CAPITULO 29 – I NEED YOU BACK IN MY LIFE
(N/a Pov’s Jake/ intercalados okay? Flashbacks em itálico. Aconselho ouvir a musica quando for solicitado...)
(Jake)
Voltei pra casa me sentindo melhor depois de conversar com Embry, com exceção da parte que ele veio com piadinhas sobre não envelhecer, eu ter uma filha... não gostei disso, mas deixa que ainda tem muita água pra correr debaixo da ponte, ele que se engrace com minha pequena que eu dou um jeito naquilo que ele diz ter entre as pernas.
Tive que rir com esse pensamento, minha filha nem nasceu e eu já estava cheio de ciúmes dela. Foi assim que entrei em casa, rindo.
- Isso aqui ta um chiqueiro – Rachel saiu da cozinha reclamando e parou no meio da sala ao me ver – você é um porco, irmãozinho.
- Também te amo, Rach – dei um beijo no rosto dela e segui para o banheiro.
- Onde pensa que vai? – Rachel falou com as mãos na cintura.
- Vou tomar um banho, fazer a barba, arrumar algumas roupas numa mochila, pegar o primeiro avião pra Califórnia e vou buscar minha mulher. – a carranca da minha irmã se desfez, transformando-se num sorriso enorme.
- Vai trazer a desmiolada da minha cunhada e meus sobrinhos de volta? – fiz que sim com a cabeça – Então vai tomar seu banho, eu arrumo sua mochila. E faça essa barba mesmo, isso tá horrível.
- Eu não acho que você devia tirar isso não – Mel falou saindo do quarto dos bebês – Você ta bonito assim, ta com cara de homem, de pai de família, sabe?
- Ta horrível, tira – Rachel retrucou entrando no quarto em seguida. Mel foi atrás dela e as duas começaram uma longa discussão sobre eu ficar melhor com ou sem barba.
Ignorei a conversa das duas doidas e fui tomar meu banho. Entrei debaixo do chuveiro onde me lembrei dos incontáveis momentos com minha pequena.
“- Jake, pelo amor de Deus eu to tomando banho!
- Eu sei, eu vim te ajudar...
- Ajudar, sei...”
Sorri me lembrando de como esse banho demorou pra acabar. Foi debaixo desse chuveiro também que eu senti meus filhos se mexerem pela primeira vez.
“- Sabe, vamos acabar pagando uma fortuna pela conta de água. – falou depois que estávamos a quase uma hora debaixo do chuveiro.
- Não me importo com isso, desde que eu possa ficar assim com você – a abracei mais apertado colocando minhas mãos sobre sua barriga.
- Você está feliz? – ela perguntou de repente.
- Mais feliz impossível – falei e em seguida senti um cutucão leve na palma da minha mão – eles mexeram? – perguntei feito besta.
- Mexeram sim, acho que eles estão querendo dizer que também estão felizes...”
Terminei o banho e enrolei a toalha na minha cintura e parei de frente para o espelho, pegando o creme de barbear e o barbeador. Então mais um flash dos inúmeros momentos com .
“- Humm... alguém precisa fazer a barba – ela falou depois que a abracei por trás e lhe dei um beijo no pescoço.
- Está te incomodando? Porque se estiver eu tiro agora.
- Não, não me incomoda, pelo contrario, eu gosto dela.
- Então eu não tiro mais. – falei
- Mas não vai atrapalhar quando você se transformar?
- Não, não vai”
Deixei as coisas de lado e sai do banheiro, ela gostava de mim assim, então era assim que eu voltaria pra ela.
()
Os dias não passavam, eles se arrastavam. Cada minuto parecia uma hora e cada hora um dia inteiro. Eu sentia falta do calor, apesar do sol estar cada vez mais forte aqui em Los Angeles, era um calor especifico que eu queria, o calor das mãos, dos braços...
- Vai ficar aqui quando o dia lá fora está tão lindo? – meu pai perguntou entrando no meu quarto.
- Não tenho vontade de sair, pai – respondi.
- Você não pode ficar assim, filha. Lembra o que a médica disse? Controlar seus sentimentos e suas emoções, você tem que pensar nos meus netinhos.
- Eu sei, prometo descer pra sala mais tarde.
- Nem pensar, você vai comigo à praia. Vocês precisam de um pouco de vitamina D. – ele me segurou pela mão, me ajudando a levantar.
Acabei cedendo e indo à praia com ele. O que não foi uma idéia muito boa, todos me olhavam de nariz torcido, ‘uma garota muito jovem com uma responsabilidade muito grande’ era o que eu ouvia o tempo todo. Ainda bem que meu pai concordou que eu viesse de vestido, apesar de Martha ter insistido pra que eu colocasse um biquíni.
Uma saudade gigantesca de La Push se abateu sobre mim. Lá eu podia andar por toda a reserva que não seria julgada por ninguém, pelo contrario, todos me parariam para perguntar sobre os bebês.
- Quero voltar pai – pedi quando os olhares se tornaram insuportáveis.
- Por que? Esta sentindo alguma coisa?
- Só não quero ficar aqui – pedi e sem querer meus olhos se desviaram para um grupo de garotas que me encaravam e riam. Eu as reconheci, todas eram antigas colegas minhas.
- Vem, vamos – meu pai se levantou da espreguiçadeira e me ajudou a levantar – o engraçado é que se uma das atrizes famosas aparecer grávida aos 18 anos ninguém vai julgá-la, pelo contrario, vão é querer imitá-la.
Voltamos pra casa em silencio, eu não sei o que deu na minha cabeça de vir pra cá. Era óbvio que todos iam me olhar torto. Assim que chegamos em casa subi para o meu quarto e não sai de lá, exceto para as refeições.
oOo
Eu estava sentada na janela do meu quarto, o vento tocava as folhas das árvores o lado de fora, o clima refletia o que eu estava sentindo por dentro, estava triste.
- Acompanha seu pai no jantar? – olhei pra porta e vi meu pai parado lá, sorrindo, como sempre, ou pelo menos desde que nos acertamos.
- Claro – respondi, por mais que eu não estivesse com vontade de fazer nada, eu nunca deixaria de fazer companhia a meu pai, nós já havíamos passado tanto tempo afastados, que agora eu queria aproveitar todo o tempo junto dele.
- Depois eu quero que você toque aquela musica pra mim. – ele passou o braço pelo meu ombro.
- Que musica? – perguntei.
- A que você anda tocando todos os dias. Ela parece ser linda.
- Ah – falei me recordando da musica que compus na ultima semana – Ela... uh... não ta pronta ainda.
- Mentira – ela sorriu – Eu vi você terminando ela ontem. E eu sei que você terminou porque eu ouvi o seu sussurro de ‘finalmente’.
- Okay, você venceu, eu toco.
Nosso jantar foi animado, meu pai fazia sempre uma piadinha ou outra, por momentos assim era maravilhoso ter voltado pra casa, ter meu pai perto era bom, me fazia lembrar de dias incríveis que tive na minha infância.
- Hey, se eu bem vi, ontem alguém chegou bem tarde... – falei me lembrando de ter visto meu pai tentar subir as escadas sem fazer barulho e em seguida abrir uma fresta na porta do meu quarto, pra só depois seguir pro quarto dele.
- Achei que você estivesse dormindo. – ele sorriu tímido.
- Eles não tem me deixado dormir ultimamente – falei acariciando minha barriga – Então onde é que o senhor estava.
- Eu sai um pouco, pra ver pessoas – outro sorriso tímido – sou velho mas estou vivo.
- Está certíssimo, pai. – falei – Você tem mesmo que sair, conseguir uma namorada e ser feliz...
- Não sei se é fácil assim achar uma namorada. As da minha idade só querem garotões, e as mais novas só se interessam pelo dinheiro...
- Bom continue procurando – nós rimos.
- Pronta pra tocar? – meu pai perguntou mudando de assunto.
- Claro, vamos lá – me levantei da cadeira, com ajuda do meu pai óbvio, a barriga gigantesca não colaborava.
(Jake)
Eu queria entrar na cabine e pilotar no lugar do piloto. Estava tudo lento demais, eu queria correr, queria minha nos meus braços de novo, queria poder pedir perdão à ela levá-la de volta pra casa, onde nós dois esperaríamos nossos filhos chegarem ao mundo.
‘Senhores passageiros apertem os cintos e bem vindos à Los Angeles’ a voz da aeromoça soou nos alto falantes, meu coração se acelerou, eu parecia um adolescente apaixonado pronto pra se declarar pela primeira vez.
Levei menos tempo para descer do avião fazer o check out e pegar minha bolsa que para conseguir um táxi. Eu já estava ficando nervoso, o pior é que não tinha lugar onde eu pudesse me transformar e correr, tudo era aberto demais. Era um clima totalmente diferente de La Push também, apesar de não sentir calor ou frio, eu podia sentir a diferença de temperatura dos dois lugares, Los Angeles era quente, mesmo depois que o sol já havia ido embora.
Olhei no relógio, oito e vinte da noite, merda se continuasse sem um taxi chegaria na casa de George quando estivesse dormindo. Andei de um lado pro outro mais uma cem vezes, os taxis sempre era ocupados antes de chegarem perto do lugar onde eu estava.
- Droga – praguejei passando a mão pelos cabelos.
- Algum problema rapaz? – um senhor com uns quarenta anos perguntou.
- Nada demais, só que eu preciso estar na casa do meu sogro pra buscar minha noiva e meus filhos antes que seja tarde demais e eu os perca por ter sido o maior idiota do mundo – falei de uma vez e o senhor me olhou sorrindo.
- Então eu tenho na minha frente um rapaz apaixonado que não quer perder a amada – ele falou e eu afirmei com a cabeça - Venha eu te dou uma carona.
Ele caminhou até um Mercedes Guardian preto reluzente. Era o mesmo modelo que Edward deu a Bella antes dela se tornar uma sanguessuga. Eu não cheguei a vê-lo de perto, estava fugido na época, mas eu o vi pela memória de Seth e como eu desejei entrar naquela máquina.
- Se você não se apressar, não vai ter tempo de recuperar sua família... – o senhor falou já de dentro do carro. Apressei meu passo e me sentei no banco do carona. – Onde é a casa do seu sogro?
- Nesse endereço aqui – mostrei a ele o papel onde Mel havia anotado o endereço de George.
- Bem no caminho da minha casa – ele falou ligando o carro e dando partida.
O Mercedes voava pelas ruas de Los Angeles, a paisagem era exatamente como me contou diversas vezes, deslumbrantemente linda. Meus olhos capturaram a imagem do letreiro de Hollywood e rapidamente a lembrança veio à minha mente.
“Eu quero te levar no letreiro de Hollywood – falou toda empolgada – Claro que você vai conhecer as praias, as lojas, mas eu quero te levar no letreiro, à noite, pra você ver a cidade toda iluminada. Aquilo lá fica parecendo o paraíso com tantas luzes”.
Sorri com a lembrança, despertando a curiosidade do senhor que me ajudava.
- Então...
- Jacob, Jacob Black.
- Então Jacob, de onde você é? – ele perguntou.
- Sou de uma reserva indígena, no estado de Washington. – falei
- Washington? É bem longe... como conheceu sua noiva?
- Ela apareceu na reserva um dia, estava querendo mudar de vida... eu não a conheci quando ela chegou lá porque coincidiu de ser o mesmo dia em que meu pai morreu, eu só fui conhecê-la algumas semanas depois. Foi amor a primeira vista, mas eu só fui perceber isso tempos depois.
- Como assim?
- Eu era apaixonado por outra garota antes de conhecer , e não consegui vê-la como mulher, entende... só depois eu consegui me entregar a outro amor... um amor real, recíproco.
- E porque vocês estão separados agora?
- Porque eu fui um idiota e a deixei ir. Mas eu vou corrigir isso agora. – falei.
- Então boa sorte – ele parou o carro de frente para uma casa enorme – é aqui.
Fiquei alguns minutos parado, só olhando a faixada da casa, eu sentia um medo idiota tomar conta de mim, e se ela não me quisesse mais? Minha vida é tão lascada, eu sou tão pé frio pro amor que é bem capaz dela me enxotar de volta pra La Push.
- Se ela te ama, ela vai te aceitar de volta. – o cara que me deu carona falou – Você só precisa ser corajoso agora...
- É eu tenho que ser... – respirei fundo – Obrigado pela carona...
- Thomas. – ele sorriu – e foi um imenso prazer, afinal eu estou ajudando um casal que se ama, não é mesmo?
- Bom, eu a amo – falei – mais que tudo nessa vida. – e foi depois dessas palavras que eu me enchi de coragem e sai do carro.
Fiquei ali na porta até que o Mercedes de Thomas sumisse na esquina, então eu me virei para tocar a campainha.
Apurei meus ouvidos para ver se conseguir descobrir onde minha pequena estava, ouvi algumas risadas e o som do piano, logo em seguida a voz da minha ecoou por todo lugar. Minhas pernas se moveram sem meu consentimento, me levando pra frente.
A porta estava destrancada, então eu abri e entrei. foi a primeira coisa que vi. Linda sentada ao piano tocando notas que mexiam comigo, que me enfeitiçavam...
()
Deixei meu coração me guiar e fui tocando as notas de olhos fechados, sentindo de novo tudo o que senti quando compus, todo o amor que eu tinha por Jake, tudo aquilo que eu o mostrava, mas ele insistia em não ver.
Coração bate rápido
Cores e promessas
Como ser forte
Como amar quando eu tenho medo de me machucar?
Mas te vendo parado, sozinho
Todas as minhas dúvidas, de repente se vão
Um passo de distancia...
Eu morri todos os dias
Esperando você
Querido não tenha medo
Eu tenho te amado por mil anos
E te amarei por mais mil... (Jake)
Ela estava linda ali, de olhos fechados, entregue à canção... como eu pude ser tão idiota em não dar a ela toda a atenção do mundo? Ta certo que ela precisava de proteção, mas eu deixei de ver essa beleza em cada minuto dos meus dias...
O tempo para
Linda em tudo o que ela faz
Eu serei forte
E não deixarei nada tirar
O que está na minha frente
Cada respiração
Toda hora tem caminhado pra isso
Um passo mais perto
Eu morri todos os dias
Esperando você
Querida não tenha medo
Eu tenho te amado por mil anos
E te amarei por mais mil.
E o tempo todo eu acreditei
Que eu te encontraria
O tempo trouxe seu coração pra mim
E eu te amei por mil anos
E te amarei por mais mil George me vendo ali, sorriu e se levantou saindo da sala. Antes ele me sussurrou um ‘até que enfim você apareceu’.
Eu sorri de volta pra ele e me aproximei de , devagar, eu não queria que ela parasse de tocar, ela estava tão linda, tão serena.
()
Eu o senti se aproximar, não precisava abrir os olhos para saber que aquela presença era de Jake. Meu coração se acelerou, meus bebês se agitaram, eles também sentiam a falta do pai.
Um passo mais perto Ele se sentou ao meu lado, eu não queria abrir os olhos, não queria olhar pro lado e ver que é só um sonho, que Jake não está ali, do meu lado.
Um passo mais perto (Jake)
O coração dela estava acelerado, a respiração irregular, ela já havia sentido minha presença ali, mas não abria os olhos. Será que ela não me queria ali? Uma lágrima escorreu do olho dela e eu me apressei em capturá-la com um beijo.
Passei meus braços pela cintura dela, me aproximando e a abraçando. Senti os bebês se mexerem e deixei minha mão ali, os acariciando. Colei meu rosto no vão do pescoço dela, seu perfume era mais concentrado ali.
- Me desculpa – sussurrei em seu ouvido – Eu sou um idiota.
()
Engoli um soluço, era isso ou desabar em um choro descontrolado. Hormônios em fúria somado à falta louca que sentia de Jake resultavam nisso.
Eu morri todos os dias
Esperando você
Querida não tenha medo
Eu tenho te amado por mil anos
E te amarei por mais mil.
E o tempo todo eu acreditei
Que eu te encontraria
O tempo trouxe seu coração pra mim
E eu te amei por mil anos
E te amarei por mais mil
Finalizei a musica e me entreguei ao abraço dele.
- Você demorou demais. – falei encostada em seu braço.
- Me perdoa pequena, mas eu não vou mais sair do seu lado. – ele falou beijando meu cabelo.
- Acho bom – falei levantando a cabeça para encará-lo – E o que você fez em relação ao Embry.
- Eu retirei a ordem, e pedi desculpas a ele, por eu ter sido tão imbecil.
- Você não foi tão imbecil, só foi ciumento demais.
- Eu sei, me desculpe...
- Você já pediu desculpas.
- Mas eu sinto que tenho que fazer isso muitas vezes ainda.
- Não, não tem. – falei – Você tem que calar a boca e me beijar.
Jake sorriu, aquele sorriso lindo que me tira o ar e desceu seus lábios até os meus. Nós nos beijamos como sempre faríamos, urgente e cheio de amor.
- Você estar cansado – falei depois que nos separamos – e louco por um banho... e com fome.
- Um banho não seria ruim. – ele sorriu – mas quanto à fome, infelizmente essa eu não vou poder saciar... não da forma que desejo.
- Jacob! – bati no braço dele – Seu pervertido.
- Fazer o que se você é incrivelmente deliciosa e desejável?
- Vamos logo – falei me levantando e com as bochechas vermelhas – Vou te levar pra tomar banho.
- Hummm vai dar banho em mim? – ele falou perto do meu ouvido, me fazendo arrepiar. Obviamente fiquei mais vermelha
– Você fica ainda mais desejável vermelhinha assim, sabia? Como um morango... quando mais vermelho mais doce e mais saboroso...
- Ok... – falei caminhando em direção às escadas – Acho que já estou suficientemente envergonhada.
Deixei Jake no quarto e fui até a cozinha, pedir a Martha que reparasse algo pra ele e levasse no meu quarto. Ela sorriu ao me ver entrar pela porta.
- Nossa criança, como é bom ver esse sorriso no seu rosto. – ela falou.
- Não que eu não estivesse contente em estar com vocês aqui – falei – mas Jake era o que faltava...
- É porque você o ama. E ele te ama de volta, afinal ele veio até aqui te buscar.
- Acho que finalmente vamos nos acertar – falei – ter o nosso felizes para sempre, sabe?
- Que bom, criança, agora vá lá ficar com seu noivo, ele deve estar com muita saudade de vocês. Eu levo um lanche reforçado pra vocês daqui a pouco.
- Obrigada, Martha.
Voltei pro quarto, Jake ainda estava no banho. Eu fui até o banheiro e não resisti frente à imagem dele sob a ducha. Tirei meu vestido e minha lingerie e entrei no Box colocando meus braços ao redor dele – da maneira que minha barriga deixava – e me colando às costas dele.
Jake me puxou pra sua frente, já buscando minha boca pra um beijo avassalador. Minhas mãos se grudaram aos braços dele enquanto as suas subiam e desciam pelas minhas costas. Eu me sentia quente, desci minhas mãos até o membro dele, que já estava duro, Jake gemeu no meu ouvido.
- Amor, não... não precisa – ele falou segurando minha mão que começava a fazer movimentos de vai e vem.
- Mas eu quero. – falei apertando mais a mão e o fazendo gemer e me soltar. Suas mãos subiram pra minha nuca, automaticamente eu inclinei minha cabeça.
Jake apenas roçava os lábios nos meus, era tortura porque eu queria um beijo forte, intenso, mas ele não correspondia, então eu decidi torturá-lo também e reduzi os movimentos da minha mão. Ele gemeu de frustração e eu sorri contra seus lábios.
- Malvada – ele sussurrou.
- Me beija de verdade, e eu te recompenso – falei ainda sorrindo. Jake puxou meu rosto de encontro ao seu, tomando meus lábios com fúria. Sua língua passeava por cada canto da minha boca, me deixando tonta.
Eu acelerei os movimentos fazendo Jake rosnar contra meus lábios antes de descer beijos por meu pescoço. Ele colocou uma de suas mãos sobre a minha, me ajudando nos movimentos, cada vez mais rápido até que eu senti seu gozo jorrar na minha perna. Jake tombou a cabeça no meu ombro, a respiração dele estava pesada.
- Agora é a minha vez – ele falou antes de me virar de costas pra ele e descer sua mão até minha intimidade – Hummm tão molhada assim só por me fazer sentir prazer?
Eu me limitei a gemer, minha mente havia virado gelatina e eu não encontrava coerência para formar uma frase por mais simples que ela fosse, não com o polegar de Jake fazendo movimentos circulares no meu clitóris. Seus lábios maltratavam meu pescoço, enquanto seus dedos me estimulavam. Senti minhas pernas fraquejarem e ele me segurou firme, me dando apoio. Mais alguns movimentos e eu senti vir um orgasmo intenso.
- Você me deixa louco desse jeito pequena. – Jake rosnou no meu ouvido me fazendo rir.
oOo
Jake e eu ficamos mais alguns dias em Los Angeles, eu o levei pra conhecer cada lugar que eu gostava aqui, nós só não fomos ao letreiro de Hollywood, isso ficaria para a próxima vez que viéssemos aqui. Agora estávamos dando uma volta no shopping antes de ir para o aeroporto e de lá de volta para a reserva.
- Seu pai me disse que você praticamente não saiu de casa os dias que ficou aqui. – Jake falou enquanto andávamos por um corredor cheio de lojas de coisas para bebês.
- Eu não gosto muito da forma como as pessoas me olhavam, sei lá eu perecia uma aberração, sabe?
- Idiotas – ele falou me abraçando por trás – você está linda. Muito mais linda que qualquer mulher aqui.
- Ah ta – eu ri – vou fingir que acredito.
- Eu to falando sério. – ele me virou pra ele e me beijou.
- Ora, ora, ora... bem que dizem que o bom filho à casa torna... o que foi, cansou de viver longe do conforto da casa do papai? – ouvi uma voz de mulher soar atrás de mim. Me virei controlando minhas emoções pois já sabia quem era.
- Violet. – falei sentindo minha voz carregada pela raiva.
- . – ela respondeu no mesmo tom.
(Jake)
Era difícil acreditar que uma mãe podia falar e olhar a filha com tanta raiva como eu via a mãe de fazer agora.
- O que você faz aqui? – a tal Violet perguntou
- Acho que posso andar pelo shopping – respondeu visivelmente irritada – Agora e você? O que está fazendo aqui? Voce devia estar na clinica de recuperação.
- Eu consegui me livrar daquele lugar onde seu pai me enfiou. – ela soltou venenosa – Mas olha só... onde você se meteu que voltou ‘barriguda’.
- Minha vida nunca interessou você, então você não tem direito a essa resposta.
- Que seja, eu só aviso que não vou permitir que esse seu bastardinho ai tome o que é meu por direito.
- Do que você está falando? – perguntou.
- Estou falando da herança do George. Eu não vou permitir que esse bastardinho ai fique com o que é meu.
- Quanto a isso, fique tranqüila – falou – meus filhos não precisam do dinheiro do meu pai, apesar de ter certeza que ele o daria à eles com todo prazer do mundo.
- Seu pai... Sabe tem coisas que você não sabe...
- O que? Que você traiu meu pai pra conseguir uma bolsa de estudos e acabou engravidando? – Violet olhou de olhos arregalados – É eu sei. O que me faz perguntar. Quem é meu pai biológico, Violet?
- Por que? Você vai atrás dele?
- Não sei – falou firme, mas eu via tristeza em seus olhos – Mas é meu direito saber.
- Bom você vai ser um nada pra ele também. – Violet destilou mais veneno.
- Nem todos são como você – falei interferindo na discussão que estava perturbando muito .
- Quem é você? – ela me olhou de cima a baixo
- Noivo dela. – falei trincando o maxilar para não xingar a mullher.
- Então você arrumou um noivo? Foi antes ou depois da barriga?
- Ok, chega. vamos embora. – falei tirando dali. Ela foi calada até o carro, eu estava agoniado, pela primeira vez eu queria que ela chorasse. Porque só assim pra ela não guardar a raiva, o que faria mal, não só pra ela, mas pros nossos filhos também.
()
Raiva. Eu estava sentindo muita raiva de Violet agora, como pode uma mãe ser tão cruel com a filha? Se Jake não tivesse me tirado de lá eu não sei como ia ser, ela provavelmente pisaria mais em mim. Mas eu não ia chorar, de jeito nenhum eu choraria por ela. Violet não merece nenhuma lágrima minha.
Jake me colocou num táxi e nós fomos direto para o aeroporto, onde meu pai e Martha já nos esperavam.
- O que houve? – meu pai perguntou.
- Encontramos Violet – Jake respondeu – e já aviso que não gostei dela, nem um pouquinho.
- O que ela fez.
- Nada que ela não tenha feito nos últimos dezoito anos – falei – agora chega de falar dela. Eu quero me despedir de vocês com uma abraço bem apertado.
- Vem cá minha bonequinha. – meu pai me puxou pros braços dele.
- Pai eu vou ser mãe, dá da certo você ficar me chamando de bonequinha... – eu ri.
- Você vai ser sempre minha bonequinha, mesmo quando estiver velha...
- Ta bom. – me afastei dele para abraçar Martha – E você, vou ficar te esperando em La Push.
- Pode deixar.
Atenção senhores passageiros com destino a Seattle, ultima chamada. Portão 6. - Vamos amor. – Jake me chamou. Dei mais um beijo no meu pai e segui para o portão onde eu embarcaria de volta pra casa.
oOo
Já acomodada no avião, eu senti uma dor fraquinha na barriga, como uma cólica leve. Fiquei em dúvida entre dizer ou não a Jake. Decidi por não falar nada, afinal não era uma dor muito forte.
Foram poucas horas no avião, mas a cólica continuava me incomodando, só que eu continuei sem dizer nada a Jake, já estávamos quase chegando em casa, e eu sabia que só precisava descansar um pouquinho.
De Seattle, pegamos outro avião pequeno até Port Angeles e de lá fomos de carro até a reserva. Como sempre chovia, mas dessa vez o mundo parecia estar desabando. Jake colocou nossas malas no rabbit que ele havia deixado estacionado no aeroporto e nós seguimos pra casa.
- Cansada? – Jake me perguntou.
- Um pouco – falei.
- Já estamos chegando em casa – olhei pela janela e vi que já estávamos na reserva. Eu reconheceria de longe os penhascos daqui – Tudo o que é mais quero agora é nossa cama... – Jake começou falar, mas foi interrompido por um barulho vindo do capô do carro, sendo seguido de uma tremida e muita fumaça – Ah.que.droga. Vou lá olhar o que é, você fica aqui.
- Ok. – Jake desceu do carro pra ver qual era o problema. A chuva continuava a cair sem dó, a cólica que antes era fraquinha começou a ficar mais forte, até que senti um liquido quente escorrer molhando minha perna e o banco do carro. – Jake – chamei e ele só levantou a cabeça e me olhou – a bolsa estourou.
N/a: E Ai amores??? então semana que vem os babys chegam, quem tá ansiosa???? então comentem bastante que chega rapidinho, ok???? Bjos.... E Annik... BEM VINDA DE VOLTA!!!!!! Senti sua falta... não some mais não, okay?
CAPITULO 30 – HERDEIROS BLACK
POV –Jake
- Estourou? Como assim estourou? – Jake me perguntava desesperado – O quê? O que eu faço? Você está sentindo alguma coisa?
- JAKE! – gritei – Respira. A bolsa estourou, os bebês vão nascer, e você tem que me levar pro hospital.
- Hospital, certo – ele repetiu e continuou sentado do banco do motorista me olhando.
- JAKE! HOSPITAL! – gritei o fazendo acordar do transe em que se encontrava.
- Certo, certo, hospital – ele se ajeitou no banco e ligou o carro, que engasgou duas vezes e morreu – Ahhh não, não, não por favor, agora não – Jake gemeu tentando ligar de novo.
- Você não olhou qual era o problema?
- Olhei e achei que estivesse resolvido – ele saiu do carro de novo, se enfiando debaixo da chuva para voltar a olhar o motor.
Eu fiquei sentada quieta, tinha medo que o menor movimento pudesse causar qualquer problema aos meus bebês. Eu não fazia idéia do que acontecia agora, nunca fui de assistir Discovery Home and Health e nunca conheci nenhuma mulher grávida que pudesse me dizer o que fazer numa hora dessas. Tudo o que sei é que depois que a bolsa estoura, o bebê nasce, ou seja, Jake tinha que dar um jeito desse carro funcionar porque eu não queria de forma alguma que meus filhos nascessem dentro do carro.
Senti minha barriga endurecer e uma dor forte me atingiu no baixo ventre. Era algo que eu nem sabia como explicar, um tipo de cólica quinhentas mil vezes mais forte. Algo grande o suficiente pra me fazer gritar sem me importar com quem iria ouvir.
- Amor? Amor, fala pra mim, o que você está sentindo?
- Dor! – gritei, como se não fosse óbvio o que eu estava sentindo, até parece se eu fosse gritar desse jeito só por estar feliz que nossos filhos estão prestes a nascer.
- E o que eu faço? – ele me perguntou completamente desorientado.
- Conserta logo a porcaria do carro e me leva pra um hospital. – falei com o maxilar trincado para segurar outro grito.
- Não dá. O motor pifou e sinceramente eu não tenho a menor concentração pra tentar consertar, não com você gritando.
- Faz alguma coisa, Jake, meus filhos não vão nascer aqui dentro do carro! – falei mordendo o lábio inferior quando outra dor chegou.
- Vou te levar pra casa no colo, lá a gente consegue outro carro. – ele falou saindo do carro e dando a volta pra abrir a porta pra mim.
- Mas nossa casa ta longe, todas as casas estão longe! – gemi quando ele me levantou em seus braços. A chuva estava gelada.
- A gente vai ter que tentar, pequena. – ele começou a caminhar.
- As bolsas – falei.
- Que bolsas – ele me olhou sem entender.
- Dos bebês, eu preciso delas.
- Amor lá em casa tem mais roupas.
- Não eu quero as que estão... – ofeguei com dor outra vez – que estão na mala dos bebês.
- Cabeça dura – Jake resmungou antes de voltar e pegar duas malas, uma minha e uma dos bebês com uma mão só.
Mal ele deu dois passos eu gritei de novo, a dor foi mais forte, muito mais forte.
- Não vai dar tempo – ele falou olhando de um lado pro outro, como se buscasse uma resposta, um refugio. Então nossos olhos pararam ao mesmo tempo num lugar. Nossa caverna, ela estava mais perto que qualquer outro lugar.
Okay com certeza a caverna não era o melhor lugar pra se fazer um parto, mas era tudo o que tínhamos agora. Era isso ou correr o risco de perder nossos filhos.
POV – Embry
Por mais que eu não quisesse pensar nisso, eu tinha que admitir, fazia uma falta grande demais. E nos últimos dias isso estava sendo sufocante, algo que eu nem encontrava palavras pra descrever. Nem ronda eu estava fazendo, os garotos tinham me dispensado, justificando ser impossível ficar perto de mim, a agonia que eu vinha sentindo ninguém conseguia suportar.
A pergunta então era, por que essa agonia toda? O que estava acontecendo que me deixava desse jeito? Ate minha mãe, que não estava na minha cabeça como os garotos, não estava agüentando minha depressão, tanto que me colocou pra fora, me mandou sair pra andar um pouco e só voltar quando ela estivesse dormindo.
Por isso eu estava vagando pela praia, buscando algum sentido para o que passava pela minha cabeça. Minhas pernas me levavam sabe Deus pra onde, meus pensamentos estavam completamente misturados e eu não sabia mais definir o que era certo e o que era errado.
Só parei de caminhar quando dei de cara com o carro de Jake parado no meio da estrada, com o capô aberto. Corria até lá, mas nenhum dos dois estava dentro do carro. O cheiro de era forte, e aquela agonia que eu senti de repente fez sentido, pois ela havia crescido a um ponto insuportável no momento que eu vi o banco do carona molhado. Eu sabia o suficiente de primeiros socorros pra sacar que a bolsa de havia estourado, os gêmeos iam nascer, se já não tivessem nascido.
Voltei pro meio da estrada e agucei meus ouvidos. Pra ir pra casa os dois teriam que passar por mim, coisa que não fizeram, a chuva não me deixava sentir o cheiro deles pra seguir o rastro, então eu teria que tentar encontrá-los pelos sons.
E não foi difícil, assim que eu me concentrei o suficiente conseguir ouvir um grito de vindo de perto dos penhascos. Me lembrei da tal caverna que Jake havia nomeado como dele e de e corri com toda minha velocidade pra lá.
Entrei no local e logo vi os dois. estava sentada sobre um cobertor e escorada numa pedra grande, e Jake andava de um lado pro outro, praticamente arrancando os cabelos e com a cara mais desesperada que o mundo já viu.
- Jake. – chamei me aproximando dos dois.
- Embry! – foi quem me respondeu, num sussurro tão aliviado que eu me senti obrigado a ignorar Jake e o que eu havia prometido a ele e fui em direção à ela.
- Hey, L.A. – brinquei me abaixando perto dela – O que foi, esses dois ai não conseguiram esperar mais um pouquinho não?
- Meio desesperados ele – ela sorriu fraco depois fez uma careta e eu apostaria que ela estava reprimindo um grito, para não desesperar Jake ainda mais.
- Bom, já que eles escolheram nascer logo, algo tem que ser feito, ele vão acabar sofrendo se não saírem logo.
- Ótimo, Dr. Call – Jake ironizou – e você tem alguma sugestão do que fazer?
- Pra sua sorte, senhor ignorância, eu tenho sim. – Jake me olhou com as sobrancelhas arqueadas – Lembra quando eu me transformei e minha mãe vivia me pondo de castigo? – ele fez que sim com a cabeça – Pois é, lembra também que no verão ela me colocava em todos os cursos que apareciam? – ele afirmou de novo – Um deles foi de primeiros socorros. E foi o único que eu levei a sério, eu achei que como nós nos machucávamos com freqüência, seria bom um do bando ter noção de como cuidar de ferimentos e tudo mais.
- Ta, ta... mas você aprendeu a fazer um parto?
- Não exatamente, mas eu aprendi algumas coisas que podem ajudar. Tipo. Um de nós tem que esquentar , ela ta gelada, e isso não vai ajudar quando ela tiver que fazer força.
- Certo – Jake se aproximou – então senta ali atrás dela e a abraça. – eu o olhei sem acreditar que ele estava me mandando abraçar a mulher dele – Olha só, Embry. Se um de nós tem que esquentar ela, isso significa que o outro vai ter que fazer o parto e definitivamente eu não vou deixar você trazer meus filhos pro mundo, e pode me chamar de machista que eu não to nem ai.
- Da pras duas comadres pararem de tricotar e ajudar logo, porque se ninguém percebeu, EU TO SENTINDO MUITA DOR! – reclamou fazendo nós dois nos movimentarmos logo.
Eu me sentei atrás de e a abracei, ela estava gelada e tremendo, e as roupas molhadas não ajudavam muito a manter-la quente. - Jake, ela precisa de roupas secas – falei. Jake foi até uma das malas e trouxe uma blusa de manga comprida e me entregou.
- Ajuda ela a se vestir, mas se olhar demais, arranco seus olhos fora. – ele me alertou e voltou a trabalhar na fogueira que tentava acender.
- Fala sério – resmunguei. Jake realmente achava que eu ia ficar reparando em nua quando ela estava sentindo dor e prestes a dar a luz? Se o imprinting deixa o lobo retardado, eu to dispensando o meu.
Ajudei a vestir a blusa e voltei a abraçá-la, Jake já havia terminado com a fogueira e se aproximou de nós.
- Você vai precisar de algo pra cortar o cordão umbilical. – falei.
- Ta falando sério? – ele me perguntou.
- Não, Jake to brincando. Sabe os dois bebês vão sair andando sozinhos... é claro que eu to falando sério, como você acha que vai cortar os cordões?
- Eu sei lá! – ele gritou, eu nem tava lembrando de cordão umbilical.
- Para de gritar vocês dois! – berrou – só eu posso gritar aqui! E anda logo com isso porque meus filhos estão sofrendo, tira eles daí logo! Na minha mala... – ela ofegou – tem uma bolsinha tem tesoura lá...
Jake foi até a mala e voltou com uma bolsinha pequena cheia de maquiagem e coisas de mulher, e lá realmente tinha uma tesoura pequena, mas que ia servir.
- Você tem que desinfetar ela antes. – falei, se contorceu com mais uma contração – E rápido, as contrações estão mais curtas, então falta pouco pros bebês nascerem.
Jake voltou com a tesoura em cima de um paninho branco com as bordas rosas, eu ia questionar de onde aquilo tinha saído, mas ele colocou a bolsa dos bebês do meu lado, respondendo minha pergunta-não-feita.
- Pronto, e agora? – ele me olhou como se eu tivesse todas as respostas do mundo. Foi inevitável não sentir o que acabava de me surgir à mente. Tanto os filhos de Jake como a mulher dele dependiam de mim agora, e eu estava com uma vontade enorme de dizer a ele agora “Vamos lá, alpha, me dê uma ordem pra ficar longe dela agora.” Mas eu engoli a vontade e ajeitei na posição que ficaria melhor pra ela.
Eu tive que dar o braço a torcer por uma coisa, se fosse minha mulher ali, eu também não deixaria outra cara ficar no lugar onde Jake estava, mesmo que a situação seja delicada, não seria agradável ter outro cara olhando minha mulher de pernas abertas.
Mais um grito de e eu voltei meu foco para a situação, esvaziando minha cabeça de qualquer pensamento idiota, como os que eu estava tendo.
- , presta atenção – falei no ouvido dela – você vai respirar devagar e fazer força, eu vou te ajudar, okay? – ela fez que sim com a cabeça.
Nós dois encontramos um ritmo, entre respirações fazia força, o difícil era fazer Jake ficar quieto, ele não conseguir ver ela dizendo que doía, que ele queria correr pra consolar, pra adular, eu já estava quase dando uma na cara dele quando o primeiro bebê nasceu. O chorinho tomou conta do lugar, fazendo eco pelas paredes, enchendo o lugar com um som que pra muito seria irritante, mas pra mim, e acredito que pra Jake e principalmente, era encantador.
- Embry trás uma manta – Jake pediu e eu peguei o primeiro pano que vi dentro da mala ao meu lado e fui até ele – Segura – ele pediu me entregando um ‘pacotinho’, eu ia questionar com ele, que eu não podia segurar o bebê, pois tinha que ajudar , mas quando olhei aquela coisinha nos meus braços, nada mais fazia sentido.
Toda aquela necessidade de estar perto de sumiu, agora era ali que eu me sentia obrigado a estar, o resto do mundo era só um pano de fundo para aquele anjo nos meus braços. E pensar que eu brinquei com Jake em relação à filha dele...
Essa garotinha linda, com enormes olhos azuis era todo o mistério que me fazia querer tanto estar com . Era incrível imaginar que um ser tão pequeno e frágil poderia abrigar todo o meu mundo dentro de si. Ela precisava ser cuidada com todo o zelo, toda a minha razão de viver estava ali, nas minhas mãos... agora as peças se encaixavam... agora tudo estava no lugar certo...
POV – Jake
Eu vivi muita coisa em pouco tempo, mas de tudo que vivi nenhuma das emoções se comparava a trazer meus filhos ao mundo. Eu agora segurava meu menino, o primeiro neto ‘varão’ do meu pai que infelizmente ele não veria. - Me deixa segurar ele, Jake – pediu visivelmente cansada. Eu me aproximei dela e coloquei nosso menino em seus braços, onde ele se acomodou, como se ali fosse o melhor lugar do mundo. – Onde ela está? – perguntou se referindo à nossa filha.
Me virei para pedir Embry que a trouxesse e dei de cara com uma cena que me fez ver vermelho. Embry estava parado olhando vidrado para minha filha, como se nada além dela existisse naquele mundo. Ironicamente a preocupação excessiva dele com minha mulher parecia ter acabado, pois ele não estava nem ai para o estado físico dela agora. O filho da mãe tinha sofrido imprinting por minha filha. Minha garotinha, que tinha acabado de chegar ao mundo, aquela, que eu jurei deixar longe dele.
- Embry. – falei firme o fazendo me olhar assustado – Traga minha filha. quer vê-la. – Ele se aproximou devagar e colocou minha filha no braço livre de . – Nós vamos conversar depois. – falei e ele assentiu.
- Eles são tão lindos – falou com lágrimas nos olhos – Mas são tão pequeninos...
- Eles precisam de um hospital, Jake – Embry falou – são prematuros, são pequenos...
- Eu sei – respondi – Vai ver se você consegue um carro.
- Vou me transformar, pedir a quem estiver na ronda pra trazer um carro o mais próximo possível.
- É, faz isso... e cai fora daqui logo.
Embry saiu depressa, apesar de seus pés terem encontrado certa dificuldade em se mover e ser preciso um olhar mais ‘alpha’ meu.
- Por que tanta hostilidade com Embry? – perguntou quando eu me sentei ao lado dela, abraçando os três, a minha família – Achei que vocês tivessem superado as diferenças.
- Quando era em relação a você eu superei...
- E não é em relação a mim mais? – ela me olhou confusa.
- Presta atenção nos seus sentimentos, . – perguntei – o que você sente por Embry agora?
Ela me olhou por alguns minutos depois me respondeu com o semblante ainda mais confuso.
- O mesmo grau de amizade que tenho por Seth, algo grande, mas não vital...
- É por que a razão pra você necessitar tanto de Embry não está mais com você. – olhei para a nossa filha que chupava as mãozinhas – Embry teve um imprinting com nossa filha.
Ela arregalou os olhos por um instante, exatamente na hora que Embry entrou na caverna. Os olhos de se voltaram pra ele e eu tinha certeza que se ela pudesse levantava e batia nele. Eu estava pronto para me oferecer a fazer isso por ela, quando vi seus olhos se amaciarem e um sorriso brotar nos lábios da minha noiva.
- Eu sei que você vai cuidar bem dela – falou para Embry que se sentava perto de nós.
- O que? – falei alto assustando os dois bebês.
- Jake! – me repreendeu começando a balançar os braços para acalmar os dois bebês que choravam.
- Desculpa – sussurrei – mas amor, você vai aceitar assim, na boa ele ter um imprinting pela nossa menina!
- Pelo menos eu vou ter certeza que quando for a hora, nossa filha vai escolher um homem que vai ser bom pra ela...
- E como você tem certeza? – perguntei
- Porque eu vejo como um lobo ‘imprintado’ trata sua escolhida. E eu sei que Embry vai amar nossa filha exatamente como você me ama. – ok isso me desarmou, eu não ia ter o que dizer a ela agora.
- Okay, Embry por enquanto você saiu na frente, mas nós ainda vamos conversar. – falei.
Não demorou muito e nós ouvimos um assovio, nosso transporte havia chegado. Embry segurou meus dois filhos enquanto eu levava no colo. Por sorte a chuva havia parado, chegamos rápido no carro. Era Seth quem estava lá.
- Tive que bater no Paul pra conseguir sair de lá com o carro. Rachel estava tendo uma crise querendo saber detalhes, mas eu tentava dizer que não tinha tempo pra isso... – Seth explicava.
- O que importa é que o carro ta aqui, então vamos logo. – falei entrando no banco de trás com – Desenrola Embry – gritei de dentro do carro pra Embry que ainda olhava minha filha como um idiota. Sério que eu olhava pra assim?
- O que aconteceu com ele? – Seth perguntou já ocupando o lado do motorista.
- Imprinting – falei seco.
- Sério? – Seth desabou numa risada histérica – Era isso então? Por isso você e precisavam tanto um do outro? – ele perguntou a Embry ainda rindo.
- É... é sério... agora dirige Seth... ta cansada e ela e meus filhos precisam de um médico, então deixa as palhaçadas pra depois...
- Claro – ele se recompôs – E ai baixinha, como você está? – perguntou a .
- Bem agora – suspirou – mas estou cansada, então se você puder colocar o peno acelerador...
- Só se for agora.
oOo
- Você não vai me proibir de vê-la né? – Embry me perguntou quando já estávamos na sala de espera do hospital, já estava sendo atendida pela Dra. Becker e meus filhos também já estavam recebendo as atenções médicas necessárias. Rachel também já havia aparecido aqui, com uma mala com roupas de e uma com coisas do bebê e já tinha dado o escândalo básico dela também.
- Não, não vou. – falei – mas eu vou controlar as visitas... você vai ter que aceitar o regime do alpha.
- Qualquer coisa pra poder estar perto dela. – ele sorriu.
- De todos o melhor foi escolhido para minha filha – falei baixo eu tinha que admitir, que apesar de Embry ter tido uma fase bem mulherengo, ele era o melhor dentre todos os lobos da matilha. Era alguém em quem eu poderia confiar a vida da minha filha se fosse preciso.
- Obrigado – ele falou antes de se afastar.
oOo
A Dra Becker se aproximou de todos que estavam na sala de espera algumas horas depois que deu entrada no hospital.
- Jacob? – ela me chamou me fazendo levantar rápido – Vocês fizeram um trabalho incrível com . Ela está bem, e os bebês também.
- Obrigado Dra. Foi sorte, Embry estar por perto e ter uma noção de primeiros socorros.
- Que bom. já pode receber visitas, mas os gêmeos ainda vão ficar na incubadora um tempo, até ganharem peso suficiente.
- Mas eu posso vê-los?
- Sim, claro. Todos podem vê-los na verdade é só seguir aquele corredor ali. Mas você Jacob, eu aconselharia ver sua mulher primeiro, você pode acompanhá-la quando ela for amamentar os gêmeos.
- Onde ela está?
- Venha comigo, eu te acompanho.
Nós andamos por alguns corredores e logo paramos em frente a uma porta branca com uma plaquinha onde estava escrito ‘ Howard’, eu sorri me lembrando que em breve ela seria conhecida como Black.
A Dra Becker abriu a porta e eu vi minha pequena na cama, recostada sobre os travesseiros e de olhos fechados.
- Ela está dormindo? – perguntei à Dra.
- Não, amor, só estou esperando a hora de ver nossos pequenos. – me respondeu abrindo os olhos. Os dois faróis azuis me iluminando e me fazendo sorrir – Então Dra. Quando vou poder vê-los?
- Agora – a Dra Becker respondeu – vou pedir uma enfermeira que venha com uma cadeira de rodas para te ajudar.
Ela saiu do quarto e eu me aproximei de .
- Eles são tão lindos – falei dando-lhe um selinho.
- Eles precisam de nomes. – fez um biquinho.
- Tem algum em mente?
- Sim – ela sorriu – pra menina eu pensei , e pro menino . – eu sorri.
- São perfeitos os dois. – sorri, a porta do quarto foi aberta e uma enfermeira entrou empurrando uma cadeira de rodas. Eu bem que me ofereceria para carregar no colo, mas acho que isso não ia cair muito bem.
- Vamos lá, mamãe? – a enfermeira falou tentando ajudar a se levantar, mas eu fui mais rápido e a levantei no colo colocando-a sentada na cadeira – Uhhh escolheu bem hein? – a enfermeira brincou.
- Você epurra ou eu? –perguntei indicando a cadeira.
- Você já mostrou que é mais forte – ela respondeu ainda brincando –você empurra a cadeira e eu indico o caminho.
Saímos os três pelos corredores até uma porta grande e dupla. A enfermeira, Pollyana, como eu havia lido no crachá, abriu as portas dando passagem a nós dois.
- Aqui teremos que fazer um pequeno procedimento. – Pollyana falou – Você vem aqui comigo, papai. – ela me levou até uma ‘pia’ grande onde me explicou como lavar corretamente as mãos. – Agora você vai tirar essa sua camisa e vestir essa daqui – ela me entregou uma blusa verde como a que alguns médicos usavam.
Coloquei ainda uma calça verde por cima da minha calça, cobri os pés com uma espécie de sapato de pano e coloquei uma touca e uma máscara.
- Isso é para que não aja risco de a ala dos prematuros ser contaminada por algo que você trás de fora, okay? – ela me perguntou e eu afirmei com a cabeça – Então agora vamos porque os anjinhos de vocês devem estar famintos.
Passamos por mais um porta dupla e entramos numa sala com algumas incubadoras. Pollyana me indicou duas incubadoras que estavam perto uma da outra e eu reconheci meus filhos imediatamente.
Pollyana tirou primeiro Ivy da incubadora e entregou a . Minha audição apurada conseguiu ouvi sussurros e um suspiro do outro lado do vidro, eu me virei para o lado e vi todos olhando com cara de bestas.
segurou Ivy e com a ajuda da enfermeira começou a amamentá-la. Era definitivamente a cena mais linda que eu já havia visto.
- Ela é tão pequena – sussurrou com os olhos cheios de lágrimas.
- Aqui papai – Pollyana me entregou meu filho – segure ele, enquanto ela termina de amamentar a menina.
- Posso levá-lo ali perto do vidro? – perguntei .
- Pode sim. – ela sorriu e eu caminhei até o vidro com meu filho no braço. O levantando quando cheguei lá, para que todos pudessem vê-lo. Sim eu era um pai babão.
Oi amadinhas.... desculpem terminar assim, mas não soube mais o que escrever.... kkkk.... mas então o que acharam do parto? E a reação do Jake quanto ao imprinting do Embry??? Vocês acham que ele foi tolerante demais??? Será que Jake vai aceitar na boa ver sua menininha o tempo todo com Embry, também conhecido como o cara que 'pegou' sua mulher???? Uhhhh veremos como as coisas vão ser no proximo capitulo.... Comentem.... e um beijão às fofas que comentaram!
CAPITULO 31 – ANGEL OF MINE
POV – Terry Já fazia alguns dias que eu não via minha irmã, eu estava ocupando meus dias no treinamento para proteger minha sobrinha. Eu não fazia idéia dos riscos que ela poderia vir a correr eu sabia apenas que estaria lá por ela. Se essa era a forma de continuar perto da minha irmã eu faria direito.
- Você anda quieto – Patch falou se sentando ao meu lado, interrompendo minha concentração para mais uma meditação.
- Eu estava tentando meditar – falei o olhando de lado.
- Sim, mas não estou falando de agora, estou falando de uns tempos pra cá. – ele sorriu – estou até sentindo falta da sua impaciência.
- Só estou tentando dar o melhor de mim, pela minha protegida.
- Isso mexeu com você né?
- Bastante. Eu to tendo uma outra chance de estar perto da minha irmã, mesmo que seja através da filha dela, eu não quero fazer nada de errado pra perder isso. Quero ver a felicidade de de perto, entende?
- Entendo. E fico feliz com isso, mas não precisa se dedicar tanto assim. Você já é uma alma boa Terry, só precisava de disciplina e isso você conseguiu.
- Então eu estou pronto?
- Está. Ainda bem, porque se não estivesse estaríamos com sérios problemas...
- O que você quer dizer?
- Quero dizer que sua protegida está chegando ao mundo.
- Agora? – me levantei rápido assustando Patch, pela primeira vez desde que o conheço, diga-se de passagem.
- Daqui a pouco – ele também se levantou – você vai saber a hora certa, agora eu tenho que ir, minha protegida precisa de mim.
- Eu posso vê-la? – perguntei – a , eu posso vê-la agora?
- Claro, desde que você não interfira em nada. – ele me deu as costas e começou a andar, sumindo alguns passos depois.
Eu me concentrei na minha irmã e quando abri os olhos estava no L.A. Mall. Eu me lembrava bem desse shopping, várias vezes eu, e Mel viemos passear aqui. estava parada encarando minha mãe.
Minha mãe... nossa fazia tanto tempo que eu não a via. Mas ela não tinha mudado, exceto por estar um pouco mais magra e com o rosto abatido. Ela ainda era muito linda, mas sua expressão olhando era severa... não... era raivosa. Ela tinha raiva da minha irmã e isso me doía. As duas deviam se amar. Tudo bem que a gravidez não foi planejada por minha mãe, tudo bem que ela gerou de uma forma que eu não considero certa, mas isso não é motivo para odiar a própria filha. Independente de quem fosse o pai, Violet era a mãe e isso é motivo suficiente para se amar.
- Elas ainda tem muito a aprender juntas – Patch falou parando ao meu lado.
- Juntas? – o olhei sem acreditar no que ele falava – Olha a hostilidade no olhar de cada uma. Como elas podem aprender algo juntas?
- Estar junto não significa estar do lado, Terry – ele falou suavemente – elas podem aprender juntas mesmo se odiando, porque o aprendizado não virá de palavras, mas de ações e cada ação tem sua reação.
-Mas não faz sentido – ele me olhou desaprovador – Me desculpe se parece que eu quero desafiar o curso divino para as coisas, não é isso, é que foi Violet quem errou, foi ela que traiu meu pai e teve um filho de outro cara, não que eu não agradeça cada dia por minha irmã. O erro foi da minha mãe, mas quem paga é , é ela que não recebe amor e carinho de mãe.
- Violet vai ter sua conseqüência, na hora certa...
- Onde está o anjo da minha mãe? – perguntei me dando conta que eu não via nenhum ser especial tomando conta dela.
- Nem todos precisam de um anjo de guarda por perto o tempo todo – Patch respondeu automaticamente – apenas alguns ‘especiais’ digamos assim precisam.
Voltamos a olhar minha mãe e , as duas continuavam trocando farpas. havia perguntado sobre o verdadeiro pai e minha mãe estava a insultando. Jake finalmente teve uma atitude de gente e tirou de perto dela.
- Posso te fazer uma pergunta? – falei.
- Sim, só não sei se poderei responder... – ele sorriu.
- O pai de , quem é ele?
- Bom esse é um assunto delicado...
- Por que?
- Porque ele vai ter sua hora para vir a tona. Posso te adiantar que ele é um ex-professor universitário...
- Ex-professor? Porque ele não leciona mais?
- Digamos que ele tinha duas vidas não compatíveis.
- Como assim? – aquela história estava cada vez mais complicada.
- Isso vai ter que ficar para depois... precisa de mim. Volte pra colônia, se concentre e se prepare, você logo vai estar ‘atuando’ como anjo.
- Ok. – falei e o vi sumir.
Voltei para a colônia onde me concentrei em nada. Apenas deixei minha mente vagar.
oOo
- Terry – a voz de Sarah soou ao meu lado – é hora de ir querido.
Abri os olhos e vi que ela e Billy estavam de pé na minha frente.
- Vocês também vão? – perguntei me levantando.
- Sim – Sarah respondeu – você não sabe, mas eu fui abençoada alguns anos atrás com o direito de ser anjo de guarda do meu filho. – Nós fomos caminhando enquanto ela me contava – quando Jake se tornou um lobo, ele passou a ser um humano especial, por isso precisava de um anjo pra estar com ele o tempo todo, um guia digamos assim.
- Patch me falou algo sobre isso... – falei – mas e o Billy? Porque ele está aqui?
- Duas crianças vão nascer, Terry, você esta destinado a proteger a menina, Billy será guardião do menino...
- Ele não precisou do treinamento que eu tive? – perguntei sem pensar.
- Ele está aqui a menos tempo, mas viveu mais tempo que você no mundo terreno. – Sarah me sorriu.
- Digamos que eu tenho mais tempo de serviço que você garoto – Billy falou com sua voz de trovão.
Eu ri sendo acompanhado por ele e por Sarah. Não demorou muito para estarmos na caverna em La Push. Ironicamente, ou não, meus sobrinhos nasceriam no mesmo lugar onde foram gerados.
já estava em trabalho de parto, Embry estava ajudando, o garoto parecia saber o que estava fazendo. O desespero de Jacob era visível, ele parecia estar a ponto de levantar para amparar o choro e os gritos de , e só não o fez porque o choro do primeiro bebê tomou conta do lugar.
Era incrível ver as coisas do plano onde eu estava, a caverna foi coberta de luz no momento em que minha sobrinha chegou ao mundo, eu senti uma ligação forte com ela, algo que transcendia tudo que eu cheguei a sentir tanto vivo como depois de morto. Era um sentimento grande, eu me sentia capaz de tudo para proteger aquela menininha.
Jake a colocou nos braços de Embry, que se afastou. Sarah se abaixou ao lado de Jake, sussurrando no ouvido dele o que ele precisava fazer para ajudar minha irmã. Patch estava ao lado de , a segurando, mesmo que ela não sentisse, e a dando forças. Billy também estava perto de Jake, esperando pelo seu protegido que não demorou muito a chegar. Eu me afastei deles, caminhando em direção à Embry e minha sobrinha.
No momento que olhei pros dois eu pude sentir a razão pela qual Embry era tão ligado à minha irmã. O que antes eu via como um amor torto, um amor enganado, agora eu conseguia perceber como a demonstração de amor mais pura do mundo.
Não era como o amor que eu podia sentir de Jake pra , ou de pros seus filhos, ou mesmo meu pra minha irmã. Era algo inexplicável, impossível de se colocar em palavras. Embry não via minha sobrinha como amor da vida dele, ela a via como seu próprio mundo, era nítido que sem aquela menina, ele não viveria mais, mas que ele seria capaz também de dar a própria vida por ela.
- Embry. – Jake chamou o assustando. O ciúme estava nítido nos olhos do meu cunhado – Traga minha filha. quer vê-la. Nós vamos conversar depois. – ele completou quando Embry entregou a menina à .
- Eles são tão lindos – chorava – Mas são tão pequeninos...
- Eles precisam de um hospital, Jake – Embry falou – são prematuros, são pequenos...
- Eu sei. Vai ver se você consegue um carro.
- Vou me transformar, pedir a quem estiver na ronda pra trazer um carro o mais próximo possível.
- É, faz isso... e cai fora daqui logo.
Embry saiu com dificuldade, ele queria ficar. Pouco depois Seth votou com um carro e eles levaram , e , como agora eram chamados os meus sobrinho, para o hospital. Patch e Sarah acompanharam e Jake, enquanto eu e Billy fomos com meus sobrinhos.
