essas semanas serem inesquecíveis. – Damon deu um sorriso torto.
- Não se matem! – advertiu – É sério gente, eu sei que vocês não se amam, mas tentem se suportar, ok?
- Vou dar o melhor de mim. – Damon falou lançando um sorriso para .
- E eu vou evitar me encontrar com esse ser, para não cair na tentação de jogá-lo no Rio Sena.
- Ok, confio em vocês. , eu amo você Best, e estou morrendo de saudades. Damon, cuida da minha prima.
- Deixa comigo, cunhada.
- Au revoir! – cantarolou e desligou o telefone.
e eram primas ‘postiças’, filha de Alaric Saltzman que era casado com Jenna Sommers, tia de .
Ric já havia se divorciado da primeira esposa e mãe de , Isobel Fleming, há cinco anos, e há dois Isobel havia morrido em decorrência de um câncer, desde então passou a morar com o pai e com Jenna. Ela e acabaram se tornando grandes amigas.
se levantou do sofá onde esteve sentada durante toda a conversa com sua prima e passou por Damon sem nem se quer olhar para o mesmo.
- Não vai conversar comigo? – Damon falou se fingindo de decepcionado.
- Não tenho nada pra falar com você. – seguiu para as escadas.
- Nem me mostrar a casa você vai? – ele fez um biquinho, coisa que irritava profundamente , ela só não sabia por que.
- Primeiro, isso não é uma casa, é um chateau, e segundo você tem duas pernas muito fortes Damon, pode perambular por ai e conhecer tudo sozinho.
- Mas com a sua companhia vai ser bem melhor. – ele deu um sorriso torto.
- Damon, se você quiser voltar para os Estados Unidos com as suas duas bolas, é melhor ficar longe de mim. – falou e deu as costas para Damon, mas ele não se deu por vencido. Ele tinha prometido a si mesmo entender o que havia separado eles dois e criado toda a hostilidade que nutria por ele.
- Qual o problema, Saltzman? – Damon a segurou pelo braço, obrigando a encarar as orbes azuis dele, coisa que ela havia prometido nunca mais fazer – O que aconteceu pra você me tratar assim?
- O que aconteceu? Você ainda me pergunta Damon?
- Pergunto, pois eu não faço ideia do que é. – ele continuou sério – Você se muda pra França sem nem ao menos se despedir de mim, depois de você passar quatro semanas me tratando feito um completo estranho, tudo isso depois que nós...
- Não me lembra o que aconteceu! – falou alto se soltando – Eu não quero lembrar, mas talvez se você colocar a cabeça ‘de cima’ para funcionar você se recorde do que aconteceu.
subiu as escadas a passos pesados. As lembranças que ela tinha levado tanto tempo pra esquecer voltavam com toda força, era como se tivessem ligado uma torneira que jorrava água sem parar.
>>><<<
- Anda rápido , a limusine já está na porta! – chamou.
estava nervosa, não pelo baile, esse não era o primeiro que ela ia, o que a deixava nervosa era a pessoa que ia acompanhá-la. Damon Salvatore. Seu amor secreto desde que tinha chegado em Mystic Falls.
Damon era o irmão mais velho de Stefan, namorado de e tinha aceitado acompanhar ao baile depois de muita insistência do irmão. se sentia rejeitada por isso, mas Stefan tinha garantido que era apenas por que o irmão não gostava de bailes e que não tinha nada a ver com .
Depois de respirar fundo e recitar na mente o mantra ‘tudo vai dar certo’, ela saiu do quarto pronta para encarar o que quer que estivesse esperando por ela.
Damon estava parado no meio da sala esperando a garota que ele acompanharia ao baile. Toda essa coisa de adolescente incomodava Damon. Ele não queria estar aqui. Sabia que seria chato, cansativo e irritante. Nada além de um bando de crianças, que por estarem se formando no ensino médio se achavam ‘os adultos’, bebendo escondido, ou se agarrando em cantos escuros, ou ainda querendo perder – a qualquer custo – a virgindade, para não ser o esquisito da faculdade.