Eu me coloquei ao lado de , onde eu ficaria sempre, a partir de agora.
N/a: Oi amadas.... foi pequetucho esse capitulo, né? Desculpem fiquei meio perdida no que escrever... então preferi colocar ele pequeno mesmo que ficar enchendo lingüiça e não ficar bom ou demorar demais pra postar.... mas enfim... esse ai foi o POV do nosso lindo brother/angel... tenho uma noticia triste e uma alegre pra dar vcs... vamos à triste primeiro né??? Esse é o ultimo POV do Terry... não chorem, não se desesperem nem se descabelem... a noticia alegre é que ele volta na 2ª fase.... awewwww!!! Isso mesmo CR vai ter 2ª fase... agradeçam às idéias divas que surgem quando junta Nannah e Luh no bate papo do face... kkkkkk (ou no MSN tb)... então flores comentem agora ta... (até parece que precisa pedir). Um abraço do tamanho do mundo pra todas as leitoras que me deixam coments divinos. Amo vocês e o desespero e ansiedade no fim dos capítulos... kkkk.... vcs sempre me deixam preparada para escrever o próximo capitulo... BJOOOOOO! Agora eu vou-me indo porque essa notinha ta ficando grande... mas antes... pra vcs pervas de plantão que entram em ebulição com o nosso divo Monkey Man (tb conhecido como Kellan Delicia Lutz) tem uma fic nova com ele... De repente amor... dá uma espiada lá... só aviso que já começa com um mega hot no banheiro... opsss falei demais.. bye....
CAPITULO 32 – HOME
POV –
- Ele tinha que estar aqui antes de nós dois né? – Jake reclamou assim que entramos na maternidade do hospital e vimos Embry parado de frente para o vidro do berçário.
- Para de reclamar Jake, parece um velho – briguei – vai me dizer que você não quer passar todo o tempo que puder comigo?
- Todo tempo que eu puder e o que eu não puder também – ele beijou meu pescoço.
- Então, pra Embry é igual. Ele não consegue ficar longe de e é melhor você se acostumar com isso, quando ela sair daqui vai ser pior.
- Não mesmo, faço questão de aumentar as rondas dele...
- Jacob Black – falei séria parando de andar e o encarando. Ele também parou e se virou pra mim – Nem pense em aumentar as rondas de Embry pra o afastar da nossa filha, se fizer isso é você quem vai sofrer as conseqüências.
- Vai ficar do lado dele? – ele perguntou com uma das sobrancelhas arqueadas.
- Vai começar a agir como um homem das cavernas? – perguntei no mesmo tom.
- Você ta brigando comigo de novo por causa dele. Achei que isso ia acabar – ele falou fazendo bico.
- Não estou brigando com você por causa do Embry. Estou brigando com você por causa da sua ignorância e do seu ciúme besta. – me aproximei e fiquei na ponta dos pés pra dar um selinho nele – Deixa esse ciúme pra quando crescer e estiver pensando em namorar o Embry.
- Não quero pensar nesse dia – ele fez uma careta me fazendo rir dele – vamos logo ou Embry vai inundar o hospital com a baba dele.
Nos aproximamos rápido, eu estava morrendo de saudades dos meus bebes, apesar de tê-los visto ontem à noite, pra mim parecia que já estávamos a uma eternidade separados.
- Eu to louca pra que eles saiam daqui logo, pra vê-los dormindo no quartinho deles. – falei. Já fazia quase dois meses que e estavam internados para ganhar peso.
- Somos dois. – Jake sussurrou perto de mim.
- Três – Embry falou fazendo Jake bufar.
- Você não é membro da família, pare de se contar como um. – Jake ralhou.
- Jake! – reclamei – Você é parte da família sim, La Push.
- Obrigado , mas não precisa brigar com Jake não, eu ignoro as coisas que ele fala, pois sei que no fundo ele me ama.
- Ha, há... conta outra piada. – Jake falou me fazendo rir.
- ? – ouvi Pollyana, a enfermeira, me chamar e me virei para ela.
- Oi Pollyana.
- Olá. – ela sorriu – Olá pra você também, Jacob e pra você rapaz que está sempre aqui... – ela sorriu pra Embry que sorriu de volta, por uma fração de segundos e voltou a olhar através do vidro.
- Então – falei atraindo a atenção de Pollyana – posso ver meus bebês?
- Claro. Mas antes, o pediatra quer falar com vocês.
- Aconteceu alguma coisa? – Jake perguntou com os olhos transbordando preocupação, eu não consegui pronunciar nenhuma única palavra, minha garganta estava travada pelo medo de algo ter acontecido com meus filhos.
- Se acalmem, eu não sei exatamente o que é, mas imagino que não seja nada grave, afinal eu cuido dos bebês e não notei nada de errado com eles. – Pollyana falou me acalmando um pouco – Então vamos logo, que quanto antes vocês conversarem com os médicos, mais rápido vocês sabem o que esta acontecendo.
Seguimos ela pelo corredor até o consultório do pediatra. Paramos de frente a uma porta onde estava escrito ‘Dr. Alexander Karev – Pediatra’, Pollyana deu duas batidas leves e abriu a porta, pondo só a cabeça para o lado de dentro.
- Dr. Karev, o Sr. e a Sra. Black já estão aqui. – por um minuto eu me deixei distrair quando a ouvi me chamar de sra Black, coisa que eu seria de verdade daqui alguns meses. Rachel, Becky, Emily e Sue já estavam se encarregando de preparar tudo.
- , vamos amor. – Jake falou me tirando do meu devaneio momentâneo.
- Claro – falei o acompanhando para dentro do conslutório. O Dr. Karev estava de pé do outro lado da mesa dele, ele era lindo, eu tinha que confessar. Nada que me fizesse trocar o Jake por ele, óbvio, mas era ma beleza de tirar o fôlego. Pele clara, cabelo curto, cavanhaque ralo e olhos castanhos. O que ele tinha a dizer não devia ser algo ruim, caso contrário ele não estaria com a cara tão tranquila...
- Bom dia. – ele falou esticando a mão que Jake prontamente apertou. Tentei não rir da cara que o médico fez ao sentir a temperatura de Jake. – Sr. Black e Sra Black – ele apertou minha mão.
- Jake e , por favor Dr. Karev – pedi, era estranho demais ouvir alguém nos chamar de modo tão formal.
- Okay, então vocês podem deixar de lado o ‘Dr. Karev’ e me chamar de Alex. – ele sorriu pra mim e Jake franziu a testa.
- Qual o motivo pra você ter chamado a gente aqui, Dr.? – Jake perguntou ríspido e eu tive vontade de dar tapa nele.
- Desculpa a grosseria do meu noivo, Alex – falei me sentando – é que nós ficamos nervosos quando a enfermeira disse que você queria falar a gente.
- Não precisa se apavorar – ele sorriu se sentando também, eu tive que dar um puxão na mão de Jake pra que ele fizesse o mesmo – não há nenhuma noticia ruim. Pelo contrario, os filhos de vocês evoluíram bastante e muito rápido também. Eu só chamei vocês porque queria dar pessoalmente a noticia que hoje vocês podem levá-los pra casa.
De repente eu me senti flutuando, finalmente eu poderia levar meus bebês comigo e poder ter os dois ao meu lado 24 horas por dia.
- Nossa, você não poderia ter me dado um noticia melhor. – falei.
- Eu imagino. – ele sorriu de novo, Jake bufou baixo e eu quis bater nele de novo. Que diabos estava dando nessa pessoa? Ele olhava pro médico parecendo um leão olhando pra presa fácil. – Bom mas antes de dispensar vocês – Alex continuou – eu quero passar algumas orientações para os cuidados com seus bebês daqui pra frente...
POV – Jake
Medicozinho imbecil. ‘deixe de lado o Dr. Karev e me chame de Alex’ idiota, será que ele não estava me enxergando aqui? Fica ai fazendo caras e bocas pra minha mulher como se eu nem estivesse presente. Minha vontade agora era partir a cara desse almofadinha no meio.
E ? Será possível que nem ela me via aqui? Os dois estão conversando como se só eles dois estivesse na sala, ninguém nem se dignou a perceber que eu também vou cuidar dos meus filhos e preciso saber quais cuidados tomar com eles.
- No mais é só isso – Karev falou e minha raiva triplicou com o tom suave que ele usou ao falar ‘’ – qualquer duvida, qualquer problema, esse é o telefone do meu consultório e esse é o meu telefone particular. Pode me ligar a hora que você precisar.
‘Agora eu quebro a cara desse sujeito’ pensei, acho que meio alto pois me olhou com um olhar que seria capaz de me fritar.
- Obrigada mais uma vez, Alex. – falou se levantando e segurando a mão do médico que estava esticada na frente dela. O cara, sem amor nenhum pela própria vida diga-se de passagem, colocou a outra mão livre por cima da mão dela.
- Foi um prazer pra mim cuidar dos seus filhos, e será um prazer cuidar de novo quando for preciso. – ele sorriu e que vontade me deu de quebrar todos esses dentes, e entortar o nariz, só pra estragar a cara de galã dele.
- Eu só espero não precisar – sorriu, okay os dois estavam de zoação com minha cara, só pode.
- Vamos então, né? – falei chamando a atenção dos dois.
- Vamos sim – respondeu – estou louca pra chegar em casa com meus filhotes.
- Boa sorte, então. – Karev soltou a mão de e esticou na minha direção, eu a segurei e apertei com um pouquinho mais de força, não pra quebrar nenhum osso, como eu tinha vontade, só pra deixar claro que ele estava andando em terreno minado. Foi satisfatório ver ele sacudir a mão dolorida quando eu a soltei.
Sai do consultório e vi andando na minha frente, visivelmente chateada.
- , me espera – pedi e ela parou cruzando os braços sobre os seios – que é que você tem?
- O que eu tenho? – ele perguntou baixo, os olhos azuis dela cintilavam de raiva – Eu é que pergunto o que você tem? Que cena ridícula foi aquela no consultório?
- Cena ridícula? – retruquei – Cena ridícula era a que você e o doutorzinho estavam protagonizando minutos atrás!
- Do que você está falando, Jake? Por que eu apenas conversei com Alex sobre a saúde dos nossos filhos.
- É Dr. Karev, . Dr. Karev. É assim que todos os pais de pacientes tratam ele.
- Meu Deus, isso tudo é ciúme? – ela riu – Sério que toda essa cena é ciúme, Jake?
- Eu não to com ciúme. – falei
- Ah não? Então porque você olhava pro Alex como se quisesse torcer o pescoço dele? – ‘porque eu queria torcer o pescoço dele’ pensei.
- Dr. Karev – repeti fazendo ela rir de novo. – Ah quer saber, eu to com ciúme sim. – falei – e eu tenho direito de estar com ciúme porque aquele médico mauricinho estava te azarando na minha frente.
- Não precisa ter ciúme seu bobo – ela se aproximou passando o braço pelo meu pescoço. Eu amo você. Só você.
- Isso é bom – falei dando um selinho nela – Agora vamos buscar nossos filhos e sair daqui, ou eu vou acabar voltando naquele consultório e deixando o doutorzinho com mais que uma mão doendo.
- O que? – ela arregalou os olhos – Você machucou o médico? Jacob, seu idiota, ele precisa das mãos pra cuidar das crianças!
- Eita, calma mulher! – falei – Eu não amputei a mão dele não, na verdade nem deve estar doendo mais. Calma!
- Eu vou ficar calma o dia que você deixar de agir como um neandertal! – ela se soltou de mim e voltou a andar na frente.
- Mulher complicada. – sussurrei pra mim mesmo.
- ! Até que enfim vocês apareceram – Embry falou todo afobado – O que o médico disse, é algo sério? Porque a enfermeira entrou ali e pegou os dois, eu tentei chamar a atenção dela, mas ela nem me ouviu, ou me ignorou, eu sei lá... mas eu to preocupado agora, tem alguma coisa errada? A ta bem?
- Embry, calma! – pediu – Ta tudo bem... e se você respirar fundo e olhar pra trás vai saber porque a enfermeira tirou eles dois do berçário.
Embry se virou devagar olhando pra trás, era difícil dizer qual de nós três estava com o sorriso maior. Pollyana se aproximava com outra enfermeira, uma carregando e , os dois estavam embrulhadinhos em mantas.
- Acho que eles dois estão prontos para ir pra casa. – Pollyana falou sorrindo.
- Até que enfim! – sussurrou chorosa e esticou os braços para pegar . Eu me apressei em pegar minha filha, Embry chegou até Polyana junto comigo, eu estava pronto para mandar ele ir pastar quando a voz de soou atrás de mim.
- Nem começa os dois – ela falou – Polyana me dê aqui. A enfermeira ajeitou no braço livre de e eu vi minha mulher dar o sorriso mais lindo do mundo – eu levo meus pequenos pra casa.
Nem tinha como questionar, ver eles três ali na minha frente, prontos pra ir pra casa, me fez sentir o homem mais feliz do mundo.
- Vamos pra casa – falei passando o braço pelo ombro de . Nos despedimos da enfermeira e fomos em direção às portas de entrada do hospital.
Embry relutou e ficou emburrado, mas acabou aceitando ir dirigindo enquanto eu ficava com e meus filhos no banco de trás do carro. Mesmo insistindo muito, não aceitou me passar uma das crianças, ela perecia uma leoa lambendo as crias, e continuava linda assim.
Chegamos em casa e Rachel deu o escândalo básico dela, reclamando que nós devíamos ter avisado que os bebês iam chegar hoje, que ela teria preparado uma festa de boas vindas teria chamado todo mundo. Eu preferia as coisas como estavam, somente a família aqui pra receber meus pequenos, mas como se trata de La Push, e as noticias aqui correm rápido, minha casa já estava cheia de gente e Emily e Sue já estava na cozinha preparando comida pra todo mundo.
- Ownn, meu afilhado é tão lindo! – Rachel cantarolou com no colo. Eu havia convidado ela e Paul para serem padrinhos dele, nem precisei pedir duas vezes e sentia que se não tivesse feito o convite ela mesma se convidaria.
- A minha afilhada também é uma graça. – Mel sussurrou olhando que estava no colo de Seth. Os dois estavam radiantes de alegria por tê-los convidado para batizar nossa filha. Mas eram mais discretos que minha irmã.
- não é uma graça – Embry reclamou do canto onde ele estava, emburrado pra variar – ela é linda.
- Ahhh falou a voz do lobo imprintado – Paul caçoou baixinho para que o pai de , que também estava na sala não ouvisse.
- Ele só está esquecendo que o pai da menina ta aqui – respondi baixo, mas para que Embry ouvisse.
- Para de implicar com Embry! – falou parando do meu lado. Ela tinha ouvido? Mas eu falei tão baixo, ou será que não.
- Okay, ta muito bom com todo mundo aqui, mas meus filhos precisam ir cada um pro seu berço, certo? Então muito obrigado pela visita, mas ta na hora de ir embora.
- Jacob! – reclamou – Que educação é essa? Eu tenho certeza que Billy te ensinou como tratar as visitas.
- Não se irrite com isso, . Nós já nos acostumamos com o jeito desse menino. Além do mais ele tem razão, os anjinhos precisam descansar, e você também, cansaço não ajuda a produzir leite, e você tem que alimentar bem os anjinhos – Sue falou dando um beijo de despedida em .
Todos a acompanharam, sobrando apenas o pai de que olhava o neto com um sorriso besta na cara.
- Vai ficar pai? – perguntou se aproximando dele. Eu gostava de vê-la assim, lidando bem com o pai, dava pra ver a falta que ele fazia quando os dois estavam afastados.
- Não, eu vou pro hotel. – ele se levantou colocando no carrinho.
- Ainda não acredito que você vai continuar hospedado num hotel, quando pode ficar na casa da sua filha.
- Minha filha precisa de privacidade com o noivo dela, não que isso me agrade muito, eu ainda preferia que ele colocasse uma aliança na sua mão esquerda, mas...
- Isso logo vai ser resolvido – falei – daqui dois meses vamos estar devidamente casados.
- Isso é muito bom. – George sorriu – agora eu vou voltar pro hotel, tenho um compromisso daqui a pouco.
- Compromisso? – o olhou com a cara desconfiada – que compromisso?
- Coisas minhas. Já vou indo, fique bem querida. – George deu um beijo na testa de e saiu. Meu sogro podia saber muita coisa, mas com certeza não sabia mentir.
- Ele ta aprontando alguma – falou depois que o pai saiu praticamente fugido – você ta sabendo de alguma coisa?
- Eu? – perguntei – Eu não sei de nada. Nem me olha assim.
- Você sabe que tem como eu arrancar qualquer coisa de você, né? – ela falou tentando fazer um tom ameaçador.
- Vai em frente, pode usar o tom de imprinting comigo...
- Quem falou que eu vou usar o tom de imprinting – ela falou sorrindo safada e pegou levando-o para o quarto, onde já estava dormindo.
- E como você pretende me fazer falar? – perguntei a seguindo.
- Então você sabe o que ele está aprontando? – ela me encarou depois de colocar no berço.
- Eu não sei de nada... – falei.
- Ah não sabe né? – ela veio se aproximando devagar – Pois eu acho que você sabe sim.
- Mas eu não sei. – a segurei pela cintura e coloquei meu rosto na curva do seu pescoço.
- Tem certeza? Pensa bem, deve ter alguma coisa ai na sua cabeça. – Senti as mãos dela subindo por baixo da minha blusa e arranhando a minha pele.
- Eu não... não... sei de nada. – falei baixo
- Que pena... eu saberia te recompensar se você soubesse. – ela se afastou enquanto tirava a blusa e me deixava no vácuo.
- Vai me deixar assim? – perguntei deixando-a ver meu estado. Ela me olhou e eu vi seus olhos brilharem por um segundo ao ver minha excitação.
- Vai... – ela pigarreou para clarear a voz – vai me contar o que meu pai ta aprontando?
- Juro que não sei pequena. – falei escorou na porta do banheiro e ficou me encarando, os braços dela estavam cruzados sobre os seios, que estavam cobertos apenas pelo sutiã branco e maiores e tentadores.
Ela também me queria, com a mesma intensidade, dava pra ver pelo calor que desprendia do corpo dela, pelo cheiro, pelo brilho nos olhos azuis que agora ganharam um tom mais escuro. Ficamos ali parados olhando um pro outro por alguns segundos, até que ela esticou o indicador me chamando. E eu fui como um cachorrinho adestrado.
Nossos lábios se encontraram rápido e nossas línguas começaram a dança que elas conheciam também. Minhas mãos buscavam por contato, eu estava doido de saudade, foram quarenta dias, quarenta infelizes dias impedido de fazer amor com a minha pequena.
Mas antes que pudéssemos fazer qualquer coisa mais que nos beijar feito loucos, um resmungo que logo se transformou em choro começou no quarto. Reconheci de cara qual dos dois pedia por atenção.
- – falei afastando minha boca da de – eu vou lá.
- Não eu vou – foi em direção à porta – você precisa de um banho, pra acalmar os... ânimos.
- Só você vai acalmar isso aqui – falei me livrando da bermuda e entrando debaixo do chuveiro. Ouvi gemer antes de sair em direção ao quarto das crianças.
oOo
POV –
Subindo pelas paredes. Era exatamente assim que eu me sentia, só podia ser culpa dos quarenta dias de resguardo que tive que ficar sem sexo com meu quente e gostoso noivo. Eu fiz um pouco de charme com ele agora a pouco, sabia que ele não fazia idéia do que meu pai estava aprontando, mas tinha que chorar na hora que a coisa estava ficando boa...
- Amor, vou ali comprar alguma coisa pra preparar no jantar, você fica com as crianças?
- Claro que fico – Jake falou saindo do quarto vestido só com uma calça de malha e os cabelos molhados, e quando digo só uma calça de malha, é exatamente só ela e mais nada por baixo. Senti uma fisgada no baixo ventre.
- Isso é sacanagem, Jake. – falei passando por ele e tentando não olhar pra aquilo escondido sob a malha fina da calça.
- Sacanagem? Sacanagem é o que eu quero fazer com você mais tarde. – ele sussurrou no meu ouvido antes que eu conseguisse me afastar.
- Não ta ajudando amor... – ronronei e me afastei de uma vez.
Sai depressa, ou eu voltava e arrancava fora aquela porcaria de calça e que se danasse o jantar. Caminhei pelas ruas da reserva sendo cumprimentada por todos, ri ao lembrar que quando cheguei aqui todo mundo me olhava torto, agora eu já era praticamente uma quileute.
- Rindo sozinha L.A.? – Embry perguntou me parando num dos corredores do mercadinho.
- Embry! Meu futuro genro. – brinquei.
- Deixa Jake te ouvir... – ele resmungou.
- Jake é um bocó.
- Mas é o pai da , e nem me deixa chegar perto dela direito. – fiquei com dó de Embry, não devia ser fácil pra ele querer estar perto do imprinting e não poder.
- Você quer passar um tempo com ? – perguntei a ele quando uma idéia me surgiu.
- Claro que eu quero, mas Jake vai encrencar.
- Deixa que com Jake eu me ajeito. Faz o seguinte, vai lá em casa hoje à noite. Eu ligo no seu celular quando for a hora certa, mas você não pode se atrasar.
- Ok. Não faço idéia do que você ta aprontando, mas se eu puder ficar com um pouquinho ta valendo.
- Passa na casa de Rachel e fala que hoje ela vai ter o afilhado dela emprestado por umas duas horas... ta bom pra você esse tempo?
- Se ta bom? Ta maravilhoso! – ele abriu um sorriso enorme.
- Certo, mas fala pra aquela doida não contar nada pra Jake antes de você pegar os dois lá em casa, ok?
- Sim, sim. Eu falo, e faço plantão na casa dela pra impedir se for preciso.
- Não vai ser, ela vai te ajudar. Agora eu vou embora, tenho que preparar o jantar.
- Obrigado, , de verdade. – ele me abraçou.
Eu voltei pra casa com um sorriso monstruoso no rosto. Embry não sabia, mas eu não estava apenas ajudando ele, eu estava me ajudando também, afinal de contas eu teria duas horas sozinha com Jake. Duas horas pra matar a saudade que estava me consumindo.
Entrei em casa e não vi Jake na sala, deixei as coisas na cozinha e fui procurar por ele o encontrando no quarto dos bebês, sentado na poltrona com e conversando com ela.
- Fica difícil né princesa, se você ficar atrapalhando o papai assim... o negócio tava ficando bom ai você chora? Não podia esperar assim uma meia hora pelo menos? - ele falava com que estava deitada no braço dele chupando as mãozinhas. – Tudo bem que é pouco tempo pra saudade que eu to da sua mãe, mas já era alguma coisa, né?
Eu não consegui me segurar e ri, chamando a atenção dele pra mim.
- Olha só, , sua mãe agora deu pra ficar ouvindo as conversas atrás da porta! – ele brincou e se levantou.
- Vocês dois estavam lindos ai. – falei me aproximando.
- Eu estava distraindo ela enquanto você voltava. Acho que ela está com fome.
- É sua filha mesmo – falei ocupando o lugar onde Jake estava, ele me entregou – acabou de mamar e ta com fome de novo.
Jake se sentou no chão à minha frente e ficou me olhando amamentar nossa filha.
- Sabia que essa é a cena mais linda do mundo? – ele falou baixinho – Você fica iluminada quando está alimentando ela, parece a pessoa mais feliz do mundo.
- Eu me sinto assim – falei – não só quando estou amamentando, mas sempre que olho pra vocês três.
- Eu te amo. – ele sussurrou me olhando com aqueles olhos negros que parecem querer me sugar para dentro deles.
- Também te amo.
oOo
Tudo tinha dado certo. Jake jantou e deitou na sala pra ver televisão e acabou dormindo. A reserva estava calma a um bom tempo, sem sinal de vampiros, então as rondas não eram tão intensas como antes. Embry já tinha passado aqui e pegado meus filhos para um passeio na casa da tia e agora a casa era só minha e de Jake e nada me impediria de matar a minha saudade.
Me aproximei do sofá onde ele estava e me debrucei sobre ele, começando a beijar seu pescoço. Ele deu um suspiro antes de acordar e colocar as mãos possessivamente na minha cintura.
- Eu gosto de ser acordado assim. – ele ronronou.
- Então aproveita, porque somos só nós dois em casa por um tempinho. – ele sorriu o meu sorriso lindo.
- Só nós dois? E pra onde foram nossos filhos?
- Emprestei pra Rachel. – não mencionei Embry pra que ele não se irritasse.
- E pro Embry, aposto. – ele falou me olhando com os olhos em fenda – só não vou brigar por que minha saudade de você está maior que qualquer outra coisa.
- Tá esperando o que pra tirar minha roupa então?
- Nada. – ele atacou minha boca sem dó.
POV – Jake
Levantei no colo e a levei pro nosso quarto. Eu até podia estar doído de saudade, mas não seria menos romântico com ela por isso, ela só teria algo ‘selvagem’ comigo se pedisse, caso contrário seria sempre calmo e romântico como ela merece.
Deitei ela no colchão e fiquei ali olhando aquilo tudo que era só meu. Bem devagar eu tirei a blusa que ela vestia e a calça. Só pra me matar ela estava sem sutiã, de forma que só uma calcinha pequena cobria uma parte do seu corpo. Parte na qual eu estava louco pra me perder e esquecer do mundo.
Comecei a beijá-la pelo tornozelo, subindo por suas pernas. Eu a via se arrepiar pelo caminho que eu traçava em sua pele. Me ocupei de tirar aquela peça diminuta que me separava dela. tirou abaixou minha calça e eu terminei de tirá-la, nada mais estava entre nós dois.
Eu me encaixei nela devagar, nossos lábios não se desgrudavam, eu buscava ali todo o sabor que eu tanto conhecia e amava, fui a preenchendo lentamente sentindo cada centímetro dela me apertar. Quente e molhada. Comecei a investir meu quadril, a sensação familiar de estar completo tomando conta de mim, como era toda vez que eu estava com . Nosso cheiro já tinha se misturado e tomava conta do quarto.
Com uma força que eu não sei da onde ela tirou nos virou ficando por cima de mim e calvagando na velocidade que ela queria. Ela sabia o quanto eu gostava de fazer amor com ela nessa posição, de vê-la livre, tomando as rédeas e guiando as coisas da forma como ela queria, porque pra mim não existe prazer maior que ver a minha mulher satisfeita. Talvez eu tenha realmente virado um idiota adestrado, mas eu não me importava, desde que minha dona seja a mulher de olhos azuis mais linda desse mundo.
Ela estava perto, eu sabia porque sentia ela me apertar ainda mais. Me levantei e fiquei sentado para poder alcançar sua boca e poder usar as mãos para ajudá-la a se movimentar em cima de mim. Ela inclinou o corpo pra trás quando chegou ao orgasmo e eu não precisei de mais que a cena dela tão linda nos meus braços pra chegar ao fim também. tombou pra frente, colocando a cabeça no meu ombro e nós ficamos ali abraçados por um tempo.
Nos amamos muitas outras vezes, até dormir agarrada ao meu braço. Eu já estava quase dormindo quando ouvir baterem na porta. Me levantei e vesti uma calça para ir atender. Era Embry com meus filhos no colo.
- Oi – ele falou entrando.
- Oi. – respondi.
- Aqui, me ajuda a colocar os dois no berço. – ele me entregou , óbvio, até parece que ele me entregaria .
- Não se acostuma, que não vai ser sempre assim – falei – conseguiu me engambelar dessa vez, mas não vai ter uma próxima.
- Ah ta vai me dizer que você não aproveitou o tempo a sós com ?
- Não é da sua conta, inxerido.
- Tá vou fingir que não to vendo essa sua cara de satisfeito... – eu tive que rir do comentário dele.
- Eu tava doido de saudade. – falei.
- Eu imaginei. Era muito mau humor pra um alpha só. – ele riu – nós só relevamos porque Seth explicou que eram quarenta dias de ‘repouso’ pra por causa do parto...
- Cara eu tenho que dizer, eu tiro o chapéu pra você. – falei.
- Pra mim?
- É porque sinceramente eu não agüentei quarenta dias, não sei como você vai agüentar... uns vinte anos...
- Vinte anos?
- É. Ta achando que vai ter alguma coisa com minha filha antes disso?
- Ah qual é Jake. tinha dezoito quando vocês dois...
- Eu sei quantos anos tinha. – falei – e continuo avisando que com , você só vai ter alguma coisa daqui vinte anos.
- Não vou discutir com você. Principalmente por uma coisa que quem vai decidir é , e não você.
- Você ta pedindo pra ser enxotado daqui – falei.
- Ah qual é Jake. Já ta ficando ridículo isso. Quer bancar o pai inseguro que fica encrencando pra cima do namorado da filha, então espera alguns anos. Eu não vejo assim, por que não sou nenhum doente. E não quero tomar seu lugar se esse é seu medo. Você é o pai dela, e vai ser o pai dela pra sempre. Eu só quero estar perto, porra, ver ela feliz, fazer ela sorrir. É muito diferente do que você sente pela ? - ele falou tudo num sussurro só. Eu fiquei momentaneamente sem ter o que falar, porque não tinha como contradizer nada que ele disse.
- O que é que vocês dois tanto discutem? – apareceu na porta do quarto. Ela tinha ouvido de novo? Como se Embry estava sussurrando baixo demais, não dava pra ela ouvir, nem se ela estivesse na porta do quarto o tempo todo, coisa que ela não estava.
- Você ouviu a gente conversando? – perguntei externando minha duvida.
- Alto e claro, não sei como e não acordaram.
- Mas a gente estava só sussurrando – falei, mas não tive tempo de falar mais nada, porque se dobrou pra frente gemendo de dor.
N/a: OMG o que será que acontece agora???? O que a PP tem??? Algum palpite? Deixem-me saber...Flores me desculpem por esse lemon xoxo no final, fiquei sem inspiração. Era pra ele ser no POV da PP, mas que disse que saiu? Triste, só consegui no POV do Jake e com ajuda da musica. Linda né? Eu amo essa musica desde que assisti BD parte 1... mas hein? Gostaram?? Nos vemos em breve... becitos....
CAPITULO 33 – MYSTIC
Corri para aparar antes que ela caísse no chão. Ela estava branca feito papel e gemendo de dor com a respiração rápida e o coração acelerado. Levantei-a no meu colo e a levei pro meu quarto.
- Embry liga pra Carlisle – pedi – manda ele vir aqui, agora. – Embry saiu correndo pra sala onde ouvi as teclas do telefone serem discadas.
- Ninguém atende, Jake – Embry voltou pro quarto, onde eu tentava controlar que se retorcia com dor.
- Vai na casa dele, e manda alguém pra cá, pra cuidar dos bebês. Rápido, Embry. – ele disparou porta afora.
A temperatura de estava alta, muito alta, algo perto da minha e isso estava me deixando maluco. Se uma mínima lágrima caindo pelos olhos dela já me deixava sem saber o que fazer, completamente perdido, ela gemendo e se contorcendo de dor me deixava cem vezes pior.
- Jake? – ouvi Seth chamar da sala.
- Aqui. – gritei.
- O que aconteceu? – ele entrou no quarto já correndo para a beira da cama.
- Eu não sei, ela estava bem, de repente começou a sentir dor. – falei levando as mãos à cabeça e puxando os cabelos.
- Não tem ninguém lá – Embry falou entrando no quarto – A casa ta vazia, nem sinal deles lá.
- Droga, droga, droga. – reclamei andando de um lado pro outro.
- Vamos levá-la ao hospital Jake. – Seth sugeriu – Ficar aqui com ela desse jeito pode ser pior, nós não sabemos o que ela tem.
- Vou pedir a caminhonete do Paul – Embry falou – vai ser mais fácil sair da reserva com ela, choveu muito e tem muita lama no caminho, seu carro não vai passar Jake.
- Então vai logo – falei e ele saiu correndo – Seth, liga pra Mel, pede pra ela vir pra cá, ficar com meus filhos.
- Já pedi, ela ta vindo. – ele respondeu – Jake fica calmo, irmão. Eu sei que não é fácil ver sua mulher assim, mas você tem que ficar calmo.
- Ta difícil. – falei e me virei para olhar . Meus olhos caíram sobre um cartão pequeno em cima da mesinha de cabeceira. Sem nem pensar no quanto de ciúme eu sentiria depois, peguei o cartão o celular e disquei o numero rápido.
- Alô. - a voz que eu não queria ouvir falou do outro lado da linha.
- Dr. Karev, aqui é Jacob Black.
- Sr. Black? Algum problema? Está tudo bem com as crianças?- ele perguntou preocupado.
- Sim, meus filhos estão bem, mas minha mulher não. Eu sei que você é pediatra, mas você fez faculdade de medicina então deve saber alguma coisa que possa me ajudar. Eu já não sei mais o que fazer.
- O que ela tem Jacob? – ele perguntou ainda mais preocupado.
- Febre. Muito alta. E ela ta gritando de dor.
- Me encontre do Hospital de Forks. – ele desligou o telefone, e ao mesmo tempo Embry entrou no quarto avisando que a caminhonete estava na porta.
- Você fica com e com , ajude Mel que deve estar chegando – falei com ele enquanto vestia uma camisa e pegava no colo saindo junto com Seth. Embry concordou com a cabeça, pedindo apenas que eu desse noticias.
Paul já estava ao volante e Rachel subindo as escadas pra dentro da casa.
- O que houve? – ela perguntou.
- Não sei ainda, cuida dos meus filhos pra mim. – falei passando por ela rápido.
- Claro que cuido. Me liga, pra dar noticias, por favor. – não respondi nada, só entrei no carro pedindo Paul que dirigisse o mais rápido possível pro hospital.
...
Minha cabeça rodava, era tanta coisa passando, tantas lembranças que eu nem sabia mais o que fazer. Que porra de final feliz difícil era esse que estava destinado a mim? Era sempre assim quando eu achava que estava tudo bem, lá vem pancada e algo ruim acontece.
Já fazia quase uma hora que tinha sido levada pra longe de mim, foi preciso toda a força de Paul e Seth pra me impedirem de ir junto com ela, o que não era permitido no hospital.
- Jake você tem que se acalmar. – Seth falou pela milionésima vez e eu mais uma vez o ignorei. Passaram-se mais uns vinte minutos até o Dr. Karev aparecer.
- Como ela está? – perguntei.
- Eu sinceramente não sei o que te responder, Jacob – ele falou com o olhar confuso – está com uma febre que chegou a 45°C, reclama de dor em todos os ossos, mas não tem nada de errado com ela. Nenhuma infecção,nenhuma contaminação com qualquer vírus ou bactéria, nenhuma fratura, nem hemorragia, nada. Ela está completamente saudável, se é que posso considerar isso pelos sintomas que ela reclama.
- E o que você sugere que eu faça? – ele tinha conseguido me deixar ainda mais agoniado.
- Eu consegui uma transferência pra ela, pro Seattle Grace. Eu tenho um amigo neurologista lá, ele vai atendê-la, vai ver se descobre se o problema está no cérebro dela. – ele respirou fundo – o helicóptero do Seattle Grace já deve estar chegando, você pode ir com ela e eu também vou acompanhar.
- Por que? Você é pediatra, no que você pode ajudar? – eu não queria ser grosso, mas imaginar esse cara tão preocupado com minha mulher e querendo tanto estar perto dela, mexia com meu lado lobo imprintado ciumento e possessivo.
- Porque eu estive junto dela durante todo o atendimento, todos os exames, eu vou saber explicar ao neurologista tudo o que foi feito aqui. Além do mais hoje é minha folga e se eu for, não vai ser preciso desfalcar o quadro médico de plantão aqui hoje.
- Ta bom, já entendi. – respondi mal humorado. – Seth, Paul, vocês podem voltar pra casa, avisem o que aconteceu aqui pra Rachel e pra quem mais precisar fazer, liguem pro pai de .
- Pode deixar Jake. – Paul respondeu saindo com Seth.
- O helicóptero chegou – Karev me avisou e eu o segui.
...
Em menos de cinco minutos o helicóptero estava posando em Seattle. estava presa à uma maca, ainda queixando de dor. Karev já havia mandado administrar umas seis doses de morfina, mas a temperatura alta dela não deixava o remédio agir.
- Alex? – um cara chamou e tanto eu quanto Karev nos viramos para olhar quem era.
- Derek. – Karev comprimentou – Jacob, esse aqui é o Dr. Derek Shepherd, o neurologista que vai atender .
- Muito prazer. – médico me estendeu a mão, eu a apertei e ele me olhou de cenho franzido. A temperatura, obviamente chamou a atenção dele, soltei sua mão rapidamente e indiquei que estava na maca ao meu lado – vamos levá-la ao laboratório para fazer uma ressonância.
Ele chamou mais dois enfermeiros que o ajudaram a levar a maca. Karev seguiu junto dele enquanto eu mais uma vez ficava pra trás agoniado.
...
Por que essas porcarias de exames tinham que demorar tanto? Era só pra deixar a gente doido na sala de espera. Acho que já tinha tomado o estoque de café do hospital.
- Jacob – Karev me chamou e eu me levantei depressa para saber as noticias – Noticias boas, não há nada de errado com , apesar de ainda não sabermos qual a razão dela estar passando mal. O Dr. Shepherd sugeriu que ela fique aqui por enquanto, em observação, ela já está num quarto e você pode vê-la, ficar lá com ela. O que preferir.
- Obrigado – agradeci – Você está ajudando bastante, mesmo eu sendo um ogro com você o tempo todo.
- Você tem ciúmes da sua mulher. – ele sorriu – É meio possessivo demais, mas eu entendo, se eu tivesse uma mulher como a sua também teria ciúme dela em excesso.
- Eu vou vê-la – falei cortando o assunto – onde ela está.
- No quarto 602. É só seguir em frente. – ele apontou um corredor – eu ainda vou estar por aqui hoje, qualquer coisa que precisar é só me pedir.
- Ok. Ah e onde tem um telefone, preciso avisar a família e saber sobre meus filhos...
- Claro, é só pedir à recepcionista, ela te indica um telefone.
Segui até o balcão onde uma moça ruiva que fazia questão de ajeitar a roupa a cada silaba que dizia me mostrou o telefone. Disquei o numero de casa e Rachel atendeu no segundo toque.
- Jake? – ela praticamente berrou do outro lado.
- Rach você devia parar com essa sua mania de gritar – reclamei mudando o telefone de ouvido.
- Como está? O que ela tem?
- Os médicos não encontraram nada de errado. Ao que parece a febre dela não tem sentido nenhum, mas ela vai ter que ficar aqui em observação.
- Como ela está agora?
- Dormindo, eu acho, ainda não fui vê-la, mas eu vou assim que desligar o telefone.
- Então vai logo. – ela ia desligar, mas eu a chamei.
- Peça um dos meninos pra trazer uma roupa pra mim, na pressa eu sai do jeito que estava e eu não estou muito decente.
‘Está mais que decente pra mim’ ouvi a recepcionista ruiva sussurrar com uma outra gordinha ‘Olha só como o tecido dessa calça é fino...’ ela suspirou.
- Rápido, ok? – falei com Rachel ela concordou e desligou o telefone.
Eu estava indo em direção ao quarto de quando a recepcionista me chamou.
- Sr. Black? – ela perguntou fazendo uma voz que era pra ser sexy, eu acho – Eu preciso que assine uns papeis.
- Não pode ser depois? – perguntei.
- É rapidinho – ela me esticou umas duas folhas brancas – só preciso que coloque os dados seus e da sua irmã aqui...
- Ela não é minha irmã – falei – é minha mulher.
- Ah – ela fez uma cara decepcionada, depois deu um sorriso de quem não ta nem ai pra informação – bom então preciso dos dados da sua esposa.
Peguei a folha e preenchi o mais rápido possível, assinei e a entreguei me virando de costas em direção ao quarto onde minha estava.
Abri a porta devagar, ela estava dormindo quietinha, talvez a morfina tenha feito efeito finalmente e as dores tenham acabado. Ela ainda estava pálida e uma fina camada de suor cobria o rosto dela, o que me mostrava que ela ainda estava com febre. Peguei uma toalha da cadeira ao lado da cama e comecei a secar seu rosto. abriu os olhos devagar.
- Jake – ela sussurrou.
- Hei minha pequena. – puxei a cadeira e me sentei, ficando com o rosto na altura do dela – Que bom ver seus olhos abertos...
- Eu devo ter te assustado bastante – ela riu fraquinho.
- Você nem tem idéia do quanto.
- Onde estamos? – ela perguntou tentando se sentar.
- Num hospital em Seattle. – falei a ajudando – Karev sugeriu que te trouxéssemos pra cá, pra ser atendida por um médico amigo dele.
- Karev? – ela me olhou de sobrancelhas arqueadas se recostando no travesseiro.
- Coisas do desespero de um lobo apaixonado – falei me aproximando mais dela.
- E o que eu tenho? – ela perguntou, eu respirei fundo antes de responder.
- Ninguém sabe – falei – Os exames, avaliações tudo indicou que você está normal, porém sua febre não abaixou nem uma única vez, e você ficou queixando de dor...
- Jake – ela me chamou baixinho – quero te pedir uma coisa.
- O que quiser amor. – falei.
- Se algo me acontecer...
- Não fala isso – pedi – não vai te acontecer nada.
- Me deixa falar.
- Não, não deixo. Não quando o que você quer falar é uma besteira sem tamanho.
- Se algo me acontecer...
- Não vai te acontecer nada, , eu já disse.
- Como você sabe, se nem os médicos sabem o que eu tenho? – ela começou a chorar, me fazendo chorar junto dela – Promete pra mim que vai cuidar dos nossos filhos, promete Jake.
- Não. Porque não vai te acontecer nada. – encostei minha testa na mão dela.
- Promete pra mim, Jake. Por favor. Me promete que vai cuidar da e do .
- Eu não posso.
- Por que? Eles são seus filhos, precisam de você.
- Não posso te prometer isso – falei levantando minha cabeça e a olhando nos olhos – não posso simplesmente porque não vou viver sem você, não vou conseguir . Você é meu ar, é cada batida do meu coração, é a razão que eu tenho pra viver. Eu não vou conseguir simplesmente seguir em frente sem você aqui.
- Você tem que seguir – ela pediu chorando mais – eles precisam de você Jake. Eles são pequenos indefesos, vão precisar de você pra protegê-los, pra mostrar o caminho certo a seguir.
- Não me pede isso, pequena. Não me pede pra viver se você não vai estar aqui, se você... se você mo...
- Quando eu morrer. – ela sussurrou.
- Não. – urrei – Você não vai morrer, você não pode morrer. Que sentindo vai fazer, ? Qual vai ser a lógica a gente ter sofrido tanto? Ter passado por tanta coisa pra estar junto se no final não vamos viver juntos?
- O sentido é trazer dois anjos pro mundo.
- Não. Você não vai morrer . Você vai sair dessa cama, vai estar daqui dois meses vestida de branco caminhando pra mim, enquanto eu vou te esperar no altar. Você vai deixar de ser Howard e vai passar a ser Black.
- Eu sinto Jake. – ela falou olhando pro teto – Eu sinto que algo está acontecendo aqui dentro. – ela colocou a mão no peito. – Algo estranho, como se eu estivesse perto de deixar de ser eu.
- Já chega dessa conversa – falei me levantando – você não vai morrer e ponto final. Você vai continuar ao meu lado, nem que pra isso eu tenha que pedir...
- Pedir o que? – ela questionou.
- Nada – falei, mas na minha cabeça a idéia se tornava cada vez mais definida. Nem que eu tiver que pedir ajuda a Carlisle. Pensei.
POV –
Depois de uma semana no hospital eu recebi alta, eu ainda me sentia estranha, as dores tinham acabado, mas a febre continuava. Só que existiam outras coisas que eu não contei a Jake, pra não deixar ele ainda mais perturbado que já estava.
Eu não me sentia doente, pelo contrário, me sentia muito bem, minha pele não estava mais pálida, havia adquirido um brilho intenso, minhas bochechas estavam mais coradas e meus olhos mais azuis. Eu escutava melhor, via melhor e o mais estranho de tudo, estava mais forte.
Eu me lembrava bem de um dia que um dos brinquedinhos de caiu debaixo do berço, num lugar que minha mão não alcançava. Eu ia deixar pra Jake pegar pra mim, afinal eu sabia que não conseguiria arrastar o berço que era pesado, eu já havia tentado fazer isso uma vez e não consegui. Só que pro meu espanto foi fácil demais levantar o berço.
Se eu fosse uma quileute poderia dizer sem sombra duvidas que eu estava virando uma loba, mas eu vim da Califórnia. Meu pai me garantiu que eu não tinha nenhum traço quileute no meu sangue.
- Olhando ai o quanto você é linda? – Jake falou parando atrás de mim e me abraçando. Já tinha uns dez minutos que eu estava parada olhando meu reflexo no espelho.
- Eu acho que estou diferente – falei.
- Está linda como sempre – ele deu um beijo no meu pescoço, me fazendo arrepiar e um calor familiar descer meu corpo, se alojando em meu baixo ventre. Ai estava mais uma coisa que havia mudado, meu apetite sexual, eu nunca estava satisfeita – Humm – Jake falou passando o nariz do meu ombro até a parte detrás da minha orelha – eu conheço esse cheiro.
- Jake... – ronronei – Embry está na sala.
- E daí? É bom que ele olha as crianças pra nós dois... – ele levantou meu cabelo e começou a distribuir beijos na minha nuca. Ouvi Embry rir alto e falar que estava saindo com meus filhos – Ele falou que está saindo. – Jake me disse, sem saber que eu já havia escutado – Estamos sozinhos.
Mais rápido que eu pensei ser possível, eu me virei e ataquei seus lábios. Eu pude ver os olhos dele assustados com a minha velocidade, mas eu consegui o distrair colocando a mão por dentro da bermuda dele e segurando seu membro com força.
Jake arfou e me levantou pela cintura, me levando para a cama. Usando a velocidade de lobo dele, tirou minha roupa e a dele e sem perder tempo investiu seu quadril sobre o meu, me fazendo gemer alto ao senti-lo todo dentro de mim. Nós nos amávamos de forma desesperada, como se estivéssemos a dias sem nos ver. Jake se movimentava rápido, entrava e saía, me fazendo agarrar a ele cravando minhas unhas às suas costas.
O empurrei de lado, ficando por cima dele. As mãos de Jake foram à minha bunda, onde ele me apertou forte, me fazendo gemer alto. Minha boca caçou a dele com desespero, nossas línguas dançavam juntas, fazendo a temperatura subir, o calor aumentar. Jake me ajudava dando impulsos e me fazendo cavalgar mais rápido em cima dele.
Jake voltou a inverter nossas posições, ficando por cima de mim novamente, investindo ainda mais rápido me fazendo chegar ao ápice agarrada à ele, o apertando com toda a força que eu tinha, não demorou e eu o senti vir também. Ele se jogou ao meu lado na cama, me puxando para perto em seguida, ficamos ali em silencio até Jake começar a rir do nada.
- Ou eu to ficando muito fraco, ou você está forte demais – ele falou ainda rindo – minhas costas estão doendo...
- Acho que você está fracote – falei e me levantei.
- Aonde você vai? – ele perguntou fazendo bico.
- Tomar um banho – respondi – e você está convidado.
- Um convite impossível de se recusar – ele se levantou rápido e me levantou no colo, correndo comigo para o banheiro.
Nosso banho foi demorado, como sempre, e regado à caricias, provocações e amassos.
- Como você está se sentindo? – ele me perguntou depois que já estávamos deitados de novo na nossa cama.
- Não sei o que te dizer – falei, ele me olhou compreensivo – eu não sinto dor, mas também não me sinto normal.
- Nós temos que descobrir o que está acontecendo com você. – a voz dele ficou séria de repente – Vou atrás da sua mãe em Los Angeles.
- Da minha mãe? – me sentei rapidamente o encarando sem entender o que ele queria dizer.
- Eu conversei com George, e nós dois achamos que o que você tem pode ser algo genético, então nós precisamos investigar todos os seus antepassados, saber se não aconteceu nada assim na sua familia antes. Por isso precisamos conversar com sua mãe, pra saber sobre a família dela e pra saber quem é seu pai bilológico.
- Meu pai biológico?
- É , nós precisamos conversar com ele também. Temos que procurar em todos os lugares, qualquer coisa é útil pra entender o que está acontecendo com você.
- E quando você pretende ir? – voltei a me deitar no peito dele.
- Logo – ele falou me aconchegando mais à ele.
Ficamos ali abraçados até que eu adormeci. Acordei um tempo depois, Jake estava com o braço passado na minha cintura. Me levantei devagar e fui até o quarto dos meus filhos que dormiam quietinhos. Me aproximei de cada um deles o suficiente pra dar um beijinho e sentir o cheiro deles. Eles dormiam tão traquilos.
Estava saindo do quarto quando senti algo estranho. Como se uma voz na minha cabeça me chamasse pra fora de casa, uma força estranha me puxando em direção à floresta. Minha temperatura subiu ainda mais, um calor intenso tomava conta da base da minha coluna, eu sentia meu corpo vibrar. Rápida e em silencio eu sai de casa e corri em direção à floresta. Minha respiração era superficial, meu coração batia tão acelerado que parecia que ia furar meu peito a qualquer minuto.
Ouvi um barulho de folhas sendo pisoteadas e me virei alerta para o local de onde vinha o som. Um homem alto, loiro de olhos azuis saiu do meio das árvores. Ele tinha um sorriso no rosto e de alguma forma, esse sorriso me transmitia segurança.
- Quem é você? – perguntei. Ele sorriu ainda mais largo, como se me ouvir falar fosse algo bom demais pra ele.
- Seu pai. – ele falou tranqüilo, e eu senti meu interior se agitar - eu sinto tanto por você ter que passar por isso...
- Como assim? – perguntei – Como você sente muito?
- Você vai passar por uma transição, filha. E ela é em parte culpa minha, você herdou de mim.
- Porque você apareceu agora?
- Eu não apareci agora, eu sempre estive perto de você, sempre olhando por você, te mantendo segura, desde que você nasceu.
- Espera – pedi tentando controlar minha respiração que se acelerou com as coisas que começaram a se juntar na minha cabeça – Você sabe que eu sou sua filha desde quando?
- Desde que você nasceu. – ele repetiu me olhando nos olhos.
- Você sempre soube da minha existência e nunca me procurou?
- Eu achei que você não seria como eu e eu queria que você tivesse uma vida normal.
- Você me viu ser desprezada pela minha mãe e ignorada pelo meu pai durante metade da minha vida e não fez nada?
- O que você queria que eu fizesse?
- Qualquer coisa! – gritei – Eu sou sua filha não sou? Como você conseguiu me ver sofrendo tanto e não fazer nada? E agora como você quer que eu acredite em qualquer coisa que você diga sabendo de tudo o que você não fez?
- Filha eu só estou aqui pra te ajudar.
- NÃO ME CHAME DE FILHA! – gritei ainda mais alto meu corpo tremia muito – Eu não sou sua filha. Sou filha de George Howard!
- Do home que te ignorou? Que te deixou sozinha quando o filho dele morreu?
- Quem é você pra falar sobre ignorar alguém? O que foi que você fez durante dezoito anos se não me ignorar?
- Dezenove. – ele falou sorrindo.
- Do que você esta falando?
- Que você já tem dezenove anos. Já passa da meia noite. Hoje é seu aniversario filha.
- Já disse pra você não me chamar de filha. – resmunguei.
- Tudo bem, já passa da meia-noite, é seu aniversário . – ele falou mais sério, mas ainda com um tom feliz na voz. – o ultimo que verei pois não vou viver por muito tempo mais... – ele falou num tom baixo, mas eu não dei muita atenção.
- Você disse que eu herdei de você esse problema, o que é isso? O que está acontecendo comigo?
- Você vai saber se deixar acontecer.
- Deixar acontecer? Deixar acontecer o que?
- O que você está sentindo. Deixa o calor te consumir filha, deixa o que você está prendendo sair.
- Pára de me chamar de filha – reclamei de novo – Você me irrita me chamando de filha.
- Não sou eu que te irrito, . É o seu eu querendo se libertar. Deixa acontecer, confia em mim.
- Confiança tem que ser conquistada, e você vai ter que suar muito pra ter a minha. – falei, eu tentava controlar os tremores e o calor que sentia, mas estar ali na presença dele e saber que ele sempre esteve por perto e nunca me procurou não ajudava.
- O calor e os tremores só vão aumentar, é melhor deixar acontecer logo de uma vez. – ele falou me encarando.
- Como você sabe? – perguntei.
- Eu já passei por isso, já senti o que você está sentindo. A diferença é que eu estava sozinho e você tem a mim.
Eu decidi acreditar nele, afinal pior do que eu estava eu não ficaria. Me concentrei no calor que sentia e nos tremores e deixei que eles tomassem conta do meu corpo. Eu sabia que estava me sacudindo toda e já estava pensando em gritar por ajuda, quando senti meus ossos e músculos aumentarem de tamanho e meu corpo ser lançado pra frente. Esperei o impacto com o chão, mas ele não veio, abri os olhos dando de cara com o chão da floresta. Minha respiração estava mais pesada, meu pulmão parecia ter se expandido e eu precisava de mais ar para enchê-lo, olhei meu corpo para entender o que tinha de errado comigo e me deparei com uma pelagem negra cobrindo minhas pernas, ou melhor, minhas patas.
‘Jake!’ gritei, mas o som que saiu da minha garganta fui um rugido. Mais sons de folhas sendo amassadas, dessa vez eram pisadas fortes no chão. Um uivo feroz chegou aos meus ouvidos e eu comecei a me desesperar, como os lobos entenderiam que essa era eu?
O primeiro que apareceu era um lobo cor de chocolate, seguido de outro, cor de terra cota e outros se seguiram a eles, eu conhecia todos os lobos presentes ali: Quill, Brad, Colin, Paul, Seth, Lana, Matt, Jared, mas como ia convencê-los de que era eu aqui?
Um deles rosnou alto e se adiantou, avançando na minha frente. O homem que se dizia meu pai – que só agora eu me tocava não saber nem o nome – explodiu na minha frente, virando uma fera negra muito maior que eu.
“Fique atrás de mim” ele falou na minha cabeça eu ia perguntar como eu podia ouvi-lo assim, mas ele não teria como me responder, pois estava muito ocupado me defendendo do lobo cor de chocolate, Quill se eu não estava enganada.
Mais um deles, o de cor de terra cota, acho que Colin ou Brad, avançou para ajudá-lo, mas um latido, eu acho, fez os dois pararem. Eles olharam para o lobo acinzentado que se aproximava, olhando fixo pra mim. Senti um certo frio subir pela minha coluna, mas ao mesmo tempo senti que ele não queria me fazer mal, só então me toquei de quem era esse lobo, Embry, eu bem queria que meu amigo tivesse me reconhecido.
Os três pareciam discutir, enquanto os outros ficavam olhando uns para os outros, pareciam não entender o que estava acontecendo. Outro dos lobos se aproximou do trio, o cor de areia, Seth. Embry sacudiu a cabeça grande negando alguma coisa e se afastou, correndo para o meio da floresta.
“como eu volto ao normal?” perguntei chorosa. “Eu preciso explicar a eles que sou eu”.
“Voce não vai conseguir, tem muito sentimento misturado em você, mesmo que se esforce não vai haver concentração suficiente”.
- ? – ouvi Embry dizer e me virei imediatamente na direção dele. Ele estava em sua forma humana vestindo apenas uma bermuda – Deus é você mesma? Isso é... Isso é... Uau...
Um rosnado alto e um lobo cinza avançou na minha direção. Foi rápido demais, eu não soube como agir.
- Paul não! – ouvi Embry gritar antes de explodir num lobo e se colocar na minha frente. Paul ainda assim avançou, até que um rosnado feroz, capaz de estremecer até as arvores ecoou na floresta, fazendo todos os lobos se encolherem e abaixarem a cabeça.
Olhei na direção de onde veio o som e vi meu lobo cor de caramelo aparecer. Meu Jake.
POV – Jake
Acordei assustado com os uivos, tinha algo sério acontecendo e eu precisava correr. não estava ao meu lado na cama, devia estar amamentando os bebês, sai depressa sem passar pelo quarto, eu não queria assustá-la naquele momento, ela precisava de calma enquanto alimentava nossos filhos.
Já na varanda encontrei Rachel subindo as escadas correndo.
- Aconteceu alguma coisa séria. – ela falou ofegante, deve ter corrido de casa até aqui – Paul saiu correndo, me mandou vir pra cá ficar com e com os meninos porque você teria que ir ver o que estava ocorrendo.
- Então entre e cuide deles pra mim – falei já correndo em direção à floresta.
Prendi minha calça de qualquer jeito na perna e me transformei. A cabeça da matilha estava uma confusão só, eles discutiam entre si dizendo que não era possível que fosse ‘ela’, imagens de um cara alto e loiro se explodindo numa fera passavam pela cabeça de alguns enquanto eles olhavam para duas panteras negras paradas de frente a eles. Uma era grande e tinha os olhos cor de ouro, era nela que o cara havia se transformado, a outra, menor, tinha os olhos incrivelmente azuis.
Embry estava na forma humana, mas eu não conseguia entender o que ele dizia os pensamentos dos lobos eram altos demais. “eu não vou perder mais tempo” ouvi Paul pensar e em seguida avançar em cima da pantera menor.
- Paul, não! – Embry gritou antes de explodir em forma de lobo. “Você não pode machucá-la!”
“Besteira!” Paul urrou avançando novamente, algo em mim se agitou, eu sentia que não podia deixar ele machucar aquela fera. Era algo mais forte que eu desejando, necessitando protegê-la.
“NÃO!” gritei, da minha boca saindo um rosnado alto, fazendo minha matilha se encolher. “Não quero nenhuma palavra, ninguém vai fazer nada, nem atacar nada antes de uma ordem minha, vou voltar à minha forma pra tentar convencer quem quer que sejam esses dois a se explicarem.” Deixei o calor fazer o caminho de volta e me vesti.
- Eu preciso entender quem vocês são pra acalmar minha matilha – falei me dirigindo à pantera mais alta, ela se virou pra outra que tinha a cabeça baixa e ronronava o que parecia ser um lamento, sua respiração começou a ficar mais acelerada e tão rápido quanto um de nós lobos, ela deixou de ter a pelagem negra, ganhando um tom de pele claro. Uma pele que eu reconheceria em qualquer ligar desse mundo.
- ! – exclamei e corri para segurá-la quando ela caiu desmaiada – Mas o que... que porcaria e esta... como... ? – eu não sabia o que dizer nem o que fazer, era uma transmorfa também? Como? Desde quando? Porque ela estava aqui e não em casa?
Senti o focinho de um dos lobos encostar meu ombro e me virei, vendo uma camisa presa na boca de Seth. Peguei a camisa e vesti rapidamente em . Percebi que todos os lobos em respeito a mim, o alpha, olhavam em outra direção e não para o corpo descoberto da minha mulher. Agradeci Seth e me levantei levando em meu colo.
- Seth e Embry, escoltem ele – fiz sinal com a cabeça para a pantera grande – até minha casa. E você – falei olhando a fera – temos muito o que conversar. Então é melhor seguir eles dois. O restante pode voltar pra casa, apenas os que tem que fazer a ronda permaneçam aqui, e atentos.
...
- Jake! – Rachel falou soltando o ar aliviada – Onde ela estava? Eu procurei ela pela casa toda, não sabia como te falar que ela não estava aqui...
- Está tudo bem Rach... quer dizer, ela está comigo, porque bem eu suspeito que nada esteja – coloquei no sofá e Rachel correu no quarto voltando com um cobertor – minha cabeça ta uma confusão só, eu ainda não acredito no que vi...
- E o que você viu? – ela se sentou na mesa de centro, ficando de frente pra mim que havia acabado de me sentar na poltrona.
- Ela estava em forma de pantera. – falei baixo, minhas palavras faziam a coisa parecer absurda demais – Eu juro que se não tivesse visto a pantera negra virando eu não teria acreditado, mas era ela Rach.
- Ela... ela é... que nem vocês? Ela também se transforma? – fiz que sim com a cabeça.
- Como é possível?
- Eu não sei, mas espero que o cara que estava na floresta com ela, e que também é uma pantera, possa me responder. – respirei fundo e me escorei na poltrona, jogando a cabeça pra trás.
Seth entrou em casa rápido e pegou duas bermudas minhas, uma pra Embry e outra pro cara-pantera, afinal os dois tinha explodido suas roupas tentando, segundo Seth, proteger . Não demorou e os três entraram na minha casa.
ainda estava desacordada, mas a respiração e a pulsação dela estavam normais, então eu não me preocupei muito. Apenas fiquei ali ao lado dela.
- Pode começar a se explicar – falei pro cara que parecia inseguro de estar ali – Ninguém vai te machucar, desde que você explique que porra foi aquela que aconteceu com minha mulher.
Ele respirou fundo e se aproximou um pouco, parando perto da janela, dando uma olhada de rabo de olho em . O semblante dele estava franzido.
- Ela está bem – falei – só não acordou ainda.
- É normal – ele respondeu – ela se desgastou demais pra se destransformar, daqui a pouco ela acorda.
- Então vai falar o que ta acontecendo, ou não?
- Eu preciso começar contando uma história, pra que vocês entendam.
- Somos todo ouvidos – Embry falou parando atrás do sofá onde estava deitada.
- Eu venho de uma descendência que vivia na Malásia, numa região escondida na floresta. Meus antepassados eram os únicos daquela área, até que chegou um povo estranho, eles pareciam estar querendo se esconder de algo. Meu povo tentou espantar eles dali, travamos algumas batalhas e perdemos a maioria delas. Muitos guerreiros foram perdidos, mas ainda assim meu povo ficou ali, onde eles haviam surgido e pretendiam permanecer. Nós não sabíamos mais o que fazer para tirá-los do nosso lugar. Até que um dia, o líder do meu povo teve um sonho, segundo ele um dos espíritos protetores da tribo havia dado uma esperança. Todos os descendentes do líder seriam criaturas fortes, rápidas e teriam uma arma que viria de dentro e seria capaz de proteger todos da tribo.
“O líder tinha três filhos. Todos os três, na noite seguinte ao sonho começaram a sentir coisas estranhas. Eles tinham febre, tinham dor, se enfraqueciam, mas a saúde deles continuava intacta, era como se algo invisível estivesse sugando a vida deles. Quando todas as esperanças de melhora haviam se esvaído do líder da tribo, e ele começou a achar que havia recebido um castigo por interpretar errado o sonho e dar falsas esperanças ao povo, o filho mais velho dele se transformou numa pantera negra gigante, logo em seguida o outro filho também se transformou e o terceiro também.
“Todos desesperaram e tiveram medo, até o que primeiro filho caiu desmaiado e voltou à sua forma humana. O mesmo aconteceu com os outros dois, algumas horas depois os três acordaram e disseram tudo o que se passou. Eles então descobriram que a arma que viria de dentro para ajudar o povo era a fera deles. Eles aprenderam a se transformar e voltar a forma humana, espantaram os intrusos das terras dele e a tribo viveu em paz.
“Muitos anos depois, o primeiro neto do líder estava completando vinte anos e todos os sintomas reapareceram nele. Era exatamente a mesma idade que o filho mais novo do líder tinha quando se transformou a primeira vez. Depois disso todo descendente do líder, aos vinte anos se transformava e mesmo depois que a primeira família deixou de existir, que meu povo se mudou para as terras dos brancos, mesmo depois de séculos desde a primeira transformação, os genes persistiram.
“Foi assim comigo. Eu estava na faculdade quando comecei a sentir os sintomas, eu fiquei com medo e fui pra casa dos meus pais. Minha mãe me contou toda a história e disse que eu era o ultimo da linhagem, eu era a ultima pantera. Eu fiquei fascinado com a história que ela me contou, com a revelação do que eu era. Mas eu descobri depois que a vida não é assim tão fácil, eu tinha que lidar com dois ‘eus’ eu tinha que viver duas vidas. Foi então que eu prometi que nunca teria filhos. Eu não passaria por isso.
“Um tempo depois eu conheci uma mulher incrível, eu queria ela pra mim, pra minha vida. Mas ela já tinha a vida dela, a família dela. Eu decidi aceitar o que ela me oferecia, uma noite, uma única noite. Eu só não sabia que nessa noite eu quebraria a promessa que fiz pra mim mesmo.
- Violet – falei – Você é o cara com quem a mãe de traiu George. Você é o pai de .
- Sim. Eu só soube que tinha uma filha quando ela completou um ano. Eu a vi com Violet e fiz as contas, além do mais, os olhos dela me diziam que ela era minha filha. Eu a observei de perto o tempo todo. Deixei de lado toda a minha vida profissional apenas para seguir os passos dela, para ter certeza da segurança dela. Quando ela veio pra cá, eu tive muito medo, porque eu vi que vocês aqui não eram digamos comuns, vocês eram de um mundo que eu conhecia e eu tive medo por ela. Eu voltei para a casa dos meus pais e investiguei nos diários dos transmorfos que vieram antes de mim, não havia um só registro de uma mulher que tivesse passado pela transformação. Elas carregavam o gene, mas não o desenvolviam, apenas passavam para o filho, como foi o caso da minha mãe. Então eu fiquei tranqüilo quanto a minha filha, mas quando eu voltei eu a vi com todos os sintomas, eu sabia o que ia acontecer e mesmo sem entender como estava acontecendo eu fiquei para ajudá-la.
- Mas você disse que as transformações aconteciam aos vinte anos. tem dezoito – Seth questionou.
- Dezenove – falei me lembrando que hoje era aniversário dela – ela faz dezenove anos hoje.
- Que seja – Seth continuou – dezenove não é vinte.
- Mas eu não sei se pras mulheres a transformação acontece aos vinte anos, é o primeiro caso.
- Quanto... quanto tempo seus ancestrais viveram – perguntei temendo a resposta, eu não saberia como reagir se descobrisse que não viveria muito.
- Eternamente. – ele me respondeu – Desde que não desista da forma de pantera, ela será imortal. – foi impossível segurar o sorriso monstruoso que surgiu no meu rosto. Eu teria minha pra sempre, porque se ela era imortal, não havia porque eu querer desistir da minha condição de lobo.
Devagar, abriu os olhos, olhando confusa ao redor até que suas orbes azuis – que estavam ainda mais brilhantes – se fixaram nos meus olhos. Então aconteceu, aquilo que faltava, aquilo que tornava meu imprinting confuso e defeituoso aconteceu naquele momento. Todas as peças se encaixaram, o mundo encontrou sua posição correta. Tudo ao meu redor se tornou um pano de fundo para aquela imagem na minha frente, tudo sumiu, apenas ela, aquela menina em corpo de mulher, a criatura mais incrivelmente bela e doce, a mais frágil e também a mais forte. A única que conseguia me manter no eixo, me deixar seguro, me fazer ver o certo, me fazer vivo. A única que eu queria, a única que importava, a única capaz de fazer meu coração bater apressado. A única que me fazia sentir medo, medo de perder, medo de não ser o suficiente. A minha única. A minha pequena, a minha amiga, a minha namorada, a minha noiva, a minha mulher. A minha . Era isso que faltava, era o laço que ainda não tinha sido amarrado, ela era uma transmorfa, como eu, ela era meu imprinting, e eu... eu era o imprinting dela.
N/a: Demorou mais saiu meu povo!!! E ai? Alguém surpresa com o que aconteceu com a pp???? Desculpem a demora, okay? E MUITO OBRIGADA a todas que comentam me dando força pra escrever.... vocês são nota 10! E Um obrigadérrimo especial para Luh, minha parceira que sempre me dá uma idéia nova pra essa fic e pras outras tb! TE ADORO LUH!!!!
“Sou teu tudo, sou teu nada. Sou apenas tua amada... eu sou teu mundo, sou teu poder, sou tua vida sou meu eu em você.”
POV –
Esse tinha sido definitivamente o sonho mais estranho da minha vida, mas o tecido me cobrindo e o macio sob minhas costas me mostrava que eu estava em casa. Abri os olhos pra entender o que eram as vozes que eu ouvia ao meu redor e encontrei os olhos de Jake.
Eu ia perguntar o que estava acontecendo, mas eu estava perdida nas orbes negras dele. Era como se nada mais no mundo fizesse sentido, eu me sentia completa, como se a peça que faltava no quebra cabeças da minha vida tivesse sido encontrada. Jake que já era parte da minha vida, se tornou, no momento que nossos olhares se cruzaram, toda a minha vida.
Me lembrei das palavras que ele me disse no hospital quando eu achei que fosse morrer. Ele disse que eu era cada batida do coração dele, seu ar, seu sentido pra viver, e eu sentia agora que ele significava o mesmo pra mim, ele era meu de uma forma que ainda não havia sido.
- O que está acontecendo Jake? – ouvi Rachel perguntar, mas não consegui desviar meus olhos de Jake.
- Ela me encontrou – Jake falou com um sorriso enorme no rosto. Como assim eu o encontrei?
- Não foi sonho, foi? – perguntei – Eu não sonhei, eu me transformei mesmo numa pantera.
- Sim, você se transformou – o sorriso dele ainda estava lá.
- Você é uma pantera agora filha. – meu olhar se desviou rapidamente para a direção de onde vinha a voz.
- O que você está fazendo aqui? – perguntei fria – Já disse que não quero você me chamando de filha.
- , calma. – Jake pediu segurando minhas mãos que começavam a tremer – Ele é seu pai, só ta aqui pra te ajudar.
- Ajudar? – eu ri sem humor – Então pergunta por que foi que ele não me ajudou quando eu estava sozinha depois que Terry morreu, e por que ele me deixou fugir sem rumo. Por que não veio até mim e disse quem era, por que não se propôs a me ajudar?
- Eu não queria envolver você nessa minha vida dupla... eu ainda achava que você não passaria por isso e poderia ter uma vida normal!
- Ok, chega dessa sua ladainha. Você me ajudou, certo missão cumprida, então agora pode ir.
- Você ainda vai precisar de mim, filha. Você tem que ser treinada.
- NÃO. ME. CHAMA. DE. FILHA! – gritei me levantando meu corpo começava a tremer – Você não tem esse direito, você acha que porque ficou me observando de longe, pra ser pai tem que participar.
- Ahh sim e o George participou muito... – ele falou em tom de deboche. Meus tremores aumentaram.
- Ta bom já chega por hoje – Jake também se levantou se colocando atrás de mim, suas mãos na minha cintura, me segurando para que eu não avançasse – É melhor você voltar outra hora...
- Anthony.
- Certo, Anthony, é melhor você voltar depois. – Jake continuou
- É melhor não voltar – falei.
- Eu volto, porque você ainda vai precisar da minha ajuda. – ele falou e saiu, Seth e Embry saíram junto dele e Rachel se foi um pouco depois.
- Como você está? – Jake perguntou me sentando no sofá e se sentando na minha frente.
- Com raiva – falei.
- Então se acalme – ele falou segurando minhas mãos trêmulas – Você tem que se acalmar ou vai se transformar aqui dentro.
- Eu não sei como me acalmar – falei tentando controlar minha respiração.
- Me deixa te ajudar então – ele colou os lábios aos meus num beijo lento, os tremores sumirão e meu coração se acalmou – Melhor agora?
- Muito.
- Então vem, você precisa de um banho e de descanso. – ele me levantou e me levou ao banheiro.
- Eu senti – falei quando já estava debaixo do chuveiro, Jake estava parado na minha frente – eu não tenho certeza se estou certa, mas o que senti foi muito perto do que você me diz ser o imprinting...
- E foi. – ele sorriu me abraçando – eu sou seu agora. De corpo, alma e destino.
- Eu sou como você? – perguntei – Digo, eu não vou envelhecer enquanto me transformar?
- Sim. – o sorriso dele ficou maior – nós somos pra sempre. Você é minha pela eternidade.
- Eu gosto de como isso soa. – falei.
- Eu também. – ele me beijou.
...
- Eu quero ver e antes de dormir – pedi.
- Claro – ele me levou até o quarto dos nossos filhos que estavam dormindo serenos. Eu suspirei alto com algo que passou pela minha cabeça.
- O que foi? – Jake perguntou encostando a cabeça no meu ombro.
- E se eles não forem como nós dois? E se eles não se tornarem lobos nem panteras?
- Então eles vão viver felizes como humanos normais.
- Eu não vou saber me despedir dos meus filhos Jake. – falei – Se nós dois vamos ficar assim jovens pra sempre, um dia vamos ter que nos despedir deles.
- Isso ainda vai demorar, tem muita coisa pra viver, muita água pra passar debaixo da ponte. – ele me virou pra ele – o que importa agora é viver o presente. Agora você vai se deitar.
- Vamos, eu me sinto um caco mesmo. Parece que carreguei o mundo nas costas. – caminhamos até nosso quarto e eu me joguei na cama dramaticamente, fazendo Jake rir.
- Antes de você dormir – ele falou indo até o armário e voltando em seguida com uma caixinha na mão.
- O que isso? – perguntei.
- Seu presente de aniversário – ele sorriu e colocou a caixinha apoiada na minha barriga e me deu um selinho – Parabéns meu amor.
- Obrigada – sorri e me sentei para abrir meu presente. Um anel lindo estava dentro, era simples, uma aro fino com algumas pedras azuis – Que lindo Jake!
- Eu vi numa loja e me lembrei de você, as pedras são da cor dos seus olhos. E além disso, eu te fiz um pedido de acordo com a minha cultura, ainda não fiz esse pedido seguindo os seus costumes, sendo assim – ele se levantou da cama e ajoelhou ao lado da cama – Howard, você aceita se casar comigo?
- É claro que eu aceito – falei – Sou uma mulher de muita sorte, por ser pedida em casamento duas vezes por um homem perfeito como você.
- Eu que sou de sorte, porque você me aceitou duas vezes.
- Eu te aceito sempre, Jake. Meu Jake.
oOo
- Acorda logo, preguiçosa. – Jake falou distribuindo beijos nas minhas costas – Tem um garotinho se esgoelando pedindo comida...
- Que milagre que não é a escandalosa da vez. – me levantei pegando que estava no colo de Jake.
- Dá cinco minutos e ela começa o escândalo dela também. – ele falou me fazendo rir – Vou buscar seu café.
- Humm vou ganhar café na cama hoje?
- Hoje eu vou te mimar até você ficar enjoada de mim. – ele saiu do quarto.
- Vai ter que se esforçar então, porque eu não vou enjoar nunca de você. – ouvi a risada dele.
Exatamente como Jake disse, não demorou e começou o escândalo básico dela. Me levantei com ainda acordado e fui até o quarto dos dois.
- Hey mocinha, não precisa disso – falei colocando no berço onde ele ficou brincando com o móbile e fui até – Shh pronto, mamãe já te pegou.
Dei me mamar à ela e a coloquei no berço de volta dormindo ao contrário do irmão.
- Você devia estar na cama – Jake falou escorado na porta.
- Culpa da bonequinha – me aproximei dele.
- É eu ouvi o escândalo... acho que ela ta querendo que Embry escute lá da casa dele. – eu ri – Agora que não tem mais nada te impedindo de estar na cama – ele me levantou no colo – vamos tomar café.
...
- Eu não queria sair hoje, Jake. – falei depois de me vestir para um jantar na casa de Sue.
- Amor, Sue fez o jantar especialmente pra você, vai fazer essa desfeita?
- Não né? – respondi.
- Então vamos.
Eu devia ter suspeitado que não era jantar coisa nenhuma, a cara do meu pai quando nos recebeu na porta entregava tudo, mas eu só tive certeza quando vi todo mundo reunido no quintal da casa de Sue onde tinha uma decoração alegre com direito a balões e bolo.
- Surpresa! – Jake sussurrou no meu ouvido.
- Parabéns minha princesa – meu pai me abraçou depois de Embry tirar do meu colo. Eu retribui o abraço.
- Então era isso que o senhor vinha aprontando escondido? – perguntei o olhando de sobrancelhas arqueadas ele sorriu envergonhado.
- Eu também quero abraçar minha irmãzinha – Seth reclamou fazendo meu pai se afastar rindo. Eu o abracei e depois abracei todos os outros, exceto Leah que parecia ter sido obrigada a estar ali.
- Você não deu ordem alpha à ela não, né? – perguntei a Jake num momento que ficamos sozinhos.
- Não, se eu tivesse feito isso ela ia estar com uma carranca horrorosa. Ela ta aqui porque quer. – ele respondeu dando de ombros.
- Não é por que quer não. – falei – Tá na cara que ela está aqui por algum motivo.
- Esquece a Leah, daqui a pouco ela melhora, ou sai daqui. – ele me puxou pra perto dos outros que conversavam animadamente.
- Será que posso fazer parte da festa? – ouvi a voz de Anthony atrás de mim e me virei o fulminando com o olhar.
- Não. – falei e senti um cutucão, olhei pra ver quem era e vi Jake me repreendendo.
- Você é? – George perguntou.
- Ninguém, pai. – fresei bem a forma como tinha tratado George, para que o outro soubesse quem é meu pai.
- Ninguém? – Anthony continuou falando – É assim que trata seu pai, .
- Opa, perdi alguma coisa aqui? – George perguntou – como assim pai?
- Pai biológico – Anthony falou – Violet te conta melhor essa história, a propósito onde ela está.
- Eu espero que num lugar onde ela aprenda a tratar as pessoas – falei – você podia pegar o mesmo caminho.
- Vocês não estão mais juntos? – Anthony perguntou num misto de espanto e interesse.
- Não. – George respondeu – Agora alguém pode me explicar o que ele está fazendo aqui e como ele descobriu aqui?
- Eu sempre soube onde minha filha esteve. Inclusive soube da forma como ela foi tratada por você durante praticamente a vida toda.
- E por que você não interveio a favor dela? – George estava tão hostil quanto Anthony.
- Eu tinha complicações que não me deixavam aproximar dela.
- Ah essa é a nova forma de chamar a falta de interesse?
Senti meu corpo começar a tremer, eu ia me transformar aqui, na frente de todo mundo, na frente de George que não sabia de nada.
- Jake – sussurrei e ele estava ao meu lado – Me tira daqui... eu não vou conseguir me segurar mais.
- Vem comigo – ele me pegou pela mão. O calor da mão dele me acalmou um pouco. Percebi Anthony seguindo junto com a gente.
- Eu não quero você perto de mim – falei me virando pra ele.
- Quando é que você vai entender que só eu posso te ajudar? – ele me olhou parecendo magoado com minha frieza – mesmo que Jacob seja transmorfo como você, só eu posso te ajudar, filha.
Eu ia reclamar pela trilhonésima vez por ele me chamar de filha, mas as coisas aconteceram rápido demais. George chegou por trás de Anthony pronto para bater nele, quando Anthony se virou já se transformando em pantera, Leah que apareceu sabe Deus de onde puxou George pra detrás dela e também se transformou numa loba cinza enorme.
George que parecia estar em choque foi amparado por Mel, Rachel e Sue e foi tirado de lá. Eu não sei se o que ele tinha era medo, espanto ou admiração pelas duas feras – lobo e pantera – rosando uma pra outra.
- Leah não ataca. – Jake falou em tom de alpha – pra floresta os dois, agora.
Leah foi por obediência, Anthony a seguiu não sei porque. Eu já não tinha mais nenhum tremor no corpo, o susto por tudo o que aconteceu e a preocupação com meu pai tinham me acalmado.
- Jake eu preciso ver como George está – falei e ele concordou seguindo para a floresta onde as feras o esperavam, eu fui pra dentro da casa de Sue – Pai? – chamei.
- Aqui na sala . – Sue respondeu.
- Pai como você está? – perguntei.
- Assustado e achando que to ficando louco – ele falou sem me olhar – o que foi aquilo lá fora filha?
- Me desculpa pai – pedi – eu não queria que você soubesse assim.
- Eu ia saber algum dia?
- Acho que não – confessei – Mas eu não ia te contar, porque não queria te deixar assustado.
- Seu plano não funcionou. – ele forçou uma risada – O que eles dois são?
- Transmorfos – falei – Leah pode se transformar em loba quando quiser, ou quando não conseguir controlar. Jake é como ela.
- Seu noivo se transforma em lobo? – ele me olhou não mais assustado e sim decepcionado.
- Ele, Embry, Seth, Paul e muitos outros garotos e a Lana que com Leah são as únicas lobas. – falei rápido.
- E o outro, o seu... pai.
- Ele não é meu pai. Pai é quem cria, então ele não pode ser considerado como tal.
- Se for usar essa definição, você vai ser considerada órfã. – ele falou.
- O assunto de agora não é esse – reclamei sem querer entrar na questão de quem é meu pai.
- Certo, não é esse o assunto. Quem mais é como ele? Quem se transforma em...
- Pantera – completei e ele concordou com a cabeça – Eu. Eu sou como ele. Por isso ele está aqui.
- Você vira aquilo? – a voz dele subiu uma oitava e seu coração perdeu uma batida.
- Pai por favor se acalme, eu não quero que você tenha um infarto aqui.
- Meu coração está muito bem.
- Não está não, eu posso ouvi-lo bater desregulado. – falei – eu posso ouvir melhor que um humano normal – expliquei – enxergo melhor também, e sou mais rápida e mais forte.
- Como é possível?
- Eu não sei, pai. São mistérios da vida, mas se você puder aceitar, ou pelo menos entender, eu ficaria feliz em ter você na minha vida, mesmo que a partir de agora ela seja esquisita comigo virando uma pantera de vez em quando.
- Você ainda é minha filha, . – ele levantou meu rosto – Eu ainda amo você, só preciso de um tempo pra digerir essa confusão.
- Ok – me levantei – eu vou ver como as coisas estão lá fora.
Sai deixando meu pai conversando com Sue e Rachel. Segui os cheiro de Jake e os encontrei conversando, Leah e Anthony ainda não haviam voltado para a forma humana, e Jake agora estava em forma de lobo para conversar com os dois.
Eu queria me transformar também, mas não sabia como. Leah saiu correndo e Jake voltou à sua forma humana.
- Ele quer conversar com você – Jake falou.
- Não tenho nada pra conversar com ele.
- , não seja teimosa. Você tem que ser treinada, e só ele pode fazer isso. Eu não vou conseguir me comunicar com você quando estiver na forma de lobo a menos que você deixe ele te ensinar.
- Eu vou treinar com você – falei – só isso e nada mais. Sem aproximações, não tente ser meu pai eu não vou aceitar você na minha vida.
A pantera fez que sim com a cabeça e saiu correndo.
- Você o magoou. – Jake falou sério.
- Ele também me magoou – falei me virando para sair dali.
- Você não vê o quanto você é sortuda? – ele segurou meus braços me mantendo perto dele – Eu daria qualquer coisa no mundo pra ter meu pai de volta, pra ter o amor dele e a chance de chamá-lo de pai. E você , tem dois. Você tem dois homens que estão dispostos a te dar o amor que um pai pode dar a um filho e não aceita.
- Eu aceitei o amor de George. – falei.
- O que George fez de diferente de Anthony? Os dois te magoaram, os dois te deram as costas, mas você insiste em perdoar apenas um deles.
- Jake chega dessa conversa – pedi – eu vou treinar com Anthony, como vocês querem, mas isso é tudo que posso dar a ele, ok?
Me soltei dele com facilidade e comecei a caminhar de volta pra casa de Sue.
- Teimosa. – ele falou vindo atrás de mim.
Passamos na casa de Sue apenas pra pegar nossos filhos e seguimos pra casa. Coloquei os dois pra dormir e segui pro meu quarto onde Jake olhava um caderno meu que havia ficado em cima da cama.
- O que isso? – ele perguntou me mostrando a página aberta.
- Uma musica que fiz hoje à tarde. – dei de ombros
- Ta pronta?
- Tá.
- Toca pra mim? – ele me esticou o braço que segurava o violão. Eu peguei o instrumento e me sentei na cama ao lado de Jake começando a tocar.
Sou teu mundo, sou teu poder, sou tua vida sou meu eu em você.
Eu sou o brilho dos teus olhos ao me olhar
Sou teu sorriso ao ganhar um beijo meu
Eu sou teu corpo inteiro a se arrepiar
Quando em meus braços você se acolheu
Eu sou o teu segredo mais oculto
Teu desejo mais profundo, o teu querer
Tua de prazer sem disfarçar
Sou a fonte de alegria sou o teu sonhar
Eu sou a tua sombra eu sou teu guia
Sou teu luar em plena luz do dia
Sou tua pele proteção sou teu calor
Eu sou teu cheiro a perfumar o nosso amor
Eu sou tua saudade reprimida
Sou teu sangrar ao ver minha partida
Sou teu peito a apelar gritar de dor
Ao se ver ainda mais distante do meu amor
Sou teu ego, tua alma
Sou teu céu, o teu inferno, a tua calma
Eu sou teu tudo, sou teu nada
Sou apenas tua amada.
Eu sou teu mundo, sou teu poder
Sou tua vida, sou meu eu em você.
- Linda. – Jake falou tirando o violão das minhas mãos.
- Eu fiz pensando em nós dois... – falei.
- Eu não falei da musica, apesar dela também ter ficado linda, eu falei de você. Você é linda. Linda quando acorda, quando sorri, quando canta... linda sempre. Minha linda.
- Eu te amo. – falei.
- Também te amo, tanto que parece que vai fazer meu peito explodir. – nossos lábios se encontraram e nós nos perdemos naquele momento nosso.
Hey girls... saudades de vcs.... mais um cap de CR e eu pergunto, o que vcs acharam?????
Meninas onde estão minhas leitoras de De repente amor e O preço de uma vida????? Só apareceram umas quatro por lá na att passada... senti falta de vcs.... *cry*
Nos vemos em breve ok? Beijocas....
CAPITULO 34 – DOIS PAIS
POV –
- Bom dia – Anthony falou assim que eu abri a porta pra ele, não respondi, apenas dei espaço para que ele entrasse – Então preparada para o primeiro dia de treinamento?
- O que eu preciso saber antes de começar a treinar? – perguntei.
- Não muita coisa. Esse treinamento seria mais fácil se você tivesse alguma noção de artes marciais, judô, karatê... você saberia como se proteger tanto na forma humana como na forma de felino. Então vou começar os treinamentos te ensinando alguns golpes, acho que Jacob pode ajudar, ele deve ter alguma experiência em luta... onde ele está? – ele perguntou procurando Jake com os olhos.
- Foi até a casa dos Cullen – falei – ele acha que é melhor que os Cullen saibam de nós dois para que não haja risco de sermos atacados quando estivermos em forma de pantera.
- Esses Cullen são lobos também?
- Não são vampiros.
- Espera, vampiros?
- É vampiros, mas eles não oferecem risco, são ‘vegetarianos’ – Anthony me olhou com cara de quem não entendia - Se alimentam de sangue animal. – expliquei.
- Isso não me é estranho... – ele murmurou.
- Existem vampiros por ai que se alimentam de sangue animal – falei.
- Não o fato deles se alimentarem assim... o sobrenome Cullen... não me é estranho.
- Bom Carlisle está nesse mundo há muito tempo, vai ver você já ouviu falar sobre ele...
- Carlisle? O vampiro médico?
- É... você o conhece?
- De longa data... não consegui antes ligar o sobrenome Cullen à ele. – Anthony se sentou – Carlisle me ajudou muito tempo atrás, nos meus primeiros anos de transformação. Uma vez encontrei um casal de vampiros, minha primeira reação foi atacar, mas eu ainda era inexperiente e não tinha tanta prática com lutas, eles me feriram bastante, mas ainda assim consegui colocar fogo nos dois. Carlisle me encontrou muito machucado e cuidou de mim. Foi ele quem me ensinou a me defender, ele já era vampiro há muitos séculos e tinha experiência.
- Então vocês são amigos. – falei.
- Faz bastante tempo desde a ultima vez que o vi. Seria fantástico revê-lo agora.
- Então vamos ao reencontro – me levantei do sofá onde havia me sentado e caminhei em direção à porta. – Vamos à casa dos Cullen.
...
- Não quer ir na sua forma de pantera? – ele perguntou quando estávamos na floresta.
- Não sei como me transformar sem estar com raiva. – falei.
- Você precisa encontrar a chave, o ponto que ‘ativa’ a transformação. Quando você o encontrar vai ser fácil entrar e sair da forma de pantera.
- Ok, mas enquanto isso a gente pode caminhar – continuei andando sem dar atenção á ele.
- Ou correr. Sabia que mesmo na forma humana você ainda consegue ser bem rápida?
- Como Jake? – perguntei me lembrando de algumas vezes que o vi correndo.
- É como Jake. Então vamos testar sua velocidade? – ele deu um risinho – Sabe eu consigo ser mais rápido que muitos vampiros.
- Veja se é mais rápido que eu então – falei e disparei numa corrida. Eu não imaginava que podia ser tão rápida, me sentia como se estivesse numa moto em alta velocidade sem capacete. Era uma sensação maravilhosa. Parei assim que chegamos à fronteira.
- Você fica lida quando sorri – Anthony falou e eu percebi que tinha um sorriso tatuado no rosto. Consertei minha expressão passando pra uma um pouco mais séria.
- Deviamos ter ido de carro – falei olhando o que nos separava do território dos Cullen. O rio corria entre os dois territórios e tinha uma boa altura entre onde estávamos e a água.
- Não é difícil passar – Anthony se afastou um pouco e tomou impulso pulando com facilidade os metros de ‘nada’ – Se afasta um pouco e toma impulso.
- Não vou conseguir, vai você e manda Jake vir me buscar – falei me sentando numa pedra, ele voltou a saltar pro lado da reserva e me levantou pela mão, me pegando no colo em seguida – o que você vai fazer?
- Não faz sentido eu ir chamar Jake quando posso eu mesmo atravessar isso aqui com você. – ele me olhou sério – eu também sou transmorfo, posso te segurar e te proteger tanto quanto Jacob.
Eu ia questionar, mas ele foi mais rápido e tomou impulso pulando comigo no colo. A primeira coisa que percebi quando saltei a fronteira é que eu não sabia que os Cullen fediam tanto.
- O cheiro é bem incomodo, não é mesmo? – Anthony perguntou vendo meu nariz franzido – O dos vampiros que se alimentam de humanos é pior.
- Você já encontrou muitos? – perguntei.
- Vampiros? – ‘não meninos perdidos da terra do nunca’ pensei, mas não falei nada, apenas afirmei com a cabeça – Alguns. Ainda não me perdoo por não ter estado aqui pra ajudar Jacob com o vampiro que queria te ferir.
- E você teria ajudado? – eu tinha minhas duvidas quanto a isso, afinal ele já tinha se escondido por tanto tempo.
- Claro que sim . Você pode não gostar, mas é minha filha e eu daria minha vida para te proteger.
- Anthony! – ouvimos a voz de Carlisle. Eu respirei aliviada, pois não saberia o que dizer depois das palavras de Anthony.
- Carlisle, velho amigo, quanto tempo! – Anthony avançou alguns passos e apertou a mão do médico vampiro.
- Muito tempo – Carlisle respondeu sorrindo – Mas o destino sempre se encarrega de reunir os verdadeiros amigos. Venha, você precisa conhecer minha família.
Os dois entraram na casa, enquanto isso Jake se aproximava de mim com uma garotinha de uns seis anos* presa na mão dele.
- Nessie, eu quero te apresentar a minha . – Jake falou para a menininha que abriu um sorriso grande.
- Então você é a famosa Nessie – falei me abaixando pra ficar da altura dela.
- Oi – ela falou numa dicção perfeita. Se eu já não soubesse por Jake como ela era especial eu com certeza teria me assustado.
- Jake não mentiu, você é realmente muito linda e se parece muito com seus pais. – falei.
Nessie esticou a mão e a encostou no meu rosto, uma imagem minha e de Anthony chegando juntos minutos atrás surgiu na minha cabeça. Renesmee me mostrava os detalhes que ela havia visto, ela também me achava parecida com meu pai.
- É – falei com um sorriso fraco – eu me pareço mesmo com ele.
- Renesmee – Bella chamou e Nessie se soltou de Jake correndo para dentro de casa.
- O que ela te mostrou? – Jake perguntou passando o braço pela minha cintura.
- Que ela me acha parecida com Anthony.
- Ela quer te mostrar outra coisa. Eu vi quando cheguei e ela ta maluquinha pra que você veja também.
- O que é? – estava ficando curiosa.
- Vamos lá dentro e ela te mostra.
Era a primeira vez que eu entrava na casa dos Cullen, e aqui era um lugar lindo, muito aberto e iluminado e grande. Havia uma parede inteira de vidro, de onde eu podia ver o gramado que ia até a margem do rio.
- Olá - desviei os olhos da janela dando de cara com uma mulher incrivelmente linda parada ao meu lado – sou Esme, é muito bom finalmente conhecer você.
Esme tinha algo maternal demais nos olhos, uma docilidade que deixava constrangida em sentir repugnância pelo cheiro dela, me esforcei ao máximo para não fazer careta.
- É bom conhecer vocês também – falei.
- ! – ouvi Alice praticamente gritar e me virei a tempo de vê-la descer as escadas saltitando.
- Oi Alice – falei. Depois do dia que Alice foi à reserva nos avisar do vampiro que estava atrás de mim, eu e ela tínhamos nos aproximado um pouco, e conversávamos bastante pelo telefone.
- Até que enfim você a trouxe aqui Jacob, - passando por Jake e me dando um abraço.
- Olá – um rapaz loiro falou surgindo logo atrás de Alice, imaginei ser o companheiro dela, Jasper.
- Você deve ser o Jasper – falei e ele confirmou com a cabeça.
- Só faltam Rose e Emmett pra você conhecer – Alice falou – eles logo chegam aqui.
Carlisle, Edward e Anthony estavam engatados numa conversa que parecia animada demais pra eles, Bella estava sentada ao lado de Edward e vez ou outra eu podia perceber um olhar hostil dela dirigido à mim.
- Vem , Nessie quer te mostrar uma coisa. – Jake me puxou pela mão em direção às escadas. Me incomodou um pouco a liberdade que ele parecia ter para transitar pela casa, como se ele fosse da família.
- Você fica bem a vontade aqui, não é mesmo? – perguntei tentando não deixar nenhum sentimento transparecer pela minha voz. Jake não respondeu nada, nem se quer olhou na minha direção, eu também não insisti no assunto.
Entramos no quarto que deveria ser de Nessie, a decoração era formal, mas ao mesmo tempo um pouco infantil. Não era como costumam ser os quartos de meninas, era de um estilo mais provençal, com alguns detalhes em rosa e poucos bichinhos de pelúcia, mas com muitos livros. Dezenas deles espalhados em prateleiras pelas paredes. Exceto na parede sul que como na sala era toda de vidro, a paisagem através dela era incrível.
- Então, Nessie, o que você quer tanto me mostrar? – perguntei. Ela pegou minha mão e me levou até a parede de vidro, onde tinha um cavalete com uma tela coberta sobre ele. – Você quer me mostrar um quadro?
Ela fez que sim e puxou o pano que cobria a tela. Havia um desenho lindo pintado na tela, era um animal grande, como um dos lobos da matilha, dava pra perceber que ele era grande ao compará-lo com a menina de cabelos ruivos de pé ao lado dele. Os olhos do lobo era de um azul intenso e olhavam para a menina com uma ternura sem igual. Era uma cena que deixava qualquer um feliz apenas de olhar pra ela, era a interpretação perfeita de um...
- Imprintig? – sussurrei pra Jake que me olhou espantado depois voltou a olhar para o quadro e pra mim mais uma vez.
- Eu não tinha visto isso dessa forma – ele falou analisando o quadro – realmente o lobo ele olha pra menina da mesma forma que Quill olha pra Claire...
- Quem fez esse quadro Nessie? – perguntei.
- Ela mesma – Edward respondeu da porta – Renesmee sonhou com esse lobo e quando acordou colocou a casa toda doida atrás de uma tela e tintas. No final do dia ela nos mostrou esse quadro e ficou em polvorosa para mostrar ao Jacob e a você, .
- É lindo Nessie – falei a olhando – Você é muito talentosa.
- É pra você. O quadro, quero que fique com ele. – Nessie falou sorrindo.
- Oh... muito obrigada, eu adorei o presente. – a ajudei a tirar a tela do cavalete e dei um beijo no rosto dela.
- Acho que podemos descer agora, não? – Jake perguntou. Nessie correu e pulou nas costas dele. Era bonito ver a relação dos dois, mas os olhares que Bella lançava pra eles não me deixavam tranquila.
- Bella só gosta de ver que ainda tem Jacob por perto – Edward sussurrou perto de mim quando já estávamos na sala – ela se culpa por tê-lo afastado.
Não falei nada de volta pra ele, eu não tinha o que falar, e com o dom de ler mentes, Edward sabia mais que qualquer um qual era a minha opinião a respeito dos sentimentos de Bella.
- ! – Alice exclamou pulando para o meu lado – Nem acredito que você vai deixar! Quer dizer eu não consegui ver em detalhes tudo, mas como sua decisão envolve a mim e a minha família, eu sei que você vai deixar!!!!
- Alice ainda bem que vocês não se alimentam de comida humana... por que se fosse assim teriam que deixar você longe de qualquer fonte de açúcar! – falei fazendo todos rirem – Do que você está falando, o que eu vou deixar?
- Eu organizar seu casamento! – ela começou a saltitar e bater palmas na minha frente.
- Ah isso... sim, sim, Alice eu vou deixar você organizar o casamento. – ela abriu um sorriso brilhante gigantesco – E quero todos vocês lá também. Tenho certeza que o alpha vai esquecer do tratado por apenas um dia.
- Claro que ele vai. – Jake me sorriu.
- E se não for incomodar vocês, Edward e Bella, eu queria que Nessie carregasse as alianças. – Vi os olhos de Renesmee ganharem um brilho intenso e ela se voltou pra mãe com um pedido mudo nos olhos.
- Não será incomodo algum, . – Foi Edward quem respondeu, Bella estava fazendo uma expressão séria demais pra falar qualquer coisa.
Nós nos envolvemos numa conversa longa sobre meu casamento com Jake, Alice queria fazer mil e uma coisas mirabolantes e eu tinha que refreá-la cada vez que ela exagerava demais. Bella ficou em silencio todo tempo, apenas encarando Jake que conversava com Carlisle e Anthony. Alguns minutos depois eu pude vê-la se levantar e ir até onde ele estava, os dois saíram porta afora, e mesmo que eu usasse meus ouvidos sensíveis, não dava pra ouvir a conversa deles.
POV - Jake
- Jake, será que podemos conversar? – Bella perguntou, eu me levantei e a acompanhei até a floresta, seja o que for que ela queria falar, ela não queria que ninguém ouvisse, pois tínhamos avançado até uma parte da floresta onde o rio fazia barulho suficiente para abafar nossa voz.
- O que é tão secreto que temos que estar tão longe? – perguntei quando ela parou de andar e se sentou numa pedra.
- Eu quero você de volta na minha vida, Jake. – ela falou sem me olhar.
- Eu nunca estive na sua vida, Bella. Você nunca me permitiu.
- Eu permito agora. Eu aceito você na minha vida agora Jake.
- Agora é tarde, eu tenho minha companheira. E eu a amo mais que tudo nessa vida.
- Não é verdade – ela me olhou e eu vi um confusão de sentimentos atravessarem o rosto pálido dela – Você só sente isso tudo por ela por causa da ligação do imprinting. Se ele não existisse você ainda me amaria.
- Talvez sim, talvez não. Nunca saberemos a resposta certa, Bella, porque o imprinting é real, ele acontece e aconteceu comigo.
- Mas tem como acabar com isso Jake, basta você querer. Eu conheci um mago numa viagem que fiz com Edward à Russia e ele me falou que se você quiser e disser as palavras certas, você fica livre do imprinting. E olha – ela estendeu a mão me mostrando um papel amarelado – eu tenho as palavras aqui. Leia e você não vai mais ser obrigado a amá-la.
- Acontece que eu não quero deixar de amá-la. – falei – Eu quero na minha vida pra sempre. Ela me salvou do buraco onde eu me encontrava. Ela foi minha luz quando eu estava perdido na escuridão. Eu posso ter demorado pra perceber que ela era minha salvação, mas agora que entendi, agora que nos encontramos totalmente, eu vou amá-la até onde ela me permitir.
- Você não sabe do que está falando, você está cego por ela.
- Engraçado, há um tempo eu tentei te alertar sobre a mesma coisa em relação à Edward e você não quis me ouvir.
- Mas eu não quero que você fique com ela! – Bella rosnou com raiva – Você é meu Jake! Meu amigo, meu sol.
- Eu te quis Bella, quis te dar todo o amor que um homem poderia dar a uma mulher, mas você não quis. Você preferiu a sua eternidade feliz com o seu sanguessuga frio.
- E se ela quiser desistir da eternidade? Se ela quiser envelhecer e viver como humana normal ao lado dos filhos dela? Ela não vai ser eterna pra você, vai envelhecer, vai morrer!
- Então eu vou ficar feliz em deixar esse mundo junto dela.
- NÃO! – Bella gritou – Eu não permito, você não pode me deixar Jake, não pode!
- Bella eu não to pedindo a sua autorização, nem perguntando se você gosta ou deixa de gostar de ou do fato de eu amá-la mais que eu amei você.
- Eu deixo tudo e fico com você! – dava pra perceber o desespero na voz dela – eu vou ser sua como um dia você quis.
- Você está certa. Um dia eu quis, mas isso foi antes de você congelar no tempo. Quando você ainda corava, tinha dois pés esquerdos, quando seus olhos eram cor de chocolate e não esses dourados nojentos.... esse tempo acabou... Caramba Bella eu mal to conseguindo ficar aqui conversando com você!
- Então fique com nós duas. – ela choramingou – Você mesmo disse que é possível amar duas pessoas ao mesmo tempo.
- Mas uma pessoa sempre sai machucada e eu não suportaria que essa pessoa fosse .
- Eu não vou conseguir viver sem você. Já tem sido tão difícil nesses últimos meses... eu sinto sua falta.
- É melhor aprender a lidar com isso então – falei me virando de costas pra ela – Nosso tempo acabou Bells.
Deixei ela lá sozinha e corri de volta pra casa dos Cullen. ainda estava conversando com Alice, mas a ruga que ela tinha entre as sobrancelhas denunciava que ela sabia que eu e Bella estivemos conversando.
- Vamos pra casa? – a perguntei – e devem estar precisando de você.
- Vamos sim – ela se despediu de todos, enrugando um pouco o nariz quando Alice a abraçou. Por ultimo ela deu um beijo na testa de Nessie, prometendo vir busca-la para brincar com nossos filhos em breve. – Você vem Anthony? – perguntou ao pai que negou com a cabeça.
- Ainda vou conversar com Carlisle. – Anthony respondeu – Mas estarei na sua casa em algumas horas para treinarmos.
deu de ombros e saiu pela porta, eu a segui. Caminhamos um bom tempo em silencio, ela estava incomodada, era nítido pela expressão no rosto dela e pela ruguinha entre sua sobrancelhas.
- Ok, não dá pra segurar mais – ela falou parando de frente pra mim – O que você e Bella conversaram?
- Ta com ciúmes? – perguntei sorrindo – Você fica linda bravinha...
- Não desconversa, Jacob. – ela reclamou colocando as mãos na cintura – Eu tive que me controlar muito pra não sair porta afora atrás de vocês dois. Sim, eu estou com ciúmes, mas acho que tenho esse direito, afinal você além de ser meu noivo, é pai dos meus filhos e meu imprinting... sem contar que eu também sou o seu im...
Eu interrompi o falatório dela a puxando pela cintura e colando nossos lábios.
- Você fala demais – sussurrei contra a boca dela.
- E você fala de menos – ela reclamou – Vai me dizer o que você e Bella conversaram?
- Ela falou um monte de besteiras que não vale a pena repetir. – falei, se eu contasse o que Bella tinha falado, ia dar muita confusão.
- Mas você vai repetir. – eu devia saber que ela ia insistir. Respirei fundo, eu ia contar, afinal se não fizesse ia usar o tom de imprinting e me obrigar a contar tudo.
- Ela me pediu pra não casar com você. – falei – veio com uma conversa esquisita de um mago que ela conheceu na Russia e que ele deu a ela um papel que se eu lesse o papel o nosso imprinting ia estar desfeito...
- Espera um pouco... ela além de não querer que nos casemos, quer que você abra mão da nossa ligação? Ela quer o quê, você correndo atrás dela de novo? - ficamos em silencio um tempo – O que você falou pra ela? – perguntou insegura.
- O que você acha? – respondi a trazendo pra perto de mim – Falei que eu não estava nem ai pra opinião dela a respeito do meu casamento ou da minha noiva, e que eu não podia abrir mão do nosso imprinting porque seria o mesmo que tentar suicídio... e falei que eu um dia a amei, mas que o que eu senti por ela, era um grão de areia perto do que eu sinto por você.
- Eu te amo, sabia? – ela jogou os braços pelo meu pescoço.
- Não mais que eu – falei me inclinando para sentir mais uma vez o sabor dela.
oOo
- Mais uma vez! – Anthony gritou fazendo começar mais uma sequencia dos golpes que ele havia acabado de ensiná-la. Era Seth quem estava treinando com ela, coisa que eu não havia conseguido – Defesa , fique atenta à defesa!
Com mais dois golpes Seth derrubou .
- Já falei pra você, com o braço esquerdo você não ataca, você se defende. Tem que prestar atenção! – Anthony reclamava enquanto fazia caretas de quem estava se segurando para não dar na cara dele. – Mais uma vez. Seth, ataca ela.
Outra sequencia de golpes e mais uma vez foi pro chão por não ter se defendido.
- Você está pensando em que, ? – Anthony falou se aproximando de , visivelmente nervoso – Acha que isso aqui é brincadeira? Acha que os vampiros que aparecerem no seu caminho vão ser bonzinhos como Seth está sendo? Eles vão partir pra cima, eles vão querer arrancar fora a sua cabeça.
- Chega! – gritou – Eu cansei de você berrando no meu ouvido, eu vou pra casa.
- Não vai não – foi bem rápido o que aconteceu, Anthony tentou segurar o braço de e ela se virou pra ele repetindo a sequencia de golpes com perfeição minutos depois Anthony estava no chão.
- Não encosta em mim outra vez – falou e saiu andando em direção à nossa casa.
- Pelo menos você viu que ela aprendeu. – Seth falou ajudando Anthony a se levantar. Eu corri atrás de .
- Por que você não conseguia fazer os golpes com Seth e com Anthony você conseguiu? – perguntei pegando a mão dela e entrelaçando nossos dedos.
- Eu sabia que se fizesse aquilo com Seth eu ia machuca-lo, e eu não queria. – ela deu de ombros.
- Mas seu pai você pode machucar?
- Ele não é meu pai. E ele me irritou, eu não consegui controlar.
- Seth não se machuca tão fácil. – falei e ela riu – Você devia voltar e treinar mais.
- Anthony ta me dando nos nervos – ela reclamou – eu não quero machuca-lo de verdade.
Eu me limitei a rir dela. já era indomável antes de ser uma pantera, agora ela estava cem vezes pior, Anthony ia penar muito pra conseguir consquistá-la.
oOo
Um mês depois
estava habilidosa no que se referia aos treinamentos, ela tinha aprendido fácil todos os golpes, já conseguia se transformar em pantera e voltar a ser humana com facilidade tão grande quanto à de Anthony, que tinha anos de prática. A companhia que ela conseguiu para lutar havia ajudado bastante também.
Anthony soube no dia do primeiro treinamento que estava ‘perdendo’ pra Seth por medo de machuca-lo, então ele conseguiu um adversário que não correria esse risco, Emmett. O grandão ficou uma alegria só, sempre gostou de uma boa briga, só eu não gostei disso, tive que ficar de fora dos treinos de , tudo porque no primeiro dia dela lutando com Emmett eu acabei entrando em fase e partindo pra cima dele quando ele ‘arremessou’ minha noiva longe. Resultado, fui barrado por atrapalhar os treinos, mas eu consegui de Anthony o compromisso que não seria ferida em hipótese alguma, a ameaça que fiz à vida do grandão também ajudou a reforçar essa promessa.
- Mais um hematoma – reclamei assim que entrei no quarto e vi vestindo uma blusa. Uma mancha roxa enorme estava na base das costas dela – Eu falei que não queria você ferida.
- Isso não é um ferimento Jake, é no máximo uma escoriação, sem contar que daqui duas horas não vai ter mais nada ai. – ela falou.
- Mas você se machucou então significa que os treinamentos estão ficando muito pesados.
- Desfaz esse bico seu reclamão – ela eu um selinho em mim – os treinamentos acabaram, Anthony falou que o que eu tenho que aprender agora é a vida que vai me ensinar. A propósito, ele quer conversar com você, disse que vai estar na casa dos Cullen hoje.
- Eu vou lá então. – falei.
- Volta pro jantar – ela me olhou séria – Não interessa o que Esme faça, você volta pro jantar.
- Eu volto – dei um beijo longo nela e sai.
...
Cheguei rápido na casa dos Cullen e Anthony já me esperava na varanda.
- Que bom que você veio rápido. – ele falou descendo as escadas – Preciso muito conversar com você.
- Pode falar.
- Aqui não, vamos andar um pouco. – ele saiu andando por entre as árvores e eu o segui – Sabe Jake – ele começou a falar depois de um tempo de caminhada – quando eu descobri que era um transmorfo-pantera eu fiquei assustado a principio, mas depois a ideia de todo esse poder, da força e principalmente da imortalidade me deixou animado. Eu fiz centenas de planos, todos eles incluíam a mulher mais linda de todo esse mundo vivendo do meu lado. Mas o destino não quis assim, ela não me quis.
- Você ta falando de Violet, a mãe de , não é? – perguntei e ele afirmou sorrindo – Me desculpe a sinceridade, mas eu não sei como você e George conseguiram amar aquela mulher, ela é intragável. Eu a conheci, eu vi a forma como ela tratou , mesmo vendo que a filha estava grávida, estava feliz.
- Eu não sei responder pelo George, mas eu posso falar por mim – ele parou de andar e me olhou com olhos de quem já viveu muito e aprendeu demais na vida – Se não fosse a mulher maravilhosa que ela é, se ela fosse mais parecida com a mãe, você a amaria?
- Acredito que sim, ela é meu imprinting, ela é perfeita pra mim de qualquer maneira.
- Então você tem a resposta para a sua pergunta. – ele deu um sorriso fraco e voltou a andar, eu continuei parado ruminando o que ele havia me dito.
- Violet é seu imprinting? – perguntei feito um idiota – Mas como você conseguiu ficar longe dela?
- A dor virou minha companheira, ela esteve comigo por tanto tempo que eu me acostumei. – Anthony voltou a parar de caminhar dessa vez erguendo a cabeça para o céu como se esperasse algo cair de lá. Minutos depois uma fina garoa começou a cair. – Mas já está na hora de deixar a dor seguir seu rumo.
Eu fiquei em silencio tentando entender o que ele quis dizer, alguns minutos depois Anthony voltou a falar.
- Eu sei que nem preciso pedir isso, mas eu quero que você cuide da minha filha. Ela está treinada, é forte, corajosa, mas eu não quero que você permita que nenhum perigo se aproxime dela.
- Por que você está me pedindo isso? – perguntei – Pra onde você vai?
- Vou deixar de me transformar Jake. Já vivi tempo demais como uma pantera, é hora de parar.
- Tudo bem, mas nem por isso você precisa ir embora, eu sei que ainda não cedeu quanto a te aceitar como pai, mas ela vai ceder logo, eu sei, eu conheço minha mulher.
- Eu não vou embora Jake. – ele passou a me encarar e eu vi uma dezena de sentimentos atravessarem os olhos dele – Eu vou deixar de me transformar e vou morrer por isso.
- Como, como assim vai morrer?
- A minha espécie é diferente da sua no que se refere à deixar de lado a vida de transmorfo. Quando paramos de nos transformar, nos definhamos até morrer, é exatamente como se a alma abandonasse nosso corpo. – ele encurtou a distancia entre nós – Isso é outra coisa que quero te pedir. Não deixe parar de se transformar, pelo menos não até ela ter vivido tudo o que sonhou.
- Eu não vou. Não vou deixar – falei, Anthony não deve ter percebido a duplicidade no que eu disse, pois ele apenas sorriu e voltou a caminhar, agora em direção à casa dos Cullen. – Vou voltar pra casa – falei – me quer lá para o jantar.
- Claro, dê um abraço nela por mim. E Jake – ele virou a cabeça na minha direção – não conte à ela.
Eu não respondi, não podia. Se eu dissesse a ele que não contaria eu teria que quebrar uma promessa, porque eu contaria sim à . Só ela seria capaz de tirar essa ideia da cabeça de Anthony. Fui direto pra casa, eu tinha que conversar logo com , Anthony tinha conquistado um lugar na família nesse mês que passou aqui, por mais que minha mulher não aceitasse, ou melhor dissesse não aceitar, e eu acabei criando um laço de amizade com ele, ele não era só meu sogro, era como um dos meus irmãos lobos.
Encontrei na cozinha, entretida em um livro de receitas.
- Você foi rápido – ela falou sem tirar os olhos do livro – O que Anthony queria?
- Me contar uma decisão que ele tomou – não sei se foi o que eu disse ou o tom da minha voz que atraíu a atenção de , mas ela deixou o livro de lado e me encarou.
- Que decisão?
- Antes eu tenho que te contar uma coisa, sobre a sua espécie transmorfo. – me sentei numa cadeira de frente pra ela e segurei suas mãos – Quando nós lobos decidimos parar de nos transformar, nós voltamos a ser humanos normais, mas você, quando decidir parar de se transformar, vai morrer.
- Como assim?
- Anthony disse que sua espécie não volta a ser humana normal, vocês definham até morrer, como se a alma abandonasse o corpo.
- Você não está me contando isso só pra eu não pensar em deixar de ser pantera. – afirmou – Ele quer parar não é? Anthony quer parar de se transformar.
Não consegui responder apenas afirmei com a cabeça. Meu coração se partiu ao ver uma lágrima rolar pelo rosto de .
- Como ele pode? – ela sussurrou baixinho e depois se levantou num rompante, correndo porta afora.
POV –
Corri até a casa dos Cullen, onde eu sabia que o encontraria. Ele estava sentado no sofá lendo um livro qualquer, eu ignorei as regras de etiqueta e entrei na casa de uma vez só.
- Como você pode? – perguntei já sentindo as lágrimas molharem meu rosto – Vai me abandonar de novo? É assim que você prova que me ama, é morrendo que você quer ser meu pai?
- se acalma – ele falou se levantando e vindo em minha direção.
- Não me peça pra me acalmar – continuei gritando – não posso me acalmar, não quando eu sei que meu pai decidiu me abandonar de novo.
- Achei que você não me quisesse como pai.
- Eu querer ou não, não muda o fato do que você é. – desviei os olhos dele envergonhada por tê-lo chamado de pai depois de um mês o renegando.
- Me desculpe filha, mas eu não consigo mais viver aqui assim.