Mas ele não aguentava mais a chateação que era Stefan insistindo todos os dias para que acompanhasse a filha do professor Saltzman.
- Até que enfim! – falou atraindo a atenção de Damon para a garota que descia as escadas.
Garota? Não aquela não era uma garota, era um mulher linda, ela transpirava sensualidade, mas de um jeito simples e meigo. Não era nada forçado como Katherine, a ex-namorada irritante de Damon.
- Damon, fecha a boca se não entra mosca. – Stefan sussurrou rindo da cara do irmão, que olhava para como se ela fosse a joia mais rara do mundo.
- Você não tinha me dito que ela era tão linda. – Damon falou baixo também.
- Vai me agradecer por ter te trazido agora ou mais tarde? – Stefan brincou.
- Mais tarde, talvez... – Damon riu – Se ela me der alguma chance.
- Olha lá Damon. – Stefan assumiu uma expressão séria – Ela é filha do Ric, não vá fazer nada do que você possa se arrepender depois.
- Tá, tá. – Damon ignorou Stefan e foi até o pé da escada receber sua acompanhante.
O coração de deu um solavanco perdendo o compasso quando ela viu aquele Adônis de olhos azuis parado ao pé da escada esperando por ela. O sorriso dele era como o sol, como ela podia ser tão apaixonada por alguém que ela mal conhecia? Ela tinha se encantado por Damon nas muitas vezes que o via no Grill bebendo com os amigos, geralmente ex-alunos da escola, o jornalista local Logan Fell, e algumas vezes o pai de , Ric.
- Posso? – Damon perguntou mostrando a pulseira de rosas que o homem coloca no pulso do seu par. Ela levantou a mão que ele segurou com delicadeza antes de passar a pulseira a acomodando no pulso de – Vamos?
passou o braço pelo de Damon e os dois saíram logo depois de e Stefan.
>>><<<
Damon estava a horas sentado na espreguiçadeira perto da piscina, suas malas ainda estavam no meio da sala e as palavras de rodavam sua cabeça. O que tinha acontecido para ela ficar tão indiferente com ele? Ele achava que tudo tinha sido perfeito, mas havia algo que ele estava deixando passar.
Ele sentia falta de , do calor que era o corpo dela colado no dele, do perfume dela que ficou dias impregnado no travesseiro, do sabor que ele ainda se recordava. Ele que achava que tinha amado uma única vez na vida, ele que achava que Katherine era tudo o que ele precisava, tinha descoberto naquele dia que era muito mais. Ela era a pulsação dele, era o ar que ele precisava para respirar, era o que dava sentido em sua vida. Por isso era tão difícil entender o que tinha acontecido. Nem mesmo sabia dizer, ela que era a melhor amiga de não sabia o que tinha acontecido.
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Damon acordou na manhã seguinte se sentindo bem de uma forma que ele não tinha se sentia há tempos. Ele sorriu ao lembrar que foi uma adolescente que conseguiu o fazer se sentir assim. era exatamente o que ele imaginou quando a viu descendo as escadas da casa de , sedutora e sexy, mas sem deixar a delicadeza e a docilidade de lado. Ela era perfeita e pela primeira vez Damon não se sentia um idiota por assumir estar apaixonado. Aquela menina de 18 anos fez o cara durão de 23 se derreter pela primeira vez desde de Katherine.
Sem nem pensar duas vezes Damon pegou o celular e discou o numero da casa dos Gilbert. Foi Jenna quem atendeu.
- Jenna? Oi é o Damon, eu queria falar com .
- Ah oi Damon... a ela... ainda não acordou. – Jenna falou. Damon desconfiou que era mentira o que ela dizia, mas qual seria a razão de não querer conversar com ele?
- Ok então, eu ligo mais tarde. – ele desligou o telefone.
Jenna encarava a enteada sem entender. sempre pareceu ser apaixonada por Damon, tinha ido no baile de formatura com ele, voltou pra casa tarde com Damon, o que dizia claramente que os dois tinham feito algo que se Ric descobrisse ia esfolar o Damon vivo.