- Eu sinto muito. – falei – Sinto muito pela forma como te tratei, eu não fui justa, mas eu estava magoada, eu sempre fui abandonada, rechaçada, nunca tive importância pra ninguém além do Terry. Ai de repente aparece o Jake, a Sue, o Embry, o Seth... e o George reaparece, e e volta a ser o pai que era quando eu era criança... e vem você, meu pai de verdade, e eu fico sabendo que você sempre esteve por perto, apesar de nunca participar da minha vida... eu não estou acostumada a isso. Não sei lidar com tanto amor por mim.
As lágrimas já desciam livremente, senti os braços de Anthony ao meu redor e pela primeira vez desde que o conheci eu me permiti abraça-lo.
- Por favor, pai, não faz isso comigo. – pedi chorando e senti seu peito vibrar. Olhei pra cima apenas pra constatar que ele também chorava.
- Eu esperei tanto ouvir isso – ele falou me olhando nos olhos – Esperei tanto pelo dia que você me chamaria de pai. Mas eu não posso mais viver .
- Por que?
- Você conseguiria viver quanto tempo sem o Jake?
- Nem um minuto. – falei certa – Mas ele é meu imprinting, é natural que eu não consiga me afastar.
- Eu vivo há dezenove anos longe do meu imprinting. – ele falou e eu pude ver a dor nos olhos dele – Tem noção do quanto isso me consome? Do quando me fere? Eu só resisti até hoje porque você precisava de mim, mas agora minha missão com você acabou.
- Não, eu ainda preciso de você, ainda preciso de um pai.
- E você tem o melhor deles. George sempre foi mais seu pai que eu e sempre será assim. Eu fiz tudo o que devia. Transformei você em uma guerreira. Você é a ultima pantera . A mais forte, a mais veloz, a mais doce e a mais linda que já existiu. E eu fico feliz em ver que você é assim, significa que todos esses anos de dor por estar longe da minha escolhida valeram a pena.
- Eu não vou aceitar isso. – falei me afastando dele – Nunca. Nunca vou aceitar, se você se for. Se você decidir morrer eu não vou te perdoar.
Sai da casa dos Cullen do mesmo jeito que entrei, correndo. Eu não esperei uma resposta de Anthony e eu não queria mais ficar ali sabendo que ele não mudaria de ideia, sabendo que ele ia escolher me abandonar de novo.
Jake estava na varanda da nossa casa me esperando, e eu não precisei dizer nada, ele me conhecia o suficiente pra saber tudo apenas olhando nos meus olhos. E ele viu o que eu precisava nesse momento. Ele apenas abriu os braços e eu me joguei no colo dele, deixando toda a dor que eu sentia se transformar em lágrimas.
CAPITULO 36 – HELP
POV – 
Acordei sentindo a cabeça doer muito, também pudera, eu havia chorado todas as minhas lágrimas ontem. Procurei Jake pelo quarto e não o encontrei, já devia estar no trabalho, o céu do lado de fora da janela me indicava que já passavam boas horas da manhã, encontrei uma bandeja de café da manhã na cama e um bilhete.
‘Não quis te acordar, você demorou muito a dormir ontem. Quase não consegui sair do seu lado, mas Embry me lembrou que eu tinha que cuidar da oficina, por favor, me liga pra me dizer como você está. E não se preocupe com o assunto do seu pai, nós vamos resolver isso juntos. Tome seu café da manhã e me ligue. Te amo. Jake.’
Peguei meu celular na mesa de cabeceira e disquei o numero da oficina. Algumas semanas atrás Jake e Embry juntaram as economias que tinham e montaram uma oficina na reserva, era bem simples, mas os dois estavam tirando um bom dinheiro, alguns dos clientes vinham de Forks e Port Angeles só porque tinham ouvido que o serviço feito pela Black & Call era bom de verdade. Eu estava cheia de orgulho do meu noivo.
- Black & Call Mecanica – Embry que atendeu o telefone.
- Oi meu futuro genro – brinquei o ouvindo rir do outro lado.
- . Que bom que você ligou, eu já estava quase acorrentando Jake no carro que ele está consertando... eu nem quero imaginar como está aquele motor...
- Chama ele pra mim?
- Agora. JAKE! – ele gritou, eu só não sei por que, se ele sussurrasse Jake ouviria.
- Amor? – a voz rouca, e preocupada, de Jake chegou aos meus ouvidos. – Como você está?
- Oi meu bem. – falei – Eu estou bem, acabei de acordar.
- Tomou seu café?
- Ainda não, a propósito, obrigada por ele... parece estar delicioso.
- Coma tudo, ok?
- Vou tentar.
- Amor você é uma transmorfa agora, e transmorfos não ficam sem fome. – ele brincou.
- Mas quando a gente descobre que o pai ta querendo morrer a coisa muda de figura. – falei fungando, já sentindo as lágrimas se acumularem nos meus olhos.
- , Anthony não vai morrer, nós vamos dar um jeito. Nem que a gente tiver que ir buscar o imprinting dele...
- Como assim buscar? Pelo que ele me falou eu achei que ela tivesse morrido.
- Você não sabe quem é? – Jake parecia surpreso.
- Não, mas você vai me dizer agora.
- Toma seu café, eu estou indo pra casa conversar com você.
- Não demora. – falei e desliguei o telefone. De repente a fome tinha aparecido, e não só a minha. Ouvi o resmungo de Ivy e minutos depois, Marta, antiga empregada do meu pai que agora me ajudava a cuidar dos meus bebês, entrou no quarto com minha escandalosa no colo.
- Bom dia – Marta sorriu e me entregou Ivy – Ela é tão agitada de manhã.
- Totalmente o oposto do irmão. – falei e Marta riu.
- Venho pegar ela daqui a pouco, estou passando algumas roupas. – Marta saiu e me deixou sozinha com minha filha.
Ivy me olhava com os olhos grandes e negros como os do pai, era uma coisinha tão miúda, tinha a sorte de ter dois avôs, mas não teria chance de conhecer um deles. Fiquei ali, olhando minha princesinha enquanto ela se alimentava.
E foi olhando pra ela que uma ideia surgiu na minha cabeça. Podia não dar certo, mas também podia ser o fator que fizesse Anthony ficar comigo. Voltei a pegar o telefone e busquei o numero dele na agenda. Ele atendeu no segundo toque.
- .
- Oi pai – falei, a palavra se engasgando um pouco na minha garganta – eu queria conversar com você, será que pode vir aqui em casa um minutinho?
- Claro que posso, estarei ai logo. – desliguei o telefone e coloquei Ivy, já adormecida na cama.
Me levantei e troquei de roupa,
ia levar a bandeja com o café que Jake tinha preparado para a cozinha, mas
olhar pra aquela comida vez meu estomago roncar, acabei me sentando na cama de
novo e tomei o café. Marta voltou no quarto para pegar Ivy, mas eu disse que
podia deixa-la comigo, ela voltou levando a bandeja junto.
Não demorou muito e eu pude ouvir os passos de Anthony na escada da varanda seguidos de outro par de passos, mais pesado, Jake. Ouvi a porta sendo aberta, os dois conversando algum assunto se importância, mais passos e a porta do meu quarto foi aberta.
Jake colocou a cabeça pra dentro e sorriu ao me ver. Ele entrou e abriu mais a porta para que Anthony passasse.
- Como você está? – Jake perguntou me dando um selinho.
- Bem.
- Você passou mal ou algo do tipo? – Anthony parecia preocupado.
- Não foi nada demais – falei tentando reprimir a tristeza na minha voz – Só meu pai que decidiu sozinho morrer e me deixar pra trás, de novo.
- , já conversamos sobre isso, eu achei que você tivesse entendido.
- Eu não quero discutir – falei me levantando – Eu só queria fazer uma coisa.
Jake olhava quieto enquanto eu
pegava Ivy no colo e andava em direção à Anthony.
- Vocês ainda não foram apresentados da maneira que se deve – continuei falando – Ivy, esse é seu avô, meu pai. Pai, essa é sua neta, Ivy. Vocês não vão ter muito tempo pra se conhecer, então acho que você devia aproveitar agora pra segurar sua neta no colo e conhecer pelo menos um sorriso dela.
Coloquei Ivy nos braços de Anthony e sai do quarto, agora as lágrimas podiam cair. Senti os braços de Jake ao meu redor e escondi meu rosto no peito dele.
- Você não devia ter feito isso pequena. Foi maldade com ele. – Jake falou baixo enquanto acariciava minhas costas.
- E o que ele tá fazendo comigo, não é maldade? – funguei.
- Também é, mas não é certo fazer o mesmo com ele. Seu pai ta confuso , ele ta sem o imprinting dele e não tem mais um motivo pra lutar contra a dor que é ficar sem a escolhida... antes ele tinha você como razão pra viver, ele tinha que te treinar, te preparar pra seguir em frente sem ele. Mas agora, agora você esta pronta. É corajosa, sabe se defender...
- Quem é o imprinting dele? – perguntei.
- Você não sabe mesmo?
- Se eu estou te perguntando Jake... – falei sem paciência.
- Sua mãe – ele falou de uma vez me fazendo perder o compasso da respiração.
- Vi-Violet? – Jake fez que sim com a cabeça – Então porque ele não vai atrás dela?
- Ele tem medo. Medo dela estar com raiva dele, medo dela não o aceitar, medo de sofrer mais do que ele já está sofrendo.
Me soltei de Jake e voltei no meu quarto para conversar com Anthony, se o problema era estar longe de Violet, ele podia simplesmente ir atrás dela na Califórnia. Mas ele não estava lá. Ivy estava deitada quietinha na cama, e ao lado dela o mesmo bilhete que Jake tinha me deixado mais cedo, mas agora com um outro recado no verso.
Filha, me perdoe por isso. Eu sei que estou te fazendo sofrer, mas eu
não consigo mais lutar contra a dor que há tempos virou minha companheira. Eu
amei sua mãe... eu amo sua mãe, mas não posso ir até ela, ela me impediu disso,
quando soube o que eu era e o que ela era pra mim, ela me rechaçou, ela me
expulsou da vida dela e hoje não há mais nada que eu possa fazer. Eu sei que
vai doer em você quando eu partir, mas eu quero que você se lembre do quanto eu
amo você e de como eu me orgulho da mulher que você se tornou. Você é forte
, você vai conseguir superar e passar por isso, eu vou ser só uma
lembrança na sua vida. Eu sinto também por não ter conhecido meus netos como eu
devia conhecer. Eu tinha que me deitar com eles no tapete, brincar de
cavalinho, soltar pipa, enchê-los de doces enquanto você ficaria brigando
comigo por tirar o apetite deles. Eu devia pegá-los no domingo e levar pra
fazer piquenique, mas eu não vou fazer nada disso, deixo essa responsabilidade
pra George, que foi um pai melhor que eu e que com certeza será um avô melhor
também. Quanto à sua segurança, minha guerreira pantera, eu confio em você, sei
que você pode lutar contra qualquer coisa, você é forte. Mas por via das
duvidas, eu confio em Jacob, em Seth, em Embry e em todos os outros lobos
quileutes, e nos Cullen também... vê só, você e seus filhos estão seguros. E
você me aceitou filha, você me permitiu entrar no seu coração e ser seu pai.
Obrigado. E eu amo você , minha guerreira, minha filha. Vou estar sempre
por perto.
Minhas lágrimas caiam no papel
borrando a tinta. Jake estava ao meu lado, ele tinha lido tudo. Deixei o papel
cair no chão e sequei minhas lágrimas.
- Vamos pra Califórnia – falei
abrindo o armário.
- Como assim vamos pra Califórnia?
- Eu e você Jake. Nós dois vamos pra Califórnia. – coloquei uma mala na cama e comecei a colocar algumas roupas dentro dela – Se Anthony é covarde o suficiente pra não ir atrás da mulher que ele ama, eu vou fazer isso por ele.
- Você vai procurar sua mãe? Isso é loucura , ela te odeia, é triste isso, mas é a verdade.
- Eu não vou deixar meu pai morrer! – falei – Se existe uma forma dele permanecer vivo, eu vou encontra-la. Custe o que custar. Você vai comigo?
- É claro que eu vou. Que pergunta idiota. Não vou deixar você enfrentar a cobra da sua mãe sozinha. Eu to com você, pra sempre.
- Obrigada amor – eu o abracei e ele me apertou contra seu corpo.
- Você tem noção que isso vai ser difícil, né? – Jake me olhou sério – Não vai ser fácil falar com sua mãe.
- Eu tenho esperança. Se ela é o imprinting de Anthony, ela tem que se sentir tocada por ele de alguma forma.
- Então vamos tentar.
oOo
- Mathew não gosta que balance ele demais – falei para Martha – Ivy vai dormir mais fácil com o Embry, ele sempre consegue domar a fera, mas o Matt é mais tranquilo, ele não gosta muito de colo, então não deixe ninguém ficar pegando ele demais, principalmente a Rach, controla aquela doida.
- Amor, você já falou isso tudo pra Martha ontem, tenho certeza que ela não se esqueceu. – Jake falou tentando me levar para o carro.
- Só mais uma coisa – me soltei dele e voltei até Martha que estava com Matt no colo – qualquer coisa que acontecer por favor me liga, tá bom?
- Pode deixar – Martha me respondeu cansada – Eu cuidei dos meus sobrinhos, cuidei do Terry, cuidei de você... acho que consigo olhar seus pequenos.
- Principalmente por que ela só vai precisar olhar o Matt, tenho certeza que de Ivy Embry da conta. – Jake completou voltando a me puxar pro carro – Agora anda logo senão vamos perder o avião.
- São só três dias – falei dando um beijo na testa do meu filho e correndo em seguida até Ivy que estava empoleirada no colo de Embry – mamãe volta logo.
Entrei no carro, onde Jake já estava e nós partimos para o aeroporto de Port Angeles, de lá pegaríamos um voo para Seattle e outro para a Califórnia. Chegaríamos lá já no finalzinho da tarde. Suspirei alto, Jake tirou uma das mãos do volante e segurou a minha.
- Ainda da tempo de voltar. – ele falou me olhando.
- Não. Tenho que tentar isso pelo Anthony. – respondi e passeia a olhar a paisagem pela janela.
Há pouco tempo eu tinha chegado em La Push e minha vida tinha dado uma volta de 180 graus. Antes eu não tinha ninguém, o único que me amava, o único pra quem eu tinha alguma importância tinha sido tirado de mim, então eu me aventurei numa viagem sem rumo e vim parar numa reserva indígena onde ganhei uma família e um amor.
Olhei pra Jake que dirigia em silencio, ele deve ter sentido me olhar, pois virou o rosto na minha direção e sorriu.
- Pesando em que? – ele perguntou
- Em como eu me tornei feliz aqui em La Push – falei – eu ganhei muito aqui, Jake. Ganhei você, a Ivy, o Matt, todos os lobos, que são como irmãos pra mim, ganhei amigos, e se for parar pra pensar, talvez se eu não tivesse decidido vir pra ca George não teria sentido minha falta, e eu não teria ele na minha vida hoje...
- E o Anthony também. – ele falou sem tirar os olhos da estrada.
- Sim, o Anthony também. Você vê porque eu não posso desistir dele? Ele faz parte da minha vida agora, eu não posso simplesmente ignorar o fato que ele quer morrer.
- Engraçado isso – Jake murmurou – Há dois dias você parecia odiar seu pai.
- Eu queria odiar ele, mas não conseguia... – falei confessando algo que até então eu não tinha admitido nem pra mim mesma – Quando Anthony apareceu, quando eu soube pela primeira vez que ele era meu pai biológico, foi um susto, mas um susto bom... eu fiquei feliz em saber que ele existia, mas eu não podia simplesmente encher ele de beijos e agradecer por ele ter aparecido na minha vida. Não quando ele esteve por perto o tempo todo, viu como eu me sentia sozinha e não fez nada. Só que mesmo com tudo que ele tinha feito, eu já sentia que o amava, eu só não queria que ele soubesse disso, eu queria que ele sentisse na pele o quanto eu sofri todo o tempo que fiquei sem ‘meus dois pais’, então eu fingi odiá-lo pra que ele não visse que na verdade eu o amava.
- Quanto tempo isso ia durar? – ele perguntou – Quanto tempo você ia fingir odiar seu pai?
- Não muito tempo, eu já não estava aguentando mais, eu queria poder perguntar sobre a vida dele, sobre a família, sobre meus antepassados pantera...
- E como você acha que vai ser com sua mãe?
- Eu não sei, Jake. Não sei
mesmo. Violet é um mistério que eu nunca quis desvendar...
Ficamos em silencio o resto do caminho. Jake sabia o quanto era difícil pra mim falar da minha mãe, e não perguntou mais nada. Só voltei a tocar no assunto quando já estávamos chegando em Los Angeles.
- Sabe uma coisa que não entendo? – perguntei baixo de forma que só Jake me ouvisse.
- O que?
- Se Violet é o imprinting do Anthony, como ela conseguiu mandar ele embora? Como ela conseguiu ficar tanto tempo sem ele?
- Você conseguiu se afastar de mim uma vez.
- Mas eu sofri demais. – falei – era muito difícil ficar longe de você.
- Talvez sua mãe seja tão amarga por causa disso. – ele me olhou com olhos ternos – Você já parou para pensar que ela possa usar dessa amargura, dessa raiva como uma defesa?
- É talvez. -O comandante anunciou que estaríamos pousando em Los Angeles, eu e Jake voltamos a ficar em silencio.
oOo
‘O que eu estou fazendo aqui?’ me perguntei encarando meu rosto no espelho do banheiro luxuoso.
Eu tinha pedido a George para reservar um hotel
simples, mas ele escolheu o mais cara de Los Angeles.
Voltei pro quarto e encontrei Jake sentado na cama,
com as costas escoradas nos travesseiros e um lençol o cobrindo até o quadril.
O peitoral e o abdômen definido estavam a mostra, mas eu estava tão quebrada
por dentro que não senti o familiar calor tomar conta de mim
- Vem cá pequena – Jake esticou a mão me chamando e
eu pulei na cama me engatinhando até conseguir esconder meu rosto no peito
dele, ele me abraçou apertado. – O que está te deixando preocupada?
- Eu to com medo do Anthony fazer alguma coisa
enquanto estamos fora.
- Ele não vai fazer – Jake falou seguro – pelo que
eu entendi o processo depois que ele parar de se transformar é lento, ele não
vai morrer de uma hora pra outra.
- Mesmo assim eu tenho medo. – confessei.
Então me deixa te fazer esquecer de tudo só por
hoje. – ele me puxou me colocando sentada no seu quadril e segurou minha nuca,
me fazendo inclinar pra frente e o beijar.
As mãos de Jake entraram por baixo da minha
camisola enquanto sua boca maltratava meu pescoço. Ele dedilhava minha pele
como um pianista buscando as notas certas pra musica perfeita.
Não demorou pra eu estar deitada de costas na cama,
minha camisola estar no chão e a boxer de Jake fazendo companhia a ela.
Eu gemia alto enquanto ele brincava com meus mamilos, os fazendo crescer na sua
língua.
A trilha de beijos foi tomando direção no rumo da
minha barriga, passando pelo meu umbigo até parar na barra da calcinha, essa
Jake fez questão de tirar com os dentes, bem devagar.
- Jake... – ronronei.
- Fala minha gata selvagem - ele jogou minha
calcinha no chão e subiu, colocando a boca no meu ouvido – o que você quer de
mim, hum?
- Que você me ame. – falei trazendo os lábios dele
até os meus – Forte e quente, como só você sabe fazer.
Não precisei pedir mais nada, ele se colocou na
minha entrada e investiu forte me fazendo gritar o nome dele. Com uma das mãos
Jake se apoiava na cama, pra não deixar todo o peso em cima de mim, com a outra
ele segurava minha perna na altura da sua cintura, facilitando pra que ele
fosse mais fundo dentro de mim.
- Geme pra mim, . Geme alto pra mim minha
gostosa... – ele dizia no meu ouvido enquanto investia rápido, não demorou pra
eu sentir os primeiros sinais do meu orgasmo, mas eu ainda não queria gozar.
Não antes de Jake.
Usei a força que agora tinha e inverti nossas
posições, ficando por cima dele, assim seria mais fácil controlar as
investidas. Além disso eu também sabia o quanto Jake gostava dessa posição, o
quanto o agradava ter total visão de mim e as duas mãos livres.
Ele segurou meu quadril me ajudando a subir e
descer até que eu encontrasse o ritmo, depois ele subiu as mãos segurando meus
seios, me inclinei para poder beijá-lo. Jake segurou minha nuca com uma mão e
com a outra forçou meu quadril pra baixo, buscando mais contato, o movimento
fez o membro dele alcançar um ponto meu que nunca tinha sido explorado.
Gemi alto e ofeguei, pontos coloridos pintaram
minha visão. Jake deu um sorriso safado e voltou a pressionar meu quadril pra
baixo, eu gemi de novo e ele riu.
- Acho que eu encontrei alguma coisa – ele falou
rouco no meu ouvido e inverteu nossas posições.
- Não – reclamei – estava... bom...
- Eu sei – ele riu de novo – mas vai ficar melhor.
– Jake puxou um dos travesseiros – Deite de barriga pra baixo.
Eu fiz o que ele pediu. Ele colocou o travesseiro
debaixo do meu quadril, o deixando mais elevado. Recebi alguns beijos na nuca e
nas costas, que me deixaram arrepiada, as mãos de Jake me apertavam a cintura e
as coxas.
- Sabia que você tem a bunda mais linda desse
mundo? – ele perguntou rouco no meu ouvido. Eu devia ter me virado e o
interrogado à respeito de que outras bundas ele andava vendo, mas a língua dele
brincando na minha orelha me deixou momentaneamente sem palavras.
- Jake... – reclamei numa mistura de súplica e
resmungo.
- O que minha linda? – ele voltou a falar rouco no
meu ouvido.
- Você parou o que estava bom... – falei gemendo.
- Humm... você tem razão... eu tinha encontrado um
ponto mágico né? – ele continuou distribuindo beijos pelas minhas costas.
- Jake tem coisa melhor pra você fazer com sua boca
do que ficar falando... – reclamei.
- Eu sei... – ele sussurrou contra a pele da minha
nuca – eu posso beijar você, cada mínimo centímetro dessa sua pele branca...
Eu só consegui murmurar um ‘humm’, eu não encontrava o caminho entre meu cérebro e minha boca
pra dizer algo mais coerente, não com Jake beijando e lambendo a pele das
minhas costas.
- Mas não é isso que você quer agora, não é mesmo –
ele voltou a falar baixo no meu ouvido – você me quer dentro de você de novo...
apertando aquele ‘botão’ que eu encontrei...
Ele apoiou um das mãos no colchão e com a outra
guiou o membro dele de volta pra dentro de mim.
- Porra amor... você tem que estar tão molhada?
Você me mata qualquer dia desses. – ele sussurrou rouco no meu ouvido.
Jake entrou devagar. Devagar ate demais, mas eu não
me importei com isso por muito tempo, porque ele finalmente voltou a atingir
aquele ponto delicioso.
- Hummm... – gemi e involuntariamente apertei seu membro. Jake gemeu alto e investiu mais rápido.
Ele colocou uma mão por baixo do meu quadril e
apertou meu clitóris e eu literalmente vi estrelas e senti meu corpo vibrar.
Mas Jake ainda não tinha terminado, e investiu mais forte e mais rápido. Sua
boca ainda estava na minha orelha, intercalando beijos e lambidas, não demorou
muito pra eu sentir mais um orgasmo, dessa vez junto com ele.
Jake caiu ofegante em cima de mim.
- Amor... eu sou forte, mas você é pesado – falei e
ele deitou do meu lado rindo. Eu me aproximei me aconchegando no peito dele.
Ficamos um tempo em silencio, os dedos dele fazendo
desenhos aleatórios no meu braço.
- Desde quando você é tão experiente no sexo? –
perguntei de repente, agora minha mente estava clara pra raciocinar.
- Oi? – ele perguntou me olhando de sobrancelhas
arqueadas.
- Não vem com oi – falei – eu só quero saber onde
você aprendeu as coisas que fez hoje...
- Ah... sei lá... um pouco com os garotos...
um pouco em filmes....
- Hey – falei me sentando – que tipo de filme você
anda assistindo...
- Ah , dá um tempo. – ele desconversou me
puxando de volta pro peito dele e ficando tímido – Eu vejo o tipo de filme que
todo homem vê.
- Hum... sei... e é nesse tipo de filme que você anda
vendo outras bundas??
- Como assim amor?
- Você disse que eu tinha a bunda mais linda do
mundo... isso significa que você anda reparando em outras bundas...
Ele começou a gargalhar alto e eu o olhei sem
entender.
- Qual a graça?
- Você com ciúmes. – ele me beijou – Sabia que você
fica incrivelmente sexy com esse biquinho?
-Ah é? – falei já me colocando em cima dele.
- Sabe que eu aprendi muito mais coisa? – ele
falava enquanto beijava meu pescoço.
Nossa noite foi longa e pelo menos enquanto estava
nos braços de Jake eu me esqueci do encontro que teria com minha mãe pela
manhã.
oOo
Parei de frente para a porta, eu podia ouvir daqui a respiração irregular de Jake no carro. Meus braços pareciam pesar toneladas quando toquei a campainha.
Eu queria que uma empregada
qualquer viesse atender a porta, mas pro meu azar era a própria Violet quem
estava na minha frente.
- Você? – ela perguntou me
olhando de cima abaixo.
- Oi Violet. – falei seca.
- O que você quer?
- Conversar.
- Eu não conversava com você
quando morávamos na mesma casa, o que te leva a crer que vou conversar com você
agora?
- Acredite Violet, se não fosse
algo importante eu não estaria aqui.
- Vai me dizer que veio trazer
seu rebento pra me conhecer, esqueça a possibilidade dele ou dela me chamar de
vovó.
- Meus filhos não estão aqui. –
falei já perdendo a paciência com ela – Eu vim falar de Anthony. Do meu pai
biológico.
Violet ficou branca de repente,
os olhos azuis arregalados.
- Como, como assim?
- Vai me deixar entrar ou vamos
conversar aqui?
- Não vamos conversar – ela
tentou voltar à pose fria dela, mas eu percebi que ela tinha ficado abalada.
- Olha só, eu tenho que conversar
com você, não por mim, nem por meus filhos, mas pelo Anthony. Pelo meu pai, ele
precisa que eu converse com você e eu vou conversar.
- O que aconteceu entre Anthony e
eu ficou no passado, apesar desse passado insistir em me assombrar. Eu não
quero saber de mais nada sobre ele.
- Como você consegue? – perguntei
– Como consegue fingir que não sente a falta dele? Como conseguiu ficar anos
longe da pessoa que você ama?
- Eu não o amo – a voz dela subiu
uma oitava – Você não sabe o que ele é. Você não sabe nada sobre a vida dele.
- Você diz sobre ele ser um
transmorfo? Sobre ele se transformar numa pantera negra enorme? Eu sei sobre
isso, e uma novidade, mãezinha, eu
sou igual a ele. Foi por isso que ele me procurou, ele se preocupou comigo.
- Eu devia imaginar que tinha uma
razão pra eu nunca me dar bem com você. – ela murmurou baixo – Você é mesmo
igualzinha à ele.
- Sim eu sou. Exceto por uma
coisa, os sentimentos a seu respeito. Ele ainda te ama, apesar de você não
merecer nenhum sentimento vindo dele. E é só por isso, só porque ele te ama que
eu vim até aqui te pedir ajuda.
- Em que mundo você acha que eu
te ajudaria? – ela riu desdenhosa.
- Ele vai morrer – falei de uma
vez, Violet engasgou com as palavras que estava pensando em dizer – Anthony
decidiu parar de se transformar, e pra nós panteras, isso é o mesmo que cometer
suicídio. Sem a transformação o corpo definha... como se a alma não mais
existisse. E eu não posso deixar meu pai morrer, não antes dele viver comigo,
antes de conhece-lo, antes dele conviver com meus filhos. – nesse ponto as
lágrimas já saiam dos meus olhos sem minha autorização.
- Que triste a sua história de
vida... – ela cruzou os braços e escorou no batente da porta – Você já reparou
que as pessoas que decidem te amar morrem? Primeiro foi o Terry... agora o
Anthony... se eu fosse você avisava o George pra se afastar ou ele pode ser o
próximo... ou talvez o índio pai dos seus filhotes...
- Como você pode ser tão cruel? –
perguntei sentindo como uma facada as palavras que ela dizia – Como você pode
dizer coisas tão ruins de forma tão fria.
- Você não merece minha
consideração. – ela falou raivosa – Você me tirou tudo, menina. Você me tirou o
homem que eu amava, você me tirou meu filho, você me tirou o George... você me
tirou tudo. E agora você quer que eu tenha consideração por você?
- Eu tentei me aproximar, eu quis
ser sua filha, mas você sempre me afastou. Você nunca quis ser minha mãe. – eu
chorava de verdade agora, odiava isso, não queria demonstrar fraqueza, mas as
palavras dela eram tão duras e doloridas que eu não conseguia controlar. Eu
queria Jake aqui, mas me virar e chama-lo seria mostrar pra Violet que eu não
conseguia a enfrenta-la sozinha. – Você diz que eu te tirei tudo.... eu não
tirei o homem que você amava, foi você quem o mandou embora, tenho certeza que
se você quiser, o Anthony volta. Eu não te tirei o Terry... Deus eu sou a
ultima pessoa no mundo que queria que ele morresse, ele era o único que me
amava! E o George, foi você quem afastou, com a sua loucura e o seu egoísmo.
- Você é a maldição aqui. – ela
falou ainda mais ácida – Não sou eu que me transformo num monstro.
- Foi por isso que você afastou o
Anthony? – perguntei – Porque você o considerava um monstro? – ela não
respondeu nada – O engraçado é que ele te ama, mesmo você sendo esse poço de
maldade e de rancor. Só que apenas amar você não está sendo o suficiente, ele
está sofrendo e tão cansado de sentir a dor de não ter você, que está decidido
a se matar, e só você pode salvá-lo. Eu sei que ai dentro desse seu coração de
pedra ainda tem algum sentimento bom... e eu estou te pedindo por favor, não
deixe meu pai morrer.
- Seu maridinho sabe o que você é? Ele sabe que você tem essa carinha de
anjo com esses olhinhos azuis tão delicados de dia, mas que à noite você é uma
fera horrenda que anda sobre quatro patas?
- Eu sei tudo sobre  – ouvi
a voz de Jake atrás de mim e logo senti a mão dele na minha cintura – E eu a
amo independente do que ela seja, porque primeiro ela me amou mesmo sabendo que
eu era um transmorfo e ela até então uma humana comum.
- Então além de um índio, pobretão
e órfão você também é uma aberração como ela? – Violet destilou o veneno dela.
– Nossa vejo que a probabilidade dos seus rebentos serem como vocês é grande...
quero ver você conseguir amar os dois quando começar a perder tudo por causa
deles...
- Jake pode ser tudo o que você
falou, Violet, mas tem algo que ele é que supera tudo isso. Ele é meu. É alguém que eu sei que vai me amar
pra sempre, que vai estar por mim quando eu precisar, que vai segurar minha mão
nos momentos difíceis... e ele já provou isso, inúmeras vezes. E sim, a
probabilidade de Ivy e Matt serem como eu ou como Jake é grande, mas eu vou
saber como cuidar deles e principalmente vou saber como amá-los, sabe por que?
Porque tenho um exemplo a não seguir.
Eu sei o que é ser o tipo de mãe que você é e eu sei o que é ser sua filha, e
pode ter certeza que como você eu nunca serei. Eu sei amar meus filhos,
incondicionalmente, eu faria qualquer coisa por eles sem me importar com
consequências.
Virei as costas pra sair dali, eu
estava de saco cheio de tentar convencer Violet em ajudar meu pai.
- Eu ainda estou me perguntando o
que eu vim fazer aqui. – falei voltando a ficar de frente pra ela – Eu não sei
por que eu ainda tinha um fio de esperança que você tivesse algo de bom ai
dentro. Você não tem, nem mesmo seu amor pelo Terry era bom... ele era doentio,
você nem mesmo queria que meu irmão me amasse. Você é podre por dentro Violet,
e um dia isso vai acabar com você. Você vai perceber cedo ou tarde que está
sozinha e vai procurar por companhia, mas não vai ter... você afastou o George,
você me afastou e principalmente, você afastou e matou o Anthony, a única
pessoa que te amaria mesmo você sendo fria. Você disse que eu sou um monstro.
Mas você estava errada mãe. Você é o
monstro, é de você que as pessoas fogem. Enquanto você estiver aqui, sozinha na
sua casa grande e cheia de luxo, eu vou estar na minha casa simples, com o meu
marido órfão, índio e pobretão e com os meus rebentos... mas eu vou cercada de amor e de pessoas que me querem
bem. Então, adeus mãe, eu só desejo que você aprenda algo com a sua solidão.
Corri até o carro na minha
velocidade de transmorfo, sem me importar que Violet estava vendo ou que mais
alguém pudesse estar vendo, eu só queria sair dali depressa, queria nunca mais
ter que ver a cara da minha mãe.
- Vou te levar de volta pro hotel
– Jake falou depositando um beijo na minha cabeça antes de ligar o carro.
Quando estávamos longe da vista de Violet eu permiti que as lágrimas caíssem.
E o tempo fechou na Califórnia..... Aposto que tá todo mundo pensando a mesma coisa.... que mãe malvada!!!!! Pois é.... mas Violet ainda vai ter o dela.... aguardem... Flores eu sei que prometi uma att dupla, mas não consegui terminar o outro cap ainda e não quis demorar mais pra fazer uma att pra vocês... Maso próximo capitulo sai na att de sexta... e preparem-se que Jake tem duas surpresas LINDAS para a pp.... O que será???? E ainda tem um particular Jake-Violet.... o que será que sai daí????? E... uma pequena exploração pra conhecer as utilidades de um banheiro de avião... O.O Sexta vamos saber tudo isso.... Bjos amores... quem se sentir a vontade, comenta lá embaixo.... pra eu saber o que vcs estão achando da fic....
- É bom saber que vou poder ter
mais um pouquinho de você. – encostei minha cabeça no peito e me deixei levar
pela musica.
E o tempo fechou na Califórnia..... Aposto que tá todo mundo pensando a mesma coisa.... que mãe malvada!!!!! Pois é.... mas Violet ainda vai ter o dela.... aguardem... Flores eu sei que prometi uma att dupla, mas não consegui terminar o outro cap ainda e não quis demorar mais pra fazer uma att pra vocês... Maso próximo capitulo sai na att de sexta... e preparem-se que Jake tem duas surpresas LINDAS para a pp.... O que será???? E ainda tem um particular Jake-Violet.... o que será que sai daí????? E... uma pequena exploração pra conhecer as utilidades de um banheiro de avião... O.O Sexta vamos saber tudo isso.... Bjos amores... quem se sentir a vontade, comenta lá embaixo.... pra eu saber o que vcs estão achando da fic....
CAPITULO 37 –
CASAMENTO(S)...
POV – Jake
Desliguei o telefone e voltei pro quarto onde  dormia.
Ela tinha chorado muito depois que voltamos da casa de Violet, e me matava
vê-la assim. Mas eu tinha que dizer que fiquei com um puta orgulho da minha
branquinha, a forma como ela defendeu nossos filhos, como ela me defendeu...
ela disse coisas pra mãe dela que mostraram o quanto ela cresceu e a mulher
maravilhosa que ela se tornou.
Foi esse orgulho que me fez ligar pra Rachel assim que
 dormiu, eu avisei minha irmã que nós estaríamos voltando e dei todas as
instruções pra que ela me ajudasse a preparar uma surpresa pra minha pantera.
Mas antes de ir embora, eu tinha uma ultima coisa a resolver.
Deixei um bilhete ao lado de  avisando que eu não
demoraria e que ela, por favor, não saísse do quarto. Eu esperava voltar antes
mesmo que ela lesse o bilhete. Dei um beijo leve na testa dela e sai do quarto.
Dirigi de novo até a casa de Violet, estava mais que na hora
dessa mulher ouvir umas verdades de quem não a conhecia direito, ou seja,
alguém que não teria dó e nem se sentiria ofendido em dizer o que precisava ser
dito.
Parei o carro na porta da mansão e fui direto até a porta.
Ela demorou abrir e quando o fez estava já com roupa de dormir.
- Não te deram educação não, garoto? – ela falou me olhando
de cima abaixo – Isso lá são horas de perturbar alguém?
- Perturbação é o que você fez com a minha mulher. – falei –
Eu vim aqui pra te dizer umas verdades...
- A que ponto cheguei... vou ter que ouvir verdades do índio
mutante órfão...
- Violet seu veneno não me atinge. Fale o que quiser, eu não
vou me ofender, porque as suas palavras não me afetam.
- Nem as suas a mim. Então pegue sua mulher e o caminho da
roça e volte pro buraco de onde você veio.
- Não – coloquei o pé a impedindo de fechar a porta – Você
vai me ouvir, quer queira ou não.
Empurrei a porta forçando minha passagem e me dirigi pra
dentro da casa.
- Eu posso chamar a policia. – Ela falou enfurecida – Isso é
invasão de domicilio.
- Fique a vontade. – parei no meio da sala com os braços
cruzados – Mas antes você vai me ouvir.
Ela fechou a porta e parou a alguns metros de mim, com os
braços cruzados e o pé batendo ritmado no chão.
- Eu queria poder te mostrar como você deixou a . O efeito
que suas palavras rudes tiveram sobre ela...
- Ela veio aqui porque quis. E já dizia o velho ditado, quem
diz o que quer ouve o que não quer.
- Violet, me responde uma coisa, com toda sinceridade do
mundo – pedi – Nunca, em momento algum na sua vida você teve o mínimo
sentimento puro por ?
- Nunca.
- Isso tem que ser mentira! Ela é sua filha. Filha sua e do
homem que você ama, porque eu sei que você o ama... eu sei o que é ser
imprinting de alguém... até alguns meses eu não fazia ideia do que era esse sentimento, mas quando  virou pantera,
quando ela imprintou em mim, eu soube o que é ser de alguém... não que eu já
não me sentisse dela antes, mas agora é diferente... agora eu sei que ela faria
qualquer coisa por mim, e principalmente, que ela vai me amar pro resto da
minha vida. – parei por um minuto e traguei o ar profundamente – Eu entendo que
você deve ter medo de viver a vida ao lado de Anthony... essa coisa de
transmorfo pode assustar no começo, mas se você abrir seu coração...
- Abrir meu coração? – ela me interrompeu – Da ultima vez
que eu abri meu coração para Anthony ele me veio com essa história maluca de
virar pantera... e como se não bastasse
ele me deixou com uma cria de monstro e acabou com meu casamento.
- Será que ele acabou mesmo com seu casamento? – falei –
Pensa bem... você poderia viver a vida toda dizendo que  é filha do
George, porque pra sua sorte, ela nasceu idêntica à você, aparentemente é
claro. E ela tem os olhos azuis como os de George... ou seja... ninguém nunca
diria que ela não é filha dele... foi você quem contou a verdade a ele... foi
você que destruiu seu casamento...
- Eu não conseguia mais levar a mentira! – ela gritou – Eu
não conseguia olhar pra  todos os dias e ver que eu fui covarde e não
deixei o único homem que eu amei entrar na minha vida! E agora eu não consigo
olhar pra ela porque eu vejo que ela teve a coragem que eu não tive. Ela é
feliz com você, com o Anthony, com o George e com os filhos mutantes de vocês!
- Você ainda pode ter o Anthony. Só você é capaz de
salvá-lo... pense bem, pense em como é viver sem o Terry...
- Não coloque meu filho na história. – ela pediu com os
dentes trincados.
- O que você acha que Terry iria querer hoje? Ver você aqui,
sozinha nessa casa enorme? Sendo abandonada por todo mundo? Ou feliz, com o
homem que você ama e que te ama também?
- Chega dessa conversa – ela tentou falar firme, mas eu
senti a voz dela tremula.
- Não, não chega. – falei firme avançando mais alguns passos
– Eu sei que o que eu estou te dizendo está te tocando de alguma forma... eu
sinto, Violet... e eu ouço, no seu coração acelerado, na sua respiração
ofegante... você quer tentar... você quer o Anthony de volta, mas tem medo.
- Você não sabe o que diz. – ela reclamou desviando os olhos
dos meus – Como vocês tem tanta certeza que ele ainda me quer? Ele nunca veio
aqui me procurar, ele simplesmente aceitou quando eu disse que não o queria
perto. Se ele me amasse ele teria lutado.
- Você não sabe do poder que um imprinting tem né? –
perguntei rindo.
- Eu nem sei o que é essa porcaria que vocês insistem em
repetir.
- Imprinting é como quando o transmorfo, no caso do Anthony,
a pantera, encontra sua alma gêmea... Anthony seria pra você qualquer coisa que
você precisasse... amigo, homem, marido, companheiro, capacho... qualquer
coisa, desde que ele pudesse te fazer feliz... por exemplo... ver a  da
forma como ela ficou quando saiu daqui ou como ela está desde que soube que o
pai dela vai morrer, está me matando... porque como lobo imprinted dela, tudo o
que eu quero é que ela esteja feliz. E foi por isso que Anthony foi embora...
porque ele achou que partir era a única forma de te fazer feliz, mesmo que ao
ficar longe de você ele fosse sentir dor, uma dor tão grande que chega a ser
física. Eu fiquei longe da minha  por alguns meses e quase definhei... eu
juro que não sei como Anthony consegue sobreviver a essa dor a 19 anos...
- Mas ainda assim, ele podia ter insistido... ele podia ter
ficado na minha porta dia e noite... se é tão vital assim pra ele estar perto
de mim... porque ele não insistiu um pouco mais?
- Porque você ordenou que ele não se aproximasse. – falei e
ela me olhou com as sobrancelhas levantadas.- Um imprinting age com autoridade sobre o transmorfo
dela... você usou, apesar de não perceber isso, um tom que pro Anthony é
impossível não obedecer.
- Isso é insano. – ela sacudiu a cabeça como que para tirar
ideias de lá. – E chega dessa conversa. É melhor você voltar para a sua mulher.
- Diga minha filha,
Violet. – pedi – Isso não vai te matar. Assumir que você é mãe de  não
vai arrancar um pedaço seu! Se você soubesse a pessoa maravilhosa que a sua filha é... se você se permitisse
conhece-la, conhecer seus netos...
- Eu não tenho netos. – ela reclamou – Meu filho morreu sem
poder me dar netos...
- Mas a sua filha está viva, e a poucos quilômetros de você.
– falei – Você ainda tem uma chance Violet. Eu vou embora para La Push com
 amanhã  às duas da tarde, se você
aparecer até lá, eu vou te ajudar a dobrar , porque acredite, não vai ser
fácil, mas se você não aparecer, não conte com minha ajuda caso queira se
aproximar dela um dia...
- Não vou precisar de ajuda. Agora adeus, garoto. – ela
abriu a porta, por onde eu passei sem me virar para me despedir.
Eu esperava com toda minha força que Violet aparecesse
amanhã.  merecia uma vida ao lado da mãe, apesar desta ainda precisar
aprender muito sobre ser mãe, e Anthony merecia ser feliz com a mulher que ele
ama.
Voltei depressa pro hotel, rezando pra  ainda estar
dormindo, mas pra minha tristeza, ela estava sentada na cama zapeando os canais
da TV.
- Onde você estava? – ela perguntou direta.
- Fui... dar uma volta – falei. Com a velocidade de transmorfo
 se levantou e parou na minha frente me farejando.
- Você estava com a Violet. – ela falou cruzando os braços
na minha frente e batendo o pé. Puta que pariu, segurei minha língua pra não
falar que eu estava vendo um cópia mais jovem da Violet bem na minha frente, se
dissesse isso ia apanhar na certa.
- Sim eu estava – confessei, era melhor, ela ia arrancar a
verdade de mim de qualquer jeito – Eu fui tentar convencê-la – falei esperando
a bronca, mas  apenas se sentou ao meu lado.
- E você conseguiu alguma coisa? – ela perguntou mansa.
- Não diretamente. – falei – Mas eu acho que o que eu disse
pra ela vai dar muito pra sua mãe pensar.
- Que bom... pelo menos neurônios ela queima. – 
voltou a se sentar com as costas na cabeceira da cama e continuou zapeando os
canais da TV.
- Voce não quer saber o que eu falei com ela? – perguntei
estranhando o desinteresse dela.
- Não. Eu cansei de Violet por hoje. –  falou largando
o controle de lado.
Eu me levantei e tirei meus sapatos e a roupa e me deitei
com ela na cama. Ficamos quietos assistindo um filme qualquer que já estava
pela metade.
- Vamos voltar pra casa amanhã à tarde. – falei.
- Por que não podemos ir de manhã?
- Porque eu só consegui passagens pras duas da tarde... –
menti.
- Humm tudo bem. – ela murmurou. Eu dei um beijo nos cabelos
dela e fiquei fazendo carinho até que ela pegou no sono.
Eu me levantei devagar, tomei um banho escovei e voltei a
deitar com minha baixinha. Ela se mexeu, aconchegando melhor no meu braço, não
demorou para que eu dormisse também.
oOo
Acordei cedo,  ainda estava dormindo, então novamente
deixei um bilhete pra ela e sai. Dessa vez eu não iria conversar com Violet, o
que tinha que ser dito eu disse ontem, hoje só restava a ela escolher o caminho
que queria seguir. Agora o que me importava era cuidar da minha família, se
Violet decidisse não ir atrás de Anthony, eu teria que estar ao lado de 
pra superar a morte do pai dela. Mas antes que ele morresse eu ia fazer ela
viver tudo o que podia com ele, e pra começar, Anthony ia leva-la até o altar
pra mim.
POV – 
Acordei sentindo falta do calor de Jake. Me sentei na cama
chamando por ele, mas não obtive resposta, senti um papel perto da minha mão,
por baixo do lençol. Era outro bilhete dele:
Minha pequena, eu dei
uma saidinha... antes que você pire, eu não fui atrás da sua mãe de novo. Eu
sai pra comprar uma coisa pra você. Então seja uma boa garota e me espere
quietinha ai, ok? Peça um café da manha pra você, tome um banho e comece a
arrumar nossas coisas, logo vamos pra casa matar a saudade dos nossos filhos.
Te amo muito. Seu Jake.
Deixei o bilhete em cima da cama e fui para o banheiro,
antes liguei para a recepção e pedi que mandassem o café da manhã pra mim.
Tomei um banho rápido e vesti um vestido florido leve, pouco depois ouvi o
carrinho com meu café se aproximando, abri a porta antes mesmo que o entregador
batesse.
Ele deixou o carrinho na pequena sala de estar que ficava de
frente para a cama, e saiu. Me sentei no sofá e comecei a tomar um suco de
laranja.
Eu estava tentada em ligar pra Jake. Queria confiar nele,
mas tinha uma pulguinha atrás da minha orelha que insistia que ele podia ter
ido atrás de Violet, de novo.
Depois do terceiro gole no suco não resisti e peguei o
telefone. Tinha acabado de discar o ultimo numero quando meu lobo abriu a porta
e entrou no quarto.
- Bom dia – ele falou sorrindo.
- Bom dia – respondi – eu ia agora mesmo ligar pra você.
Onde você estava?
Ele veio até mim e se inclinou me dando um beijo casto.
- Eu disse... fui comprar uma coisa pra você. – ele sorriu
sapeca e se sentou ao meu lado.
- E onde está o que você foi comprar? – perguntei, ele não
trazia nenhum pacote, nem flores... nada...
- Guardado no carro – ele encheu um copo com suco e
bebericou. Meus olhos continuaram fixos nele – O que foi? – ele perguntou
deixando o suco de lado e me encarando.
- Você não está mentindo não, né? – falei.
- Não, amor. Eu realmente fui comprar uma coisa pra você.
Duas pra falar a verdade. Mas eu deixei no carro, porque quero te entregar
quando estivermos indo embora.
- Ok. – não havia sinal de mentira na voz dele, então só me
restava acreditar.
Tomamos café juntos e ficamos namorando um pouco. Eu insisti
para que nós saíssemos, para eu mostrar Jake a cidade, mas ele não quis ir.
Saímos do quarto apenas para almoçar no restaurante do hotel mesmo e voltamos
para terminar de arrumar as nossas coisas.
Jake saiu do quarto por um instante e voltou em seguida com
duas caixas na mão. Eu estava vestida com o roupão, procurando uma roupa para
ir para o aeroporto.
- Eu disse que tinha comprado algo pra você. – ele falou
colocando as caixas na cama.
- E qual o motivo pra me presentear?
- Você é minha mulher, não precisa de datas comemorativas
para ganhar um presente meu. – ele falou – Anda, abre.
Abri a caixa menor, onde tinha uma sandália linda e na caixa
maior um vestido, também maravilhoso.
- Vamos à uma festa? – perguntei.
- Você confia em mim? – Jake falou sério segurando minha
mão. Os olhos dele estavam intensos.
- Confio.
- Então se vista... nós vamos pra casa.
Eu devia ficar curiosa, qualquer mulher ficaria, mas tinha
algo no olhar de Jake que me passava segurança.
Coloquei o vestido e a sandália que ele me deu, ambos
ficaram perfeitos. Fiz uma maquiagem leve, prendi o cabelo num coque bem frouxo
com umas trancinhas e deixei a franja caída na frente, coloquei um par de
argolas e estava pronta.
- Você está linda. – Jake falou sorrindo.
Ele também estava incrível, vestido numa calça branca frouxa
e uma camisa branca um pouco justa de mangas compridas e um par de tênis
claros.
- Eu vou saber o motivo da produção? – perguntei.
- Vai. – ele riu – Na hora certa.
Ele me deu um beijo longo e calmo.
- Eu te amo. – ele sussurrou baixinho – Always and forever.
(n/a: tive que colocar em inglês ou não
teria o efeito desejado, oks?)
- Always and forever. – repeti.
- Agora vamos, ou perderemos o voo. – Jake falou.
Descemos até o saguão do hotel, onde fechamos a conta, que
já tinha sido paga por George. O que significava que eles sabiam que já estávamos
voltando.
- Qual o problema, Jake? – perguntei quando o flagrei pela
terceira vez, procurando por alguém no saguão do hotel – Você parece tenso... e
parece que está esperando alguém.
- Não... está tudo bem. – ele falou suspirando.
- Desembucha, Jake. – pedi, eu sabia que ele estava me
escondendo algo.
- Eu disse à sua mãe que nós estávamos indo embora hoje, que
ela pensasse sobre dar uma nova chance à Anthony, e se ela quisesse recomeçar,
que ela nos encontrasse aqui. Mas parece que ela não quer...
- Esquece a Violet, nós vamos conseguir um jeito de ‘salvar’
meu pai. – falei sentindo uma segurança que até então eu não tinha sentido.
- Sim nós vamos. – ele me deu um selinho e nós saímos do
hotel.
...
Já no aeroporto, Jake devolveu o carro que alugamos e nós
fizemos todo o procedimento para entrar no avião. De repente eu comecei a
sentir uma pontinha de curiosidade sobre o motivo da produção.
- Relaxa que são só duas horas até Seattle, depois mais uma
hora de carro até La Push...
- Tão pouco tempo... – murmurei ironizando.
Jake se limitou a rir. A aeromoça passou por nós avisando
que tínhamos que desligar o celular e apertar o cinto porque íamos decolar. Eu
me segurei na cadeira para não quebrar a cara dela porque a vadia estava
praticamente esfregando os peitos siliconados na cara de Jake, com a desculpa
que tinha que consertar o diabo a quatro na cadeira dele.
- Amor, respira e se acalma – Jake pediu depois que ela se
afastou.
- Me acalmar? Aquela vaca vem aqui se esfregar em você e eu
tenho que me acalmar? Eu vou é lá colocar ela no lugar que ela merece.
- , você está tremendo, vai entrar em fase se não se
acalmar. – Jake falou em tom de alerta. Só então eu percebi que estava mesmo
tremendo muito, mas agora não conseguia parar.
- Oh meu Deus.... eu não consigo... não consigo controlar,
Jake. – falei me desesperando. Se eu virasse uma pantera agora, além de revelar
o meu segredo, eu colocaria quem está perto de mim em risco e ainda assustaria
quem está longe... eu podia causar um acidente catastrófico!
- Shhh.... respira fundo, pensa em coisas tranquilas. – ele
pediu acariciando minha mão.
- Me beija. – pedi, Jake me olhou como se eu estivesse
ficando louca – Anda Jake me beija... seu beijo me acalma...
Ele deu um sorriso torto e juntou nossos lábios e como num
passe de mágica toda a raiva se foi, a tremedeira parou... mas em compensação
um calor se dissipou pelo meu corpo, correndo da ponta dos dedos das mãos e dos
pés até o ultimo fio de cabelo.
Jake e eu ficamos tão concentrados no nosso beijo, que nem
percebemos que o avião já tinha decolado. Desgrudamos nossas bocas rindo, e eu
me ajeitei apoiando a cabeça no ombro dele, Jake ficou fazendo carinho no meu
braço até que eu adormeci.
- Meu beijo te acalma ou te esquenta? – ele perguntou rindo
com o rosto escondido no meu pescoço – Eu sinto o cheiro da sua excitação,
amor...
Eu gemi baixinho e ele riu mais. A aeromoça oferecida avisou
pelo autofalante que já estávamos em voo seguro, Jake desabotoou o cinto e eu
fiz o mesmo me aconchegando no peito dele em seguida.
...
O voo estava sendo o mais longo da história. Ou talvez fosse
a minha vontade de bater muito na aeromoça vaca que ficava rebolando para o meu Jacob!
- Esse biquinho é deliciosamente lindo e tentador, mas não
combina com você. – Jake falou.
- Ela não para de se insinuar! – reclamei e ele olhou na
direção da aeromoça que se abaixava para pegar alguma coisa no chão.
- Você sabe que eu não vejo ela, né? – ele perguntou.
- Eu sei, Jake... mas me incomoda o jeito que ela fica se
exibindo. – cruzei os braços e me recostei na poltrona fechando os olhos.
- Quer descobrir o quanto o banheiro desse avião pode ser
interessante? – Jake perguntou baixinho no meu ouvido. Eu abri os olhos de uma
vez e o encarei.
Ele estava mesmo propondo transar no banheiro do avião?
- Ta falando sério? – ele riu e se levantou.
- Dois minutos e você me segue. – e ele simplesmente saiu
andando na direção dos banheiros.
Será que eu tinha coragem de segui-lo? Tipo... eu ia mesmo
transar no avião com esse monte de gente perto... e se alguém ouvisse? No meio
dos meus devaneios, meus olhos capturaram a vaca da aeromoça praticamente
engolindo Jake com os olhos.
Espera...
Ela passou a língua pelos lábios depois de olhar pra bunda
dele? Ahh, mas eu não espero nem dois minutos. Me levantei confiante e segui a
mesma direção que Jake tinha tomado.
- Senhorita, eu sinto muito, mas os banheiros estão
ocupados. – a piranha falou quando parei na porta onde o cheiro de Jake se
concentrava.
- É mesmo? – perguntei irônica e bati de leve na porta, Jake
a abriu com um sorriso imenso e me puxou pra dentro. A aeromoça ficou do lado
de fora com cara de besta.
- Caramba é apertado aqui. – falei. O banheiro era minúsculo
e mal cabia Jake. Por sorte eu era pequena, já que ao contrário dos quileutes,
eu não tinha crescido tanto depois da transformação.
Jake riu e me puxou pra cima, me colocando sentada na pia.
- Amor... a gente não vai conseguir fazer nada aqui... você
mal consegue se mexer. – sussurrei.
- Shiu... você está muito pessimista. – ele reclamou.
- Não é pessimismo, é lógica! – falei rindo – Como você
pretende transar comigo nesse espaço mínimo?
- Para de falar, a aeromoça está do outro lado da porta. –
ele sussurrou no meu ouvido. Eu parei de falar e me concentrei nos sons do lado
de fora, me esforçando para ouvir acima do ruído das turbinas do avião.
A minha audição sensível me possibilitava ouvir a respiração
dela, ou melhor delas... tinham duas pessoas do lado de fora.
- Deixa de ser
curiosa, Audrey.... – uma voz nasalada falou.
- Você viu aquele
homem? Agora me fala se você já viu um homem tão gostoso feito ele! Gente é a
perfeição em pessoa. – a aeromoça que estava se exibindo para Jake falou – Ah
como eu queria ser a mulher que entrou aqui com ele... como eu queria apertar
aquela bunda!
What? Não precisava ser o Edward pra saber que nesse momento
ela estava se imaginando aqui com o meu Jake.
- Hummmm Jake... – falei mais alto, para que ela ouvisse,
fingindo gemer. E segurei o riso quando ouvi ela engasgar do lado de fora.
- Mesmo fingindo você é incrivelmente sexy quando geme... –
Jake falou roçando o nariz no meu pescoço.
- Sabe... eu acho que se a gente se esforçar um pouquinho...
– não precisei terminar minha fala, os lábios dele já estava colados nos meus
me devorando da forma que só ele sabia fazer.
Com habilidade, apesar do esforço, Jake tirou minha calcinha
e a guardou no bolso, depois ele abriu o botão e o zíper da calça dele. Eu pude
ver o membro dele já pronto pra mim. Gemi alto, dessa vez de verdade, quando
ele me penetrou de uma vez só.
Os movimentos de Jake eram lentos e limitados pelo espaço,
mas nem por isso deixavam de me enlouquecer. Desci minha mão que estava apoiada
no braço de Jake e apertei a bunda dele, o fazendo rir contra meus lábios.
Jake investiu mais algumas vezes e eu logo senti a onda de
prazer me atingir. Gemi o nome de Jake alto mais uma vez.
- Banheiros de avião são ótimos. – Jake sussurrou no meu
ouvido me fazendo rir.
Ele me desceu da pia e me devolveu minha calcinha. Nós nos
arrumamos e saímos do banheiro. A aeromoça não estava mais lá, o que era uma
pena, porque eu queria que ela visse a minha cara de satisfeita e nunca mais
desejasse meu homem. Ok, eu estava possessiva demais. Seria isso culpa do
imprinting?
- Jake? – chamei depois que nos sentamos – O imprinting faz
a gente ficar feito loucos possessivos?
- Faz. – ele riu – acho que agora, que você sente o que é
ser imprintado, você tem a vaga noção do porque eu dei a Embry a ordem alpha
pra ficar longe de você.
- É eu tenho uma noção, mas ainda acho que foi uma atitude
machista e imbecil...
- Tá... mas me fala uma coisa, se você se impusesse sobre a
aeromoça, e pudesse ordenar que ela não me olhasse mais... você faria?
- Sem pensar duas vezes. – respondi rápido e Jake me olhou
de sobrancelhas arqueadas – Tá bom... pensando pelo seu lado, sua atitude não foi tão machista... – Me inclinei e dei
um selinho nele deitando a cabeça em seu ombro – Me desculpe por ter te
proibido de se aproximar de mim... e por ter ido embora...
- Já passou. – ele me deu um beijo na cabeça.
Ficamos quietos o resto do voo, pela respiração ritmada de
Jake ele provavelmente tinha dormido. Puxei os fones de ouvido presos ao banco
e coloquei um filme qualquer pra eu assistir.
oOo
“Finalmente La Push”.
Pensei quando avistei os penhascos.
O resto do voo tinha sido muito tranquilo, a aeromoça deve
ter entendido que meu homem ninguém cobiça, pois não lançou nem mais um único
olhar para Jake, eu estava satisfeita com isso. O celular de Jake tocou me
chamando a atenção.
- Pronto. – ele atendeu.
- Jake, aonde vocês
estão? – Ouvi Embry perguntar.
- Chegando em La Push. – Jake falou.
- Ah... estão no
carro? A  tá com você?
- Sim Embry, 
tá aqui. – Jake falou e eu ouvi um “entendi”
mais baixo vindo de Embry.
-Bom está tudo como
você pediu... eu... espero você na sua casa... Até mais Jake... e boa sorte. – Embry
parecia hesitante em falar, como se estivesse escondendo algo.
- Obrigado Embry. E eu já tenho sorte. – ele falou e me
olhou com aquele olhar apaixonado.
- O que vocês estão aprontando? – perguntei.
- Chegamos – Jake falou parando o carro num vão entre as
árvores, no meio da mata e não respondendo a minha pergunta.
- Não... nossa casa ainda está há alguns quilômetros  a frente... – falei – E me responde, o que
vocês estão aprontando?
- Você disse que confiava em mim lembra? – ela falou
segurando minha mão esquerda, brincando com o anel de noivado que ele me deu no
dia do meu aniversário.
- E eu confio. – falei colocando minha mão livre no rosto
dele – e sempre vou confiar.
- Então não me faça perguntas, ok? – ele sorriu matreiro e
me deu um selinho, saindo rápido do carro e abrindo a minha porta.
- Posso pelo menos saber pra onde vamos? – perguntei
enquanto ele seguia na direção das rochas do penhasco.
- Pro nosso lugar.
– ele se virou pra mim com um sorriso lindo no rosto.
- Hummm então se eu vou andar no meio de raízes de árvores e
pedras soltas – parei de andar e tirei minha sandália – melhor fazer isso sem
saltos.
- Posso te levar no colo se você quiser. – ele sugeriu.
- Não... – falei passando por ele – Sou uma pantera agora,
subir isso aqui é mamão com açúcar pra mim.
- Então suba, minha felina. – ele sussurrou no meu ouvido ao
me ultrapassar.
Agora era fácil demais pra mim subir até a nossa caverna, eu
tinha maior resistência, maior força, maior equilíbrio... chegava a ser cômico,
eu nunca fui uma estabanada total, mas também não era a senhora equilíbrio, mas
hoje eu conseguia me mover com graça e leveza... me sentia uma  bailarina.
- Então, o que vamos fazer aqui? – perguntei quando paramos
na entrada da caverna.
De dentro dela saia um cheiro incrivelmente bom, era um
perfume de várias flores e um aroma calmante de sei lá, alguma erva ou coisa do
tipo. Jake tirou os sapatos e a meia e os colocou de lado, pegando minha
sandália em seguida e juntando a eles.
- O que tem ai dentro, Jake? – perguntei já ficando ansiosa.
Se ele demorasse mais pra me responder eu iria usar meu tom de imprinting para
fazê-lo falar.
- Shiu. Calma. Você já vai saber, para de perguntar. – ele
falou usando o tom de imprinting
dele. Ok isso não foi legal. Eu queria perguntar, mas as palavras não saíam da
minha boca, como se minha língua não me obedecesse. – Escuta. O que vamos fazer
agora é muito importante pra mim, ok? É algo que foi feito pela ultima vez há
muito tempo... quando meu bisavô tinha a minha idade... ele era o ultimo alpha,
e queria viver com a mulher que ele amava...
Ele parou de falar como se buscasse coragem, eu não sei
porque, pois eu estaria com ele em qualquer momento. Me inclinei e dei um beijo
leve nos lábios dele. Ele sorriu e voltou a falar.
- , você sabe melhor que ninguém que eu quero passar o
resto da minha vida do seu lado. Eu te amo, com toda força que eu tenho dentro
de mim, com todo meu coração, com minha alma... e vou te amar cada segundo de
cada dia para o resto da minha vida. Eu sei que você tá passando por um momento
delicado com seu pai... e eu sei que seria importante pra você que ele
estivesse presente no nosso casamento, pra te levar para o altar e te entregar
pra mim – ele respirou fundo -  Bom, tá
todo mundo na praia, esperando a gente para o nosso casamento.
Meu coração acelerou. Eu ia me casar? Hoje? Tipo agora?
- Eu sei que você deve ter sonhado com vestido de noiva,
igreja decorada, lista de convidados, festa... mas eu não tinha tempo pra
isso... eu queria que você estivesse com Anthony e tinha medo disso não ser
possível, se o casamento demorasse mais.
- Hey... – falei colocando um dedo nos lábios dele para que
ele não falasse mais – eu não me importo com nada disso... só quero me casar
com você... e não me importaria nem um pouco se fosse só eu você e o padre.
- Que bom. – ele sorriu segurando minhas duas mãos.
- Acho que a gente devia ir... tipo é comum noivas se
atrasarem, mas os dois não chegarem na hora acho que é meio feio, né? – eu ri.
- Ainda tem tempo. – ele falou – Antes de nos casarmos lá na
praia, com o padre e tudo mais, tem uma coisa que temos que fazer... Os lobos
tem uma tradição de pedir as bênçãos dos nossos ancestrais antes de nos
casarmos, na verdade é uma tradição para os alphas...
- É isso que vamos fazer lá dentro? – perguntei ele fez que
sim com a cabeça – Então vamos.
- Antes, eu quero que você me responda uma coisa.
- O que você quiser.
- Você quer mesmo isso? – ele perguntou sério – Por que,
, o que vamos fazer é algo definitivo. Nós vamos nos unir nossas almas.
Vamos nos tornar um só, então se você tiver alguma duvida sobre viver ao meu
lado, agora é a hora de dizer.
- Que horas você caiu e bateu a cabeça que eu não vi? –
perguntei – Jacob, eu não sou mulher de fazer algo que não quero... eu estou
com você há meses, você acha que depois de tudo que passamos, eu posso não
querer viver com você? Você e os nossos filhos são a única coisa certa que
tenho na minha vida. Vocês são a minha vida. Eu não consigo pensar num mundo
onde você não esteja do meu lado... então a resposta pra sua pergunta é sim. Eu
quero isso... quero a benção dos seus ancestrais, quero unir minha alma com a
sua, quero ser uma só com você pro resto da nossa eternidade...
- Eu te amo, futura senhora Black. – ele falou antes de me
beijar e me levar pra dentro da caverna.
O lugar estava arrumado de uma forma diferente, algumas
lanternas (http://enfimnoiva.icasei.com.br/files/2012/01/lanternas-21.jpg)
espalhadas pelo chão, um pano branco estendido perto da fogueira, que era de
onde vinha o cheiro que eu senti do lado de fora. Algumas madeiras mantinham o
fogo aceso e abrigavam entre eles vários ramos de plantas.
- Você fica aqui, ok? – Jake me deu um beijo na testa e se
afastou, me deixando na entrada da caverna.
Todos os lobos estavam lá. Embry, Seth, Quill, Paul, Jared,
Colin, Brad, Matt, e Josh vestidos com uma calça frouxa e uma camisa branca,
como Jake, cada um , exceto Embry e Seth, com um instrumento na mão. Leah e
Lana estavam de branco também, mas com vestidos soltos e carregavam cada uma uma
flauta de madeira fina, mais delicada. Além deles ainda estavam o Sr. Ateara,
Sam e Sue, eles três vestiam calça e blusa num tom de marrom, com algumas fitas
coloridas amarradas à cintura e colares de contas de madeira no pescoço.
Um tambor começou
a ser tocado, e logo o som de uma flauta o acompanhou. Voltei a olhar para os
meninos, Quill tocava uma flauta de madeira, enquanto Matt batia ritmado num
tambor feito de couro, a canção ressoava pela caverna... doce e calma. Ela fluia
ao redor de todos como uma brisa leve. Os três membros do conselho estavam
concentrados, mas com expressões de intensa serenidade. Sam estava olhando as
chamas da fogueira ao seu lado, Sue me olhava, com aquele olhar de mãe, eu via
orgulho ali, o Sr. Ateara estava de olhos fechados, era o mais concentrado de
todos, ele parecia meditar. Jake ia se aproximando dos três membros do
conselho, cada passo no ritmo da musica, que a cada acorde ganhava um novo
instrumento. Quando ele chegou à frente dos três se abaixou colocando um joelho
no chão e o Sr. Ateara colocou a mão sobre a cabeça dele.  O lugar tinha agora uma aura leve e mesmo não
tendo o menor conhecimento de nada que estava acontecendo ali eu podia sentir a
presença dos ancestrais de Jake, eu sentia uma paz me encher, era bem difícil
segurar as lágrimas. 
Fechei meus
olhos, me deixando ser guiada pelo som da musica e pelas palavras, que soavam
tão puras na voz grave do Sr. Ateara. Os que não estavam tocando, mantinham os
olhos fixos no Sr. Ateara, absorvendo suas palavras. Eu entedia muito pouco, na
verdade eu não entendia praticamente nada. Sue, lançou um olhar para Seth e
Embry, os dois se levantaram e vieram na minha direção.
Eles pararam a
dois passos de mim, se curvaram numa reverência e cada um segurou uma das
minhas mãos, me guiando até o centro da caverna, onde estavam Jake e os membros
conselho. Sam me sorriu e Sue parecia que ia explodir de felicidade.
Jake mantinha a
cabeça abaixada. O Sr. Ateara me colocou de frente para ele, e indicou que eu
me ajoelhasse também, unindo nossas mãos.
- Quando cada um
de nós nascemos, nossas vidas são amarradas ao nosso destino...  -  voz
do Sr. Ateara soou mais alto que a musica – algumas linhas são  azuis, vidas amarradas aos filhos, outras são
brancas, vidas amarradas ao bem, à busca pela paz. Algumas são verdes, vidas
amarradas aos amigos, à esperança de se ter sempre companhia. E outros, como
vocês, Jacob e , tem suas vidas amarradas com linhas vermelhas... Uma
corda vermelha conecta aqueles que estão destinados a se encontrar,
independentemente de tempo, lugar ou circunstâncias. A corda pode ser esticada
ou emaranhada, mas nunca irá se romper.
- Vocês decidiram
pertencer um ao outro – agora era Sue quem falava – Escolheram trilhar juntos o
caminho da eternidade. E não há escolha mais pura e singela que a escolha do
amor.
- Vocês hoje
estão sendo abençoados não só por nossos ancestrais. – Sam falou, a voz mais
grave, mais sábia – Vocês também estão sendo abençoados por seus irmãos...
- Façam seus
votos... deixem seus corações falarem por vocês... – o Sr. Ateara pediu, e Jake
levantou os olhos, encontrando os meus.
- Você surgiu na
minha vida como um meteoro maluco... como um furacão. Você colocou tudo de
cabeça pra baixo, mas ao mesmo tempo endireitou tudo. Eu não sei o que seria de
mim sem você, minha felina de olhos azuis. E eu me sinto honrado em você ter me
escolhido, como seu companheiro. Eu serei o que você precisar e estarei ao seu
lado em qualquer momento da sua vida... bons ou ruins, felizes ou tristes.
Minha alma é sua e meu coração agora está nas suas mãos. Eu te amo, .
Minha mulher, minha guerreira, minha escolhida. 
Respirei fundo e
tomei a palavra.
- Você foi minha
luz no fim do túnel... literalmente. Você foi minha estrela guia, meu anjo da
guarda. Você me deu tudo o que eu poderia querer... me deu nossos filhos e me
deu seu amor. Eu não precisaria de tesouro maior na minha vida. Eu me sinto honrada em ser sua, em ser a
escolhida do seu lobo... eu vou estar com você, sempre e em qualquer momento,
vou te amar cada dia... e cada dia mais. Eu amo você, meu guerreiro lobo, meu
protetor, meu amigo, meu escolhido e meu homem. – Jake me beijou lento e
apaixonado. Sem o nosso fogo comum, mas com o calor do nosso amor.
Nos separamos
ofegantes, Sue segurou minha mão, me ajudando a levantar, enquanto os garotos
mais velhos, Paul, Jared, Quill, Seth e Embry se aproximavam de Jake. Sam pegou
uma caixinha de madeira e também parou ao lado de Jake.
- Esse foi seu
casamento,  – Sue falou baixo – Não é como os casamentos tradicionais,
porque você e Jacob não são um casal tradicional. Jake é o alpha, para ele a
cerimônia é especial.
- O que eles vão
fazer agora? – perguntei vendo Sam tirar uma espécie de caneta, com uma ponta
muito fina, da caixa e se abaixar perto de Jake, que agora estava sentado no
chão e sem a camisa.
- Digamos que
essa é a aliança do alpha. – o Sr. Ateara falou parando ao meu lado.
Antes que eu
pudesse dizer qualquer coisa, Sam começou a escrever com a caneta no braço
direito de Jake, perto da tatuagem dele. Logo Sam foi substituído por Paul,
depois Jared, Embry, Quill, e Seth.
- Você pode se
aproximar agora. – Sue falou me incitando a ir para perto de Jake.
E foi o que eu
fiz. E quando estava perto o suficiente, Jake se levantou com um sorriso imenso
no rosto, ele virou o braço para que eu pudesse ver, Sam me esticou um pano
branco limpo e eu o usei para limpar o sangue que manchava o braço de Jake.
A caneta que os
meninos tinham usado, era para fazer tatuagens, e o que eles tinha feito quase
fez meu coração parar por um instante.
Em meia lua, logo
abaixo da tatuagem que Jake adquiriu assim que virou lobo, estava escrito: “Que Qwole, .”
- Significa, fique comigo pra sempre, em quileute. –
Jake falou. Será que eu podia amá-lo ainda mais? É acho que era possível.
Fiquei na ponta dos pés e lhe dei um selinho.
- Eu posso fazer
uma também? – perguntei. Jake olhou para o Sr. Ateara.
- Nenhuma
escolhida fez essa pergunta até hoje. – o velho sorriu – Mas não vejo
problema... se você não se importar Jake...
- Onde você vai
fazer? – Jake me olhou sério. Eu apostaria meu dedo mindinho como ele estava
pensando sobre qualquer um dos garotos colocar a mão em mim.
- Nas costas. –
falei. era um lugar neutro, sem toques muito ‘intimos’.
- Ok – Ele sorriu
– E o que você vai fazer?
- É segredo. –
sorri e me sentei de costas para Embry, que já estava com o aparelho nas mãos.
Sussurrei o mais baixo possível, para que só Embry ouvisse o que eu queria.
Jake reclamou um
pouco quando tive que desamarrar o vestido e quase ficar só de sutiã na frente
de todo mundo, mas eu tinha certeza que aquele bico iria sumir quando eu
terminasse a minha tatuagem.
Tive que reprimir
algumas caretas de dor, para que a cara fechada de Jake não ficasse pior, por
sorte Embry foi rápido, e minha condição de transmorfa fazia com que a tatuagem
cicatrizasse instantaneamente.
Me levantei,
mantendo segura a camisa de Jake, que ele insistiu para que eu colocasse na
minha frente, tampando o que ficava à mostra. E me virei de costas para ele,
para que ele pudesse ver o que eu tinha feito.
Senti a mão
quente dele traçar o desenho da tatuagem e em seguida um beijo leve no lugar. Lindo. Ele sussurrou no meu ouvido.
- Você dois formam
o casal mais lindo que já vi. – Sue falou babona enquanto Jake me ajudava a
acertar meu vestido. Os meninos já tinham saído, ido para a praia, onde os
humanos normais, estavam nos esperando para meu segundo casamento. O
tradicional.
- Vamos, minha esposa?
– Jake perguntou dando um beijo na minha mão.
- Vamos, meu
marido. – brinquei o fazendo rir.
oOo
- Caramba Jake,
você podia ter me dado mais uns dois dias... – Rachel reclamou assim que
passamos pela porta de casa.
- Eu não tinha
mais dois dias Rach.  – Jake deu um beijo
na bochecha dela e depois na de Becky, que estava saindo da cozinha, de onde a
propósito vinha um cheiro maravilhoso.
- Tive que pedir
ajuda da Cullen. – Rach fez bico – Eu não conseguia me organizar pra arrumar
tudo... Agora, você me faça o favor de ir se arrumar na casa da Sue, e rápido.
Em meia hora  vai estar na praia.
Jake riu das
loucuras da irmã e me deu um selinho, saindo em seguida.
- Onde estão Ivy
e Matt? – perguntei.
- Na praia com os
outros convidados. Que não são muitos, já te aviso...
- Por mim não
precisa mais que vocês. – falei sendo arrastada por Rachel para meu quarto.
- Você vai tomar
um banho, relaxante, mas rápido, ok? – ela me entregou minha toalha e
praticamente me jogou dentro do banheiro. Às vezes essa minha cunhada era tão
amorosa.
Tomei um banho
rápido, ou era bem capaz de Rachel me arrancar daqui a machadadas, e voltei pro
quarto, onde a doida estava colocando um vestido lindo na cama.
- Não deu pra
fazer um vestido pra você, nós ficamos enrolando esse tempo todo e acabou que
Jake me ligou falando desse casamento às pressas... então eu e Becky meio que
reformamos o vestido da nossa mãe.
- Vocês querem
que eu case com o vestido da sua mãe? – perguntei assustada – Eu não posso...
- Porque não
mulher?
- Ah Rach... sei
lá... é da sua mãe...
- E dai? – ela
colocou as mãos na cintura – minha mãe não vai precisar dele, tenho certeza que
onde ela estiver, vai ficar feliz em te ver com ele. – ela ficou quieta um
minuto, talvez esperando eu pegar o vestido, mas eu ainda não achava certo –
Você não gostou? É esse o problema?
- Não... não é
isso... eu amei. – falei – Deus, ele é lindo demais, Rach.
- Então veste, e
vamos logo... tá todo mundo te esperando.
- Ok – respondi
me rendendo. Tirei a toalha e vesti o conjunto de lingerie branca que estava na
cama. Me incilnei para pegar o vestido e Rachel quase me matou de susto com o
grito que deu.
- Tá louca? –
perguntei tentando acalmar meu coração.
- O que é isso
nas suas costas? – ela perguntou num misto de susto, curiosidade e admiração.
- Eu quis fazer
pra Jake algo igual ele fez pra mim... – falei.
- Oh meu Deus, o
casamento do alpha... eu queria tanto ver... mas nós não podemos. – ela se
aproximou para me ajudar a colocar o vestido – Meu pai dizia nas festas na
fogueira, que as outras escolhidas não podiam ver o casamento do alpha com seu
imprinting, porque elas não poderiam ter um casamento assim, a menos que seu
guerreiro virasse o alpha, e isso poderia fazer elas terem inveja da primeira esposa,
que é como chamamos a esposa do alpha... mas eu acho isso uma grande bobagem,
até parece que vou invejar o casamento do meu irmão... Jake é a pessoa que mais
merece ser feliz, na face da Terra.
- E eu vou
fazê-lo feliz – falei.
- Você já faz. –
ela sorriu e me colocou sentada numa cadeira, e começou a me maquiar – Jake
parece se iluminar quando está perto de você.
- Posso entrar? –
Becky perguntou da porta.
- Claro, maninha.
Venha arrumar o cabelo da . – Rachel falou – Ainnn Becky, olha que lindo
ela fez...
Rachel mostrou à
Becky a minha tatuagem, que era visível pelo decote nas costas do vestido. As
duas ficaram conversando sobre as lendas quileutes, sobre imprinting e almas
gêmeas, e antes que eu pudesse imaginar, eu já estava pronta.
- Aqui – Becky me
entregou um buque de lírios cor de rosa – Você está linda.
- Então vamos,
todo mundo já deve estar cansado de esperar. – Rachel falou pegando minha mão.
POV Anthony
Casamento... Já
presenciei alguns de familiares... mas eu nunca pensei que presenciaria o de
minha filha.  tem sido muito boa para mim, foi ela que me manteve de pé
durante os 19 anos que passei sem Violet, meus netos são lindos, tenho orgulho
dela e da família que está formando... Jacob vai ser um bom marido, posso ver nos
olhos o quanto ele a ama, afinal, esse tipo de olhar, já me pertenceu um dia...
FLASHBACK ON
Ouvi alguém bater a minha porta.
Pensei ser algum aluno...
-Entre. – continuei olhando as provas
quando ouvi leves passos e uma respiração acelerada se aproximar. Levantei a
cabeça e encontrei ela... a razão da minha existência. – Violet... – sussurrei
e ela se aproximou relutante.
-Oi... Anthony.
-Quer algo querida?
-Eu queria te contar uma coisa. – ela
começou a torcer a mão nervosa e fitou o chão. – Importante.
-Diga. – ela se sentou a minha frente.
-Eu vou ser direta. Isso está me
matando, e se for para você me odiar que odeie de uma vez por todas...
-Não, eu não te odeio, diga logo. –
Segurei sua mão e ela respirou fundo.
-Anthony eu estou grávida. – o... que?
Grávida? Fiquei sem reação. A primeira coisa que me passou pela cabeça foi a
promessa que fiz de nunca transmitir meus genes de pantera. Eu não queria ter
descendentes, mas desde que conheci Violet, tudo tinha mudado, até mesmo isso,
pois a ideia de ser pai de um filho dela, da minha escolhida, era pura
felicidade. O amor da minha vida carregando um filho meu. Logo um sorriso
brotou em meu rosto.
-Grávida? Violet como eu poderia te
odiar? Isso é... incrível? Não, não é essa a palavra. Nem sei se existe para
definir minha tamanha felicidade... – Ela suspirou.
-Ah... pensei que você fosse me odiar
para sempre.
-Nunca! Nunca mesmo... Vi, eu te
amo... muito... – ela me abraçou e suspirou novamente. Uma ideia me veio a mente.
Arriscado? Sim, é. Mas eu não tinha mais escolha. – Eu... também tenho que te
contar algo.
-O que? – ela perguntou com um meio
sorriso.
-O que eu tenho para te contar, não é
fácil, é uma coisa que faz parte de mim, desde que eu nasci, e espero e quero
muito que você compreenda...
-Creio que vou. Pode dizer.
-Violet, eu sou diferente de todos...
– ela me olhou estranho. 
-Você tem alguma doença?
-Não... eu sou tipo um transformo...
eu posso virar um animal quando quero.
-Ta brincando?
-É sério, eu viro uma pantera. – ela
riu.
-Pantera? Como assim?
-Não se assuste, eu só sou assim. Mas
essa é a única coisa... – Toquei seu braço e ela esquivou.
-Não me toca! Anthony você... – ela se
afastou quando eu me aproximei um passo. – você é um monstro?
-Não... Violet, não sou, tente
entender que...
-Que o que? Não! Eu tenho que sair
daqui...
-Vi, por favor...
-Não tem por favor. – ela se virou
para sair, mas parou e voltou a me olhar, por um minuto eu achei que ela
estivesse mudando de ideia. – Essa... essa criança, ela vai ser como você?
- Se for um menino... sim. – falei
sentindo meu peito se abrir frente à expressão que ela fez – Se for menina
eu... eu não sei... nunca na história dos meus antepassados aconteceu com uma
mulher.
- Você está mentindo, não está? – uma
lágrima caiu dos olhos dela – Diga que você está mentindo, Anthony, por
favor...
- Não Vi. Eu não estou mentindo. –
falei – eu posso te mostrar se você quiser, posso me transformar e você vai ver
a minha pantera.
- Não, eu não quero. – ela falou com
um certo desprezo na voz, aquela não era a minha Vi. – Não quero mais ver você,
nunca mais me toque e nunca, nunca mais se aproxime de mim. – ela saiu dali
correndo. Eu sentei e fiquei segurando as lagrimas... Mas é impossível quando o
centro do seu universo diz para nunca mais encostar nela.
FLASHBACK OFF
Depois disso
nunca pensei que fosse ver . Sempre acompanhei a minha garotinha de
longe... Eu via seu desenvolvimento e agora pensar que Violet a despreza, eu
não consigo. A garota doce que conheci, virou essa... essa... sem coração? Que
tipo de mãe despreza a própria filha?
-Anthony?
Pensando na vida?
-Jacob! Você
deveria estar se aprontando.
-Ah faço isso em
5 minutos. – ele riu. – tudo bem com você?
-Ah mais ou menos
rapaz. Ficar sem Violet é...
-Difícil. Eu
sei... o tempo que fiquei sem a  quando ela foi para Califórnia, foi
pouco, mas foi mais do que o suficiente para abrir um buraco no meio peito.
-Por esse motivo
que eu tenho certeza que você vai ser o melhor para a minha . – ele
sorriu e se levantou.
-Bem, só vim para
saber se você estava bem. Agora eu vou voltar. Se eu me atrasar, tenho uma
pantera que não vai gostar muito. – eu ri e ele se foi. 
No meio tempo em
que não dava o horário do casamento, andei pelas redondezas de La Push. 30
minutos antes, fui tomar banho e me trocar. 
(...)
Esperar a noiva
estava sendo torturante para mim imagina para o noivo?
-Pai? – me virei
e pensei estar vendo um anjo. Tão linda que ela estava... minha filha.
- você está
maravilhosa. – ela sorriu e os olhos azuis brilharam.
-Obrigada, o
senhor está lindo também.
-Os dois estão
lindos...
-Alice! – 
disse. Logo a garotinha Renesmee apareceu em um lindo vestido branco e rosa. –
Ah! Nessie que linda você está...
-Obrigada. – a
pequena agradeceu.
-Allie você
também está magnifica. –  disse e ela sorriu.
-Obrigada, mas
hoje é o seu dia! Jake está tão nervoso... chega a ser engraçado.
-Logo isso acaba.
– eu disse e  sorriu para mim.
-Bom, Nessie,
lembra o que eu disse não lembra? 
-Andar com calma
e elegância. Sim tia Allie.
-Linda! – ela deu
um beijo na menina. – te encontro no caminho do altar. – Alice disse e se
retirou. Uma musica calma começou a tocar e Nessie entrou carregando as
alianças.  respirava fundo e soltava. No mínimo nervosa. Logo uma musica
diferente da Marcha Nupicial começou a tocar.  olhou para frente e em
seguida para mim.
-Vamos... – eu
disse e ela pegou no meu braço assentindo.
-Vamos. – eu
comecei a andar calmamente com ela. A decoração estava simples e linda. Várias
cadeiras forradas com um tecido branco estavam enfileiradas com os convidados
de pé sorrindo para nós. No “altar” o padre estava parado e Jacob ao lado
sorrindo feito bobo para a minha filha. Em volta um grande arco de flores
brancas rodeava. Imagino que deve ser obra de Alice e alguns Cullens. Os lobos
não teriam rapidez para fazer isso tão perfeitamente...
No meio do
caminho, eu dei um beijo no rosto de  e a entreguei para George.
-Ameace o garoto.
– sussurrei para ele e  riu. – eu te amo querida.
-Eu também pai.
Obrigada.
- Obrigado você,
por me aceitar. – ela passou o braço pelo de George e eu fiquei assistindo
minha filha seguir até o altar, rumo ao felizes para sempre dela.
POV – Jake
My love
There’s only you in my life
The only thing that’s right.
There’s only you in my life
The only thing that’s right.
Linda era um
adjetivo pobre para o que eu via na minha frente.  parecia uma deusa, a minha deusa. Nossos olhares se cruzaram
e ela sorriu, iluminando meu mundo.
Rachel tinha
feito tudo exatamente como eu tinha pedido, só os amigos mais próximos, tudo
simples, e os dois pais de  a trazendo pra mim. Primeiro Anthony, que a
trouxe até a metade do caminho, e agora George.
Minhas mãos
suavam, apenas alguns passos e ela seria totalmente minha. Nós já estávamos
casados, mas eu sentia que pra ela era importante estar casada segundo os
costumes dela também.
()
My first love,
You're every breath that I take
You're every step I make
You're every breath that I take
You're every step I make
Minhas pernas
estavam bambas, e meu coração batia tão acelerado que parecia querer sair do
peito.
- Respira fundo,
já estamos chegando nele. – George falou baixo. Eu tomei uma lufada de ar. Tudo
parecia lento demais, eu queria correr pros braços de Jake.
And I
I want to share
All my love with you
No one else will do...
I want to share
All my love with you
No one else will do...
- Cuide bem dela,
ou você vai ter que se acertar com dois pais enfurecidos. – George falou nos
fazendo rir.
- Pode deixar,
ela está em boas mãos. – Jake sorriu pra mim e eu me perdi no olhar apaixonado
dele.
And your eyes
Your eyes, your eyes
They tell me how much you care
Ooh yes, you will always be
My endless love
Your eyes, your eyes
They tell me how much you care
Ooh yes, you will always be
My endless love
- Irmãos e irmãs,
estamos aqui reunidos para unir esse casal, que superou inumeras adversidades,
mas prevaleceram no amor, e hoje estão aqui para fezer seus votos de amor
eterno. – o padre falou fazendo todos se sentarem, só eu e Jake ficamos de pé.
Two hearts,
Two hearts that beat as one
Our lives have just begun
Two hearts that beat as one
Our lives have just begun
Forever
I'll hold you close in my arms
I can't resist your charms
I'll hold you close in my arms
I can't resist your charms
Eu estava aérea para
tudo ao meu redor, as palavras do padre eram um som de fundo. Apenas os olhos
de Jake e a expressão feliz no rosto dele me interessavam naquele momento.
(Jake)
And love
I'll be a fool
For you,
I'm sure
You know I don't mind
Oh, you know I don't mind
I'll be a fool
For you,
I'm sure
You know I don't mind
Oh, you know I don't mind
'Cause you,
You mean the world to me
I know
I know
I've found in you
My endless love
You mean the world to me
I know
I know
I've found in you
My endless love
Minha, ela
finalmente era minha. Não que não estar casado com ela fosse fazer alguma
diferença, ela seria minha sempre, casados ou não. Acho que nunca disse nada
tão convicto na minha vida, como o sim
que acabava de dizer para ela. E ouvir o sim
dela, mesmo embargado pelas lágrimas, foi a coisa mais incrível que já ouvi
em toda minha vida.
Oooh, and love
Oh, love
I’ll be that fool
For you
I’m sure
You know I don’t mind
Oh you know
I don’t mind
Oh, love
I’ll be that fool
For you
I’m sure
You know I don’t mind
Oh you know
I don’t mind
And, YES
You'll be the only one
'Cause NO one can deny
This love I have inside
And I'll give it all to you
My love
My love, my love
My endless love
You'll be the only one
'Cause NO one can deny
This love I have inside
And I'll give it all to you
My love
My love, my love
My endless love
 - Pode beijar a noiva. – o padre falou,
 praticamente pulou no meu colo, jogando os braços, com buque e tudo no
meu pescoço.
()
Eu estava pouco
me importando pra quem estava assistindo nosso beijo, tudo que me interessava
agora é que Jake era definitivamente meu. Nos afastamos sob risos e pigarros
dos convidados.
- Eu te amo. –
Jake sussurrou no meu ouvido.
- Também te amo.
– respondi.
- Ownnn esse foi
o casamento mais lindo do mundo. – Rachel falou nos abraçando – Só vai perder
pro meu, que eu espero não demore muito. – ela olhou de cara fechada pra Paul,
que riu e lhe deu um selinho.
Jake e eu
recebemos abraços e felicitações de todos, inclusive de Diana, minha ex-patroa.
Fiquei feliz em vê-la ali.
- Bom, vamos pra
sua casa, Jake, vamos fazer um almoço lá pra comemorar. – Becky falou.
- Nós já vamos –
Jake falou. Sue se despediu e seguiu com os outros. Ficamos apenas, Jake, eu,
meus pais e meus filhos, que eu corri para pegar no colo e matar a saudade.
- Alguma novidade
sobre Violet? – George perguntou.
- Não vamos falar
disso agora – Anthony reclamou – Hoje é dia da  e do Jake, não é hora de
falar dos meus problemas.
- É hora sim,
pai. – falei – Infelizmente a Violet não quis me ouvir, pelo contrario, ela
aproveitou minha ida lá pra destilar mais veneno e pisar mais em mim.
- Eu sabia que
voce não devia ter ido. – Anthony falou – Não queria que voce se magoasse mais.
- Independente de
mágoa – falei entregando Ivy e Matt para Jake e abraçando meu pai – Valeu a
pena tentar.
- Bom, pelo seu
esforço, eu vou desistir por enquanto de deixar de me transformar. – ele falou
me fazendo sorrir – Não prometo que vou viver pra sempre. – ele falou – Mas
acho que posso aguentar mais um pouco... pelo menos até o Natal, ou até o
aniversário de um ano dos meus netos...
- Jura? – eu o
abracei mais apertado.
- Será meu presente
de casamento pra você – ele sussurrou contra meu cabelo – Mais alguns meses,
pra conhecer a minha filha.
- Eu te amo, pai.
– falei vendo os olhos dele se encherem de lágrimas. Pelo canto do olho pude ver George com uma expressão esquisita – Você também seu bobo –
falei o puxando para me abraçar – eu amo os dois, meus dois pais.
- Nós sabemos disso – George me deu um beijo na testa –
Agora vamos, que festa de casamento sem os noivos não combina.
oOo
Não era uma festa, era apenas uma reunião, com os
lobos, seus imprintings e os mebros do conselho, feita na área dos fundos da
nossa casa.
- Meu Deus , me deixa ver isso nas suas costas! –
Mel falou me virando de costas pra ela – Ainn que lindo!!! Eu posso ter uma
também?
- Não sei, Mel. Pergute sua sogra depois. – falei e ela
saiu gritando Sue.
- Isso aqui pode não ser uma festa, mas nós vamos ter a
dança dos noivos né? – Rachel perguntou. Embry correu colocando uma musica no
aparelho de som e Jake me puxou para o meio das pessoas, onde foi rapidamente
improvisada uma pista de dança.
A musica era a mesma que dançamos no dia do casamento
de Emily e Sam, a primeira vez que deixamos nossos sentimentos totalmente
expostos, eu me arriscaria até a dizer que era o dia em que decidimos nos amar.
Encostei a cabeça no peito de Jake e o deixei me guiar.
Logo outros casais começaram a dançar também. Mas de todos um casal em especial
me chamou a atençao.
- Leah está dançando com George? – perguntei e Jake se
virou para ver os dois dançando coladinhos – Ok, acho que perdi alguma coisa
ali. – falei.
- Quer saber agora, ou mais tarde? – ele me olhou
travesso e começou a se aproximar  do
casal  - Quer a honra de uma dança com
sua filha? – ele perguntou a George que pegou minha mão e entregou Leah para
Jake.
- Leah, pai? – perguntei o olhando. Ele riu de lado e
me girou se afastando de Jake e  Leah.
- Algum problema com ela? – ele me perguntou.
- Problema não – falei – mas acho que ela não gosta
muito de mim...
- Não é isso – ele falou – Ela me explicou o que era,
acho até que ela vai querer conversar com você.
- Mas voces estão namorando?
- Quase isso... – ele riu – Eu diria que estamos
caminhando pra isso.
- Eu fico feliz por você – falei – Se voce e Leah se
gostam, voces tem que ficar juntos mesmo.
- Que bom que você pensa assim. – ele me deu um beijo
na testa.
- Posso? – Anthony perguntou parado ao nosso lado.
George me entregou para ele e eu comecei mais uma dança.
- Você está linda hoje. – ele falou baixo – Mas acho
que já te disse isso.
- Obrigada, pai. E me desculpe por não conseguir trazer
o seu imprinting. – falei.
- Você fez mais que devia filha, e só de voce ter
tentado, ter enfrentado algo que foi tão ruim no seu passado, já me deixa
feliz.
N/A: Finalmente esses dois se casaram!!!! E a Violet? Deu um bolo no Jake hein? Quem acha que ela ainda vai dar as caras levanta a mão.... O que vocês acharam do casamento, ou melhor, dos casamentos???? O primeiro, o casamento do alpha, me deu um trabalho do caramba, mas eu gostei do resultado, espero que vocês também tenham gostado... Comentem amores... logo tem mais.
Agora eu podia respirar
aliviada. Restava apenas recomeçar tudo com Violet, eu sentia que com o tempo
conseguiriamos ter um bom relacionamento.
CAPITULO 38 - VIVENDO
Seis meses depois...
POV – 
Tempo. Às vezes isso é tudo que precisamos para curar
nossas feridas ou parar prolongar nossas alegrias. Mas muitas vezes o tempo
passa mais rápido que gostariamos.
Eu tentei viver tudo o que podia com Anthony, foram
seis longos meses o conhecendo, descbrindo as coisas que ele gosta de fazer, os
lugares que ele visitou. Seis meses o vendo brincar com meus filhos no tapete
da sala ou na praia. Eu podia dizer que nesses ultimos meses eu consegui ser
mais feliz que nos dezoito anos que vivi antes de chegar em La Push.
- Pensando na vida? – Jake me abraçou por tras.
- Sempre. – falei me virando e dando um selinho nele
para depois voltar a cuidar da minha parte do jantar de Natal.
Tinhamos decidido fazer uma festa na praia, para todos,
mas desde ontem choveu muito e nós acabamos ficando com medo da chuva estragar
nossa festa, então todos os meninos/lobos se juntaram e tiraram todos os méveis
da minha sala – que foi ampliada alguns meses atrás para dar mais espaço para
Ivy e Matt brincarem – e nós arrumariamos a festa ali mesmo e no fim viria
apenas os lobos e suas familias, os conselheiros e os meus dois pais.
- Isso tá cheiroso, o que voce tá fazendo ai? – Jake
perguntou enquanto fuçava nas minhas panelas. Bati com a colher de pau na mão
dele que reclamou e soltou a tampa.
- Se você ficar colocando a mão em tudo, vai desandar a
comida. – reclamei.
- Que culpa eu tenho se esse cheiro bom ta me fazendo
ficar com fome. – ele riu – Se bem que não é só a comida que está me fazendo
ficar com fome... – ele veio se aproximando com aquela cara de safado, me
imprensando contra a pia. Ele começou a roçar o nariz no meu pescoço.
- Jake, eu estou cozinhando... e tem... tem gente na...
na... sala. – eu estava perdendo a coerência com ele tão perto, respirei fundo,
ignorando o cheiro dele que fazia meu corpo tremer, e retomei minhas forças o
empurrando pra longe – Não faz isso. – pedi – Tem gente na sala, inclusive meus
pais, então não me provoque.
- Sim senhora. – ele falou rindo de lado e mordeu o
lábio.
- Droga Jake, não faz isso – me virei de costas pra
ele.
- Eu não fiz nada! – ele riu. Ele sabia o efeito que
causava em mim quando mordia o lábio daquele jeito.
- Vai ver se alguém precisa de ajuda na sala – falei o
sem vergonha ainda chegou bem perto e deu uma mordida leve no meu pescoço.
oOo
- , tá pronta? – Embry perguntou da sala.
- Seria mais rápido se eu tivesse uma ajudinha aqui,
né? – falei. Eu estava tentando vestir Matt, mas Ivy não deixava.
Eu estava com os dois na minha cama, e agora que eles
tinham aprendido a engatinhar, Ivy não parava quieta um segundo.
- Deixa essa gatinha comigo – Embry entrou no quarto e
pegou Ivy no colo, ela ficou toda serelepe, era incrivel o poder do imprinting
nos dois, só Embry era capaz de acalmar a ferinha.
- Obrigada, La Push. – falei – Cadê o Jake?
- Foi até a casa de Anthony. – meu pai tinha conseguido
comprar uma casinha pequena aqui em La Push, o que me deixava feliz, pois agora
eu tinha meus dois pais perto de mim, mesmo que um deles por pouco tempo.
- Como ele está? – perguntei sabendo que Embry
entenderia que eu estava me referindo ao meu pai.
- Pra situação dele, até que bem. –Embry sentou Ivy na
cama, se sentando ao lado dela, ela começou a brincar com a escova que usei
para pentear os cabelinhos dela – Eu imaginei que quando ele parasse de se
transformar, as coisas seriam piores, mas não são...
- Jake me disse que o processo entre meu pai parar de
se transformar e morrer – a palavra saiu com dificuldade – é lento.
- Essa roupinha ficou linda na Ivy. – Embry
descaradamente mudou o assunto, me fazendo rir. Nenhum dos que sabiam o que
estava acontecendo com meu pai me deixava pensando no assunto por muito tempo,
de alguma forma eles sabiam quando meus pensamentos estavam voltados pra isso e
sempre chegavam conversando coisas totalmente diferentes, brincando ou mesmo me
arrastavam pra um passeio em Forks, compras em Port Angeles ou coisas do tipo.
- Foi presente da Mell e do Seth. – falei.
- Ela tá parecendo uma princesinha.
- E você um São Bernardo, de tanto que baba. – ele riu
e jogou uma das almofadas que estava na cama em mim,  mas eu consegui me desviar – Aqui. –
enterguei Matt a ele – leva os dois lá pra sala, eu vou me trocar.
- Sim senhora, primeira dama alpha. – ele pegou Matt e
saiu rindo.
Tomei um banho demorado, aproveitando a babá
temporária, pelo menos no caso do Matt. sequei meu cabelo, deixando-o liso com
apenas alguns cachos nas pontas e fiz uma maquiagem leve. Coloquei um vestido
longo e calcei uma rasteirinha.
- Não passa perfume não. – Jake pediu entrando no
quarto na hora que eu ia colocar meu perfume – Eu gosto do seu cheiro.
- Sim senhor. – falei colocando o perfume de volta na
pendeadeira – Você está lindo.
Jake estava vestido com uma calça jeans escura e uma
camisa clara justa que marcava bem os braços e o peitoral e calçava um tênis
cinza.
- Olha quem fala – ele me abraçou e deu um beijo no meu
pescoço – A rainha da beleza. Você vai deixar as outras mulheres sem graça.
- Mentiroso. – dei um selinho nele e o puxei para
sairmos do quarto – Como meu pai está?
- Bem. Eu acho.
- Como assim? Aconteceu alguma coisa? Ele está sentindo
alguma coisa?
- Hey, calma. – ele parou na porta do quarto, antes de
abri-la – Anthony me chamou porque ele acordou com uma sensação estranha, como
um pressentimento. Ele está bem, só disse que um pouco agoniado com essa
sensação.
- Você acha que já é... algum sintoma mais, mais forte?
Que a hora tá chegando? – perguntei sentindo meu peito se apertar, por mais que
eu tivesse aceitado a adecisão do meu pai, eu ainda não tinha me acostumado a
ela.
- Acho que não. Seu pai ainda está forte... apesar de
já ter meses que ele parou de se transformar. Ele disse que a única coisa que
ele perdeu, digamos assim, foi a
velocidade, a capacidade de ouvir e ver melhor.
- Como se ele fosse agora um humano normal. – falei.
- É basicamente. – Jake concordou – Carlisle disse que
é parte do processo, que ele vai se tornando mais humano a cada minuto e que
vai perecendo como todo humano, só que numa velocidade maior...
Fiquei em silencio, eu não tinha e nem sabia o que
dizer.
- Chega desse assunto. – Jake me deu um selinho – Hoje
é festa. Seu pai está bem e está lá fora te esperando.
- Então não vamos deixar ninguém esperar mais, certo? –
ele sorriu e nós saimos.
A sala estava cheia, se bem quem bastava meia duzia de
lobos e aquela sala já ficava cheia. Rachel e Emily tinham feito uma mesa na
parede oposta à cozinha, perto da janela e a comida estava lá. Bastante comida
diga-se de passagem.
- Nossa você está linda, filha. – Anthony foi o
primeiro a me receber, ele realmente não parecia mal, estava apenas um pouco
abatido e os olhos dele estavam tristes.
- Você também está lindo, pai. – falei.
Era tão fácil chamá-lo de pai que parecia que eu fiz
isso a minha vida toda. Ele estava realmente lindo, vestindo uma calça jeans
mais social e uma camisa azul com a manga dobrada até o cotovelo.
- Oi princesa. – George se aproximou com Leah e me deu
um beijo no rosto.
- Oi pai, oi Leah. – falei. A loba me sorriu, ela estava
usando uma calça jeans e uma bata, tão diferente da Leah que eu conheci, a que
usava short e camiseta surrada, que chegava ser estranho vê-la vestida assim,
mas ela estava linda.
Fui cumprimentada por todos os outros e fiquei aqui e
ali conversando um pouco com cada um até que meus olhos cairam na direção de
Leah e ela fez sinal que queria conversar comigo. Pedi licença à Sue e Charlie,
com quem estava conversando e fui até o quarto das crianças, pra onde Leah
tinha ido.
- Algum problema, Leah? – perguntei. Ela parecia
agoniada. Na sala o som foi aumentado, e mesmo com minha audição aguçada, eu
mal conseguia ouvir o que as pessoas estavam conversando lá.
- Eu pedi Jake pra aumentar o som assim que você viesse
conversar comigo. – ela falou se sentando na poltrona que eu usava para
amamentar meus filhos – Eu não quero que ninguém escute o que eu estou
falando... quer dizer, eu não quero que George escute, porque acho que os
garotos ainda podem ouvir...
- Você está me deixando preocupada, Leah. – falei puxando
um puff e me sentando na frente dela.
- Olha . – ela começou – Eu sei que deve ser mega
estranho pra você me ver com seu pai. Principalmente porque eu nunca demonstrei
nenhum carinho por voce. Na verdade eu não gostava mesmo de você.
- Eu imaginava. – falei – Apesar de não saber o motivo.
- Eu gostava do Jake. – ela falou de uma vez me
assustando – Você deve conhecer a minha história com Sam. – fiz que sim com a
cabeça – Pois é, quando eu mudei para a matilha de Jake, eu acabei me
identificando muito com ele, afinal nossas desilusões amorosas eram muito
parecidas, então eu acabei me apaixonando por ele. Mas ele nunca percebeu isso,
e nunca me deu chance nenhuma... ai você chegou aqui. E mal você apareceu, já
abalou todo mundo... e você mexeu com Jake. Ele estava de quatro por você, isso
era visível. Então eu fiquei com ciúmes.
Ela parou por um minuto respirando fundo.
- Ai foi descoberto o imprinting dele por você e o seu
por ele e as crianças e o casamento... e eu vi que nunca teria uma chance. Mas
ai apareceu o George... ele me viu como eu era, e foi meu amigo e a gente
acabou se descobrindo. Eu amo seu pai, , de verdade. E eu sinto que ele
também me ama.
- E você está me contando tudo isso por que? Você sabe
que eu aceitei vocês dois juntos, né? E que eu estou muito feliz com isso.
- Eu sei. – ela sorriu – Eu te contei tudo isso porque
eu preciso conversar sobre uma coisa com você, e eu queria que você soubesse
que eu não sou mais aquela Leah que você conheceu.
O quarto ficou em silencio por um minuto, Leah parecia
estar criando coragem pra falar o que quer que fosse.
- Eu to grávida. – ela falou de uma vez. Eu abri e
fechei a boca em busca de algo pra falar, mas eu não encotrei palavras – Eu não
sabia que podia ter filhos... desde que eu me transformei eu não tive um ciclo
menstrual. Eu achava que ser loba tinha me tirado a possibilidade de ser mãe.
Mas já tem algumas semanas que eu to me sentindo mal, vivo cansada, e como
literalmente feito um lobo. Ai eu me lembrei de como você ficou quando estava
grávida... eu não quis acreditar a principio, mas ai decidi ir em Port Angeles
e fiz um teste no laboratório e deu positivo.
- Mas isso é maravilhoso Leah!
- Só que eu não sei o que seu pai vai pensar. – ela
falou eu vi algumas lágrimas cairem de seus olhos – Eu não sei se ele quer ter
mais filhos... ele já perdeu um, eu não sei o 
que pensar.
- Leah – me aproximei e segurei as mãos dela – É
exatamente por ter perdido um filho que meu pai vai amar a noticia que você
está grávida. Eu sei que ele me aceita como filha, mesmo eu não tendo o sangue
dele, mas um filho dele vai deixá-lo radiante.
- Você acha mesmo? – ela já parecia mais feliz.
- Eu tenho certeza. E ainda arriscaria que esse seria o
melhor presente de Natal dele. – o sorriso dela ficou enorme – Vai lá mulher,
conta pra ele que você está esperando um filho dele.
- Obrigada .
- Foi um prazer, e sempre que precisar conversar, eu to
aqui... só não espera eu te chamar de mamãe, ok? – ela riu.
- Mas nem sonhando... eu lá vou ser mãe de uma marmanja
como você? – nós saimos do quarto rindo o que chamou a atenção de todo mundo.
Jake e os outros lobos tinham um sorriso discreto no
rosto, eles já sabiam a novidade. Leah pegou meu pai pela mão e o levou na
cozinha. Eu fui pra perto de Jake e fiquei conversando com Seth e Mell.
De onde estavamos podiamos ouvir os dois conversando,
apenas por causa de nossa audição aguçada, mas eu tinha certeza que a risada do
meu pai foi ouvida por todos. Não demorou e ele voltou com Leah e uma garrafa
de champagne.
- Qual o motivo da alegria? – Rachel perguntou.
- Um motivo muito bom – George falou ennchendo duas
taças com champagne e passando a garrafa pra Jake que terminou de encher a de
todo mundo.
- Um motivo muito, muito bom. – ele continuou –
Acontece que essa loba linda aqui – ele deu um selinho em Leah – Vai me dar o
maior presente de todos, a maior alegria que qualquer homem, apaixonado,
poderia ter. La Push em breve ganha mais um novo habitante.
- Você vai ser vovó Sue! – Paul gritou fazendo todo
mundo rir e Sue, que estava com os olhos lacrimenjando correr para abraçar a
filha, que já chorava muito.
Depois disso era só alegria. Os meninos brincavam um
com o outro, sempre tinha uma piadinha e vez ou outra eles começavam a fingir
estar lutando, Jake tinha que reclamar os mais novos o tempo todo. Só Anthony
não estava mais lá, ele tinha se sentido estranho e avisou que estava indo
embora. Eu quis ir com ele, mas ele me prometeu que me ligaria se acontecesse
qualquer coisa.
Os casais também pareciam estar mais apaixonados, Paul
anunciou que ele e Rachel finalmente marcaram a data do casamento, meu pai
prometeu a Sue que não demoraria a se casar com Leah também. Jared e Kim já
tinham se perdido em algum canto da casa e Seth e Mell estavam tão grudados um
no outro que mal dava pra saber onde começava um e terminava o outro. Lana e
Colin trocavam olhares significativos, Jake, Paul e Embry já tinham apostado
quanto tempo levaria até que eles assumissem que estavam juntos.
- Meu Deus isso aqui tá tão meloso que eu ainda não
entendi como as formigas ainda não tomaram conta da casa! – Paul falou fazendo
todo mundo rir.
- Ok, então vamos trocar os presentes. – Rachel falou
se levantando e saltitando até a arvore de Natal.
- Amor, proibe ela de organizar qualquer coisa com
Alice – falei – Elas estão ficando muito parecidas.
- Eu ouvi isso ! – Rachel falou – Devia deixar
você sem seu presente.
- Você sabe que eu te amo, cunhas. – mandei um beijo
pra ela que pos lingua pra mim.
Rachel começou a troca de presentes. Ivy e Matt
ganharam muito brinquedos, principalmente de Rachel e Mell. Jake ganhou de Rach
uma coleção de livros sobre automoveis, onde falava desde marcas clássicas até
como funcionava motores e tudo mais. Pra mim minhas cunhadas dederam uma
correntinha de ouro com um pingente de um casal de crianças.
De repente, a porta da sala foi aberta chamando a
atençao de todos, eu me virei achando que fosse Anthony que estava melhor e
decidiu voltar para a festa, mas não foi olhar do meu pai que meus olhos
encontraram.
- Violet? – George perguntou o que estava engasgado na
minha garganta.
CAPITULO 39 – VIOLET
POV – 
- Boa noite. – ela falou calma.
- O que você está fazendo aqui? – Jake perguntou, eu
ainda não tinha encontrado minha voz.
- Quando você foi até minha casa eu entendi que era
isso que você queria, Jacob.
- Mas isso foi meses atrás. – Jake continuou falando.
As respirações na sala estavam suspensas, era como se
tivessem medo de fazer qualquer movimento e explodir uma bomba.
- Eu sei que demorei a criar coragem e vir aqui, mas eu
vim, é isso que importa, não é?
- Não, não é. – falei finalmente achando minha voz –
Agora você não tem mais utilidade aqui.
- . – George me repreendeu.
- Não vem com ,
pai. – falei – Eu não quero ela aqui. Agora é tarde, agora meu pai já desistiu
de tudo, por culpa sua Violet.
- On-onde Anthony está? – o coração dela começou a
bater mais acelerado – Ele... ele...
- Não, meu pai ainda não morreu. Mas ele já desistiu de
ser uma pantera, e ele vai morrer. Então vá embora e viva com o remorso de ter
matado meu pai.
- , talvez Anthony queira vê-la... – Jake falou.
- Pra que? Pra ele sofrer ainda mais? Porque voce sabe
que ele vai sofrer Jake. Ele não vai aguentar sabendo que agora ela está
arrependida e que ele vai morrer e vai deixar ela aqui sofrendo por ele, se é
que esse coração de pedra sofre por alguma coisa.
- Onde ele está? – ela perguntou entrando na sala, mas
eu me adiantei e parei na frente dela.
- Você não vai saber. – falei a encarando de perto –
Você não vai tornar tudo mais dificil pro meu pai. Vai embora Violet, volta pra
sua casa, esquece a gente. Por favor.
- Eu sei que eu errei, mas é meu direito vê-lo antes
dele morrer. – ela falou entredentes.
- Direito? Voce acha mesmo que tem direito a alguma
coisa aqui? Você é louca ou se faz? – falei mais alto – Você o expulsou da sua
vida quando ele estava disposto a te dar todo amor que alguém é capaz de dar,
você me excluiu do seu mundo quando eu era tudo o que te ligava a ele. Você
esnobou o amor dele, você pisou no coração dele, você foi cruel, você foi
egoísta. Eu estou vendo como as coisas estão sendo dificeis e doloridas pro meu
pai e não vou permitir que você torne tudo ainda pior. Então vá embora daqui!
- Aqueles são meus netos? – ela perguntou olhando Ivy e
Matt.
- Não. – falei – Você não tem netos, o único que podia
te dar netos morreu. Terry era seu filho, não eu, lembra?
- Não faça isso, . Não seja como eu. – ela falou
calma.
- Sorry, mamãe,
mas ser assim foi tudo o que aprendi com você.
- Ainda dá tempo de consertar tudo. – ela falou – Ainda
dá pra voltar atrás e consertar nosso relacionamento.
- Mas eu não quero. – falei – Eu cansei de ser pisada
por você e não quero me aproximar, eu não aguento mais sofrer por não ter uma
mãe.
- Então me deixe ser sua mãe. – ela segurou minha mão.
- Não me toca! – gritei – Você perdeu todas as suas
chances quando me humilhou, me desprezou... eu não quero você na minha vida,
SOME DAQUI!
Ela saiu com o olhar triste, mas eu não cairia mais
nessa. Eu não acreditaria mais nos joguinhos de Violet.
- Shhh pronto, vem comigo. – Jake me abraçou e me levou
para o quarto – Se acalma amor, você tá tremendo  muito...
- Eu não quero me acalmar hoje. – falei e pulei a
janela do meu quarto, correndo para a floresta.
Corri até onde as árvores deixavam a mata mais densa e
tirei meu vestido o jogando de lado. Deixei o calor e os tremores tomarem conta
de mim e logo eu corria como pantera. Fui até o penhasco, onde eu sempre
encontrava calma.
Senti algo se aproximar e vi Jake em forma de lobo se sentar
ao meu lado. Ele encostou a cabeça no meu pescoço, como se dissesse que está
tudo bem. Eu vi que meu vestido estava no chão ao meu lado, ele deve tê-lo
trazido pra mim. voltei à minha forma humana e o vesti, Jake fez o mesmo e me
abraçou.
- Não se julgue pelo que você fez. – ele falou
respondendo às duvidas que rodavam na minha cabeça, que ele tinha visto quando
estavamos em forma de lobo e pantera – Você tem todo o direito de dizer aquelas
palavras, ela foi cruel com você antes.