- Por que você não quis conversar com ele? – Jenna perguntou, apenas deu de ombros – Ele fez algo com você ontem? Te forçou alguma coisa?
- Não Jenna. Damon ontem foi um cavalheiro, pelo menos a maior parte da noite. – se levantou da mesa.
- Não entendi. – Jenna falou antes que ela saísse da cozinha.
- Nem precisa. – falou triste – Só fala pra ele que eu não estou quando ele ligar de novo.
E Damon ligou, pelo menos mais umas cinco vezes, só que não o atendeu e isso estava deixando ele agoniado, então como um garoto de 16 anos apaixonado e inseguro ele foi atrás dela, mas não quis conversar com ele e o ignorou. E foi assim nas quatro semanas seguintes.
Ela fazia questão de aparecer com outros garotos no Grill e provocar Damon, isso o irritava e quando ele tentava se aproximar e perguntar o que estava acontecendo ela dava as costas. Um dia Damon acordou decidido a conversar com a qualquer custo, mas quando ele chegou à casa dela recebeu a noticia que tinha se mudado para Paris, que ela tinha recebido a herança da mãe e que ia viver lá agora.
Já faziam seis meses que tinha se mudado, e quando contou a Damon que ela tinha os convidado para passar duas semanas lá com ela, ele não pensou duas vezes ao decidir fazer as malas e comprar sua passagem, mesmo sabendo que o convite valia apenas para e Stefan.
Por sorte – ou azar – do destino, Damon ainda não conseguia decidir qual dos dois, e Stefan não puderam vir, então aqui estava ele, sozinho com a um oceano de distancia de todos, e ainda assim ele não conseguia uma aproximação.
Desistindo de tentar entender a cabeça de , Damon se levantou e pegou suas malas, saindo em seguida a procura de um quarto.
oOo
Os dias passaram rápido, tentava a todo custo evitar se encontrar com Damon, mas ele parecia fazer questão de cruzar o caminho dela. Como agora, ela estava sentada numa das espreguiçadeiras à beira da piscina, aproveitando o sol da manhã e Damon apareceu exibindo aquele peitoral musculoso e aqueles braços fortes... ainda se lembrava da sensação de ter aquilo sob as palmas das mãos, ela ainda conseguia sentir o calor dele contra o corpo dela.
>>><<<
- Tem certeza? – Damon perguntou garantindo apenas mais uma vez que não estava sendo forçada a estar ali.
- Já disse que sim Damon. – se esticou colando a boca na dele.
Aquilo era muito mais que ela esperava. Ela queria dizer para ele que tinha sim certeza que queria ficar com ele, pois ela havia sonhado noite após noite com isso desde o dia que o viu pela primeira vez, mas temia que isso o assustasse.
Bem devagar Damon abriu o fecho do vestido de , o deixando cair aos pés dela. Aquela imagem na frente dele era de hipnotizar qualquer um. tinha uma pele naturalmente perfeita.
sentiu o rosto esquentar, ela nunca tinha ficado nua na frente de nenhum homem, era estranho aquilo, mas o olhar quente de Damon passeando pelo corpo dela tornava as coisas de certa forma mais intensas.
E quando o olhar dele foi substituído por suas mãos, que passavam pela pele de tão leve quanto a caricia de uma brisa, ela sentiu o corpo arrepiar e o coração bater mais apressado.
Se enchendo de coragem, esticou o braço e começou a desabotoar a camisa de Damon, a tirando e jogando num canto qualquer. Damon a puxou para mais perto, colando os corpos e permitindo que um sentisse o calor do outro.
As mãos de Damon ainda passeavam pelo corpo de , como se reconhecessem o território, mantinha as dele nos ombros de Damon, o apertando cada vez que era tomada por uma sensação nova. Não demorou muito para que os dois não tivessem mais nenhuma peça de roupa entre eles.
Damon foi carinhoso, ele sabia que essa era a primeira vez de e não queria que fosse uma experiência ruim para ela. E realmente não foi. Claro que houve um desconforto na primeira, não conseguiu alcançar um orgasmo, mas a segunda tentativa tinha sido perfeita.