- Por que ela se arrependeu agora? – perguntei chorando
– Ela não vê que isso faz tudo ficar mais dificil? Agora que ele já desistiu de
tudo ela aparece querendo viver feliz ao lado dele?
- Nós nunca vamos entender, amor.  A sua mãe parece que é bipolar.
Um uivo chamou nossa atenção e Jake e eu corremos de
volta pra casa.
- O que aconteceu? – Jake perguntou quando entramos na
sala, o clima estava pesado e as caras não eram muito boas.
- Charlie acabou de receber uma ligação. – Sue falou –
Houve um acidente na estrada e um carro capotou. 
Todos me olhavam com expressões estranhas.
- Todas as descrições do motorista do carro indicam que
era a sua mãe, .
Um frio subiu pela minha espinha, me deixando
momentaneamente gelada. Meus dedos formigaram, minha boca ficou seca e meu
estomago embrulhou... e então tudo ficou escuro.
POV – Anthony
Será que a hora tinha chegado? Era agora que eu morreria?
Era uma tortura viver assim, sem saber se hoje era meu ultimo dia, e a sensação
que tinha acordado comigo fazia tudo ficar pior. 
Sai da casa de  como se algo me expulsasse do
lugar, eu sabia que era o medo que o pior acontecesse lá, eu não queria que
minha filha me visse morrer, e foi exatamente o que pedi a Jake quando ele veio
aqui mais cedo.
Flashback on
- Anthony? – Jake chamou entrando na minha casa.
- No meu quarto. – falei.
- Algum problema? – ele perguntou parando na minha
frente.
- Não sei Jacob. – falei – Acordei com uma sensação
estranha hoje, como um pressentimento ruim... eu ainda me sinto eu. Digo, eu
não me sinto forte como quando me transformava, nem fraco como se estivesse
morrendo... é uma coisa estranha é como se eu fosse um humano normal, entende?
- Entendo.
- Mas ainda assim, eu to com medo de acontecer hoje. –
falei ele suspirou cansado, eu sabia porque. Era ele que teria que lidar com a
dor de  quando eu me fosse.
- Você vai lá em casa hoje, né? – ele perguntou, eu
senti que ele queria mesmo dizer que eu DEVERIA ir.
- Sim eu vou. – falei – Não deixaria de ver  e as
crianças.
- Então porque me chamou aqui?
- Se eu sentir que as coisas estão ficando piores
comigo, se a sensação não melhorar ou piorar, eu vou voltar pra casa. E eu não
quero que ela venha atrás de mim. – ele sabia que era de  que eu me
referia – Eu não quero que ela me veja morrer.
- Nem eu quero isso. Já vai ser dificil demais sem ela
ver.
- Obrigado por tudo Jake. Você tem sido um grande
amigo.
- Você é importante pra minha  – ele sorriu fraco
– o que te torna importante pra mim também.
Flashback off
Eu voltei pra casa por que a sensação tinha aumentado
muito. Mas agora eu sentia que não era algo de ruim que aconteceria comigo.
Eu estava andando em casa de um lado para o outro,
agoniado, angustiado. De repente uma dor atingiu meu peito, me fazendo cair de
joelhos. Não era uma dor totalmente minha, só em parte, como se eu sentisse a
dor de alguém.
Me levantei depressa e corri até a casa de .
Teria acontecido algo com minha filha? Será que apareceu outro vampiro atrás
dela? Eu não me perdoaria nunca se algo tivesse acontecido com ela e eu não
estava em minha forma pantera para protegê-la.
Entrei na casa de uma vez, estavam todos na sala com
cara de espanto, olhando  que caia desmaiada e era amparada por Jake.
- ! – gritei correndo para o lado da minha filha
– O que houve Jacob? O que aconteceu com minha filha?
Ele não me respondeu, ninguém me respondeu, todas as
atenções estavam em  desacordada.
Jake a deitou no sofá e ela começou a recobrar a
consciencia. Seus olhos cairam em mim assim que ela os abriu.  começou a
chorar muito e me abraçou apertado.
- Eu sou um monstro. – ela falou em soluços – Foi minha
culpa. Tudo é minha culpa.... foi minha culpa o Terry morrer e agora é minha
culpa o que aconteceu com ela.
- Ela quem?  o que aconteceu? – pedi tentando
acalma-la.
- Violet... – ela sussurrou. Eu senti um buraco ser
aberto no meu peito – Ela veio aqui e eu a expulsei... e ela... ela... – 
recomeçou a chorar – ela sofreu um acidente... e se ela morrer, pai? Foi minha
culpa...
Eu tinha parado de ouvir qualquer coisa quando percebi
as palavras Violet, acidente e morrer na mesma frase.
- Era isso – murmurei olhando para Jacob que parecia
entender meus pensamentos – O meu pressentimento, não era comigo, mas com
Violet que é uma parte minha.
- Me perdoa, pai. –  pediu fungando – Eu só não
queria que ela se aproximasse de você, porque você ia sofrer sabendo que escolheu
desistir de tudo e que agora, com ela arrependida você ia partir e ela ia ficar
aqui sofrendo e eu sabia que isso seria doloroso pra você....
- Shhhh não foi sua culpa, filha – voltei a abraçá-la –
Você só quis me poupar de mais dor. Está tudo bem.
- Não está. – ela falou num choramingo – Eu sou um
monstro.
- Para com isso, amor. – Jake falou acariciando as
costas dela que ainda estava agarrada a mim – Você não é um mosntro.
- Onde ela está? – perguntei a Jake – pra onde ela foi
levada?
- Provavelmente para o hospital de Forks. – Jake
respondeu. Eu passei  para os braços dele.
- Eu vou até lá. – me levantei.  fez o mesmo e
segurou meu braço.
- Eu vou junto. – ela falou limpando o rosto.
- Tem certeza? – perguntei.
- Tenho.
- Eu levo vocês. – Jake se levantou.
oOo
A cada quilometro que ficavamos mais perto do hospital,
meu coração batia mais acelerado, eu sentia tanto medo de perder Violet. 
Jake parou o carro no estacionamento do hospital. Nós
dois descemos juntos e ele abriu a porta para  que estava no banco de
trás. Caminhamos em silencio até a recepção, o ar estava tenso.
- Boa noite, em que posso ajudá-los? – uma enfermeira
jovem perguntou.
- Uma mulher acabou de dar entrada aqui. –  falou
– Um acidente de carro há alguns minutos.
- Sim, sim, sei quem é. – a moça falou olhando alguma
coisa no computador – Ela ainda está passando por alguns exames. Vocês são da
familia?
- Sim, ela é minha... mãe. –  falou com
dificuldade.
- Vou pedir ao médico responsável para vir falar com
vocês. – ela saiu e minutos depois voltou com o médico.
- Boa noite. – ele esticou a mão cumprimentando nós
três – Meu nome é Norton, eu sou responsável por Violet Margareth Howard.
- É minha mãe. –  falou – Eu sou , esses
são Jacob, meu marido e Anthony, meu pai.
- Bom, , o caso da sua mãe é delicado. Ela
fraturou a perna esquerda, e duas costelas do lado direito, mas o mais grave
foi que ela sofreu um traumatismo craniano quando bateu a cabeça no volante e
teve uma hemorragia interna que ainda estamos tentando estabilizar. – ele falou
calmo – Teria sido muito pior, visto que ela não usava o cinto de segurança e
segundo os policiais, estava em alta velocidade.
- Ela corre risco de morte? – perguntei.
- Sim. – ele falou – Um traumatismo e uma hemorragia
são muito graves, mas nós estamos fazendo de tudo para contornar a situação,
por isso decidimos colocá-la em coma induzido. O problema é que nosso banco de
sangue está com um estoque muito baixo do tipo sanguineo dela.
- Qual o tipo sanguineo dela? –  perguntou.
- ‘O’ negativo.
- É o mesmo do meu. – Jake murmurou, eu,  e o
médico o olhamos ao mesmo tempo.
- Você pode doar? – foi o médico quem perguntou.
- Claro que posso. – Jake respondeu sem pestanejar.
- Isso é ótimo. – o médico sorriu – Vou pedir a uma das
enfermeiras que venha te buscar para a doação.
O médico saiu depressa e  abraçou Jake.
- Obrigada. – ela sussurrou – Mesmo depois de tudo que
ela falou de você, dos insultos, do preconceito, você ainda se oferece para
salvar a vida dela.
- Eu faria isso por qualquer pessoa . Minha
obrigação é preservar a vida humana, e é exatamente o que estou fazendo, e além
disso, eu sei o quanto é importante pra você e pro seu pai, que sua mãe se
salve.
- Eu te amo, - ela ficou na ponta dos pés para
beijá-lo.
- Obrigado, Jacob. – murmurei.
POV – 
Eu pedi para acompanhar Jake quando ele fosse doar o
sangue para Violet. Era linda essa atitude dele, eu só queria saber o que Violet
pensaria quando soubesse que tem sangue do indio transmorfo pobretão circulando
nas veias dela. Mesmo que ela xingasse e berrasse, eu ainda estaria feliz, pois
ela teria sobrevivido.
Saimos da sala de doação e voltamos para a recpção.
Alguns minutos depois Dr. Norton voltou com uma expressão mais tranquila. Eu
rezava para aquilo significar boas noticias.
- Conseguimos estabilizar a hemorragia. – ele falou
quando estava próximo – O caso de Violet ainda é delicado, mas os riscos agora
são menores. O que nos resta é esperar pela reação do corpo dela.
- Eu posso vê-la? – pedi.
- Sim, vocês podem vê-la, ela já foi retirada do coma
induzido. – ele indicou para que o seguissemos até a UTI onde ela estava – a
visita terá que ser rápida.
Anthony entrou primeiro, com certa dificuldade, era
como se ele não tivesse permissão pra entrar, como se eu podia ouvir todos os houvesse
uma barreira o impedindo. Era a ordem dela, ela mandou que ele não se
aproximasse, mas depois de algumas tentativas ele conseguiu.
Eu senti um aperto no peito, e se isso significasse que
ela estava morrendo? Por isso Anthony conseguiu contornar uma ordem dela.
Fiquei em silencio guardando essa duvida pra mim, ninguém precisava de mais um
motivo pra sofrer.
Eu ouvia todos os sons lá dentro. O pingar ritmico do
soro, o aparelho marcando o coração com batidas lentas e regulares de Violet, o
coração acelerado do meu pai, e o que mais me doia, o choro silencioso dele.
- Oi minha Vi... (p.s.: Lê-se
“Vai”) – ouvi meu pai falando – Eu senti tanto a sua falta... – som de um beijo – Volta pra mim. Abre esses olhos lindos, eu
preciso de você aqui Vi... Todos precisamos... Eu te amo tanto...
(N/a: SURPRESA!!!! UM POV ESPECIAL... QUEM ESTAVA COM
SAUDADES DELE????)
POV- Terry
Tive que me soltar de Ivy por um momento. Ela estava
segura, e eu saberia quando fosse preciso voltar para perto dela, mas agora
tinha outra pessoa que precisava mais de mim. Me deixei ser levado pelo chamado
– inconsciente – e fui parar na rodovia que ligava Forks à La Push.
- Oi mãe. – falei para ela que estava sentada no
acostamento, olhando o carro capotado.
- Terry! – ela se levantou e veio correndo me abraçar.
– Meu filho, meu filhinho!.... Se você está aqui, então eu... eu... morri?
- Ainda não mãe. – falei – Digamos que a senhora está
num momento de transição...
- É culpa dela. Porque ela me expulsou daquela forma?
Por que ela tinha que ser tão bruta, tão incompreensivel? Eu estava disposta a
tentar consertar as coisas... e depois ela diz que eu tenho o coração de
pedra... ela me matou, como matou você!
- Mãe... não sinta raiva... Vamos fazer um passeio,
depois falamos sobre isso, pode ser?
- Sim. – entrelacei meu braço ao dela.
- Nós vamos voltar em alguns momentos do passado, e
vamos conversar um pouco. - falei.
Nós voltamos até o dia que ela conheceu Anthony.
- Por que voltamos aqui? – ela perguntou.
- Foi onde tudo começou... – falei – A senhora se
apaixonou pelo olhar dele... – ela me olhou sem jeito – Eu não vou condená-la
por ter traido meu pai... eu sei o que a senhora sentiu... eu vi isso
acontecer, três vezes, com três pessoas importantes pra mim...
- O jeito que ele me olhava... me fazia sentir
especial.
- Por que era especial. Ele era tudo o que a senhora
precisava... por isso você não precisava ter fugido mãe. – a cena que viamos
mudou, mostrava agora ela fugindo de Anthony, quando ela contou que estava
grávida e ele contou o que ele era.
- Ele era um monstro.
- Monstros não amam, mãe. – falei – e ele te amava,
mais que tudo nesse mundo. E tinha uma outra pessoa que te amava também.
Mais uma vez a cena mudou, agora eram flashes de
momentos de . Quando ela nasceu, o primeiro aniversário, o primeiro dia
de aula...
- Ela nunca me amou. – minha mãe falou eu podia sentir
o rancor emanando dela, uma luz acinzentada quase tão escura quanto a luz que
ela emitia quando sentia raiva.
- Tudo o que  fez, incluindo a forma como te
tratou hoje, foi apenas reflexo do que a senhora a ensinou... – falei agora os
flashes focavam minha mãe, focavam a forma como ela sempre tratou , com
indiferença, repulsa e muitas vezes desprezo – Como a senhora queria que ela
demosntrasse amor, por alguém que nunca lhe deu amor?
- Eu sempre a amei. – ela falou me surpreendendo, e
quando ela disse isso uma luz rosa substituiu a acinzentada – Ela era tudo o
que eu podia ter de Anthony... mas eu não era capaz de demonstrar isso, eu
estaria admitindo que sou fraca... eu não queria amá-lo.
- Por que você nunca a tratou com o amor que sente? –
perguntei, eu estava ficando confuso.
- Porque ela me enfraquecia. – ela falou deixando uma
lágrima cair – Ela era a prova que eu errei, que eu me deixei levar...
- Nada disso faz sentido, mãe... – falei – Amar não
deixa ninguém fraco, pelo contrário, é o amor que nos fortalece. Olha a 
hoje, veja como ela luta pelo que quer, como ela defende os seus.
A cena mostrava agora  enfrentando minha mãe por
Anthony, buscando uma forma de manter o pai vivo.
- Eu não posso mais reconquistar os dois. – minha mãe
falou triste – Eu perdi minha chance.
- A ultima parte do passeio – falei quando estavamos no
quarto de hospital que minha mãe ocupava.
 e Anthony estavam ao lado dela. Minha irmã
estava abatida, como sempre eu não percebia o tempo e o passeio com minha mãe
que pra nós pareceu durar apenas alguns minutos havia nos tomado quase uma
semana.
- Eles estão sofrendo – falei voltando ao foco – E se
eles sofrem, é porque você é importante pra eles. Até mesmo para o Jacob, com
quem a senhora foi tão preconceituosa...
- O indio? – ela olhou para ele que estava parado atrás
de , a amparando.
- Sim... foi o sangue dele que ajudou a te salvar. Ele
doou sem pensar em nenhum momento nas coisas que a senhora disse.
- Ele é um homem, bom. – ela falou envergonhada.
“Deus... –  a voz de  soou baixa, mas ela não movia
os lábios – por favor, não a leve
agora... dê mais uma chance de consertarmos tudo... meu pai precisa tanto
dela... e ela precisa dele. Eu sei que com ele, Violet vai ser uma pessoa
melhor... e me perdoe pelas coisas que eu disse a ela, eu sei que ela era uma
pessoa ferida, mas no fundo uma boa pessoa... por favor, não por mim, mas por
meu pai, pelo Anthony, a mantenha viva.”
- É ela quem está pedindo isso? – minha mãe perguntou
chorando.
- Sim, nós tivemos a chance de ouvir uma oração dela. –
falei. Minha mãe andou até onde  estava e deu um beijo na testa dela.
- Me perdoe, filha.
- Mãe – falei atraindo atenção dela – a senhora vai
morrer, mas não hoje.
Ela me olhou assustada, eu me limitei a sorrir.
POV – 
Eu tinha sim pedido por ela. Não importava mais o que
ela tinha feito, como ela tinha me tratado a vida inteira, eu precisava dela
viva, por mim, pelos meus filhos, pelo George e principalmente pelo Anthony.
Meu pai já havia sofrido tanto, eu imaginei quando Violet parou na minha porta
que seria pior pra ele vê-la, mas agora eu sei o quanto fui idiota, ver a minha
mãe, mesmo sabendo que ele logo morreria e não a teria mais, era tudo o que meu
pai precisava.
- Me perdoa... – pedi segurando a mão dela – eu sei que
você nunca me ensinou a te amar, mas amar não é uma coisa que se aprende, mas
que se sente. E eu sei que eu podia ter te amado, se eu quisesse. Mas eu tinha
que ser tão cabeça dura, tão medrosa...
Voltei a ficar em silencio e senti as mãos de Jake
afagando minha cintura, me confortando. Pensar nele e na forma como ele cuidava
de mim fazia doer ainda mais o remorso por não ter deixado Violet se aproximar
de Anthony. Era só olhar para o meu pai e para a forma como claramente os olhos
deles mostravam que ele faria qualquer coisa para tirar a mulher que ama da
situação em que ela se encontrava, pra saber que ele era como Jake, mas
diferente do meu marido, ele talvez não pudesse mais proteger sua escolhida.
Senti um aperto leve na minha mão, meu coração se
acelerou quando vi os olhos de Violet se abrirem devagar.
- Pai... – sussurrei e Anthony levantou a cabeça
arquejando ao ver Violet de olhos abertos.
- Vi... – meu pai sussurrou com alegria e alivio transbordando
da voz.
Os olhos de Violet ainda pareciam confusos, mas quando
se encontraram com os do meu pai ela pareceu se acalmar.
- Ant... – ela tentou falar, mas a voz dela saiu fraca.
- Shhh... não fala nada. – Anthony afagou a mão dela,
os olhos de Violet se voltaram pra mim.
Ela apertou minha mão mais uma vez e eu respirei
aliviada, por ela estar bem.
- Vou chamar o médico. – Jake falou se afastando, eu me
virei para dizer que ia com ele, mas Violet apertou mais minha mão.
- Fi..ca... – ela pediu fraco. Eu permiti que Jake
saisse sozinho e continuei de pé ao lado de Violet.
O médico voltou rápido e avaliou Violet, ele até tentou
pedir que eu e meu pai saissemos, mas Violet não permitia.
- O corpo dela está reagindo bem – Dr. Norton falou
comigo num canto enquanto Anthony estava com Violet, agora adormecida – Eu a
sedei apenas para que ela não sinta as dores da perna e das costelas quebradas.
O traumatismo não foi muito grave, então não traz mais riscos.
- Quando ela sai daqui? – perguntei.
- Eu ainda vou mante-la na UTI por alguns dias – ele
falou – se ela estiver em melhor estado, ela poderá ir para o quarto e em
algumas semanas para casa.
N/a: E então? O que acharam???? Como será a vida da pp e da Violet de agora em diante??? E o Anthony? Alguém ai realizou que ele vai morrer e Violet vai estar viva? Oh God e agora??? Comentem e vocês saberão. Bjos!
"Dr. Mark Sloan" 
CAPITULO 45
CAPITULO 40 – Problemas de sangue
POV – 
- Como assim ela já está recuperada? – perguntei
assustada. Violet tinha se acidentado há três semanas, pelo que o médico tinha
me falado o caso dela era delicado e sério, sem contar que ela tinha quebrado a
perna, isso levava o que, uns 40 dias pra estar completamente curado?
- Eu também não sei explicar, Sra Black. – Dr. Norton
falou – Eu nunca vi um caso como o da sua mãe, Violet teve excelentes reações
aos remédios e ao tratamento e o corpo dela se regenerou muito rápido. Eu
conversei com um especialista aqui do hospital, ele é geneticista e talvez
encontre alguma resposta nos exames a que Violet está sendo submetida.
- Eu posso falar com ele? – perguntei.
- Claro, vou pedir que ele venha até aqui quando puder.
– Dr. Norton se despediu e saiu, me deixando com Anthony na sala de espera.
- O que você acha? – perguntei ao meu pai.
- Eu não sei , mas de qualquer forma eu estou
feliz por ela poder ir pra casa.
- Eu também pai, mas me preocupa essa recuperação rápida
demais.
-  Black? – alguém me chamou e eu me virei
encontrando um médico parado há poucos passos de mim. Um arrepio tomou conta de
mim quando meu olhar encontrou o dele, e eu senti algo estranho vibrar no meu
peito.
- Sou eu. – falei.
- Olá, eu sou Sloan Xavier. Sou o geneticista que está
investigando o caso da sua mãe.
- Ah sim, muito prazer. – estiquei minha mão pra ele
que a segurou firme. A temperatura dele era alta como a minha e de Jake – Então
o que você acha que pode ter de errado com minha mãe?
- Será que posso conversar com você em particular? –
ele perguntou ainda com um olhar intenso em mim.
- Particular? – perguntei – O que quer que seja, pode
ser falado na frente do meu pai, ele é tão interessado na saúde da minha mãe
quanto eu.
- Eu acredito que sim, mas eu realmente preferiria
falar a sós com você. Depois, você pode contar pra ele, se achar adequado.
- Vai filha, depois nós discutimos sobre o que você
conversar com ele. – Anthony falou me incentivando à seguir o médico.
- Quando Jake chegar, peça que ele me espere aqui. –
pedi ao meu pai.
- Eu aviso.
Segui Sloan até o consultório dele. Era uma sala
grande, uma mesa de vidro ocupava a parede de frente para a porta e tinha um
notebook sobre ela além de alguns papéis e uma plaquinha onde se lia “Dr. Mark Sloan.”Do lado direito tinha uma maca e
um  pequeno ármario com objetos comuns
para uma avaliação médica. Do lado esquerdo uma bancada com um microscopio e
outros instrumentos de laboratório.
- Por favor, Sra Black, sente-se. – ele me indicou a
cadeira na frente da mesa dele.
- Me chame de  – pedi.
- Ok, . – ele se sentou na minha frente – Bom, o
que tenho pra falar com você é um pouco delicado.
- Minha mãe corre algum risco de vida? 
- Não, muito pelo contrário, eu acho que sua mãe ainda
vive muito.
- Eu não entendo. Se é só isso, porque falar em
particular?
- , eu conversei com o Dr. Norton e com o Dr. Karev.
- Alex? – estranhei – Ele é pediatra, o que ele tem a
ver com o caso da minha mãe.
- Karev me contou que você veio para o hospital há uns
seis meses sentindo dor e com febre altissima, mas sem uma única causa para
isso. Todos os exames indicavam que você estava totalmente saudável.
- Sim. Mas onde isso se encaixa no caso da minha mãe?
- Você melhorou, apesar de ainda ter a temperatura
muito alta, certo? – fiz que sim com a cabeça – E eu me arrisco a dizer que
você teve alguns sentidos que ficaram mais aguçados... você enxerga melhor,
ouve melhor, sente cheiros à distancias longas, está mais rápida.
- Onde você quer chegar? – perguntei me levantando
nervosa. Eu me sentia presa naquela sala com aquele homem que parecia saber
tanto sobre mim.
- Se acalme – ele falou parando na minha frente numa
velocidade incrivel.
- Meu Deus... você é...
- Um transmorfo. Como você. – ele falou me levando de
volta para a cadeira – Eu tomo a forma de pantera, sou o ultimo da minha
espécia, quer dizer, eu achei que era até sentir você naquela sala de espera.
- Você é uma pantera? – praticamente gritei.
- Shiu. – ele me repreendeu – Sim eu sou uma pantera, e
eu acho que é isso que está fazendo sua mãe se recuperar tão rápido.
- Não... minha mãe não tem os genes de pantera. – falei
– Eu herdei isso do meu pai.
- O que está na sala de espera? – ele parecia confuso –
Mas eu não o senti... ele parece ser um humano normal.
- Ele não se transforma há  algum tempo. Ele desistiu de ser uma
pantera...
- E não morreu?
- Ainda não.
- Então espera. – Sloan voltou a se sentar na cadeira
dele – Se o gene é do seu pai, eu não sei o que pode estar acontecendo com sua
mãe.
- Eu acho que sei. – falei e ele me olhou curioso –
Minha mãe recebeu uma doação de sangue do meu marido.
- Sim eu soube disso. Mas não tem nada de anormal
nisso.
- Não teria se meu marido fosse... normal. – falei –
Jacob é um transmorfo... de lobo.
- Seu marido é transmorfo? E doou sangue para sua mãe? Agora
faz todo o sentido, as reações que vi no sangue dela eram o DNA do seu marido
alterando o da sua mãe.
- Isso quer dizer que ela vai virar um lobo?
- Não exatamente. – ele explicou – Acredito que ela vai
adquirir algumas caracteristicas, como a cura rápida, mas não vai chegar a se
transformar em loba.
- Que bom. – falei sem pensar.
- Você não gosta de ser pantera?
- Não é isso. Eu amo a minha condição de transmorfo,
além de ter a certeza que vou viver com meu marido pra sempre, isso permite que
ele ‘folgue’ um pouco aquela coisa de me proteger o tempo todo... a questão é
que minha mãe não gosta disso.
- Ela sabe?
- Sabe. Por causa do meu pai, ele contou pra ela,
afinal ela é imprinting dele.
- Então o imprinting existe. – ele perguntou parecendo
admirado.
- Existe sim. – falei – não aconteceu com você?
- Até hoje não. – ele sorriu – Você conhece mais alguém
além do seu pai, e de mim agora, que seja pantera?
- Não. Meu pai disse que ele era o ultimo da espécie, e
quando ele desistiu, eu passei a ser a ultima.
- Então nós dois somos os ultimos. – ele sorriu. Tinha um
significado a mais naquele sorriso. Eu decidi sair dali.
- Bom, acho melhor eu voltar – falei –Meu marido já
deve ter voltado.
- Claro. Qualquer duvida, pode me procurar. Como eu sei
que sua mãe vai receber alta hoje ainda. – ele me esticou um cartão – Sinta-se
a vontade para me ligar. A qualquer hora do dia.
- Obrigada. – estiquei a mão de novo pra ele, mas dessa
vez ele se inclinou e deu um beijo demorado nas costas da minha mão.
Sai depressa da sala de Sloan e encontrei Jake na sala
de espera.
- Onde está Anthony? – perguntei.
- Com sua mãe. – Jake me abraçou e me deu um beijo –
Então, o que você conversava tanto com o médico?
- Com ciúmes, Black? – brinquei.
- Não confio muito nos médicos daqui. – ele sorriu
torto – Ainda não me esqueci do charminho que o Karev ficou jogando pra cima de
você.
- Eu só tenho olhos pra você seu bobo. – ri.
- Mas me conta, o que vocês conversaram?
- Você nem vai acreditar. – me sentei numa das cadeiras
e Jake se sentou ao meu lado – Se eu escrever um livro sobre a minha história
ele com certeza vira um best seller. Não vai me surpreender muito se o Terry
virar o fantasma da ópera.
- Vai me contar hoje ainda?
- Ihhh apressado. – ele riu – O Dr. Sloan é uma
pantera. – Jake arregalou os olhos e prendeu a respiração.
- Uma pantera? Mas seu pai não era o ultimo?
- Ao que parece não. Bom ele achou que a recuperação
rápida da minha mãe era porque ela tinha o gene de transmorfo...
- Mas ela não tem, tem?
- Não exatamente. Ela tem uma alteração no DNA.
- Alteração? Como assim ?
- Ela recebeu seu sangue Jake, e seu DNA é de certa
forma é mutante. Assim como o meu, o do meu pai... nós somos transmorfos, então
somos mutantes...
- E o meu DNA mutante, alterou o da sua mãe. – fiz que
sim com a cabeça – Então ela vai entrar pra matilha?
- Não. Sloan acha que a alteração não foi suficiente
pra ela se transformar em loba, ela apenas adquiriu algumas caracteristicas
lupinas...
- Sua mãe vai querer me matar quando souber. – ele
resmungou.
- Você salvou a vida dela. Ela não vai ter argumentos
contra isso. – sorri e dei um selinho nele.
- Quando ela vai pra casa?
- O médico disse que hoje ainda.
- E pra onde ela vai?
- Acredito que pra casa do Anthony. – suspirei – Eu me
aproximei dela Jake, mas acho que ainda não estou 100% pronta para um
relacionamento mãe e fillha. Talvez um dia isso aconteça, mas acho que a hora
não é agora.
- Eu entendo. – ele me abraçou de lado e deu um beijo
na minha cabeça – Bom, se meu DNA tiver dado a ela a chance de não envelhecer,
vocês terão um longo tempo pra consertar tudo.
- Eu não tinha pensado nisso. – me levantei – Deus eu
realmente não tinha pensado nisso.
- Qual o problema amor? – Jake também se levantou
segurando minhas mãos.
- Se Violet tiver recebido essa caracteristica, se ela não envelhecer mais... o meu pai, Deus
Jake, meu pai vai sofrer muito mais. – ele me olhou ainda sem entender –
Anthony tá morrendo Jake. Como você acha que vai ser pra ele quando souber que a
mulher que ele ama, aquela que por ter mandado ele embora fez ele desistir de
tudo, vai viver pra sempre e ele não vai mais estar aqui com ela?
-  se acalma. – Jake segurou meu rosto entre as
mãos – Eu estava conversando com Anthony quando você estava lá com o Dr. Sloan,
e seu pai acha que se ele se esforçar talvez ele consiga voltar a se
transformar.
- Será? – um fio de esperança cresceu em mim.
- Vamos esperar. É você mesma que diz que o tempo é a
melhor resposta. – ele me deu um selinho.
POV – Anthony
Violet estava dormindo agora. Era tão bom poder estar
perto dela, poder senti-la viva aqui ao meu lado.
- Anthony Epsteim? – alguém me chamou e eu me virei
para a porta, vendo o geneticista que tinha conversado com .
- Sim?
- Posso conversar com você um instante?
- Claro. – me levantei e o acompanhei até o consultório
dele.
- Eu conversei com sua filha sobre um assunto...
delicado. Ela me contou algumas coisas que eu confessso que me deixaram no
minimo curioso. – ele sorriu – Antes de dizer qualquer coisa, você precisa
saber um segredo meu que até então ninguém sabia, mas que eu contei para
.
- Segredo?
- Sim. – ele respirou fundo – Eu também sou um
transmorfo de pantera.
Fiquei sem saber o que dizer.
- Eu sempre achei que eu fosse o ultimo. – falei por
fim.
- E eu achei que eu fosse o ultimo. – ele riu – Mas ao
que parece não somos. Bom,  me contou que você parou de se transformar e
é sobre isso que eu queria falar com você. Eu sempre soube que abdicar da forma
de pantera era decidir morrer e bem, você está aqui na minha frente, parecendo
cheio de saúde.
- Eu parei de me transformar há três meses. – falei – A
principio nada mudou, mas com o passar dos dias eu comecei a perceber que não
tinha mais os sentidos tão aguçados, e nem era mais tão rápido... Um amigo meu,
que é médico percebeu que eu estava me tornando mais humano a cada dia – decidi
por não revelar que Carlisle também era um vampiro, eu não sabia qual era a
opinião desse médico a respeito dos vampiros - então nós deduzimos que seria
assim eu ia me tornando mais humano e perecendo como um humano com uma doença
terminal.
- Interessante. – ele me analisou com os olhos um
minuto – E talvez aceitável, se você não estivesse tão saudável. Você sente
alguma coisa? Alguma fraqueza, alguma dor?
- Agora não. – falei – acho que ver minha Violet se
recuperando está me fazendo esquecer dos meus próprios problemas.
- Ou talvez... – ele se levantou e pegou um livro
antigo numa estante, voltando pra mesa e folheando o livro até encontrar algo –
Esse é um o diário de uma ancestral meu – ele explicou, só então eu percebi que
era parecido com o diário que minha mãe me deu. – Aqui ele fala que eles
descobriram que desistir da forma de pantera, era o mesmo escolher não ter mais
alma.
- Sim, eu já sabia disso – falei – eu tenho um diário
como esse.
- Certo, certo... mas algumas páginas mais a frente,
ele fala sobre ‘o encontro’ que é como eles chamam o momento em que encontramos
nossa escolhida.
- O imprinting. – falei e ele confirmou.
- “É como
encontrar algo que nem se quer sabiamos ter perdido. É um pedaço de nossa alma,
é a segunda asa que nos permite voar nos céus, é batida que faz soar nosso
coração, é o alicerce que nos matém, vivos.”
- Eu entendi bem? – perguntei, mais pra mim mesmo que
para o médico.
- Violet é sua escolhida, certo? – eu assenti – Ela é
uma parte da sua alma... ela é o que vai te manter vivo.
- Eu preciso respirar – falei me levantando depressa e
saindo dali.
Passei pela sala de espera sem olhar pra quem estava lá
e fui direto para o lado de fora do hospital em busca de ar.
-  Pai? – 
me chamou – algum problema, aconteceu alguma coisa?
- Eu não sei mais... não sei o que pensar. – falei me
sentando no chão mesmo.
- Pai você tá me assustando, o que aconteceu?  - ela se sentou do meu lado.
- Eu conversei com Sloan – falei – Ele me disse o que
é. E nós descobrimos uma coisa importante.
- O que? – a voz dela saiu trêmula.
- Ao que parece eu não vou mais morrer – falei
encarando os olhos da minha filha – Eu ainda vou viver com você filha.
- Oh meu Deus. – ela colocou as mão na boca e seus
olhos se encheram de lágrimas – Como assim? Por que?
- Violet... ela é minha escolhida, então ela é uma
parte de mim... da minha alma. É ela que vai me manter vivo.
- Ela não pode mais ir embora. –  falou e correu
pra dentro do hospital. Eu fui atrás dela.
 entrou com tudo no quarto de Violet, que já
estava acordada.
- Meu Deus, aconteceu alguma coisa? – Violet perguntou
preocupada.
- Você não vai mais embora, vai? –  perguntou de
uma vez – Por favor diz que você não vai, ou então se você for, permita que meu
pai vá com você. Não manda ele pra longe mais.
- Hey, calma. Respira primeiro – Violet pediu se
sentando – Que história maluca é essa.
- Anthony decidiu deixar de ser pantera –  falou
mais calma, os olhos de Violet estavam em cima de mim, eles estavam tristes – E
ele ia morrer...
- Ia? – Violet olhou de mim pra  um par de vezes.
- Eu descobri hoje que desde que nós estejamos juntos,
você me mantém vivo. – falei. Eu temia olhar pra ela e ser rechaçado de novo,
meu coração implorava para que ela não me afastasse mais.
- Eu estava aqui agora mesmo, rezando pra você ainda
não ter desisitido de mim. – ela falou baixo me fazendo a encarar com um
sorriso enorme – Eu voltei pra vida vendo tudo de uma forma diferente. Eu sei
que não sou merecedora de tudo isso que vocês estão fazendo por mim. Não mereço
toda essa preocupação, não merecia o sangue que seu marido doou pra mim ,
não mereço você estar aqui praticamente todos os dias, deixando seus filhos de
lado por se preocupar comigo. Não mereço seu amor, Anthony, não depois do que
fiz com você. Mas eu rezava pra que vocês me dessem uma segunda chance. E
respondendo à sua pergunta – ela se virou pra  – Se vocês me permitirem
ficar, eu ia seria muito feliz tentando consertar os dezoito anos de erro que
cometi.
- Eu realmente quero apagar o passado e começar tudo de
novo. –  falou de cabeça baixa – Não vai ser fácil, porque querendo ou
não as lembranças vão estar sempre aqui, mas eu prometo me esforçar.
- É tudo o que eu quero. – Violet sorriu – Só quero uma
chance.
- Você vai tê-la –  sorriu e se virou para sair
do quarto, mas  antes falou comigo – Vou
voltar pra La Push com Jake. Vou arrumar sua casa pra que você possa levá-la
pra lá. Eu peço algum dos garotos pra vir buscar vocês mais tarde.
- Obrigado filha. –  saiu do quarto me deixando
sozinho com Violet.
- Ela é uma mulher e tanto – Violet murmurou – Eu
queria ter a metade da personalidade que ela tem.
- Você também é maravilhosa – falei – Só precisa se
deixar viver um pouco mais... e aceitar que às vezes as coisas podem ser
diferentes do normal.
- Eu vou aprender. – ela sorriu e fez sinal pra que eu
me aproximasse. Eu me sentei na beira da cama, ao lado dela.
Violet segurou minha mão, mas ela parecia ter medo de
me tocar. Eu peguei a mão dela entre as minhas e dei um beijo ali.
- Me desculpe. – ela sussurrou – Eu fui cruel com você.
De todos você foi quem mais sofreu por minha causa.  tinha o Terry para
amá-la por mim, mas você estava sozinho. Eu fiz você sofrer tanto.
- Shhh, já passou – falei limpando as lágrimas que
escorriam dos olhos dela – Nós vamos recomeçar.
- Posso te pedir um beijo? – ela perguntou me fazendo
sorrir.
- Pode me pedir quantos quiser. – falei antes de me
inclinar e selar nossos lábios.
- Eu te amo. – ela sussurrou contra minha boca.
- Também te amo. Você é literalmente a minha vida.
Eu sentia tanta falta disso, de senti-la nos meus
braços, totalmente minha. Eu precisava dela mais do que imaginei, eu senti
minha vida ser preenchida quando  entrou nela, mas agora eu me sentia
totalmente completo.
POV - Sloan
Era facilidade demais...pensei. Ou talvez fosse o destino me mostrando que eu estava certo.
Eu passei a noite inteira pensando. era a ultima pantera, mas tinha um imprinting com aquele cachorro vira-lata, o que tornava praticamente impossível convencê-la a ficar comigo e possibilitar a origem de uma nova linhagem de panteras, mas tinha algo que podia ser feito...
A filha de tinha o mesmo gene da mãe, o que deixava claro que no futuro ela poderia ser uma pantera também. Depois de muito refletir eu decidi pegar a menina, eu avaliaria o DNA dela primeiro e se confirmasse a presença dos genes felinos, eu a tomaria como minha no futuro.
Então desde que decidi pegar a menina eu estou entocado perto da casa de , esperando a oportunidade perfeita para pegá-la. Eu só não imaginava que essa oportunidade chegaria tão cedo.
- Vai ficar dormindo preguiçosa? – o vira-lata falou.
- Deixa... só mais um pouquinho... – pediu.
- Eu estou indo trabalhar. – o cachorro falou de novo – Logo Embry estará aqui, ok?
- Humrum. – murmurou. O cachorro ainda riu, eu pude ouvir o estalar de um beijo e minutos depois ele saiu de casa.
Ainda fiquei mais um tempo escondido, até que ouvi ressonando. Ela estava dormindo de novo. Me aproximei da casa pela floresta, impedindo que alguém me visse. Eu tinha que ser rápido, pois o tal Embry podia chegar a qualquer hora.
Abri a porta da cozinha que dava para o quintal. Tive que forçar a fechadura que estava trancada, tentei fazer o mínimo de barulho, afinal tinha uma audição aguçada e podia acordar.
Caminhei devagar pelo corredor e abri a primeira porta, era o quarto de .
Tive que prender a respiração com a cena que eu via. Ela estava deitada vestindo apenas uma camisa branca folgada, provavelmente do cachorro, o lençol estava meio enroscado nas pernas dela deixando muita pele exposta, era possível ver parte da bunda dela. Eu queria ficar ali observando e rezando para que ela se mexesse e me permitisse ver mais, mas não podia me arriscar a ser pego aqui. Com esforço eu me afastei e abri a próxima porta.
Era o quarto das crianças. Me aproximei dos berços, o menino estava dormindo sereno, mas a menina estava com os olhos abertos brincando com o móbile. Num quadro que decorava a parede do berço estava escrito “”, pelo pouco que me recordava de conversar com os amigos de e com os pais dela, era esse o nome da menina.
- Hey . – falei baixo – Vamos dar uma volta com o titio?
Ela continuou brincando com o móbile, eu o desprendi do berço porque imaginei que ela ia chorar se eu a levasse e o brinquedo ficasse lá. Levantei ela com cuidado, alcançando uma manta e a cobrindo, eu não ia arriscar dela adoecer com o frio que fazia lá fora.
Pensei em voltar pela sala, mas a janela do quarto estava mais perto. Eu a abri e pulei com facilidade, mesmo com no colo.
Corri o máximo que pude até meu carro que estava parado num lugar escondido da floresta. O difícil ia ser dirigir com no colo, eu arrisquei deixar ela deitada no banco de trás e arranquei dirigindo até o hospital.
Entrei por uma porta lateral onde eu sabia que ninguém me perceberia e fui até meu laboratório que essa hora estava vazio, trancando a porta assim que passei.
- Então gatinha. – falei a sentando no balcão que tinha ali – Será que você é como a sua mãe?
Ela sorriu como se entendesse o que eu estava falando. Acho que qualquer coisa que eu dissesse faria ela rir.
- O tio vai ter que tirar um pouquinho de sangue de você, pode ser? – falei, como se ela fosse me responder – Fica deitadinha aqui...
Coloquei deitada no balcão e peguei o que precisava para tirar o sangue dela. Ela chorou bastante e eu tive trabalho para fazê-la se calar, mas por fim eu consegui. E mesmo com ela sentada no meu colo eu consegui fazer todos os testes que precisava. O triste era ver que não tinha os genes de felina de , ou seja, ela era uma humana normal.
- Você não é tão especial como eu pensei gatinha. – falei a sentando na minha frente – Vou ter que levar você de volta e deixar você seguir sua vida humana comum...
Eu tomei um susto quando a porta do meu consultório foi arrombada e um Jacob furioso estava parado na minha frente.
POV – Embry
Uma sensação estranha estava me deixando agoniado desde o começo da madrugada. Eu não sabia explicar era como se estivesse no ar uma onda de mau presságio.
Um vento forte soprou pela janela, fazendo alguns papeis caírem da mesa de estudos do meu quarto – que por acaso nunca foi usada. Me abaixei para catar as coisas e as coloquei de volta sobre a mesa, mal me virei de costas e outra rajada de vento soprou, mas dessa vez derrubando apenas um quadrado pequeno de papel.
Eu o peguei e vi que era uma foto minha de . A sensação aumentou e eu tive certeza que tinha algo acontecendo com ela. Alcancei uma camisa e calcei meu tênis enquanto ligava para .
- Alô. – falou com a voz rouca pelo sono.
- é o Embry, tá tudo bem com ? – perguntei.
- Está sim, por que?
- Não sei, eu acordei com uma sensação estranha... achei que pudesse ser algo com ela.
- Vocês lobos imprinted estão muito desesperados. – ela riu – está bem... deve estar dormindo, pois ainda não chorou para eu pega-la. E você está vindo pra cá né? Tem muito balão pra ser enchido.
- Eu já estou a caminho. – falei – Mas , será que você pode dar um pulinho no quarto dela e olhar se está tudo bem mesmo?
- Caramba La Push, você me amola demais. – ela resmungou – Mas eu vou lá olhar e te falar o que eu já sei, que está...
Silencio.
- ? – chamei começando a me preocupar – , está o quê? – nada de resposta, mas eu ainda podia ouvir a respiração acelerada dela – ! – gritei.
- não está aqui. – ela falou num sussurro.
- Como assim não tá ai? – perguntei parando de andar, o coração já estava aos saltos.
- Não tá aqui! – ela falou desesperada.
- To chegando ai. – desliguei o telefone e corri com toda velocidade que tinha para a casa de . Não me interessava nem um pouco se alguém me visse numa velocidade sobre-humana.
- ! – chamei entrando na casa.
- Jake não está com ela. – apareceu na sala com no colo – La Push, fala que não é brincadeira sua.
- Eu não brincaria com isso . – falei.
- Jake disse que ela estava no berço quando ele saiu. Droga Embry eu não devia ter ficado dormindo.
- Calma... vamos tentar ter calma. – falei acho que mais pra mim que pra ela – Vamos pensar quem pode ter pego ela.
- Encontraram? – Seth perguntou entrando na casa, Mel logo atrás dele.
- Não. – choramingou se sentando no sofá – Quem pegaria a minha filha, e por que?
- Deixa eu ficar com pra você. – Mel pediu tirando o menino do colo de .
- Amor? – Jake também chegou, e parecia que com a chegada dele as forças de se foram, pois ela começou a chorar assim que encontrou os braços dele.
- Eu quero minha filha Jake. – ela chorou – Eu quero minha .
- Nós vamos achá-la amor. – Jake falou limpando o rosto de – Eu juro pra você que nós vamos encontrá-la. Seth, chama os garotos, coloca todo mundo na floresta em busca de qualquer coisa, qualquer estranho qualquer sinal...
- Oh meu Deus! – exclamou ficando branca, Jake estreitou os braços ao redor dela a mantendo de pé.
- O que foi ? – ele perguntou, a voz ganhando uma preocupação maior.
- E se quem mandou aquele vampiro atrás de mim pegou a ? – minhas pernas cederam e eu cai sentado no sofá. – Jake, seja quem for que está atrás de mim, me queria morta... pensa o que essa pessoa pode fazer com um bebê!
- Ninguém seria louco de encostar na . – falei me levantando – Eu juro que mato quem quer que ouse encostar um dedo para machucá-la.
Eu não queria ouvir mais nada, ia eu mesmo sair nessa floresta caçando o miserável que tinha pego minha garotinha.
POV – JAKE
- Deixa ele ir. – falei – Ele é dentre todos nós o mais motivado a encontrar minha filha. Eu sei disso por experiência. Seth, você e Quill vão até os Cullen saber se eles viram alguma coisa, o restante dos garotos você manda fazer rondas pela reserva e pela floresta. Eu quero cada canto vistoriado, cada caverna, cada cabana, cada casa.
- Pode deixar. – Seth falou e saiu.
- , amor eu preciso que você se acalme – pedi – Eu não vou conseguir sair daqui com você desse jeito.
- Acha ela pra mim Jake. – pediu chorando ainda.
- Eu vou achar. – falei dando um beijo na cabeça dela – Vou olhar no quarto, ver se encontro alguma pista.
Me aproximei do corredor que levava aos quartos e meu corpo tremeu quando eu senti o cheiro ali.
- Jake? – chamou, obviamente sentindo, pela ligação de imprinting, como eu estava me sentindo.
- Foi ele. – falei reconhecendo o cheiro – Sloan.
- Sloan? – falou parando ao me lado num pulo e inspirando para sentir o cheiro.
Eu segui o rastro. Primeiro ele tinha parado na porta do meu quarto, ele não chegou a entrar, pois o cheiro não estava lá dentro. A primeira imagem que surgiu na minha cabeça foi a de e da forma como eu a deixei na cama, vestindo uma camisa minha e nada além de um lençol enroscado nas pernas. O filho da puta tinha parado na porta pra espiar a minha mulher.
Voltei pro corredor e vi que ele tinha seguido até o quarto dos meus filhos. O cheiro dele estava bem concentrado no berço de , segui um pouco mais até a janela, ele tinha saído por ali.
Pulei a janela e senti vindo atrás de mim. Nós seguimos o cheiro de Sloan até a fronteira com Forks. Tinha marcas de pneu na terra que margeava a estrada, o que deixava claro que ele tinha seguido de carro.
- Tenho que pegar o carro. – falei.
- Temos. – estava séria – Eu vou com você.
- Amor, é melhor não. – eu sabia que se ela fosse junto não me deixaria bater em Sloan, como eu queria fazer.
- Jake, alguém tem que cuidar de enquanto você mostra a Sloan que ninguém pega o filho dos outros assim. – ela me olhou ainda séria.
Eu me limitei a rir e puxar a jogando nas minhas costas enquanto corria de volta pra casa.
Ela entrou rápido no nosso quarto e vestiu uma calça e uma blusa e nós seguimos para Forks. No caminho ligou para Carlisle e ele conseguiu obter no hospital o endereço de Sloan.
A casa dele era simples e bem afastada da cidade, mas bem longe de La Push e da casa dos Cullen, por isso nem nós lobos, nem os vampiros tínhamos percebido a presença dele por aqui antes do acontecido com a mãe de .
- Batemos ou arrombamos? – perguntei quando parei na porta da casa.
- Ele entrou na minha casa sem bater, porque eu vou bater na dele? – desceu do carro e subiu os degraus da varanda rápido, com um chute só ela abriu a porta – SLOAN! – ela gritou.
Não obtivemos resposta, por isso saímos procurando em cada um dos cômodos.
- Ele não está aqui. – falei entrando numa espécie de escritório onde olhava um livro velho – Que isso?
- O diário dos antepassados dele. – ela falou sem tirar os olhos do livro – E pelas anotações aqui, mais o que Sloan falou comigo lá em casa ontem, eu acho que sei o que ele quer com .
- O que?
- Uma companheira.
- COMO É? – ouvimos um rosnado e nos viramos dando de cara com um Embry trêmulo parado há poucos metros de nós.
- Agora eu consigo ver que Sloan ontem estava insinuando que eu devia largar você pra ficar com ele Jake. – ela falou colocando o diário de volta na mesa – Ele quer retomar a linhagem pantera, e como eu sou a útlima...
- Ele acha que pode ser pantera no futuro – falei entendendo o que queria dizer.
- E levando ela agora ele garantiria que ninguém o impedisse de fazer dela a mulher dele quando for a hora. – completou meu pensamento.
- Mas nem no sonho dele isso vai acontecer. – Embry voltou a rosnar – é minha escolhida, e hoje ela é só uma criança. Eu mato esse miserável antes que ele pense em fazer dela companheira dele.
- Nós também não vamos deixar isso acontecer. – falei – Só resta saber onde encontrá-lo.
- Se ele não está aqui. – falou – ele só pode estar no hospital.
- É pra lá que eu vou então. – Embry se virou pra sair, mas eu o segurei.
- Você vai com a gente. – falei – sozinho você vai fazer merda, vai acabar se transformando dentro do hospital.
Nós três saímos de carro para o hospital, eu coloquei toda a velocidade que o motor aguentava.
- Embry tá tudo bem? - perguntou, Embry estava no banco de trás e de repente tinha ficado tenso e ofegante.
- Tem alguma coisa errada, Jake... – ele falou – Ela tá sofrendo de alguma forma, eu consigo sentir.
- Jake, é melhor você correr ou eu desço e vou na forma de pantera. – falou já começando a tremer as mãos.
Pisei mais no acelerador e num minuto estava estacionando numa vaga qualquer no hospital. me segurou quando eu estava entrando.
- O que? – falei.
- O cheiro dele, está para aquela direção. – ela mostrou uma entrada na lateral do hospital.
Passamos pela porta, encontrando os corredores vazios. Aquela devia ser a entrada para funcionários e como ainda era muito cedo, não tinha ninguém passando por ali. Seguimos o cheiro até uma espécie de laboratório.
- Você não é tão especial como eu pensei gatinha. – ouvimos Sloan falar com minha filha – Vou ter que levar você de volta e deixar você seguir sua vida humana comum...
Eu não raciocinei muito quando chutei a porta a abrindo, a única coisa que passou na minha cabeça foi esse filho da mãe ontem se insinuando para a minha mulher, a mera ideia dele a observando hoje de manhã e o simples fato dele ter sequestrado minha filha.
- O que você fez com ela? – Embry perguntou praticamente arrancando dos braços de Sloan e avaliando um curativo pequeno do lado de dentro do cotovelo dela.
- Eu só tirei uma amostra de sangue dela. – ele falou se levantando.
- Você a furou? – Embry começou a tremer, mas conseguiu se controlar quando apertou nos braços.
- Você provavelmente é louco ou está mesmo querendo uma surra. – falei – Tava pensando o que? Que não podia ter minha mulher então ia ficar com minha filha?
- A questão de ter ou não a felina ainda não foi decidida por mim. – ele falou sorrindo.
Mas o sorriso não durou muito na cara dele não, pois eu juntei toda a minha raiva no meu punho e soquei com força a cara dele. Foi prazeroso o ver cair para trás esbarrando num balcão e derrubando computador e mais uma pancada de coisa que tinha ali em cima.
Eu o levantei pela gola da blusa e dei mais um soco nele. Minha cabeça criava imagens dele com , o que só servia para aumentar a minha raiva. Ele reagiu e conseguiu acertar um soco no meu estomago, me fazendo curvar de dor. Era uma briga entre iguais, uma vez que ele também era um transmorfo forte como eu.
- Minha vez. – Embry falou o segurando – Por você ter pego a minha ... – ele deu um soco na boca de Sloan, ainda o segurando pelos ombros deu uma joelhada na barriga dele – E por você machucá-la.
Sloan caiu no chão tossindo. Eu me levantei já recuperado e avancei na direção dele, pelo canto do olho eu vi entregar para Embry e vir na minha direção. Imprinting. Ela ia querer ter certeza que eu estava bem.
Aconteceu rápido demais. Ao mesmo tempo que se aproximou, Sloan se levantou avançando, eu consegui me desviar, mas o soco dele acabou acertando , que ‘voou’ pra trás batendo de costas na parede.
- ! – eu e o filho da mãe gritamos ao mesmo tempo.
- Porra, isso não era pra você. – Sloan falou tentando se aproximar de , mas eu o empurrei pra trás o jogando em cima de outro balcão e derrubando mais uma pancada de coisas.
- Amor, você está bem? – perguntei ajudando que já se levantava. Um pequeno filete de sangue escorreu pelo canto da boca dela.
Eu levantei minha mão para limpar o lugar e só ai percebi o quanto eu tremia. Aquele miserável além de tudo o que tinha feito, ainda ousou machucar a minha mulher. Eu ia matá-lo.
Repirei fundo me afastando de e me virei, agarrando Sloan pela gola da camisa e o arrastando para fora do hospital, mais especificamente para a floresta, onde não haveria problema em me transformar deixar as panteras em extinção, com só uma da espécie viva. A minha pantera.
Mas Sloan foi mais rápido que eu, antes que alcançássemos a floresta ele se soltou de mim, avançando logo em seguida em forma de pantera.
Eu não consegui me desviar nem me transformar a tempo de forma que ele conseguiu me arranhar. Eu cai no chão sentindo o peito arder onde três longos cortes sangravam. Eu tentei me levantar pra me transformar, mas meus ferimentos doíam muito o que dificultava minha concentração. Quando Sloan viu que eu estava em desvantagem, minha felina avançou se mantendo parada na minha frente rosnando pra Sloan.
POV –
Não se aproxime mais dele. – falei em pensamentos para Sloan. Eu podia ver toda a estratégia de ataque dele, e principalmente, podia ver suas intenções.
Ele queria matar Jake nessa luta, assim, viúva, as chances de ficar com ele eram maiores.
Você ainda não entendeu que eu NÃO vou ficar com você. Nunca. Nem nos seus sonhos. – falei.
É ai que você se engana felina. – ele falou rindo – Eu realmente tentei fazer diferente, ia aceitar esperar por sua filha, mas ela é normal... sem genes felinos, então é você que vai comigo.
E eu posso saber como? – perguntei – Por que por livre vontade eu não vou.
Eu sei disso... mas tem uma coisa que você não sabe. Na nossa espécie, mulheres não podem ser alpha, mesmo porque isso nunca aconteceu com uma mulher antes de você... então mesmo o seu DNA sendo superior ao meu... como nós somos os dois últimos da espécie e EU sou o macho... você me obedece, felina. – eu podia ver o sorriso de vitória pelos pensamentos dele – Eu estava esperando você se transformar, pra eu poder ORDENAR que você venha comigo. AGORA.
Não. – falei, mas eu sentia que minhas palavras não tinham força – Eu não vou.
. Você vai me seguir agora. Isso é uma ordem. – ele falou me fazendo me aproximar dele mesmo contra a minha vontade.
Automaticamente minha cabeça se virou pra Jake... se eu conseguisse me destransformar, eu poderia contar pra ele...
Não. – Sloan falou alto – Em forma de pantera até que estejamos longe.
Não faz isso Sloan. – pedi sentindo a dor de me afastar de Jake – Ele é meu imprinting... eu não vou sobreviver longe.
Nem mais uma palavra. – ele reclamou – Agora vai, correndo pra minha casa, e se você tentar uma gracinha se quer eu volto naquela casinha que você e o vira-lata chamam de lar e acabo com seus filhotinhos... você viu como foi fácil pra mim pegar a , eu posso fazer pior se eu quiser.
Não. Não faz nada com meus filhos.
Então vamos comigo. Agora e sem olhar pra trás.
E tudo que eu pude fazer foi correr pra longe de Jake, de e de Embry. Pra longe da minha vida.
CAPITULO 44
POV Jake
- O que ela está fazendo? – Embry perguntou o que estava preso na minha garganta.
Primeiro tinha ficado quieta, como se estivesse num diálogo interno com Sloan, depois ela me olhou, e tinha algo estranho naquele olhar. Então ela simplesmente saiu correndo com o miserável logo atrás dela.
- ! – gritei me levantando, os cortes já estava cicatrizados e eu podia me transformar agora.
Jake? o que tá acontecendo ai? – Seth perguntou na minha cabeça. Eu passei pra ele os últimos momentos e tanto ele quanto os lobos que estavam em forma se assustaram com a atitude de .
Eu não consigo ouvi-la – falei – Desde que Anthony parou de se transformar eu ouço sem problemas, mas agora eu não consigo ouvi-la.
E você vai atrás dela? – ele perguntou.
É claro que eu vou! – falei correndo atrás de e Sloan – Ele fez alguma coisa... ou disse alguma coisa... ela não ia embora com ele assim, não depois do que ele fez.
(...)
POV – Jake
- ! – ouvi Jake gritando do lado de fora da cabana.
- Se eu não sair ele não vai embora. – sussurrei para Sloan.
- Você sabe o que acontece se disser besteira, não sabe? – ele sussurrou de volta.
- Eu não vou falar nada que você não queria que eu fale. – respondi já sentindo o peito apertar pelo que eu teria que fazer com Jake, mas isso o manteria seguro, tanto ele quanto meus filhos, meu pai, minha mãe...
Sloan fez sinal para que eu seguisse, e com as pernas pesando toneladas eu caminhei até a varanda.
- Amor... – Jake sussurrou e esticou a mão na minha direção – Vem, vamos pra casa...
- Eu não vou. – falei me esforçando para minha voz soar firme.
- Como assim não vai? – ele me olhou triste e assustado.
- Não vou. – falei – Vou ficar aqui, com Mark.
- ... não é hora pra brincadeiras.
- Não estou brincando. – falei – Eu não vou, Jake... você não precisa ficar aqui, pode voltar pra casa.
- Mas e as crianças?
- Eu vou... mandar buscá-las assim que eu estiver estabilizada em outro lugar...
- , não faz isso com a gente. – ele falou avançando alguns passos até estar na minha frente. O cheiro dele era uma tortura pra mim. Eu queria me jogar nos braços dele e pedir pra que ele me tirasse daqui.
- Vai embora Jake. – falei e dei as costas entrando de novo na cabana, sentindo o choro preso na minha garganta.
Senti que Jake tinha feito menção de entrar também, mas Sloan o impediu, o empurrando pra fora.
- Ela te mandou ir embora cara. – Sloan falou – Enfia o rabinho de lobo entre as pernas e cai fora.
- Eu não sei o que você tá fazendo pra obrigá-la dizer essas coisas, mas você vai parar agora. – Jake falou.
- Eu não to fazendo nada. – Sloan falou rindo – Que culpa eu tenho que ela prefere a mim que um lobinho de merda como você? O que eu posso fazer se ela acha que eu sou mais capaz de protegê-la que um bando de cachorros vira lata?
Ok, eu podia aceitar tudo, exceto Sloan humilhando Jake desse jeito.
- Chega – pedi – Jacob, vai embora por favor.
- Eu te amo – Jake falou triste – Não esquece disso nunca... eu te amo e eu sei que tem algo te impedindo de vir embora comigo... eu sei que você não quer estar aqui.
- Se isso vai te fazer dormir à noite, cachorro... então é melhor ir embora com esse pensamento. – Sloan falou e se virou me pegando de surpresa ao me segurar pela cintura e me beijar.
Eu ouvi a transformação dele, mas quando me afastei de Sloan Jake não estava mais lá, só os pedaços da roupa dele estavam pelo chão.
- Eu te odeio. – falei encarando Sloan – TE ODEIO!!
POV – Jake
Jake se acalma cara. – ouvi Embry pedir, mas eu não conseguia me concentrar.
- Jacob para. – Edward falou entrando na minha frente, me fazendo chocar contra ele e nós dois cairmos no chão – Ela mentiu. – ele falou se levantando – nada do que ela disse era verdade.
Como você sabe? – perguntei em pensamentos.
- Eu ouvi. Na cabeça dela... – ele continuou falando – Sloan está ameaçando você e as crianças...
- Como é que é? – a voz de Anthony soou atrás de nós. Todos nos viramos vendo meu sogro tremendo – Aquele filho da puta está chantageando minha filha e a forçando a ficar com ele?
- Anthony, se acalma... – Edward pediu. Eu não precisava ler a mente dele pra saber o porque da preocupação, nenhum de nós sabia o que podia acontecer se ele se transformasse.
- Me acalmar? Você quer que eu me acalme quando sei que tem um louco mantendo minha filha cativa?
- Você vai se transformar. – Edward falou, o meu problema totalmente esquecido.
- Ótimo, porque assim sou forte o suficiente para ir até aquele miserável e matar ele.
- Mas nós não sabemos o que acontece com você quando se transformar.
- Pois vamos descobrir agora. – ele falou e minutos depois explodiu em uma pantera na nossa frente. Só que ao contrário do que ele era antes, agora o pelo dele era branco.
Ele é branco... – falei em pensamentos, Edward me lançou um olhar que tinha as mesmas duvidas que eu.
Sou branco e posso te ouvir. – Anthony falou – E também posso saber onde minha filha está.
Não – me coloquei na frente dele – Você não pode aparecer lá assim e de cabeça quente. Pensa na ...
E o que você sugere? Enfiar o rabo entre as pernas e deixar sua mulher lá?
Nunca. Eu vou pegar minha de volta, mas eu sei que tenho que fazer isso de cabeça fresca.
E se nesse tempo ele for embora?
Eu fico de olho nele. – Seth falou – Jared, Colin e Quill ficam comigo. E na hora certa, todos nós vamos estar junto com você Jake.
Eu quero mesmo vocês comigo... quero vocês vendo eu mostrar aquele gato de rua quem são os lobos fracos. – falei. Tinha sentido assim que me transformei que todos eles tinham sido afetados pelas ofensas de Sloan, e todos eles iam vê-lo engolir cada palavra.
Certo, eu vou pra casa com vocês, mas vou com vocês na hora de enfrentar Sloan.
Ok. – falei. E nós seguimos para a reserva.
- Queria conversar com você Jacob. – Edward falou quando chegamos na fronteira.
Vem até minha casa comigo – pensei – Eu tenho que ver meus filhos.
¬- Claro. – ele me seguiu até minha casa, alguns lobos ainda viravam o nariz quando eu deixava um dos Cullen passar pela fronteira, mas eu no momento estava mandando um grande foda-se pra todos eles.
Me destransformei e entrei pela janela do meu quarto, Edward deu a volta e entrou pela porta da casa. Quando cheguei na sala, já vestido com uma bermuda ele estava me esperando.
- O que você quer falar? – perguntei.
- Eu acho que sei o que aconteceu... em partes pelo menos... e tá tudo uma bagunça só.
- Como assim?
- Você disse pro Seth que podia ouvir facilmente desde que Anthony parou de se transformar, certo? – assenti – E hoje de repente, vai embora com Sloan, sem resistir e você para de ouvi-la... isso não é meio óbvio?
- O que você quer dizer Edward? – perguntei eu não estava com paciência nenhuma.
- Anthony era o alpha antes, e agora o alpha é Sloan.
- E como eu posso ouvir o Anthony agora?
- Ele voltou a se transformar, ou seja, ele recuperou o posto de alpha.
- Não to entendendo mais nada. – eu me sentei esfregando as mãos no rosto.
- Eu disse que tava tudo uma bagunça.
- Eu preciso pensar em como vou tirar dele. – falei – Ela é minha e eu não vou deixar aquele gato de rua se dar bem.
- Eu tenho uma ideia...
(...)
No dia seguinte...
- SLOAN! – gritei do lado de fora da cabana. Não demorou e ele apareceu na porta, com aquele mesmo sorrisinho irritante.
- Voltou atrás de ossos cachorrinho? – ele perguntou assumindo uma pose de quem podia muito.
- Não eu vim buscar minha mulher. – falei.
- E ela te dizer que quer ficar, não foi suficiente? Melhor, o nosso beijo ontem não foi suficiente?
- As palavras de não condiziam com os pensamentos dela. – falei – Você não sabia, mas eu tinha uma carta extra ontem... um vampiro que pode ler mentes.
- Eu devia imaginar que você e seu bando são mesmo um bando de fracos. Se unindo aos inimigos, fazendo vista grossa para os vampiros... se não me engano um deles veio atrás da sua ‘mulher’ não veio?
- Não me importa o que você diz. – falei – E você tem duas opções, deixar minha mulher sair daí e voltar pra casa comigo e ficar com o nariz inteiro e todos os dentes no lugar ou deixar minha mulher sair daí e voltar pra casa comigo e ficar com o rosto um pouco desfigurado.
- Vai colocar todos os seus cachorrinhos pra lutar comigo?
- Não, vamos ser só você e eu.
- Jake... – apareceu parando na escada da varanda entre Sloan e eu – Não faz isso... volta pra casa, fica com as crianças e me esquece...
- Desculpa pequena, mas eu não vou fazer isso – falei – Eu sei que ele está te chantageando, mas eu prometo pra você que nós dois vamos sair daqui juntos, assim que eu acertar minhas contas com essa escória.
- É o que vamos ver. – Sloan falou antes de saltar os degraus da varanda e cair de pé na minha frente. Ele ainda olhou pra trás, pra que recuasse, mas ela continuou no mesmo lugar. Eu me virei pra Seth, e com um simples olhar ele entendeu o que eu queria, avançando alguns passos e se colocando na frente de .
- Acho que agora somos só nós dois, não é mesmo? – falei.
- Espero que esteja preparado para apanhar na frente do seu bando. – ele falou sério, mas eu quis rir.
POV –
Eu tinha muito medo de Jake se machucar, e esse medo estava me fazendo começar a tremer e sentir os primeiro sinais que eu me transformaria.
- Se acalma baixinha. – Seth pediu – Se transformar agora só iria distrair o Jake e Sloan vai conseguir machucar ele assim.
Sloan avançou pra cima de Jake, mas meu marido conseguiu se desviar, segurando ele pela camisa e o jogando contra uma árvore. Sloan se recuperou rápido e voltou a avançar contra Jake, mas novamente ele se desviou, dessa vez dando um soco em Sloan.
- Onde está a pantera forte e invencível? – Jake perguntou quando Sloan se recuperava no soco.
Sloan levantou a cabeça e olhou ao redor. Todos os lobos estavam lá, e apesar de nenhum deles estar ajudando Jake, eu conseguia sentir o quanto isso estava sendo humilhante, afinal Jake estava dando uma surra em Sloan na frente dos lobos que ontem mesmo tinham sido humilhados.
- Você acha que dois tapinhas em mim vão fazer de você o heroi do dia? O valentão, o lobo poderoso? – Sloan falou tentando atingir Jake com palavras – Está na hora de você descobrir qual o seu lugar, cão sarnento.
Sloan se jogou pra frente caindo a poucos passos de Jake já em forma de pantera. Jake se abaixou em posição de ataque, e eu queria gritar para que ele se transformasse também. Sloan em forma de pantera e Jake como humano era desvantajoso para o meu marido.
- Ele vai se machucar. – murmurei baixo para Seth.
- Nós nunca deixariamos esse gato velho machucar o Jake, . – Seth falou – O chefe sabe o que tá fazendo.
- Por que ele não se transforma?
- Porque ele quer mostrar pra Sloan quem é o forte.
A pantera de Sloan avançou para cima de Jake, mas ele escorregou pra baixo e puxou uma das patas dianteiras de Sloan, o fazendo cair de cara no chão. Mas ele se recuperou rápido e conseguiu dar uma cabeçada nas costas de Jake, que foi atirado pra frente.
Foi a última gota quando vi Sloan arremeçar Jacob contra uma pedra e ele cair desacordado, não tinha mais controle sobre mim nem sobre minhas atitudes. Esse miserável ia pagar. Eu nem ao menos percebi que tinha me transformado até estar frente a frente a Sloan, impedindo que ele machucasse Jacob ainda mais.
- Você vai defender esse vira-lata fraco? - ouvi sua voz asquerosa na minha mente.
- O único fraco que existe aqui é você - rosnei – Só que isso vai ser por pouco tempo, por que eu vou acabar com você.
- Você fica uma delicia quando está com raiva.
Ouvi Jacob rosnar e tentar se levantar, mas sendo impedido por Embry.
- Você vai se arrepender por ter feito tudo o que fez com a minha família - foi a última coisa que eu disse antes de avançar pra cima dele.
Sloan não esperava por isso. Eu o acertei na costela fazendo-o ofegar imediatamente. Aproveitei sua distração e avancei novamente jogando ele contra uma árvore.
- Quem é o fraco agora? - Eu mal reconhecia minha voz
- Você seria uma companheira perfeita pra mim - ele se levantou ofegando - Pense nisso, nós seriamos perfeitos um para o outro.
- Não existe nós – rosnei.
Mas uma vez eu o ataquei mas desta vez ele desviou e me acertou.
- Poderíamos formar uma nova matilha...uma só nossa.
Me joguei em cima dele sem ser dar tempo dele falar mais uma única palavra.Ele tentou desviar, mas eu consegui travar minha mandíbula no pescoço dele e o prendi no chão.
- Isso é por você sequestrar a minha filha - eu o arremessei contra a parede da cabana - Isso é por você me fazer mentir pra minha família – o puxei pela pata e joguei ele contra uma árvore mais uma vez - E isso é por você machucar o meu marido - eu ia quebrar o pescoço dele, mas não pude dar o golpe final.
- Filha pare - virei -me e vi meu pai em forma de pantera, mas desta vez ele estava branco
- Pai..como? Você está...
- Filha você precisa parar - ele ignorou minha pergunta.
- Eu não posso... eu preciso matar esse desgraçado - eu voltei minha atenção a Sloan que tentava com dificuldade se levantar.
- PARE – meu pai gritou e eu senti cada nervo do meu corpo me fazendo recuar de Sloan - Isto é uma ordem.
Eu me encolhi ao ouvir o som da sua voz e percebi que eu não era a única. Todos os outros lobos permaneceram em silêncio absoluto, Jake estava enrolado numa manta me encarando preocupado.
- Você não precisa fazer isso filha. – meu pai falou mais calmo.
- Ele quase destruiu a minha família. Ele fez eu me sentir uma pessoa horrível, me obrigou a magoar o Jake...
- Eu sei, mas você não é assim - ele se aproximou encostando a cabeça no meu pescoço ele estava bem maior que a ultima vez em que o vi como pantera – Minha menina não é vingativa.
- Mas pai...
- Sem mas - ele me encarou - Vá para casa depois nós conversamos.
- E ele? - eu indiquei para Sloan que estava inerte no chão, como o trapo velho que ele era.
- Eu vou dar um jeito nisso. Agora vá.
Eu olhei para os outros e me senti envergonhada por ter sido tão fraca, por ter deixado Sloan me usar daquela maneira.
Sai correndo pela floresta e voltei à minha forma humana. Eu sentia frio, mas não pelo tempo, era um frio interior, como se eu fosse gelada por dentro. Eu quase matei uma pessoa, e mesmo que essa pessoa fosse um desgraçado, meu pai tinha razão:eu não sou assim.
- Amor - ouvi Jacob me chamar e me virei imediatamente.
- Jake...
- Você está bem?
- Não - eu disse chorando
- Vem cá - ele me abraçou forte e eu enterrei meu rosto em seu peito quente
- Me desculpa...eu...eu te disse coisas horríveis, mas eu nunca quis dizer nada daquilo - eu chorava incontrolavelmente.
- Eu sei pequena. - ele acariciava meu cabelo - Eu sei.
- Você não sabe Jake... Como você pode saber?
- Edward ouviu seus pensamentos.
- Santo Edward - sorri triste
- Até que ele serve pra alguma coisa - Jake brincou - Agora vamos pra casa.
Eu o encarei com medo.
- Você ainda me quer?
- Que pergunta idiota é essa? - ele jogou sua manta sobre mim cobrindo meu corpo e o dele – Eu vou te querer sempre meu amor, você é parte de mim...e eu não posso viver sem parte da minha vida.
- É sério? - minha voz embargada meus olhos embaçados por causa do choro
- O que te faz pensar diferente? O que aquele idiota enfiou na sua cabeça?
- Eu quase o matei Jake... quase matei um humano... ou meio humano.
- Eu teria feito a mesma coisa, e Sloan é escória, ele não pode ser classificado como alguém digno de ser protegido, como os humanos são pra nós.
- Então você ainda me ama?
- Com todo o meu coração, com cada fibra do meu ser - ele me deu um beijo doce cheio de significados - Eu amo você pequena...tanto que dói.
Suas palavras eram como um copo de água no deserto, um prato de comida pra um faminto, era como um sopro de vida a um moribundo. Jake era o meu coração batendo fora do peito.
- Acabei de me apaixonar ainda mais por você Sr. Jacob Black.
- Eu te amo muito mais Sra. Black. – ele sorriu, o meu sorriso, aquele que me dava força e coragem pra enfrentar qualquer coisa – Agora vamos pra casa, você está a dois dias longe dos seus filhos e eles estão com saudades.
- Parece mais que passou uma vida inteira, e não dois dias. – murmurei. Jake passou o braço pela minha cintura e nós dois fomos caminhando juntos até a nossa casa.
- ! – Rachel exclamou quando passei pela porta, ainda dividindo a manta com Jake, afinal nós dois estávamos sem roupas por causa das transformações repentinas.
- Oi Rach. – sorri de volta pra ela, eu a teria abraçado se os braços de Jake não estivessem como aço ao meu redor, me impedindo de me mover, exceto para andar.
- Depois Rachel – Jake falou – Você vai poder conversar com depois e perguntar o que quiser pra ela, mas agora ela vai tomar um banho.
- Ok. – Rach sorriu – Não grita comigo, ok? – ela falou antes de sair – As crianças estão com sua mãe.
- Com Violet? – falei tentando não abrir demais a boca com a surpresa.
- Ela passou por aqui, me perguntou se podia levar os dois pra casa de Anthony, segundo ela estava muito solitário lá...
- Tá... depois do banho eu vou lá buscá-los. – falei.
- Se você quiser eu posso ir pegar eles pra você. – Rach se ofereceu.
- Não... eu faço isso. – pedi.
- Certo... então bom... banho pra vocês.
- Bate a porta quando você sair. – Jake pediu me empurrando para o banheiro.
(...)
- Jake, eu já passei sabão – falei rindo quando ele espalhou sabão pelo meu corpo de novo.
- Mas o cheiro dele ainda está em você. – ele deslizou as mãos pelo meu braço numa carícia leve – Me fala a verdade ... ele te tocou?
- Pra que pensar nisso agora?
- Pra eu ter paz de espírito. – ele falou – Pra eu conseguir dormir sossegado sem ficar tendo pesadelos com ele colocando aquelas mãos imundas em você.
- Acalme seu coração... – falei segurando o rosto dele entre minhas mãos – Ele não encostou em mim... tentou, mas eu cuidei pra que ele se lembrasse de mantê-las bem longe.
- O que você fez? – ele perguntou me abraçando pela cintura e escondendo o rosto no meu pescoço.
- Quebrei a mão dele. Três vezes. – Jake voltou a me encarar com um sorriso brincalhão no rosto – Uma pena que ele se cure tão rápido.
E que bom que eu me curo na mesma velocidade, pensei, caso contrário Jake veria as marcas que Sloan me causou.
- Ele te machucou? Te bateu, te forçou à alguma coisa?
- Além de me fazer mentir pra você e te dizer coisas horriveis? – perguntei me lembrando do quanto doeu dizer aquilo tudo pra Jake.
- Palavras se vão com o vento, amor. – ele me abraçou – Principalmente quando elas não querem ser ditas. Eu não ouvi nada daquilo...
- Eu amo você, sabia? – falei.
-Também te amo. – ele me deu um selinho leve – Mas eu não gosto quando você se coloca em risco, como quando você enfrentou Sloan pra me defender.
- Força do imprinting – me defendi – Você teria feito o mesmo por mim.
- Mas é diferente.
- Porque você é homem e eu mulher? Sério esse machismo Jake? Eu posso muito bem vencer numa luta com a mesma facilidade que você.
- E pode se machucar mais também. – ele falou sério – você é forte sim, mas não é tão resistente quanto eu ou Embry ou qualquer outro dos lobos... por favor não repete aquilo.
- Se meu pai não tivesse aparecido, eu teria vencido, teria matado Sloan. – falei – A propósito, me explica como meu pai estava na forma de pantera? E por que o pêlo dele é branco?
- Quando ele soube que Sloan estava te chantageando pra te manter cativa, ele ficou nervoso demais e acabou se transformando, mas a razão do pelo dele ser branco eu não sei.
- Nós vamos ter que investigar isso depois. – falei – Temos que saber os riscos que meu pai vai correr...
- Nós vamos procurar por todas essas respostas. – ele desligou o chuveiro e alcançou uma toalha, começando a me secar com ela – O que é isso aqui? – ele perguntou segurando meu braço.
- O que? – virei o braço pra ver o que ele mostrava e encontrei algumas manchas roxas na parte de dentro do meu braço – Devo ter me machucado na luta. – menti.
- Não, não foi. Na luta tanto você quanto Sloan estavam em forma de pantera, e essas marcas são claramente de dedos. – ele abaixou a cabeça olhando as marcas mais de perto depois ele segurou meu braço colocando um dedo em cima de cada marca – Viu? – ele me mostrou o que eu já sabia.
- Eu discuti com ele – falei – Ele queria que eu te humilhasse, que eu dissesse coisas horríveis sobre os lobos, mas eu não ia fazer isso nunca. Ai ele me segurou pelos braços e apertou demais...
- O que mais ele fez? – Jake perguntou sério – Quais marcas mais já sumiram?
- É exatamente o que você disse, as marcas já sumiram... pra que se preocupar com isso agora?
- Porque eu quero saber exatamente o que eu vou cobrar dele. – ele respondeu – Seu pai pode ter cuidado de Sloan hoje, mas a minha conta com ele ainda está aberta e eu vou acertar cada minimo detalhe com ele, então eu quero que você me conte tudo o que ele fez.
- Você quer mesmo se torturar com isso? – perguntei – Quer mesmo saber que ele me bateu e como ele me bateu pra aumentar ainda mais essa raiva ai dentro? Já acabou Jake, Sloan acabou. Ele não vai mais aparecer aqui, porque ele entendeu que eu tenho quem me proteja e quem me ame. Ele já viu o tamanho do meu amor por você e o que eu sou capaz para proteger esse amor, então pra que ficar relembrando o que passou.
- Você sentiu dor. – ele falou me apertando em seus braços.
- A dor maior não foi a física Jake. – falei – A maior dor que senti foi o medo de nunca mais ver você, os nossos filhos, os meus pais, meus amigos...
- Nunca mais. – ele segurou meu rosto deixando o dele a apenas alguns centímetros de distancia – Nunca mais você vai sentir esse medo. Eu prometo.
- Então para de falar de Sloan. Esquece dele. Por mim.
- Certo. Eu vou me esquecer desse miserável. – ele me beijou – Vamos ser só nós dois agora?
- Sempre.
(...)
- Violet? – chamei entrando na casa de Anthony.
- Na cozinha. – ela falou – Você está de volta...
- Jake não desiste fácil das coisas... – eu sorri – Onde estão e ?
- Melanie passou aqui mais cedo e pegou os dois. – ela deixou de lado a louça que lavava e se virou pra mim – Não fica nervosa... mas eu fiz uma coisa.
- O que? – comecei a me preocupar.
- Calma! Ninguém se machucou... – ela apressou em se explicar – É só que quando tudo aconteceu, você estava preparando o aniversário das crianças e acabou que o dia passou e eles ficaram sem uma comemoração. Quando Anthony me falou que você voltaria pra casa hoje, eu me ocupei em preparar tudo pro aniversário deles.
- Você organizou o aniversário dos meus filhos? – perguntei surpresa, Violet nunca tinha se preocupado nem com os meus aniversários.
- Eu não fiz nada extravagante, mesmo porque Rachel e Melanie não deixaram, eu só terminei de arrumar tudo o que você já tinha preparado... ah e claro encomendei novos salgados e doces... eu queria alugar um salão em Forks, mas George insistiu que a festa fosse na casa dele.
Eu fiquei em silêncio olhando para aquele extraterrestre na minha frente, porque definitivamente aquela não era Violet.
- ? Tá tudo bem?
- Tá... – falei – é só que... me desculpe a franqueza, mas eu não esperava isso de você.
- Eu sei. – ela riu e se sentou numa cadeira à mesa, me indicando a cadeira na frente dela – Eu vou te contar uma coisa, vai parecer meio maluco, mas acho que vai te ajudar a entender algumas coisas...
- Bom minha vida ultimamente tem sido presenteada com coisas malucas, então acho que não me surpreendo com mais nada.
- No dia do meu acidente, quando eu estava quase morta, eu recebi uma visita, digamos assim.
- Visita?
- Seu irmão apareceu pra mim. Terry me mostrou o que eu fui com você e o quanto eu estava errada nas minhas atitudes, ele me fez ver que eu te culpava por eu ter sido fraca, por não ter enfrentado o desconhecido e ficado com Anthony. Eu estou tentando mudar agora , eu sei que é tarde pra consertar muitas coisas que eu fiz, mas acho que pode existir uma chance de recomeçar...
- Claro que existe. – falei – É óbvio que nós não vamos ter um relacionamento mamãe e filhinha, mas nós vamos aprender a conviver juntas.
- Obrigada. – ela sorriu e alcançou minha mão sobre a mesa – Pela oportunidade de recomeçar.
- Todos merecem uma segunda chance. – falei.
- Eu queria te pedir mais uma coisa. – ela falou parecendo sem graça – Eu sei que talvez eu não tenha esse direito, mas eu realmente queria fazer isso uma vez na minha vida.
- O que? – eu estava ficando curiosa.
- Queria passar uma tarde com você. – ela falou sem me olhar – Coisas do tipo, fazer compras, ir ao salão...
- Eu não sou muito disso... – falei – Mas acho que uma vez na vida isso não vai me matar.
Violet me olhou com um sorriso enorme.
- Eu só preciso dar um beijo nos meus filhos, estou realmente morrendo de saudade deles.
- Tudo bem... é o tempo de Anthony voltar e eu contar a ele que vamos sair... você pode ir até a casa de George também, ver se as coisas para o aniversário estão como você quer.
- Eu vou deixar isso com você. – falei – Vou confiar no seu bom senso. Mas antes de Anthony chegar – falei – Eu preciso que você saiba de uma coisa que aconteceu.
- Ele se machucou? – Violet perguntou preocupada.
- Não... – falei – Meu pai está bem. É só que ele voltou a se transformar em pantera.
- Mas ele não tinha parado?
- Segundo Jake, quando ele soube que Sloan estava ameaçando as pessoas que eu amava pra que eu ficasse com ele, Anthony ficou nervoso demais e se transformou.
- Mas ele está bem?
- Sim. E ao que parece é de novo o alpha das panteras... e tem mais uma coisa.
- O que?
- A pelagem dele não é mais negra. Ele agora é branco.
- Desde que ele fique bem eu não me importo. – ela falou tranquila – Por mais assustador que isso seja, dessa vez eu vou enfrentar tudo.
- Isso me deixa feliz. – falei – Agora eu vou ver os meus filhos. Te encontro aqui mais tarde, ok?
- Eu vou esperar.
N/a: Antes de qualquer coisa, quero agradecer á Luh que me deu um mega help nesse capitulo. Beijo linda!!! (A cena da luta JakeXSloan foi escrita por ela e adaptada ao cap por mim). Voltando à fic: Vejo tochas acesas, enxadas e foices??? Vejo pessoas furiosas querendo matar o Sloan???? Bom pra decepção de vocês, Sloan não vai morrer #prontofalei. Mas pra alegria de todos, ele não volta nessa temporada mais...
E o que dizer de Violet??? Muita mudança não??? Eu não sei vocês, mas pra mim, quando a esmola é demais o santo disconfia.... nem vou falar mais nada.
Amores, CR ficou um tempão sem att, isso porque eu estava completamente travada e achei que já tinha postado os capítulos 43 e 44, mas ao que parece eu NÃO postei... (what a shame Nannah).
Enfim... o capitulo tá ai e eu espero que vocês tenham gostado. *-* Blackbeijocas!
CAPITULO 41 – Na garagem...
POV – Jake
Tudo o que eu precisava na vida era ver minha felina
feliz como ela estava agora. Já tinham se 
passado seis meses desde que Violet sofreu o acidente e todas as
loucuras se desencadearam. Ela aceitou que agora teria algumas caracteristicas
de transmorfo, depois é claro de meia duzia de xingamentos dirigidos à mim, o
que fez  brigar com ela e as duas ficarem semanas sem se falar. Por fim
Violet se desculpou e as duas voltaram às boas, claro que não se pode dizer
ainda que elas têm um relacionamento normal de mãe e filha, acho que a relação
de  com Sue é mais proxima disso que com Violet.
- Tá olhando o que, Black? –  perguntou
percebendo que eu estava na porta da cozinha, assistindo ela andar de um lado
para o outro preparando o jantar.
- Só conferindo o quanto minha mulher é linda. – falei
vendo um sorriso surgir no rosto dela.
- E o senhor se importaria em parar essa observação
para ir buscar nossos filhos na casa do George?
- Com prazer, mas antes... – falei e fui até ela a
puxando para um beijo longo.
- Não implica com Embry. – ela falou antes que eu
passasse pela porta – Deixe ele vir jantar conosco.
Eu ri, , assim como eu, sabia que Embry estava na
casa de George e que ia querer vir pra nossa casa depois, o garoto não se
desgrudava de  nem por um segundo, exceto apenas para trabalhar. A faculdade
ele já tinha largado de lado, disse que faria quando  estivesse na idade
também, assim os dois poderiam ir juntos, eu fingi que aceitei...
- Jake. – George me cumprimentou quando eu passei pela
porta.
- Olá. – falei,  se soltou de Embry e correu na
minha direção, eu a peguei no colo fazendo cocegas nela – Hey gatinha.
- Cadê ? – George perguntou.
- Terminando o jantar. – respondi – E me incumbiu da
missão de vir buscar as duas pimentas.
 me ouviu minha voz e veio correndo da direção da
cozinha, repetindo o gesto da irmã e pulando para o meu colo.
- E como estão os preparativos para o aniversário dos
dois? – Leah perguntou entrando na sala. Ela estava linda com um barrigão e um
sorriso que desde o Natal quando ela contou que estava grávida não saia do
rosto dela.
- Estão tomando minha mulher de mim e me fazendo
trabalhar mais que nas rondas, mas eu já me conformei. – falei arrancando
risadas de todos – A propósito, Embry, ela quer você lá amanhã cedo para encher
balões.
- Sem problemas. – Embry se levantou – Bom eu vou pra
casa.
 esticou os braços pra ele quando ele passou por
nós, deixei que Embry a pegasse porque eu sabia que ela faria um escandalo se
eu não deixasse. Nós seguimos pra minha casa.
POV – 
Ouvi baterem na porta poucos minutos depois que Jake
saiu, fui depressa atender rezando pra não ser nada que me impedisse de
terminar o jantar.
- Dr. Sloan? – perguntei espantada por ver o médico
parado na minha porta.
- Olá ? – ele respondeu com um sorriso no rosto –
Me desculpe vir sem avisar, mas eu queria conversar com você.
- Tudo bem. Entre. – dei mais espaço para ele passar.
Na minha cabeça eu tentava entender o que ele queria conversar comigo.
- Eu estou incomodando? – ele se virou pra mim – Por
que se estiver eu posso ir embora...
- Não. – falei rápido – Bom, eu estou preparando o
jantar, então se você não se incomodar de conversar na cozinha enquanto eu
trabalho nas panelas...
Fui na direção da cozinha com Sloan no meu encalço, a
curiosidade a respeito do que ele queria conversar ainda martelava a minha
cabeça. Indiquei uma cadeira para que ele se sentasse.
- Quer beber alguma coisa? – perguntei – Uma água, um
suco, ou me acompanhar no vinho. – levantei a taça de vinho que eu estava
bebendo, era Jake quem estava me acompanhando antes de ir buscar as crianças...
- Aceito o vinho. – me virei para ele e o vi sorrindo
ainda.
Peguei mais uma taça no armário e o servi. Sloan deu
pelo menos uns três goles no vinho e nada de dizer o por que de estar aqui, e
quando percebi que ele não diria tive que perguntar.
- Você disse que queria conversar. – falei – É algo
sobre a Violet?
- Não, não. – ele depositou a taça na mesa e me olhou,
senti um leve arrepio com o olhar dele, mas não disse nada – Sua mãe fez alguns
exames semana passada e está tudo bem. Como nós já sabiamos, ela vai permanecer
com algumas caracteristicas do DNA lupino do seu marido, mas não corre risco de
se transformar...
- E você tem ideia de quais caracteristicas ela vai
ter? – perguntei.
- Não dá pra saber ainda, isso só vai ser descoberto
com o passar do tempo, mas eu acredito que não vai ser nada assustador não, ela
vai lidar bem com isso.
- Como se trata de Violet, eu não coloco a minha mão no
fogo...
- Você a chama de Violet, ao invés de mãe, e dá pra perceber
que vocês não são muito íntimas. Seria muita indiscrição minha perguntar o por
que?
- Eu sou digamos, filha bastarda no casamento de
Violet... – falei – Quando nasci ela era casada com George Howard, acho que
você o conheceu – Sloan assentiu – Bom Violet não me queria, ela tentou
abortar, mas George não permitiu, ele não sabia ainda que eu não era filha
dele... então eu nasci e minha ‘mãe’ nunca fez questão de me amar... nós
vivemos dezoito anos nos odiando e agora estamos tentando ter um relacionamento,
porque ela deu o braço a torcer que na verdade ela via em mim a pessoa que ela
não foi...
- Como assim?
- Ela amava o meu pai biológico, Anthony, mas quando
soube o que ele era ela teve medo e se afastou dele e o proibiu de se aproximar
dela, mesmo sem saber que estava dando uma ordem de imprinting e que ele a
obedeceria não importava o que acontecesse.
- E onde entra que ela via em você a pessoa que ela não
foi? – ele perguntou.
- Eu era uma parte de Anthony. – expliquei – Quando me
olhava ela via que não foi forte o suficiente pra enfrentar até mesmo o
desconhecido e ficar com o homem que amava, então ela decidiu me odiar por eu
fazê-la lembrar do meu pai.
- Ou, ela pensava que se mostrasse que te odiava, você
não perceberia o quanto ela te ama, afinal você era a única coisa que ela tinha
do homem que amava.
- Nunca pensei dessa forma. – falei enchendo nossas
taças de novo.
- Porque você estava cega pela carência... odiar sua
mãe era sua arma de defesa.
- Talvez... – dei de ombros – Mas não foi sobre isso
que você veio conversar, foi?
- Não, não foi. – ele riu – Eu vim falar sobre as
panteras.
Sorvi mais um gole de vinho e me virei para mexer uma
das panelas, na verdade eu queria me desviar do olhar de Sloan que me
incomodava.
- Até alguns meses atrás eu achava que era o ultimo
pantera, e você que era a ultima também... mas olha nós dois aqui. Se só
sobramos você e eu, isso faz de nós dois uma matilha.
- Pode ser, mas aonde você quer chegar com isso?
- Não sei. – ele se levantou e escorou na pia ao lado
do fogão onde eu mexia nas panelas, como forma de me desviar do olhar dele – Eu
só fico me perguntando o que vamos fazer em relação à isso...
- Nada. – falei me cansando da conversa – Sloan nós nos
viramos bem até aqui. Eu sou uma pantera, mas só vou usar dessa minha condição
se as pessoas que amo estiverem em perigo. Eu não vou me transformar todos os
dias e ficr vagando pela floresta em rondas, já tenho quem faz isso aqui em La
Push.
- Os lobos do seu marido. – ele falou, eu senti uma
certa repulsa da parte dele ao dizer ‘marido’, mas tomei como uma impressão
errada minha.
- Sim, os lobos. Eles não são poucos e sabem muito bem
como proteger a reserva, afinal eles fizeram isso por muito tempo.
- Mas se você rejeitar sua forma de pantera, você vai
morrer...
- Eu não rejeitei. – falei enquanto tirava o macarrão
de uma panela – Eu me transformo em pantera, apesar de saber, graças a você que
eu não vou morrer se parar, Jake é meu imprinting, então ele vai me manter
viva...
- Eu ainda acho que nós dois deviamos começar a agir
como a matilha que somos.
- Eu não quero ser de uma matilha. – falei – Olha só
Sloan, Jake e os outros lobos estiveram por perto desde que eu cheguei em La
Push, eles lutaram pra me proteger quando um vampiro apareceu querendo me
matar, então eu não vou sair por ai correndo em forma de pantera e me colocando
em risco, mesmo porque nós não sabemos quem me queria morta e se essa pessoa
ainda quer isso.
- Alguém quis te matar? – Sloan parecia surpreso.
- Sim, um vampiro apareceu aqui quando eu ainda estava
grávida, Jake conseguiu matá-lo, mas ele disse antes de morrer que tinha sido
mandado, só não falou por quem.
- E você não tem ideia de quem possa ser?
- Até pouco menos de um ano eu nem sabia que era
pantera, como vou ter ideia de quem pode estar atrás de mim?
- E seu pai, ele não disse nada sobre isso?
- Ele até procurou uma resposta, mas não encontrou nada
e quando ele decidiu parar de se transformar essa questão foi meio que
esquecida.
- Seu pai decidiu deixar de ser pantera mesmo sabendo
que você corria perigo?
- Se você não sabe – falei começando a me irritar com
os pre-julgamentos dele – Eu tenho dezesseis lobos responsáveis pela minha
segurança, acho que meu pai tinha o direito de encontrar uma saida para a dor dele...
- Claro, deixando a filha em perigo...
- Qual parte dos dezesseis lobos você não entendeu? –
perguntei nervosa.
- Me desculpe, mas eu não confio tanto assim nos seus
lobos... tem algo neles que me faz achá-los fracos demais. Eu sou mais confiante
em panteras. Talvez porque nós sejamos de uma lenda mais antiga, portanto, mais
forte.
- Bom, se você pensa assim... – dei de ombros ou eu ia
acabar ficando mais nervosa e me transformando.
- Vamos mudar de assunto. – Sloan pediu.
- E falar de que? – perguntei me entretendo em lavar a
louça.
- De você...
- O que  você
quer saber de mim?
- Você é feliz ? – ele perguntou quando eu me
virei para colocar um prato no escorredor.
Sloan estava proximo demais e eu me assustei com a
pergunta, de forma que o prato escorregou da minha mão, mas antes que ele
alcançasse o chão, Sloan o aparou.
- Claro que sou feliz. – falei.
Ele levantou o rosto e falou sem tirar os olhos dos
meus.
- Eu acho que você poderia ser mais feliz... se andasse
com os da sua espécie. – ele se inclinou mais, eu queria me afastar, mas tinha
algo no olhar dele que me impedia, era uma força que de alguma forma muito
bizarra me comandava.
- Se afasta de mim. – pedi, queria que minha voz
tivesse saido mais forte e imponente, mas tudo o que consegui foi um sussurro.
- Eu não quero. – ele falou se inclinando mais.
Ouvi a porta da sala ser aberta, e Sloan com certeza
tinha ouvido também. A voz de Jake chegou aos meus ouvidos, ele entrava rindo
de qualquer coisa que Embry tinha falado, e aquela risada rouca era o que eu
precisava pra acordar do transe que o olhar de Sloan tinha me colocado.
O afastei com um empurrão, ele cambaleou pra trás por
ter sido pego de surpresa e o prato que ele ainda segurava caiu se espatifando.
- Sai da minha casa, agora. – falei séria.
Num segundo Jake e Embry estavam na porta da cozinha.
Ambos com o olhar assustado.
- O que está acontecendo aqui? – Jake perguntou.
Sloan que ainda mantinha um sorrisinho irritante nos
lábios passou por mim indo na direção da porta, onde Jake e Embry ainda estavam
parados, cada um deles segurando um dos meus filhos.
- Nada com que precise se preocupar... por hora. –
Sloan falou ao passar por Jake.
A porta de entrada foi aberta e fechada e eu pude ouvir
os passos de Sloan se afastando até que ele entrou no carro e deu partida.
-  o que ele fez? – Jake perguntou, agora parado
na minha frente.
- Nada além de insinuações. – falei – Tem algo nele que
eu não gostei Jake. Ele é estranho.
- Por que você o deixou entrar? – Jake perguntou me
fazendo sentar e se sentando na minha frente.
- Porque ele queria conversar. – falei – Eu achei que
seria interessante, afinal ele é a única pantera que sobrou além de mim...
- O que ele falou? Que insinuações ele fez?
- Não sei ao certo ainda. Minha cabeça está confusa,
ele parecia falar em codigo... eu vou acalmar meus pensamentos, tirar as
conclusões e falo com você. – avisei me levantando – Agora eu vou dar um banho
nas crianças, você coloca a mesa do jantar pra mim?
- Claro que sim. – ele me deu um selinho antes que eu
saisse da cozinha.
POV – Jake
Quando o subconsciente da gente grita que algo não está
certo, a melhor escolha nunca é ignorá-lo. E no momento, meu subconsciente
gritava que Mark Sloan ia me dar muito trabalho.
- Embry me ajuda aqui. – chamei da cozinha. Embry
apareceu segundos depois.
Eu não queria que ele me ajudasse exatamente com a mesa
do jantar que  tinha me pedido pra arrumar, na verdade eu queria outro
tipo de ajuda.
- Eu não gostei daquele cara aqui. – falei baixo o
suficiente pra  não escutar, mas de forma que Embry me escutaria bem.
- Tava um clima esquisisto nessa cozinha. – Embry falou
– Eu também não gostei dele.
- Pois é, por isso quero sua ajuda.
- Fala.
- Você vai me ajudar a ficar de olho nele. – pedi – Eu
não posso ficar em casa o dia todo, tenho que trabalhar, então eu quero que
você fique aqui quando eu não estiver. Quero que você tome conta de  pra
mim.
- Eu? Tem certeza?
- Você tem a desculpa perfeita pra isso. – falei – .
Você pode ficar aqui dizendo que é por causa dela e assim manter o doutorzinho
longe de .
- Vai me deixar ficar perto de  todos os dias? – ele
sorriu de lado.
- Sacrificios que eu faço pela minha felina. – falei –
Mas não é pra ficar babando na minha filha e esquecer da sua missão de proteger
minha mulher.
- Sim senhor. – ele fingiu bater continencia.
- Vou pedir Seth que fique de olho no médico. –
comentei – Quero saber o que ele faz quando não está no hospital.
- Uhhh Sherlock, só não se arrisca demais pra não caçar
confusão com , você sabe que ela não gosta desse seu lado ciumento.
- Eu sei, eu sei.
- JAKE! –  me gritou do quarto. Eu deixei Embry
na cozinha e corri até lá.
- Algum problema? – perguntei entrando no quarto das
crianças.
-  não me deixa arrumar o . –  falou
segurando minha princesinha que estava se dependurando no braço dela, a
impedindo de arrumar Mathew.
- Hey gatinha, você não gosta de dividir a mamãe não? –
brinquei pegando  no colo – Tem que deixar um pouquinho pro seu irmão... e
pra mim também.
 riu.
- Engraçado é que quando está com Embry essa ai nem
lembra de mim. –  falou fazendo bico.
- Fazer o que se ela me ama? – Embry perguntou da
porta.
- Convencido... –  revirou os olhos – Você deve
estar se esquecendo quem é que dobra o alpha pra você ficar mais tempo com a
bonequinha.
- Na verdade, eu estive pensando nisso... – falei
chamando a atenção de  pra mim – Acho que você precisa de um tempo pra
você, as crianças acabam tomando todo o seu tempo e você não consegue fazer as
coisas que gosta, então eu liberei Embry pra ficar mais tempo por aqui.
- Quem é você e o que fez com meu marido? – 
perguntou me encarando, depois riu – Eu faço o que gosto Jake. eu gosto de
cuidar dos nossos filhos.
- Eu sei, mas sei também que você sente falta de ler
seus livros, de compor, de tocar...
- Outch, você me pegou agora. – ela sorriu pegando 
no colo – Eu sinto mesmo falta de tocar.
- Viu? Eu te conheço, gata. – me inclinei pra baixo e
dei um selinho nela.
- Ok, isso é lindo, mas eu to faminto! – Embry falou da
porta – Não dá pra vocês dois deixarem o amor pra depois do jantar? De
preferencia quando eu estiver em casa e as crianças dormindo?
- Acho que vou voltar atrás na minha decisão. – falei –
Ele é muito palpiteiro.
- Também acho. –  falou rindo – Anda La Push,
vamos comer!
oOo
- Embry, não entrega a colher pra ela! – 
reclamou quando Embry deu a colher pra  comer sozinha – Olha ai... ela tá
fazendo bagunça.
- Ah deixa a menina se divertir. – Embry resmungou – Tá
gostoso não tá princesa?
 deu uma risadinha e bateu a colher no prato fazendo
espirrar comida no rosto dela.
- Você vai limpar isso La Push, e vai dar banho nela
também.
- Deixa comigo L.A. eu cuido dessa gatinha depois. –
Embry apertou a bochecha de .
 resmungou vendo a irmã se divertir com a colher,
ele também queria a colher dele e mesmo sabendo que levaria uma bronca de
 eu o entreguei.
- Jake! –  reclamou batendo no meu braço.
 gritou ‘papa’
e bagunçou a comida no prato, fazendo boa parte cair na mesa da cadeirinha
dele.
- Viu ele gostou. – falei.
- É ele adorou! –  revirou os olhos – E você vão
adorar o serviço depois.
 ficou gritando papa,
papa, papa  e batendo a colher no
prato, enquanto  esticava a colher suja na direção de Embry, como se
estivesse dando comida pra ele.
- Biiiiii. –
ela gritou quando ele não deu atenção para o que ela fazia.
Nós três paramos de comer pra encarar . Ela ainda
não tinha dito nada além de balbuciar um gugu-dada,
e agora tinha gritado o que – pelo menos eu tinha entendido – parecia ser o
nome de Embry.
Ele também devia ter entendido isso, pois olhava minha
filha com uma cara de idiota que chegava a ser comica.
- Eu não acredito. –  reclamou – A primeira
palavra dela foi o nome de Embry?
- Eu acho que foi amor. – falei.
- To começando a me irritar com esse imprinting. –
 fez bico – Ele tá tomando tudo o que é meu.
Eu tive que rir dela, estava parecendo uma menininha
que não ganhou a boneca que pediu de Natal, o problema é que quando 
fazia esse jeitinho de menina ela me deixava doido, e tudo o que eu conseguia
imaginar era ela parada na minha frente vestida com uma roupa minima de
colegial e o cabelo preso em duas trancinhas laterais... ok, melhor parar por
aqui.
- Embry se você não fechar a boca a baba vai escorrer.
–  falou desfazendo o bico e começando a rir da cara de Embry, que ainda
não tinha se mexido, continuava encarando  como se ela fosse uma estrela
caida do céu.
- Bi, Bi, Bi! – 
gritou irritada pela falta de atenção vinda de Embry, e como se gritar não
fosse suficiente, ela jogou a colher na cara dele.
 e eu rimos muito, o que fez  e  também
acharem engraçado e começarem a gargalhar.  pra não ficar de fora da
brincadeira, jogou a colher dele também e logo depois o prato.
- Ok... a brincadeira tá começando a ficar suja demais.
–  se levantou pegando nossos pratos e levando pra pia, eu comecei a
ajudá-la tirando o restante das coisas da mesa enquanto Embry, acordado do seu
transe, pegou  e  e os levou pro banheiro pra tomar outro banho.
Coloquei o que estava na minha mão na pia e me abaixei
para pegar o prato de  que ele tinha jogado no chão, quando me virei de
volta dei de cara com  inclinada colocando os pratos na lava-louça.
Parecia provocação, pois ela nunca usava aquela coisa, ela sempre preferiu
lavar tudo na pia mesmo, mas era como se ela soubesse que essa seria a minha
visão quando eu me virasse.
Me levantei e me aproximei devagar, dando um tapa na
bunda dela e depois apertando o lugar.
- Não é justo me provocar com Embry aqui. – falei baixo
no ouvido dela. Eu podia ver os pelos dela se arrepiando e a respiração ficando
falha, em reação a mim.
- Eu provocando? – ela se fez de inocente – Eu só
estava colocando a louça pra lavar...
- Na lava-louça? Aquela que você odeia usar? – eu a
puxei pra mais perto de mim, espalmando minha mão na barriga dela enquanto falava
perto do seu ouvido.
- Jake... Embry tá aqui... e as crianças estão
acordadas... – ela falou baixinho, mas se esfregando cada vez mais contra mim.
- Eu resolvo isso rapidinho. – falei.
- Não vai mandar ele embora – ela reclamou – ele tá
cuidando das crianças.
- E eu vou cuidar de você agora. – sussurrei no ouvido
dela antes de levanta-la no colo e sair para a garagem.
Senti o vento frio bater contra minha pele quando
saimos pra fora de casa e mesmo sabendo que ele não afetaria  em nada, eu
a abracei mais, protegendo-a. Mas ela tomou aquilo como incentivo e apertando
mais as pernas na minha cintura ela me puxou pra um beijo forte e quente.
Abri a porta da garagem com um chute e a fechei da
mesma forma em seguida. Lá dentro estava tudo escuro, mas eu não precisava de
luz pra enchergar, de forma que foi fácil alcançar o carro.
O Mustang do irmão de  era o que estava mais
próximo e foi no capô dele que eu a sentei.  não me deixou afastar dela,
ela continuava prendendo minha cintura com as pernas, mas eu coloquei um
pouquinho mais de força e consegui me soltar, afastando dois passos pra trás.
- Você não tem noção do quando me deixa doido pequena.
– falei enquanto tirava minha camisa e a jogava num canto qualquer – Essa sua
pele branquinha e lisa... esse seu cheiro, seu gosto. A mera lembrança sua já é
o suficiente pra me fazer subir pelas paredes.
- Então vem aqui 
matar sua vontade. – ela falou baixinho, mas eu neguei, me mantendo
afastado, fazendo charme até que ela implorasse por mim. Tudo porque eu sabia
do que  era capaz quando estava no seu limite.
- Jake... – ela choramingou, mas depois mudou o tom de
voz para ameaçador – Não me faça ir ai.
- Se me quiser vai ter que pedir. – falei me afastando
mais e me sentando num sofá velho que tinha ali.
- Eu quero você Jacob... – ela falou descendo do carro,
me fazendo arrepiar pela forma como meu nome soou nos lábios dela – Quero suas
mãos em mim, quero sua lingua na minha boca, quero seus beijos no meu corpo...
quero você me invadindo forte como só você sabe fazer.
Ela dizia cada palavra enquanto dava um passo na minha
direção. As mãos pequenas e delicadas se livravam das  roupas devagar demais pra minha sanidade, eu
queria arrancá-las com força, era excitante no fim das contas quando eu acabava
rasgando uma peça ou outra.
- Vem cá baixinha. – chamei  quando ela parou há
alguns passos de mim.
- Eu não sei se devo... – ela falou com a mão no cós do
short que já estava desabotoado, me permitindo ver o elastico da calcinha dela.
- Então eu vou ai. – falei me levantando.
- Senta Jake. –  falou naquele tom que não me
permitia não obedecer.
- Rosana Black, venha aqui. – falei sério, mas só o que
consegui foi que ela risse de mim – ... – falei manhoso dessa vez.
- De alpha à cãozinho manhoso? – ela desdenhou – Que
mudança hein, Sr Black...
- Eu posso mudar pro que você quiser. – falei me
inclinando pra frente, tentando chegar mais perto dela, mas a ordem de
imprinting me prendia ali – Só não me tortura mais, pequena.
Ela riu enquanto abaixava o short devagar. E lá estava
ela, seminua na minha frente, e eu aqui sentado sem poder tocá-la e já com dor
entre as pernas. Foi então que num estalo eu percebi que eu podia entrar no
jogo dela.
- Ok, você não me deixa ir ai... – falei me rendendo –
E nem quer vir aqui...
Ela mordeu o lábio inferior quando viu que eu estava me
livrando da minha bermuda. Eu vi, mesmo na escuridão os olhos dela brilharem
depois que tirei minha boxer. Eu estava pronto pra ela, mais que pronto eu
diria, mas quando ela deu o primeiro passo na minha direção, eu tirei a carta
que me colocava no jogo.
- Fica ai. – falei no tom de imprinting. Eu tinha me
esquecido desse detalhe por um instante, eu era objeto de imprinting dela e
podia exercer a mesma vontade que ela exercia sobre mim. Um sorriso surgiu
quando eu vi a cara dela, era uma mistura de sentimentos, mas o que prevalecia
era a surpresa.
- Jake... – ela falou frustrada quando me viu segurar
meu membro. Nossos olhares se encontraram, 
os meus estavam fixos nela e em cada reação dela, mas os dela se
revezavam entre meu rosto e minha mão.
- Você foi má comigo. – falei – Agora vai ficar de
castigo ai me vendo brincar sozinho aqui.
- Jacob Black, não faça isso comigo. – ela falou brava
me deixando ainda mais excitado – Não me deixa assim...
- Assim como? – perguntei – Fala pra mim, assim como
?
- Louca... quente... excitada... – ela falou mordendo o
lábio.
- Mais alguma coisa? – perguntei.
- Querendo você Jake. – ela respondeu manhosa –
Querendo muito você me apertando, me marcando... eu quero seu cheiro em mim...
- Vem aqui, minha felina.
Eu não precisei pedir duas vezes e ela já estava em
cima de mim, com a boca colada na minha. Eu não tive paciencia de tirar a
calcinha dela com delicadeza, então eu arrebentei o elástico.  apoiou no
meu ombro e se levantou, voltando a sentar em seguida, eu deslizei pra dentro
dela. Nós dois gememos juntos.
- Porra mulher, você ainda me mata de tesão sabia? –
falei apertando a cintura dela.
- Nem brinque com isso. – ela falou risonha me beijando
– Você está proibido de morrer, mesmo que seja de prazer.
- Voce tá falando demais. – puxei a cabeça dela com uma
mão enquanto apertava a cintura dela com a outra.
Ela subia e descia devagar, eu comecei a cogitar a
idéia dela estar querendo me matar assim. Puxei o sutia dela o jogando de lado,
a droga era poder apenas olhar aquele par de seios que me tentavam, mas como
 dizia, eles agora eram de  e , nada pra Jake, por mais que eu
fizesse biquinho, ela não liberava.
Mas eu podia toca-los, como fazia agora, e mesmo apenas
esse gesto era o suficiente para ela arquear extasiada. Aproveitei que ela
tinha inclinado a cabeça pra trás e me ocupei em  lamber e chupar o pescoço exposto dela.
Por mais que eu gostasse da posição, por mais que fosse
excitante ver  no controle, eu estava com meus movimentos restritos, eu
queria ir mais fundo, mais rápido, mas a ordem dela ainda me prendia sentado no
sofá.
- Me libera... – pedi no ouvido dela.
 parou de se movimentar por um instante, eu vi os
olhos dela brilharem perversos.
- Você ainda está sob a minha ordem? – ela perguntou e
eu assenti, o sorriso dela aumentou. – Isso é... humm... interessante.
- ... – falei em tom de alerta.
- Coloque as mãos pra trás Jake. – ela falou séria, mas
ainda com um sorriso minimo no rosto. Algo me dizia que eu estava ferrado agora
– Acima da sua cabeça.
Bufei frustrado fazendo o ela mandava, não tinha como
não obedecer.
- Não tire as mãos daí. – ela falou – E não me toque.
- Não! – gemi – Por favor pequena, não me proiba de te
tocar.
- Shiu. – ela reclamou – Me obedeça ou você vai ser
castigado.
- Mas ... eu to ficando impaciente aqui... tá
meio urgente...
- Quieto. – ela se inclinou e me beijou – Não diga nem
mais uma palavra.
E o que eu podia fazer além de obedecê-la? Nada, pois
agora eu nem podia mais falar, ou seja, não podia dar uma ordem de imprinting
que fizesse ela me liberar. Eu er submisso dela agora. Mas qualquer pensamento
meu foi obscurecido quando  começou a se movimentar, ela subia e descia
devagar, numa tortura lenta. Minha respiração já era superficial, meu coração
martelava acelerado, até que  parou. Eu queria reclamar, porque mesmo que
torturante, os movimentos lentos eram melhores que nada.
Olhando nos meus olhos ela subiu até quase me tirar de
dentro dela e depois sentou num movimento rápido, me fazendo entrar fundo. Ela
gemeu alto deixando a cabeça pesar sobre o meu ombro e voltou a me olhar.
- Me ama. – ela pediu – forte e quente como só você é
capaz.
Eu não precisava de uma ordem mais explicita que
aquela. Sentindo que o que me prendia no sofá tinha me soltado, eu virei 
a deitando de costas e me colocando em cima dela. Segurei as mãos dela no alto de
sua cabeça e a beijei forte, do jeito que eu sabia que a deixava mole e sem
fôlego.
Puxei uma das pernas dela para a minha cintura, e ela
automaticamente levantou a outra, me abraçando com as pernas, me dando mais
espaço para investir contra ela. Os gemidos de  eram altos e isso era o
que eu amava, ela não se continha quando estavamos juntos, ela não se importava
em quem iria ouvir ou o que iriam pensar. Ela era a minha gata selvagem.
Como que para provar o que eu falava ela afundou as
unhas nas minhas costas, me arranhando e marcando o que era só dela.
- Jake... – ela ronronou – Mais rápido...
Ela não precisava pedir duas vezes, não hoje. Nós já
tinhamos nos torturado demais, agora era hora de matar o desejo que se fosse
possivel, já teria incendiado a garagem.
Eu investi mais rápido e senti  tremer embaixo de
mim, esse era o primeiro sinal de que ela estava chegando lá. Mantive uma mão
apoiada no sofá e a outra eu coloquei debaixo da cabeça dela, a puxando pra
mim, pra que eu sentisse aqueles lábios doces e viciantes... o beijo dela era
como veneno... me consumia aos poucos... 
era meu veneno e eu completamente viciado na minha menina-mulher.
Mais algumas poucas investidas e ela arqueou as costas
atingindo o prazer máximo, eu senti ela apertar meu membro, me levando junto.
Ela voltou a deitar e eu me deixei cair sobre ela, me sentindo completo como
era toda vez que nos amávamos, toda vez que eu olhava pra ela.