>><<
balançou a cabeça tirando as lembranças de lá. Ela não queria se lembrar de nada, porque por melhor que fosse a sensação de recordar do toque dele e dos carinhos, e das palavras doces que a faziam sentir a mulher mais amada do mundo, haviam as lembranças ruins, a dor da perda, a humilhação.
Damon sabia que por trás dos óculos escuros o estava observando e que ela estava se lembrando da noite que passaram juntos. Por mais que ele gostasse de recordar daquele dia ele evitaria isso agora, caso contrário seria difícil e vergonhoso sair da piscina.
Ele já tinha entendido que o estava evitando, não sabia o motivo pra isso e não havia nada que ele pudesse fazer a esse respeito, exceto aproveitar a chance de tê-la tão perto, mesmo que fosse só para olhar. Mas ele podia provocá-la, não podia? Damon sabia que ela ainda sentia algo forte e ele ia se aproveitar disso.
Com muita calma e usando todo o ‘dom de conquista’ que Stefan sempre disse que ele tinha, Damon saiu da piscina, parando bem na frente de e alcançando a toalha na espreguiçadeira.
Pra aquilo tudo estava acontecendo em câmera lenta. A forma como ele passava a toalha pelo peitoral, os músculos se movendo enquanto ele secava o cabelo, aquilo era tentação, era o diabo encarnado e pronto pra levar para as profundezas do inferno. Por um minuto o que aconteceu meses antes, o que fez se sentir ferida e rejeitada por Damon desapareceram e tudo o que queria era se jogar nos braços fortes dele e implorar – se fosse preciso – pra que ele a fizesse dele mais uma vez.
Então ela viu o sorriso no rosto dele, a satisfação estampada em sua face quando ele calmamente se deitou na espreguiçadeira e colocou os óculos Ray-ban. Damon estava se divertindo com aquilo, ele podia sentir o quanto tinha ficado abalada com a presença dele, o quanto ele ainda mexia com os sentidos dela, ele pode perceber que ela estava praticamente o despindo com os olhos.
sentiu o sangue ferver. Damon tinha brincado com ela, tinha jogado a seduzindo da forma que ele sabia que ela cairia. Mas agora era a vez dela. Esse era um jogo que dois podiam jogar e se sentia a melhor jogadora no momento.
Ela deixou a revista que lia de lado e tirou o chapéu, o colocando em cima da revista. Com muita calma se levantou, tirou os óculos e os jogou em cima da espreguiçadeira. Damon acompanhava aquela cena com olhos atentos e ele não estava sendo nada discreto, quis rir, mas não o fez. Ela tirou a batinha que vestia, deixando à mostra o pequeno biquíni, verde como seus olhos. Bem devagar ela passou por Damon, se dirigindo para piscina onde com graça ela pulou na água.
Damon observou aquilo com a respiração suspensa, o coração acelerado, o sangue quente e uma pressão na sunga de banho que começava a incomodar. Ele começou a brincadeira de provocação e foi quem saiu mais atingido, ele sabia que aquela diaba ruiva ainda ia matá-lo.
estava feliz. Damon tinha tentado provocá-lo, mas ela venceu, o volume que tinha começado a crescer na sunga dele, e que ficou visível para quando ela passou por ele, era a prova de que ela o tinha afetado muito mais.
Ela estava emergindo do mergulho que deu ao pular na piscina quando chocou seu corpo no de Damon.
- Você só pode estar querendo me enlouquecer, Saltzman. – ele falou com dentes trincados enquanto segurava pelos ombros.
- Foi você quem começou, Salvatore. – ela respondeu tentando disfarçar a voz trêmula pela proximidade dele.
Mas Damon não a deixou falar mais nada, ele apenas a segurou pela cintura e a puxou para perto colando sua boca na dele. não esperava aquilo, mas ela também não tinha forças para se soltar, porque a necessidade que ela tinha de Damon era a mesma, ou talvez ainda maior que a dele por ela.
Damon apertou mais a cintura de , a trazendo para mais perto, os corpos dos dois estavam praticamente fundidos em um, mas aquilo era pouco, ele queria mais, precisava de mais. Ele queria estar dentro dela mais uma vez.
Ele puxou a perna esquerda de pra cima, a colocando na altura da cintura dele, depois fez o mesmo com a perna direita. entendeu o que ele queria e enlaçou suas pernas na cintura de Damon.
As bocas ainda não haviam se desgrudado, quem precisava de ar? Eles dois tinham tudo o que queriam, tinham um ao outro a chance de matar a saudade que fazia doer os corações. entrelaçou os dedos no cabelo da nuca de Damon, arrancando um gemido dele.
Damon procurou – às cegas – a escada para sair da piscina. Ele queria desesperadamente, mas não a teria ali, onde qualquer um dos empregados poderia ver. Ele subiu as escadas e saiu da piscina com ela ainda agarrada à ele, as bocas se separaram, mas Damon não se afastou de , ele começou a distribuir beijos e mordidas no pescoço dela, aquilo era um gesto que deixava mole, e Damon sabia disso. Foi apenas uma noite com ela, mas o suficiente para conhecer a reação de a cada toque, cada carícia.
Aquilo estava bom demais pra , e ela sabia que tudo o que é bom tem um prazo de duração, que em sua maioria é pouco. “Não é real Katherine, você não vê? Não dá pra ser real” a voz de Damon soou na cabeça de e era como se ela estivesse voltando no tempo, e por um momento ela estava de volta à casa dos Salvatore, ela podia ver Damon e Katherine na sala conversando.
Como se tivesse levado um choque se soltou de Damon.
- Eu não posso. – ela falou sentindo as primeiras lágrimas caírem – Não de novo Damon não posso acreditar em você de novo e me magoar mais uma vez.
correu pra dentro de casa, Damon não tinha entendido nada, que reação era aquela? Só que diferente da primeira vez, dessa vez ele teria todas as suas respostas, não ia deixa-lo sem uma explicação. Não hoje.
Quantas vezes um coração podia se partir e ainda continuar batendo? Quantas vezes sobreviveria à amarga dor de amar Damon, mas não passar de um brinquedo com o qual ele se diverte?
- espera! – Damon gritou, mas não parou de correr.
Ele viu isso, viu que ela não pararia e correu mais, a alcançando quando ela colocou o primeiro pé na escada.
- Hoje não. Hoje você não vai me deixar sem uma explicação. – ele falou sério segurando o braço dela – Eu não sei que porra aconteceu seis meses atrás. Não sei por que você me deixou sem uma resposta, sem uma despedida. Eu não aguento mais ficar longe de você! – Damon confessou com os olhos apertados – Eu estou enlouquecendo, eu pensei em você em cada segundo dos últimos meses, eu ainda sinto seu cheiro no meu travesseiro, no meu quarto... eu acordo várias vezes sentindo o seu sabor na minha língua, eu penso em você ... o tempo inteiro. Eu quero você mais do que já quis qualquer coisa na porcaria da minha vida.
- Então porque você fez aquilo comigo? – perguntou triste – Por que Damon? Por que você estragou o que estava perfeito? Você não vê que a culpa desse sofrimento todo é sua?
- Deus o que eu fiz? Por que eu não me lembro . Não me lembro de nada exceto de ligar várias vezes pra você no dia seguinte, como um adolescente apaixonado, e você não me atender. Eu lembro de você me ignorar, de aparecer com outros caras na minha frente só pra me provocar. Você não tem noção do quanto aquilo doeu.
- Você quer falar de dores causadas? – perguntou sarcástica – “Não é real Katherine, você não vê? Não dá pra ser real.”
repetiu as mesmas palavras que Damon tinha dito, e de repente tudo fez sentido pra ele.
- Eu posso até imaginar o que veio depois disso, o que eu não esperei para ouvir. – ela falou magoada – “Ela é só uma menina, um brinquedinho que consegui para a noite...” é isso que eu sempre fui, não é Damon? Seu brinquedo, seu passatempo.
Damon abriu um sorriso involuntário. Era esse o problema o tempo todo? Era por isso que os dois tinham ficado separados? sentiu mais raiva, porque ele estava sorrindo e isso pra ela era o mesmo que Damon confirmar que não foi importante. Ela se soltou dele e correu escada acima, mas mais uma vez Damon a alcançou, a imprensando contra a parede.
Os olhos azuis estavam próximos demais aquilo perturbava , mas Damon não se importava. Ele iria colocar todas as cartas na mesa agora, ia esclarecer todas as duvidas e garantir de uma vez por todas que não saísse mais do lado dele.
- Eu te amo Saltzman. – Damon falou sério – Te amo como nunca amei nada nem ninguém nos meus 23 anos. Eu não disse aquilo de você. Era da Katherine que eu estava falando. Ela nos viu juntos e ficou com ciúmes, ela tentou me convencer de que eu tinha que voltar pra ela, porque eu amava e que ela tinha percebido que me amava também. – Ele respirou fundo e encarou os olhos de – Não era de você que eu falava, era do amor que eu achava que sentia por Katherine. Ele não era real. Eu tinha descoberto quando estava com você, quando eu te fiz minha, que aquele amor não era real.
sentia tanto alivio que as palavras fugiram de sua boca, mas mesmo que ela encontrasse palavras ela não as diria, pois Damon já estava colando os lábios nos dela novamente.
Sem perder tempo Damon a levantou no colo e entrou na primeira porta que encontrou aberta. Não era um quarto e sim a biblioteca, mas seria ali mesmo que eles ficariam, seis meses de saudade se matam em qualquer lugar.
- Alguém pode entrar aqui. – sussurrou quando Damon deixou a boca dela para distribuir beijos pelo pescoço dela.
- Não me importo. – Damon falou entre os beijos – Da ultima vez que eu me preocupei em alguém ver, você saiu correndo e eu quase te perdi de novo.
- Eu não vou correr. – falou rindo.
- E eu não vou sair daqui. – Damon sorriu e voltou a beijar .
- Mas Damon, aqui nem tem uma cama! É desconfortável. – falou se afastando da boca dele.
- Você não vai pensar em confortável quando eu estiver te fazendo gozar, Saltzman. – Damon falou baixo e rouco no ouvido de , a fazendo se arrepiar.
O biquíni de era uma peça pequena e frágil demais para ser um empecilho, mas Damon ia se aproveitar dele para deixar ainda mais quente.
Ele desamarrou devagar os nós da parte de cima, deixando-a cair no chão, revelando os seios empinados de , ele se inclinou e os tomou na boca, era ainda melhor que da ultima vez.
gemeu alto quando sentiu o calor da língua de Damon em seu mamilo, ele o sugava e mordiscava fazendo o sangue de correr rápido e quente. Ela sentia sua intimidade pulsando de desejo, ela queria Damon dentro dela outra vez, por isso não perdeu tempo ao puxá-lo pelo cós da sunga de banho, o trazendo para mais perto dela.
A mão de adentrou a sunga de Damon e ele sentiu ela segurar firme o membro dele, um gemido rouco reverberou pelo peito de Damon e ele não quis mais perder tempo, tirando com uma só mão a calcinha de e sua sunga, e com a outra mão a inclinando para trás, para que ela se deitasse sobre a mesa que ocupava o centro da biblioteca.
Ele queria ser calmo, mas era fogo em toda parte, o desejo era grande demais, tanto que não se importou com a estocada funda e forte de Damon. Houve uma dor que logo foi esquecida.
não tinha transado com ninguém depois de Damon, ele tinha sido o primeiro e único, então era normal aquele desconforto inicial, mas esse desconforto não durou muito, logo ela queria mais de Damon.
Damon investia cada vez mais rápido, era a melhor sensação do mundo estar dentro de novamente. Em cada investida gemia mais e mais alto, e aquilo era tudo o que Damon queria ouvir.
Ele voltou a levantar e puxou uma cadeira, se sentando. estava sentada sobre o quadril dele, as mãos de Damon desceram para o quadril dela onde ele a ajudava a subir e descer. se inclinou para frente, e eles se beijaram de novo e de novo.
- Vem pra mim . – Damon pediu quando sentiu que estava perto de um orgasmo.
(...)
- Eu sou uma burra. – murmurou minutos depois, escondendo o rosto no pescoço de Damon.
- Não, você não é. – Damon a abraçou – Não foi erro meu ou seu, foi um desvio, um acaso do destino, talvez se nós tivéssemos ficado juntos antes, não teríamos descoberto o que sentíamos pelo outro. Talvez nem estivéssemos juntos mais.
- Eu te amo. – sussurrou levantando os olhos e encarando os olhos azuis de Damon – Eu sempre te amei, mesmo quando você ainda não me via.
- Nunca mais vamos nos separar, ok? – Damon pediu depois de dar um beijo em – Não vamos deixar mal-entendidos nos afastar um do outro.
- Nunca mais. – falou se aconchegando no abraço de Damon.
“The End”
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9 comentários:
AHHHHHHHHHHH OMG OMG OMG que caloooooooor e olha que ta frio pra cacete lá fora.
Menina que issuuu? Cê ta ozada kkkkkkkkkkkkk amei demais, por um momento agradeci por ter odiado o Damon, isso torna as coisas mais sequiçis k' <3 ficou maradivo! (Maravilhoso + Divo) como sempre né. Esperando por outras pegadas no Damon, algum dia, maybe... <3
Muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito Booooooooooom! Simplesmente perfeito! Ai como é bom ver o Damon dizer que me ama! rsrsrs Está de parabéns! A fanfic é ótima, cada pedacinho dela! Seria ótimo se tivesse a parte 2! Acho que até vou fazer campanha! :D
Amaei!
Beijos!
Pausa para recuperar o ar!!
OMG!OMG! Damon consegue ser quente com apenas um oi.
Mas que one é essa... Sem palavras aqui!! Simplesmente perfeita!!
Um reencontro gostoso em Paris! É pedir muito?! Acho que não!
Se não bastasse tudo ser uma maravilha... ainda tem o Damon como HP. (Homem Principal) Kkkkkkk'
O que uma falta de conversa não faz em!! Tudo isso aconteceu por causa da falta de comunicação... Por isso que eu digo que pegar o bonde andando nunca é bom!! Sempre acaba em algo ruim!
Mas o bom é que o Damon foi persistente...
E o fim foi hotlicioso (Hot+Delicioso)!!!
Nannah... cada dia você está melhor!!
E eu amo suas estorias!!!
Perfeita!! Gostaria de uma continuação!! Seria interessante e muito bom ver mais pegadas no Damon!! :p
Beijos'
^^
Putz tenho que ir direto pra o banho frio kkk!!OMG OMG OMG ameiiiiiiiiiii essa one ficou divástica,sensacional,maravilhosa e QUENTE muito QUENTE,só o nome acende Le Chateau Uiiiii me arrepiei toda!!!Beijinhos mana linda.
UAU! hahahhahhaha adorei! Que destino traisoeiro hein? Essa coisa de não ficar até o final sempre ferra as pessoas... impressionante! Adorei! bj
Wowww, indo já tomar um banho bem gelado... minha nossa senhora das pervas... que one!! Gzuis Cristinho fui ao céu numa tacada só. O que o quente do Damon não faz com a pessoa?! ¬¬
Tanto sofrimento por pegar o bonde andando e não conversar. :\ Tsc, tsc... Mas como Damon disse, as vezes foi melhor esse desvio do destino, pois agora eles tem certeza do que sentem e será mais fácil seguirem juntos sem desconfiança.
Ameeeeei demais, demais!!!
Bjinhossss!!!
MENINA ADOREI, QUE PAIXÃO E ESSA ,QUE FIC HOT.VC ESCREVE MARAVILHOSAMENTE BEM,ESPERO QUE VC ESCREVA OUTRAS POR QUE VC GANHOU FÃ.
Amei bjs
Oie e que eu sou nova e me parece que voce e team Damon eu queria achar mais fic fele como faco? Desculpa te pertubar obg bjs
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