- Eu te amo. – sussurrei contra a pele do pescoço dela
– Te amo demais baixinha.
- Também te amo, Jake. Mais do que eu consigo
suportar... – ela falou puxando meu rosto para que eu a olhasse nos olhos – às
vezes parece que meu peito vai explodir, como se não coubesse mais felicidade e
amor nele.
Eu não disse nada, só a beijei, calmo e doce como era
sempre depois que nos amávamos.
CAPITULO 43 
CAPITULO 42 – Nessie
POV – Sloan
Eu teria  pra mim, não ia importar como, mas eu
teria. Nem que pra isso eu tivesse que matar aquele vira-lata sarnento marido
dela.
Eu tinha que sair dali, mas não conseguia.  era
algo que me atraía demais, era a chance de recomeçar toda uma espécie perdida,
era recuperar as forças dos meus antepassados. Se eu estivesse no lugar do
lobo, se eu tivesse feito filhos na felina, hoje seriam mais dois com genes
pantera... era a retomada de uma linhagem forte e pura.
Andei apressado de volta pra minha casa, eu não queria
ter o desprazer de encontrar mais um dos soldadinhos pulguentos de Jacob, mas
um cheiro chamou minha atenção.
Eu reconheceria o fedor em qualquer lugar. Tantos
iguais eu já tinha matado. Vampiros. Eu só me perguntava o que eles faziam tão
perto de um lugar cheio de lobos.
Apressei minha corrida seguindo o cheiro, e não  demorou para que eu avistasse a ruiva se
preparando para atacar, eu só não conseguia enxergar sua presa. Ela era jovem,
devia ter sido transformada com uns 12 anos apenas, mas pra mim, ela era um
monstro independente da idade que aparentava ter.
Eu esperei mais um pouco, até que ela estivesse
totalmente entretida na caça, e quando o momento surgiu, eu me joguei pra
frente, caindo em cima dela. O grito agudo da fria soou alto na floresta.
POV – Jake
- Vou pra ronda. – falei dando um beijo no pescoço de
.
Nós dois tinhamos acabado de tomar um longo e
proveitoso banho juntos, eu queria muito deitar com minha felina agora, mas eu
tinha que dar uma volta pela floresta, alguns dos garotos estavam merecendo uma
folga.
- Cuidado. – ela me alertou, como fazia sempre – E
volte inteiro pra mim.
- Eu vou voltar. – falei – E você aproveite pra
descansar.
- Ok... – ela falou, mas o chorro de  a interrompeu
– Ou talvez não. –  riu saindo do quarto. Eu segui junto com ela.
Geralmente quando um dos nossos filhos chorava o outro entrava na onda junto e
 sozinha não ia dar conta dos dois.
Mas me surpreendendo,  continuou dormindo serena,
enquanto  se esguelava, o que era estranho, pois ele era sempre tão calmo.
- Pode ir Jake. –  falou – Eu dou conta dele, vou
levá-lo pro nosso quarto e caso  acorde, eu ligo pro Embry.
- Ok, eu volto logo também. – dei mais um selinho nela
e um beijo na testa do meu filho que se contorcia no colo de .
Sai deixando os dois lá, eu queria ficar, mas tinha
minhas responsabilidades de alpha.
Parei atrás da primeira árvore e me transformei. Eram
Colin, Lana, Brad e Quill que estavam em ronda.
- Hey chefe. – Colin
falou – Algum problema em casa? Nós
ouvimos daqui o choro do ...
- Nada demais.- respondi – Deve ser cólica ou algo do tipo... então, aconteceu alguma coisa?
- Nada. – Quill que me respondeu – Os Cullen
estão caçando, então nós não estamos indo muito pro norte...
- Certo. Mas aqui
na reserva, tudo ok?
- Tudo em cima. Nem sinal de vamp estranho querendo pegar a primeira dama. – Colin brincou me fazendo rir.
De repente um grito tomou conta da floresta. Não estava
longe e eu conhecia aquela voz.
- Nessie... – murmurei já correndo rápido na
direção de onde vinha o som.
Qual não foi meu susto ao ver uma enorme pantera negra
tentando atacar Nessie.
A  pantera
obviamente não era , primeiro porque ela não atacaria Nessie e segundo
porque ela estava em casa. E também não era Anthony, pois ele não se
transformava mais em pantera. Só restava uma alternativa.
- Sloan, para. – pedi, mas eu não ouvia nada vindo
da mente dele. – Quill, fiquem
atentos  você e os garotos, eu vou voltar
pra minha forma humana. Qualquer gracinha, derrubem ele.
- Ok, chefe.
Me escondi num canto e voltei a minha forma humana,
vestindo rápido a minha bermuda. Cheguei onde Nessie estava bem a tempo de me
colocar na frente dela, a protegendo de qualquer ataque de Sloan.
- Para. – falei – Ela não é inimiga.
Ele rosnou pra mim, mas eu não me movi.
- Ela nem é totalmente vampira, seu imbecil – falei –
Você não está vendo que ela tá sangrando? Não tá ouvindo o coração dela?
Ele se destransformou ali mesmo, Nessie, que estava
grudada nas minhas costas, escondeu o rosto para não vê-lo sem roupas.
- Ela estava caçando. – ele falou rispido – Não me
interessa se ela tem um coração batendo, ela ia matar.
- Matar o que? Um alce? Ou era um leão da montanha?
- Talvez um humano. – ele cuspiu as palavras fazendo
Nessie estremecer.
- Eu nunca machucaria uma pessoa. – Nessie falou com o
rosto ainda escondido nas minhas costas.
- Ela não caça gente, idiota. Ela só se alimenta de
animais, assim como os outros Cullen.
- Cullen? – ele me olhou sem entender.
- É o clã de vampiros que vive do outro lado da
fronteira. – expliquei – Eles não são inimigos e por diversas vezes nós lutamos
do mesmo lado.
- Eu devia saber que você e seu bando de cadelinhas
eram uns fracos mesmo. Se aliando aos frios? Isso é ridiculo. Não importa se
eles se alimentam de gente ou de animais... eles são monstros e se depender de
mim vão morrer todos, um a um.
- Isso eu pago pra ver. – falei avançando alguns passos
e ficando frente a frente com ele – Se você encostar um dedo em gente inocente,
é comigo que você vai se acertar.
- Eu estou contando as horas pra ter que enfrentar
você, vira-latas. – ele riu e saiu correndo.
Me virei pra Nessie que ainda estava encolhida e tremendo
muito.
- Hey, você está bem? – perguntei me aproximando dela.
Nessie pulou no meu colo me apertando e começando a chorar – Shhh.... pronto,
já passou.
- Eu achei que ele fosse me matar. – ele falou num
soluço.
- Cadê seus pais, Nessie?
- Na França.
- E  o resto,
Carlisle, Esme, Alice... como Rosalie deixou você sozinha?
- Eles não me deixaram sozinha... – ela falou limpando
o rosto – É que eu me separei deles na caçada e me perdi, ai eu preferi voltar
pra casa, onde eu me sentia mais segura... acho que eles ainda não deram pela
minha falta.
- Ok, eu vou te levar pra minha casa. Vamos cuidar
desses ferimentos e depois eu ligo pra um dos seus tios.
Ela assentiu e eu a coloquei nas minhas costas correndo
de volta pra casa.
De longe ainda eu já conseguia ouvir que  ainda
chorava muito. Coloquei Nessie no chão quando alcançamos a varanda e eu a levei
pra dentro.
- Ele ainda está chorando? – perguntei a  que
ninava, ou tentava ninar, um  que já estava com o rosto vermelho e molhado
de lágrimas.
- Eu não sei mais o que fazer! – ela falou frustrada –
Eu já tentei dar de mamar, já troquei a fralda, já tentei a mamadeira, já fiz
massagem pra ver se era cólica, já dei banho, já cantei...
- Ok, calma. Você nervosa também não vai ajudar. Me dê
ele e cuide da Nessie por favor. – falei pegando .
- Cuidar da Nessie? – ela se virou pra porta, só então
percebendo Nessie parada lá, toda suja de terra e com um corte na testa, um na
boca e os braços arranhados – Meu Deus o que aconteceu!
 correu até Nessie a trazendo para o sofá.
- Sloan a atacou. – falei – E ameaçou destruir os Cullen,
mas não é nada que precise ter medo. Nós somos mais.
- Eu vou buscar uma caixa de remédios. –  falou
saindo da sala.
- Ele sempre chora assim? – Nessie perguntou se
levantando e vindo pra perto de .
- Na verdade essa é a primeira vez que ele faz isso. –
falei – Ele geralmente é tão calmo.
Nessie parou na minha frente e segurou uma das mãos de
, atraindo a atenção dele. E foi quando uma coisa muito bizarra aconteceu.
No momento que meu filho virou o rosto e encarou
Nessie, ele calou. Simples. Como se tivesse apertado um botão e desligado o
choro.
- Ele parou? –  perguntou quando voltou pra sala.
- Parou. – falei – Do nada...
- Assim como começou. – ela deu de ombros e chamou
Nessie pra se sentar de novo.
Quando Nessie se afastou,  começou o choro todo de
novo. Eu me sentei ao lado de Ness e assim que aproximei meu filho dela, ele
calou.
- Ok, isso é meio estranho. – murmurei.
- Que nada, Nessie tem jeito com crianças é só isso. –
 falou se ocupando de limpar os ferimentos de Ness.
(...)
- Ele dormiu. – Nessie falou chamando a nossa atenção.
Depois que  terminou de cuidar dos ferimentos
dela, ela insistiu para pegar  no colo, e daí tirar meu filho dos braços da
pequena hibrida, foi um tormento, acabou que Nessie  ficou com ele até que e o moleque dormisse.
- Eu já liguei pra Rosalie. – falei me sentando ao lado
de Nessie – Eles estavam no Canadá e ninguém tinha percebido ainda que você não
estava lá, ela pediu que eu te levasse pra sua casa, ela e Emmett já voltaram.
- Eu posso voltar aqui depois? – Nessie perguntou antes
de sairmos – Eu queria brincar mais com .
- Claro que pode. –  sorriu – Venha quando
quiser, tenho certeza que o alpha vai permitir que você atravesse a fronteira.
- Então eu volto depois. – ela deu um beijo no rosto de
 e eu a levei pra fora.
(...)
- Já voltou? –  perguntou quando passei pela
porta do quarto.
- Eu só deixei Nessie lá. Fiquei de explicar pros
Cullen o que aconteceu quando estiverem todos juntos.
- Hummm, então o Sr. Black já pode deitar aqui do meu
lado e me esquentar?
- Desde quando você sente frio felina? – eu ri.
- Desde que seu corpo não está coladinho no meu. – ela
falou manhosa.
Eu deixei minha roupa de lado e me deitei com ela.
- Amor. – falei.
- Hummm?
- Foi estranho o que aconteceu com  hoje.
- Eu estava pensando nisso. – ela se virou ficando de
frente pra mim – Lembra do quadro que Nessie fez quando ela era menor?
- Lembro.
- Pois é... ele parecia a retratação de um
imprinting... e tinha uma menina ruiva e um lobo... você não acha que pode ser
ela e o ?
- Mas ele teria que ser lobo pra ter um imprinting, e
ele ainda é criança.
- Uma criança que tem gene de transmorfo dos dois
lados... – falei – E talvez o que aconteceu hoje seja só uma reação... como se
fosse a ligação dos dois, mas essa ligação só vai se fortalecer no futuro,
quando  se transformar.
- Pode ser. – falei – Mas agora vamos dormir né? Eu to
morto de cansaço e tenho que trabalhar cedo amanhã.
- Ihhh tá preguiçoso. – ela brincou.
- Preguiçoso nada. É culpa sua que fica tirando minha
energia. – falei – Quem manda ser gostosa desse tanto...
 riu e me abraçou, colando o corpo no meu. Não
demorou e nós dois estavamos dormindo.
POV - Sloan
Era facilidade demais...pensei. Ou talvez fosse o destino me mostrando que eu estava certo.
Eu passei a noite inteira pensando. era a ultima pantera, mas tinha um imprinting com aquele cachorro vira-lata, o que tornava praticamente impossível convencê-la a ficar comigo e possibilitar a origem de uma nova linhagem de panteras, mas tinha algo que podia ser feito...
A filha de tinha o mesmo gene da mãe, o que deixava claro que no futuro ela poderia ser uma pantera também. Depois de muito refletir eu decidi pegar a menina, eu avaliaria o DNA dela primeiro e se confirmasse a presença dos genes felinos, eu a tomaria como minha no futuro.
Então desde que decidi pegar a menina eu estou entocado perto da casa de , esperando a oportunidade perfeita para pegá-la. Eu só não imaginava que essa oportunidade chegaria tão cedo.
- Vai ficar dormindo preguiçosa? – o vira-lata falou.
- Deixa... só mais um pouquinho... – pediu.
- Eu estou indo trabalhar. – o cachorro falou de novo – Logo Embry estará aqui, ok?
- Humrum. – murmurou. O cachorro ainda riu, eu pude ouvir o estalar de um beijo e minutos depois ele saiu de casa.
Ainda fiquei mais um tempo escondido, até que ouvi ressonando. Ela estava dormindo de novo. Me aproximei da casa pela floresta, impedindo que alguém me visse. Eu tinha que ser rápido, pois o tal Embry podia chegar a qualquer hora.
Abri a porta da cozinha que dava para o quintal. Tive que forçar a fechadura que estava trancada, tentei fazer o mínimo de barulho, afinal tinha uma audição aguçada e podia acordar.
Caminhei devagar pelo corredor e abri a primeira porta, era o quarto de .
Tive que prender a respiração com a cena que eu via. Ela estava deitada vestindo apenas uma camisa branca folgada, provavelmente do cachorro, o lençol estava meio enroscado nas pernas dela deixando muita pele exposta, era possível ver parte da bunda dela. Eu queria ficar ali observando e rezando para que ela se mexesse e me permitisse ver mais, mas não podia me arriscar a ser pego aqui. Com esforço eu me afastei e abri a próxima porta.
Era o quarto das crianças. Me aproximei dos berços, o menino estava dormindo sereno, mas a menina estava com os olhos abertos brincando com o móbile. Num quadro que decorava a parede do berço estava escrito “”, pelo pouco que me recordava de conversar com os amigos de e com os pais dela, era esse o nome da menina.
- Hey . – falei baixo – Vamos dar uma volta com o titio?
Ela continuou brincando com o móbile, eu o desprendi do berço porque imaginei que ela ia chorar se eu a levasse e o brinquedo ficasse lá. Levantei ela com cuidado, alcançando uma manta e a cobrindo, eu não ia arriscar dela adoecer com o frio que fazia lá fora.
Pensei em voltar pela sala, mas a janela do quarto estava mais perto. Eu a abri e pulei com facilidade, mesmo com no colo.
Corri o máximo que pude até meu carro que estava parado num lugar escondido da floresta. O difícil ia ser dirigir com no colo, eu arrisquei deixar ela deitada no banco de trás e arranquei dirigindo até o hospital.
Entrei por uma porta lateral onde eu sabia que ninguém me perceberia e fui até meu laboratório que essa hora estava vazio, trancando a porta assim que passei.
- Então gatinha. – falei a sentando no balcão que tinha ali – Será que você é como a sua mãe?
Ela sorriu como se entendesse o que eu estava falando. Acho que qualquer coisa que eu dissesse faria ela rir.
- O tio vai ter que tirar um pouquinho de sangue de você, pode ser? – falei, como se ela fosse me responder – Fica deitadinha aqui...
Coloquei deitada no balcão e peguei o que precisava para tirar o sangue dela. Ela chorou bastante e eu tive trabalho para fazê-la se calar, mas por fim eu consegui. E mesmo com ela sentada no meu colo eu consegui fazer todos os testes que precisava. O triste era ver que não tinha os genes de felina de , ou seja, ela era uma humana normal.
- Você não é tão especial como eu pensei gatinha. – falei a sentando na minha frente – Vou ter que levar você de volta e deixar você seguir sua vida humana comum...
Eu tomei um susto quando a porta do meu consultório foi arrombada e um Jacob furioso estava parado na minha frente.
POV – Embry
Uma sensação estranha estava me deixando agoniado desde o começo da madrugada. Eu não sabia explicar era como se estivesse no ar uma onda de mau presságio.
Um vento forte soprou pela janela, fazendo alguns papeis caírem da mesa de estudos do meu quarto – que por acaso nunca foi usada. Me abaixei para catar as coisas e as coloquei de volta sobre a mesa, mal me virei de costas e outra rajada de vento soprou, mas dessa vez derrubando apenas um quadrado pequeno de papel.
Eu o peguei e vi que era uma foto minha de . A sensação aumentou e eu tive certeza que tinha algo acontecendo com ela. Alcancei uma camisa e calcei meu tênis enquanto ligava para .
- Alô. – falou com a voz rouca pelo sono.
- é o Embry, tá tudo bem com ? – perguntei.
- Está sim, por que?
- Não sei, eu acordei com uma sensação estranha... achei que pudesse ser algo com ela.
- Vocês lobos imprinted estão muito desesperados. – ela riu – está bem... deve estar dormindo, pois ainda não chorou para eu pega-la. E você está vindo pra cá né? Tem muito balão pra ser enchido.
- Eu já estou a caminho. – falei – Mas , será que você pode dar um pulinho no quarto dela e olhar se está tudo bem mesmo?
- Caramba La Push, você me amola demais. – ela resmungou – Mas eu vou lá olhar e te falar o que eu já sei, que está...
Silencio.
- ? – chamei começando a me preocupar – , está o quê? – nada de resposta, mas eu ainda podia ouvir a respiração acelerada dela – ! – gritei.
- não está aqui. – ela falou num sussurro.
- Como assim não tá ai? – perguntei parando de andar, o coração já estava aos saltos.
- Não tá aqui! – ela falou desesperada.
- To chegando ai. – desliguei o telefone e corri com toda velocidade que tinha para a casa de . Não me interessava nem um pouco se alguém me visse numa velocidade sobre-humana.
- ! – chamei entrando na casa.
- Jake não está com ela. – apareceu na sala com no colo – La Push, fala que não é brincadeira sua.
- Eu não brincaria com isso . – falei.
- Jake disse que ela estava no berço quando ele saiu. Droga Embry eu não devia ter ficado dormindo.
- Calma... vamos tentar ter calma. – falei acho que mais pra mim que pra ela – Vamos pensar quem pode ter pego ela.
- Encontraram? – Seth perguntou entrando na casa, Mel logo atrás dele.
- Não. – choramingou se sentando no sofá – Quem pegaria a minha filha, e por que?
- Deixa eu ficar com pra você. – Mel pediu tirando o menino do colo de .
- Amor? – Jake também chegou, e parecia que com a chegada dele as forças de se foram, pois ela começou a chorar assim que encontrou os braços dele.
- Eu quero minha filha Jake. – ela chorou – Eu quero minha .
- Nós vamos achá-la amor. – Jake falou limpando o rosto de – Eu juro pra você que nós vamos encontrá-la. Seth, chama os garotos, coloca todo mundo na floresta em busca de qualquer coisa, qualquer estranho qualquer sinal...
- Oh meu Deus! – exclamou ficando branca, Jake estreitou os braços ao redor dela a mantendo de pé.
- O que foi ? – ele perguntou, a voz ganhando uma preocupação maior.
- E se quem mandou aquele vampiro atrás de mim pegou a ? – minhas pernas cederam e eu cai sentado no sofá. – Jake, seja quem for que está atrás de mim, me queria morta... pensa o que essa pessoa pode fazer com um bebê!
- Ninguém seria louco de encostar na . – falei me levantando – Eu juro que mato quem quer que ouse encostar um dedo para machucá-la.
Eu não queria ouvir mais nada, ia eu mesmo sair nessa floresta caçando o miserável que tinha pego minha garotinha.
POV – JAKE
- Deixa ele ir. – falei – Ele é dentre todos nós o mais motivado a encontrar minha filha. Eu sei disso por experiência. Seth, você e Quill vão até os Cullen saber se eles viram alguma coisa, o restante dos garotos você manda fazer rondas pela reserva e pela floresta. Eu quero cada canto vistoriado, cada caverna, cada cabana, cada casa.
- Pode deixar. – Seth falou e saiu.
- , amor eu preciso que você se acalme – pedi – Eu não vou conseguir sair daqui com você desse jeito.
- Acha ela pra mim Jake. – pediu chorando ainda.
- Eu vou achar. – falei dando um beijo na cabeça dela – Vou olhar no quarto, ver se encontro alguma pista.
Me aproximei do corredor que levava aos quartos e meu corpo tremeu quando eu senti o cheiro ali.
- Jake? – chamou, obviamente sentindo, pela ligação de imprinting, como eu estava me sentindo.
- Foi ele. – falei reconhecendo o cheiro – Sloan.
- Sloan? – falou parando ao me lado num pulo e inspirando para sentir o cheiro.
Eu segui o rastro. Primeiro ele tinha parado na porta do meu quarto, ele não chegou a entrar, pois o cheiro não estava lá dentro. A primeira imagem que surgiu na minha cabeça foi a de e da forma como eu a deixei na cama, vestindo uma camisa minha e nada além de um lençol enroscado nas pernas. O filho da puta tinha parado na porta pra espiar a minha mulher.
Voltei pro corredor e vi que ele tinha seguido até o quarto dos meus filhos. O cheiro dele estava bem concentrado no berço de , segui um pouco mais até a janela, ele tinha saído por ali.
Pulei a janela e senti vindo atrás de mim. Nós seguimos o cheiro de Sloan até a fronteira com Forks. Tinha marcas de pneu na terra que margeava a estrada, o que deixava claro que ele tinha seguido de carro.
- Tenho que pegar o carro. – falei.
- Temos. – estava séria – Eu vou com você.
- Amor, é melhor não. – eu sabia que se ela fosse junto não me deixaria bater em Sloan, como eu queria fazer.
- Jake, alguém tem que cuidar de enquanto você mostra a Sloan que ninguém pega o filho dos outros assim. – ela me olhou ainda séria.
Eu me limitei a rir e puxar a jogando nas minhas costas enquanto corria de volta pra casa.
Ela entrou rápido no nosso quarto e vestiu uma calça e uma blusa e nós seguimos para Forks. No caminho ligou para Carlisle e ele conseguiu obter no hospital o endereço de Sloan.
A casa dele era simples e bem afastada da cidade, mas bem longe de La Push e da casa dos Cullen, por isso nem nós lobos, nem os vampiros tínhamos percebido a presença dele por aqui antes do acontecido com a mãe de .
- Batemos ou arrombamos? – perguntei quando parei na porta da casa.
- Ele entrou na minha casa sem bater, porque eu vou bater na dele? – desceu do carro e subiu os degraus da varanda rápido, com um chute só ela abriu a porta – SLOAN! – ela gritou.
Não obtivemos resposta, por isso saímos procurando em cada um dos cômodos.
- Ele não está aqui. – falei entrando numa espécie de escritório onde olhava um livro velho – Que isso?
- O diário dos antepassados dele. – ela falou sem tirar os olhos do livro – E pelas anotações aqui, mais o que Sloan falou comigo lá em casa ontem, eu acho que sei o que ele quer com .
- O que?
- Uma companheira.
- COMO É? – ouvimos um rosnado e nos viramos dando de cara com um Embry trêmulo parado há poucos metros de nós.
- Agora eu consigo ver que Sloan ontem estava insinuando que eu devia largar você pra ficar com ele Jake. – ela falou colocando o diário de volta na mesa – Ele quer retomar a linhagem pantera, e como eu sou a útlima...
- Ele acha que pode ser pantera no futuro – falei entendendo o que queria dizer.
- E levando ela agora ele garantiria que ninguém o impedisse de fazer dela a mulher dele quando for a hora. – completou meu pensamento.
- Mas nem no sonho dele isso vai acontecer. – Embry voltou a rosnar – é minha escolhida, e hoje ela é só uma criança. Eu mato esse miserável antes que ele pense em fazer dela companheira dele.
- Nós também não vamos deixar isso acontecer. – falei – Só resta saber onde encontrá-lo.
- Se ele não está aqui. – falou – ele só pode estar no hospital.
- É pra lá que eu vou então. – Embry se virou pra sair, mas eu o segurei.
- Você vai com a gente. – falei – sozinho você vai fazer merda, vai acabar se transformando dentro do hospital.
Nós três saímos de carro para o hospital, eu coloquei toda a velocidade que o motor aguentava.
- Embry tá tudo bem? - perguntou, Embry estava no banco de trás e de repente tinha ficado tenso e ofegante.
- Tem alguma coisa errada, Jake... – ele falou – Ela tá sofrendo de alguma forma, eu consigo sentir.
- Jake, é melhor você correr ou eu desço e vou na forma de pantera. – falou já começando a tremer as mãos.
Pisei mais no acelerador e num minuto estava estacionando numa vaga qualquer no hospital. me segurou quando eu estava entrando.
- O que? – falei.
- O cheiro dele, está para aquela direção. – ela mostrou uma entrada na lateral do hospital.
Passamos pela porta, encontrando os corredores vazios. Aquela devia ser a entrada para funcionários e como ainda era muito cedo, não tinha ninguém passando por ali. Seguimos o cheiro até uma espécie de laboratório.
- Você não é tão especial como eu pensei gatinha. – ouvimos Sloan falar com minha filha – Vou ter que levar você de volta e deixar você seguir sua vida humana comum...
Eu não raciocinei muito quando chutei a porta a abrindo, a única coisa que passou na minha cabeça foi esse filho da mãe ontem se insinuando para a minha mulher, a mera ideia dele a observando hoje de manhã e o simples fato dele ter sequestrado minha filha.
- O que você fez com ela? – Embry perguntou praticamente arrancando dos braços de Sloan e avaliando um curativo pequeno do lado de dentro do cotovelo dela.
- Eu só tirei uma amostra de sangue dela. – ele falou se levantando.
- Você a furou? – Embry começou a tremer, mas conseguiu se controlar quando apertou nos braços.
- Você provavelmente é louco ou está mesmo querendo uma surra. – falei – Tava pensando o que? Que não podia ter minha mulher então ia ficar com minha filha?
- A questão de ter ou não a felina ainda não foi decidida por mim. – ele falou sorrindo.
Mas o sorriso não durou muito na cara dele não, pois eu juntei toda a minha raiva no meu punho e soquei com força a cara dele. Foi prazeroso o ver cair para trás esbarrando num balcão e derrubando computador e mais uma pancada de coisa que tinha ali em cima.
Eu o levantei pela gola da blusa e dei mais um soco nele. Minha cabeça criava imagens dele com , o que só servia para aumentar a minha raiva. Ele reagiu e conseguiu acertar um soco no meu estomago, me fazendo curvar de dor. Era uma briga entre iguais, uma vez que ele também era um transmorfo forte como eu.
- Minha vez. – Embry falou o segurando – Por você ter pego a minha ... – ele deu um soco na boca de Sloan, ainda o segurando pelos ombros deu uma joelhada na barriga dele – E por você machucá-la.
Sloan caiu no chão tossindo. Eu me levantei já recuperado e avancei na direção dele, pelo canto do olho eu vi entregar para Embry e vir na minha direção. Imprinting. Ela ia querer ter certeza que eu estava bem.
Aconteceu rápido demais. Ao mesmo tempo que se aproximou, Sloan se levantou avançando, eu consegui me desviar, mas o soco dele acabou acertando , que ‘voou’ pra trás batendo de costas na parede.
- ! – eu e o filho da mãe gritamos ao mesmo tempo.
- Porra, isso não era pra você. – Sloan falou tentando se aproximar de , mas eu o empurrei pra trás o jogando em cima de outro balcão e derrubando mais uma pancada de coisas.
- Amor, você está bem? – perguntei ajudando que já se levantava. Um pequeno filete de sangue escorreu pelo canto da boca dela.
Eu levantei minha mão para limpar o lugar e só ai percebi o quanto eu tremia. Aquele miserável além de tudo o que tinha feito, ainda ousou machucar a minha mulher. Eu ia matá-lo.
Repirei fundo me afastando de e me virei, agarrando Sloan pela gola da camisa e o arrastando para fora do hospital, mais especificamente para a floresta, onde não haveria problema em me transformar deixar as panteras em extinção, com só uma da espécie viva. A minha pantera.
Mas Sloan foi mais rápido que eu, antes que alcançássemos a floresta ele se soltou de mim, avançando logo em seguida em forma de pantera.
Eu não consegui me desviar nem me transformar a tempo de forma que ele conseguiu me arranhar. Eu cai no chão sentindo o peito arder onde três longos cortes sangravam. Eu tentei me levantar pra me transformar, mas meus ferimentos doíam muito o que dificultava minha concentração. Quando Sloan viu que eu estava em desvantagem, minha felina avançou se mantendo parada na minha frente rosnando pra Sloan.
POV –
Não se aproxime mais dele. – falei em pensamentos para Sloan. Eu podia ver toda a estratégia de ataque dele, e principalmente, podia ver suas intenções.
Ele queria matar Jake nessa luta, assim, viúva, as chances de ficar com ele eram maiores.
Você ainda não entendeu que eu NÃO vou ficar com você. Nunca. Nem nos seus sonhos. – falei.
É ai que você se engana felina. – ele falou rindo – Eu realmente tentei fazer diferente, ia aceitar esperar por sua filha, mas ela é normal... sem genes felinos, então é você que vai comigo.
E eu posso saber como? – perguntei – Por que por livre vontade eu não vou.
Eu sei disso... mas tem uma coisa que você não sabe. Na nossa espécie, mulheres não podem ser alpha, mesmo porque isso nunca aconteceu com uma mulher antes de você... então mesmo o seu DNA sendo superior ao meu... como nós somos os dois últimos da espécie e EU sou o macho... você me obedece, felina. – eu podia ver o sorriso de vitória pelos pensamentos dele – Eu estava esperando você se transformar, pra eu poder ORDENAR que você venha comigo. AGORA.
Não. – falei, mas eu sentia que minhas palavras não tinham força – Eu não vou.
. Você vai me seguir agora. Isso é uma ordem. – ele falou me fazendo me aproximar dele mesmo contra a minha vontade.
Automaticamente minha cabeça se virou pra Jake... se eu conseguisse me destransformar, eu poderia contar pra ele...
Não. – Sloan falou alto – Em forma de pantera até que estejamos longe.
Não faz isso Sloan. – pedi sentindo a dor de me afastar de Jake – Ele é meu imprinting... eu não vou sobreviver longe.
Nem mais uma palavra. – ele reclamou – Agora vai, correndo pra minha casa, e se você tentar uma gracinha se quer eu volto naquela casinha que você e o vira-lata chamam de lar e acabo com seus filhotinhos... você viu como foi fácil pra mim pegar a , eu posso fazer pior se eu quiser.
Não. Não faz nada com meus filhos.
Então vamos comigo. Agora e sem olhar pra trás.
E tudo que eu pude fazer foi correr pra longe de Jake, de e de Embry. Pra longe da minha vida.
CAPITULO 44
POV Jake
- O que ela está fazendo? – Embry perguntou o que estava preso na minha garganta.
Primeiro tinha ficado quieta, como se estivesse num diálogo interno com Sloan, depois ela me olhou, e tinha algo estranho naquele olhar. Então ela simplesmente saiu correndo com o miserável logo atrás dela.
- ! – gritei me levantando, os cortes já estava cicatrizados e eu podia me transformar agora.
Jake? o que tá acontecendo ai? – Seth perguntou na minha cabeça. Eu passei pra ele os últimos momentos e tanto ele quanto os lobos que estavam em forma se assustaram com a atitude de .
Eu não consigo ouvi-la – falei – Desde que Anthony parou de se transformar eu ouço sem problemas, mas agora eu não consigo ouvi-la.
E você vai atrás dela? – ele perguntou.
É claro que eu vou! – falei correndo atrás de e Sloan – Ele fez alguma coisa... ou disse alguma coisa... ela não ia embora com ele assim, não depois do que ele fez.
(...)
POV – Jake
- ! – ouvi Jake gritando do lado de fora da cabana.
- Se eu não sair ele não vai embora. – sussurrei para Sloan.
- Você sabe o que acontece se disser besteira, não sabe? – ele sussurrou de volta.
- Eu não vou falar nada que você não queria que eu fale. – respondi já sentindo o peito apertar pelo que eu teria que fazer com Jake, mas isso o manteria seguro, tanto ele quanto meus filhos, meu pai, minha mãe...
Sloan fez sinal para que eu seguisse, e com as pernas pesando toneladas eu caminhei até a varanda.
- Amor... – Jake sussurrou e esticou a mão na minha direção – Vem, vamos pra casa...
- Eu não vou. – falei me esforçando para minha voz soar firme.
- Como assim não vai? – ele me olhou triste e assustado.
- Não vou. – falei – Vou ficar aqui, com Mark.
- ... não é hora pra brincadeiras.
- Não estou brincando. – falei – Eu não vou, Jake... você não precisa ficar aqui, pode voltar pra casa.
- Mas e as crianças?
- Eu vou... mandar buscá-las assim que eu estiver estabilizada em outro lugar...
- , não faz isso com a gente. – ele falou avançando alguns passos até estar na minha frente. O cheiro dele era uma tortura pra mim. Eu queria me jogar nos braços dele e pedir pra que ele me tirasse daqui.
- Vai embora Jake. – falei e dei as costas entrando de novo na cabana, sentindo o choro preso na minha garganta.
Senti que Jake tinha feito menção de entrar também, mas Sloan o impediu, o empurrando pra fora.
- Ela te mandou ir embora cara. – Sloan falou – Enfia o rabinho de lobo entre as pernas e cai fora.
- Eu não sei o que você tá fazendo pra obrigá-la dizer essas coisas, mas você vai parar agora. – Jake falou.
- Eu não to fazendo nada. – Sloan falou rindo – Que culpa eu tenho que ela prefere a mim que um lobinho de merda como você? O que eu posso fazer se ela acha que eu sou mais capaz de protegê-la que um bando de cachorros vira lata?
Ok, eu podia aceitar tudo, exceto Sloan humilhando Jake desse jeito.
- Chega – pedi – Jacob, vai embora por favor.
- Eu te amo – Jake falou triste – Não esquece disso nunca... eu te amo e eu sei que tem algo te impedindo de vir embora comigo... eu sei que você não quer estar aqui.
- Se isso vai te fazer dormir à noite, cachorro... então é melhor ir embora com esse pensamento. – Sloan falou e se virou me pegando de surpresa ao me segurar pela cintura e me beijar.
Eu ouvi a transformação dele, mas quando me afastei de Sloan Jake não estava mais lá, só os pedaços da roupa dele estavam pelo chão.
- Eu te odeio. – falei encarando Sloan – TE ODEIO!!
POV – Jake
Jake se acalma cara. – ouvi Embry pedir, mas eu não conseguia me concentrar.
- Jacob para. – Edward falou entrando na minha frente, me fazendo chocar contra ele e nós dois cairmos no chão – Ela mentiu. – ele falou se levantando – nada do que ela disse era verdade.
Como você sabe? – perguntei em pensamentos.
- Eu ouvi. Na cabeça dela... – ele continuou falando – Sloan está ameaçando você e as crianças...
- Como é que é? – a voz de Anthony soou atrás de nós. Todos nos viramos vendo meu sogro tremendo – Aquele filho da puta está chantageando minha filha e a forçando a ficar com ele?
- Anthony, se acalma... – Edward pediu. Eu não precisava ler a mente dele pra saber o porque da preocupação, nenhum de nós sabia o que podia acontecer se ele se transformasse.
- Me acalmar? Você quer que eu me acalme quando sei que tem um louco mantendo minha filha cativa?
- Você vai se transformar. – Edward falou, o meu problema totalmente esquecido.
- Ótimo, porque assim sou forte o suficiente para ir até aquele miserável e matar ele.
- Mas nós não sabemos o que acontece com você quando se transformar.
- Pois vamos descobrir agora. – ele falou e minutos depois explodiu em uma pantera na nossa frente. Só que ao contrário do que ele era antes, agora o pelo dele era branco.
Ele é branco... – falei em pensamentos, Edward me lançou um olhar que tinha as mesmas duvidas que eu.
Sou branco e posso te ouvir. – Anthony falou – E também posso saber onde minha filha está.
Não – me coloquei na frente dele – Você não pode aparecer lá assim e de cabeça quente. Pensa na ...
E o que você sugere? Enfiar o rabo entre as pernas e deixar sua mulher lá?
Nunca. Eu vou pegar minha de volta, mas eu sei que tenho que fazer isso de cabeça fresca.
E se nesse tempo ele for embora?
Eu fico de olho nele. – Seth falou – Jared, Colin e Quill ficam comigo. E na hora certa, todos nós vamos estar junto com você Jake.
Eu quero mesmo vocês comigo... quero vocês vendo eu mostrar aquele gato de rua quem são os lobos fracos. – falei. Tinha sentido assim que me transformei que todos eles tinham sido afetados pelas ofensas de Sloan, e todos eles iam vê-lo engolir cada palavra.
Certo, eu vou pra casa com vocês, mas vou com vocês na hora de enfrentar Sloan.
Ok. – falei. E nós seguimos para a reserva.
- Queria conversar com você Jacob. – Edward falou quando chegamos na fronteira.
Vem até minha casa comigo – pensei – Eu tenho que ver meus filhos.
¬- Claro. – ele me seguiu até minha casa, alguns lobos ainda viravam o nariz quando eu deixava um dos Cullen passar pela fronteira, mas eu no momento estava mandando um grande foda-se pra todos eles.
Me destransformei e entrei pela janela do meu quarto, Edward deu a volta e entrou pela porta da casa. Quando cheguei na sala, já vestido com uma bermuda ele estava me esperando.
- O que você quer falar? – perguntei.
- Eu acho que sei o que aconteceu... em partes pelo menos... e tá tudo uma bagunça só.
- Como assim?
- Você disse pro Seth que podia ouvir facilmente desde que Anthony parou de se transformar, certo? – assenti – E hoje de repente, vai embora com Sloan, sem resistir e você para de ouvi-la... isso não é meio óbvio?
- O que você quer dizer Edward? – perguntei eu não estava com paciência nenhuma.
- Anthony era o alpha antes, e agora o alpha é Sloan.
- E como eu posso ouvir o Anthony agora?
- Ele voltou a se transformar, ou seja, ele recuperou o posto de alpha.
- Não to entendendo mais nada. – eu me sentei esfregando as mãos no rosto.
- Eu disse que tava tudo uma bagunça.
- Eu preciso pensar em como vou tirar dele. – falei – Ela é minha e eu não vou deixar aquele gato de rua se dar bem.
- Eu tenho uma ideia...
(...)
No dia seguinte...
- SLOAN! – gritei do lado de fora da cabana. Não demorou e ele apareceu na porta, com aquele mesmo sorrisinho irritante.
- Voltou atrás de ossos cachorrinho? – ele perguntou assumindo uma pose de quem podia muito.
- Não eu vim buscar minha mulher. – falei.
- E ela te dizer que quer ficar, não foi suficiente? Melhor, o nosso beijo ontem não foi suficiente?
- As palavras de não condiziam com os pensamentos dela. – falei – Você não sabia, mas eu tinha uma carta extra ontem... um vampiro que pode ler mentes.
- Eu devia imaginar que você e seu bando são mesmo um bando de fracos. Se unindo aos inimigos, fazendo vista grossa para os vampiros... se não me engano um deles veio atrás da sua ‘mulher’ não veio?
- Não me importa o que você diz. – falei – E você tem duas opções, deixar minha mulher sair daí e voltar pra casa comigo e ficar com o nariz inteiro e todos os dentes no lugar ou deixar minha mulher sair daí e voltar pra casa comigo e ficar com o rosto um pouco desfigurado.
- Vai colocar todos os seus cachorrinhos pra lutar comigo?
- Não, vamos ser só você e eu.
- Jake... – apareceu parando na escada da varanda entre Sloan e eu – Não faz isso... volta pra casa, fica com as crianças e me esquece...
- Desculpa pequena, mas eu não vou fazer isso – falei – Eu sei que ele está te chantageando, mas eu prometo pra você que nós dois vamos sair daqui juntos, assim que eu acertar minhas contas com essa escória.
- É o que vamos ver. – Sloan falou antes de saltar os degraus da varanda e cair de pé na minha frente. Ele ainda olhou pra trás, pra que recuasse, mas ela continuou no mesmo lugar. Eu me virei pra Seth, e com um simples olhar ele entendeu o que eu queria, avançando alguns passos e se colocando na frente de .
- Acho que agora somos só nós dois, não é mesmo? – falei.
- Espero que esteja preparado para apanhar na frente do seu bando. – ele falou sério, mas eu quis rir.
POV –
Eu tinha muito medo de Jake se machucar, e esse medo estava me fazendo começar a tremer e sentir os primeiro sinais que eu me transformaria.
- Se acalma baixinha. – Seth pediu – Se transformar agora só iria distrair o Jake e Sloan vai conseguir machucar ele assim.
Sloan avançou pra cima de Jake, mas meu marido conseguiu se desviar, segurando ele pela camisa e o jogando contra uma árvore. Sloan se recuperou rápido e voltou a avançar contra Jake, mas novamente ele se desviou, dessa vez dando um soco em Sloan.
- Onde está a pantera forte e invencível? – Jake perguntou quando Sloan se recuperava no soco.
Sloan levantou a cabeça e olhou ao redor. Todos os lobos estavam lá, e apesar de nenhum deles estar ajudando Jake, eu conseguia sentir o quanto isso estava sendo humilhante, afinal Jake estava dando uma surra em Sloan na frente dos lobos que ontem mesmo tinham sido humilhados.
- Você acha que dois tapinhas em mim vão fazer de você o heroi do dia? O valentão, o lobo poderoso? – Sloan falou tentando atingir Jake com palavras – Está na hora de você descobrir qual o seu lugar, cão sarnento.
Sloan se jogou pra frente caindo a poucos passos de Jake já em forma de pantera. Jake se abaixou em posição de ataque, e eu queria gritar para que ele se transformasse também. Sloan em forma de pantera e Jake como humano era desvantajoso para o meu marido.
- Ele vai se machucar. – murmurei baixo para Seth.
- Nós nunca deixariamos esse gato velho machucar o Jake, . – Seth falou – O chefe sabe o que tá fazendo.
- Por que ele não se transforma?
- Porque ele quer mostrar pra Sloan quem é o forte.
A pantera de Sloan avançou para cima de Jake, mas ele escorregou pra baixo e puxou uma das patas dianteiras de Sloan, o fazendo cair de cara no chão. Mas ele se recuperou rápido e conseguiu dar uma cabeçada nas costas de Jake, que foi atirado pra frente.
Foi a última gota quando vi Sloan arremeçar Jacob contra uma pedra e ele cair desacordado, não tinha mais controle sobre mim nem sobre minhas atitudes. Esse miserável ia pagar. Eu nem ao menos percebi que tinha me transformado até estar frente a frente a Sloan, impedindo que ele machucasse Jacob ainda mais.
- Você vai defender esse vira-lata fraco? - ouvi sua voz asquerosa na minha mente.
- O único fraco que existe aqui é você - rosnei – Só que isso vai ser por pouco tempo, por que eu vou acabar com você.
- Você fica uma delicia quando está com raiva.
Ouvi Jacob rosnar e tentar se levantar, mas sendo impedido por Embry.
- Você vai se arrepender por ter feito tudo o que fez com a minha família - foi a última coisa que eu disse antes de avançar pra cima dele.
Sloan não esperava por isso. Eu o acertei na costela fazendo-o ofegar imediatamente. Aproveitei sua distração e avancei novamente jogando ele contra uma árvore.
- Quem é o fraco agora? - Eu mal reconhecia minha voz
- Você seria uma companheira perfeita pra mim - ele se levantou ofegando - Pense nisso, nós seriamos perfeitos um para o outro.
- Não existe nós – rosnei.
Mas uma vez eu o ataquei mas desta vez ele desviou e me acertou.
- Poderíamos formar uma nova matilha...uma só nossa.
Me joguei em cima dele sem ser dar tempo dele falar mais uma única palavra.Ele tentou desviar, mas eu consegui travar minha mandíbula no pescoço dele e o prendi no chão.
- Isso é por você sequestrar a minha filha - eu o arremessei contra a parede da cabana - Isso é por você me fazer mentir pra minha família – o puxei pela pata e joguei ele contra uma árvore mais uma vez - E isso é por você machucar o meu marido - eu ia quebrar o pescoço dele, mas não pude dar o golpe final.
- Filha pare - virei -me e vi meu pai em forma de pantera, mas desta vez ele estava branco
- Pai..como? Você está...
- Filha você precisa parar - ele ignorou minha pergunta.
- Eu não posso... eu preciso matar esse desgraçado - eu voltei minha atenção a Sloan que tentava com dificuldade se levantar.
- PARE – meu pai gritou e eu senti cada nervo do meu corpo me fazendo recuar de Sloan - Isto é uma ordem.
Eu me encolhi ao ouvir o som da sua voz e percebi que eu não era a única. Todos os outros lobos permaneceram em silêncio absoluto, Jake estava enrolado numa manta me encarando preocupado.
- Você não precisa fazer isso filha. – meu pai falou mais calmo.
- Ele quase destruiu a minha família. Ele fez eu me sentir uma pessoa horrível, me obrigou a magoar o Jake...
- Eu sei, mas você não é assim - ele se aproximou encostando a cabeça no meu pescoço ele estava bem maior que a ultima vez em que o vi como pantera – Minha menina não é vingativa.
- Mas pai...
- Sem mas - ele me encarou - Vá para casa depois nós conversamos.
- E ele? - eu indiquei para Sloan que estava inerte no chão, como o trapo velho que ele era.
- Eu vou dar um jeito nisso. Agora vá.
Eu olhei para os outros e me senti envergonhada por ter sido tão fraca, por ter deixado Sloan me usar daquela maneira.
Sai correndo pela floresta e voltei à minha forma humana. Eu sentia frio, mas não pelo tempo, era um frio interior, como se eu fosse gelada por dentro. Eu quase matei uma pessoa, e mesmo que essa pessoa fosse um desgraçado, meu pai tinha razão:eu não sou assim.
- Amor - ouvi Jacob me chamar e me virei imediatamente.
- Jake...
- Você está bem?
- Não - eu disse chorando
- Vem cá - ele me abraçou forte e eu enterrei meu rosto em seu peito quente
- Me desculpa...eu...eu te disse coisas horríveis, mas eu nunca quis dizer nada daquilo - eu chorava incontrolavelmente.
- Eu sei pequena. - ele acariciava meu cabelo - Eu sei.
- Você não sabe Jake... Como você pode saber?
- Edward ouviu seus pensamentos.
- Santo Edward - sorri triste
- Até que ele serve pra alguma coisa - Jake brincou - Agora vamos pra casa.
Eu o encarei com medo.
- Você ainda me quer?
- Que pergunta idiota é essa? - ele jogou sua manta sobre mim cobrindo meu corpo e o dele – Eu vou te querer sempre meu amor, você é parte de mim...e eu não posso viver sem parte da minha vida.
- É sério? - minha voz embargada meus olhos embaçados por causa do choro
- O que te faz pensar diferente? O que aquele idiota enfiou na sua cabeça?
- Eu quase o matei Jake... quase matei um humano... ou meio humano.
- Eu teria feito a mesma coisa, e Sloan é escória, ele não pode ser classificado como alguém digno de ser protegido, como os humanos são pra nós.
- Então você ainda me ama?
- Com todo o meu coração, com cada fibra do meu ser - ele me deu um beijo doce cheio de significados - Eu amo você pequena...tanto que dói.
Suas palavras eram como um copo de água no deserto, um prato de comida pra um faminto, era como um sopro de vida a um moribundo. Jake era o meu coração batendo fora do peito.
- Acabei de me apaixonar ainda mais por você Sr. Jacob Black.
- Eu te amo muito mais Sra. Black. – ele sorriu, o meu sorriso, aquele que me dava força e coragem pra enfrentar qualquer coisa – Agora vamos pra casa, você está a dois dias longe dos seus filhos e eles estão com saudades.
- Parece mais que passou uma vida inteira, e não dois dias. – murmurei. Jake passou o braço pela minha cintura e nós dois fomos caminhando juntos até a nossa casa.
- ! – Rachel exclamou quando passei pela porta, ainda dividindo a manta com Jake, afinal nós dois estávamos sem roupas por causa das transformações repentinas.
- Oi Rach. – sorri de volta pra ela, eu a teria abraçado se os braços de Jake não estivessem como aço ao meu redor, me impedindo de me mover, exceto para andar.
- Depois Rachel – Jake falou – Você vai poder conversar com depois e perguntar o que quiser pra ela, mas agora ela vai tomar um banho.
- Ok. – Rach sorriu – Não grita comigo, ok? – ela falou antes de sair – As crianças estão com sua mãe.
- Com Violet? – falei tentando não abrir demais a boca com a surpresa.
- Ela passou por aqui, me perguntou se podia levar os dois pra casa de Anthony, segundo ela estava muito solitário lá...
- Tá... depois do banho eu vou lá buscá-los. – falei.
- Se você quiser eu posso ir pegar eles pra você. – Rach se ofereceu.
- Não... eu faço isso. – pedi.
- Certo... então bom... banho pra vocês.
- Bate a porta quando você sair. – Jake pediu me empurrando para o banheiro.
(...)
- Jake, eu já passei sabão – falei rindo quando ele espalhou sabão pelo meu corpo de novo.
- Mas o cheiro dele ainda está em você. – ele deslizou as mãos pelo meu braço numa carícia leve – Me fala a verdade ... ele te tocou?
- Pra que pensar nisso agora?
- Pra eu ter paz de espírito. – ele falou – Pra eu conseguir dormir sossegado sem ficar tendo pesadelos com ele colocando aquelas mãos imundas em você.
- Acalme seu coração... – falei segurando o rosto dele entre minhas mãos – Ele não encostou em mim... tentou, mas eu cuidei pra que ele se lembrasse de mantê-las bem longe.
- O que você fez? – ele perguntou me abraçando pela cintura e escondendo o rosto no meu pescoço.
- Quebrei a mão dele. Três vezes. – Jake voltou a me encarar com um sorriso brincalhão no rosto – Uma pena que ele se cure tão rápido.
E que bom que eu me curo na mesma velocidade, pensei, caso contrário Jake veria as marcas que Sloan me causou.
- Ele te machucou? Te bateu, te forçou à alguma coisa?
- Além de me fazer mentir pra você e te dizer coisas horriveis? – perguntei me lembrando do quanto doeu dizer aquilo tudo pra Jake.
- Palavras se vão com o vento, amor. – ele me abraçou – Principalmente quando elas não querem ser ditas. Eu não ouvi nada daquilo...
- Eu amo você, sabia? – falei.
-Também te amo. – ele me deu um selinho leve – Mas eu não gosto quando você se coloca em risco, como quando você enfrentou Sloan pra me defender.
- Força do imprinting – me defendi – Você teria feito o mesmo por mim.
- Mas é diferente.
- Porque você é homem e eu mulher? Sério esse machismo Jake? Eu posso muito bem vencer numa luta com a mesma facilidade que você.
- E pode se machucar mais também. – ele falou sério – você é forte sim, mas não é tão resistente quanto eu ou Embry ou qualquer outro dos lobos... por favor não repete aquilo.
- Se meu pai não tivesse aparecido, eu teria vencido, teria matado Sloan. – falei – A propósito, me explica como meu pai estava na forma de pantera? E por que o pêlo dele é branco?
- Quando ele soube que Sloan estava te chantageando pra te manter cativa, ele ficou nervoso demais e acabou se transformando, mas a razão do pelo dele ser branco eu não sei.
- Nós vamos ter que investigar isso depois. – falei – Temos que saber os riscos que meu pai vai correr...
- Nós vamos procurar por todas essas respostas. – ele desligou o chuveiro e alcançou uma toalha, começando a me secar com ela – O que é isso aqui? – ele perguntou segurando meu braço.
- O que? – virei o braço pra ver o que ele mostrava e encontrei algumas manchas roxas na parte de dentro do meu braço – Devo ter me machucado na luta. – menti.
- Não, não foi. Na luta tanto você quanto Sloan estavam em forma de pantera, e essas marcas são claramente de dedos. – ele abaixou a cabeça olhando as marcas mais de perto depois ele segurou meu braço colocando um dedo em cima de cada marca – Viu? – ele me mostrou o que eu já sabia.
- Eu discuti com ele – falei – Ele queria que eu te humilhasse, que eu dissesse coisas horríveis sobre os lobos, mas eu não ia fazer isso nunca. Ai ele me segurou pelos braços e apertou demais...
- O que mais ele fez? – Jake perguntou sério – Quais marcas mais já sumiram?
- É exatamente o que você disse, as marcas já sumiram... pra que se preocupar com isso agora?
- Porque eu quero saber exatamente o que eu vou cobrar dele. – ele respondeu – Seu pai pode ter cuidado de Sloan hoje, mas a minha conta com ele ainda está aberta e eu vou acertar cada minimo detalhe com ele, então eu quero que você me conte tudo o que ele fez.
- Você quer mesmo se torturar com isso? – perguntei – Quer mesmo saber que ele me bateu e como ele me bateu pra aumentar ainda mais essa raiva ai dentro? Já acabou Jake, Sloan acabou. Ele não vai mais aparecer aqui, porque ele entendeu que eu tenho quem me proteja e quem me ame. Ele já viu o tamanho do meu amor por você e o que eu sou capaz para proteger esse amor, então pra que ficar relembrando o que passou.
- Você sentiu dor. – ele falou me apertando em seus braços.
- A dor maior não foi a física Jake. – falei – A maior dor que senti foi o medo de nunca mais ver você, os nossos filhos, os meus pais, meus amigos...
- Nunca mais. – ele segurou meu rosto deixando o dele a apenas alguns centímetros de distancia – Nunca mais você vai sentir esse medo. Eu prometo.
- Então para de falar de Sloan. Esquece dele. Por mim.
- Certo. Eu vou me esquecer desse miserável. – ele me beijou – Vamos ser só nós dois agora?
- Sempre.
(...)
- Violet? – chamei entrando na casa de Anthony.
- Na cozinha. – ela falou – Você está de volta...
- Jake não desiste fácil das coisas... – eu sorri – Onde estão e ?
- Melanie passou aqui mais cedo e pegou os dois. – ela deixou de lado a louça que lavava e se virou pra mim – Não fica nervosa... mas eu fiz uma coisa.
- O que? – comecei a me preocupar.
- Calma! Ninguém se machucou... – ela apressou em se explicar – É só que quando tudo aconteceu, você estava preparando o aniversário das crianças e acabou que o dia passou e eles ficaram sem uma comemoração. Quando Anthony me falou que você voltaria pra casa hoje, eu me ocupei em preparar tudo pro aniversário deles.
- Você organizou o aniversário dos meus filhos? – perguntei surpresa, Violet nunca tinha se preocupado nem com os meus aniversários.
- Eu não fiz nada extravagante, mesmo porque Rachel e Melanie não deixaram, eu só terminei de arrumar tudo o que você já tinha preparado... ah e claro encomendei novos salgados e doces... eu queria alugar um salão em Forks, mas George insistiu que a festa fosse na casa dele.
Eu fiquei em silêncio olhando para aquele extraterrestre na minha frente, porque definitivamente aquela não era Violet.
- ? Tá tudo bem?
- Tá... – falei – é só que... me desculpe a franqueza, mas eu não esperava isso de você.
- Eu sei. – ela riu e se sentou numa cadeira à mesa, me indicando a cadeira na frente dela – Eu vou te contar uma coisa, vai parecer meio maluco, mas acho que vai te ajudar a entender algumas coisas...
- Bom minha vida ultimamente tem sido presenteada com coisas malucas, então acho que não me surpreendo com mais nada.
- No dia do meu acidente, quando eu estava quase morta, eu recebi uma visita, digamos assim.
- Visita?
- Seu irmão apareceu pra mim. Terry me mostrou o que eu fui com você e o quanto eu estava errada nas minhas atitudes, ele me fez ver que eu te culpava por eu ter sido fraca, por não ter enfrentado o desconhecido e ficado com Anthony. Eu estou tentando mudar agora , eu sei que é tarde pra consertar muitas coisas que eu fiz, mas acho que pode existir uma chance de recomeçar...
- Claro que existe. – falei – É óbvio que nós não vamos ter um relacionamento mamãe e filhinha, mas nós vamos aprender a conviver juntas.
- Obrigada. – ela sorriu e alcançou minha mão sobre a mesa – Pela oportunidade de recomeçar.
- Todos merecem uma segunda chance. – falei.
- Eu queria te pedir mais uma coisa. – ela falou parecendo sem graça – Eu sei que talvez eu não tenha esse direito, mas eu realmente queria fazer isso uma vez na minha vida.
- O que? – eu estava ficando curiosa.
- Queria passar uma tarde com você. – ela falou sem me olhar – Coisas do tipo, fazer compras, ir ao salão...
- Eu não sou muito disso... – falei – Mas acho que uma vez na vida isso não vai me matar.
Violet me olhou com um sorriso enorme.
- Eu só preciso dar um beijo nos meus filhos, estou realmente morrendo de saudade deles.
- Tudo bem... é o tempo de Anthony voltar e eu contar a ele que vamos sair... você pode ir até a casa de George também, ver se as coisas para o aniversário estão como você quer.
- Eu vou deixar isso com você. – falei – Vou confiar no seu bom senso. Mas antes de Anthony chegar – falei – Eu preciso que você saiba de uma coisa que aconteceu.
- Ele se machucou? – Violet perguntou preocupada.
- Não... – falei – Meu pai está bem. É só que ele voltou a se transformar em pantera.
- Mas ele não tinha parado?
- Segundo Jake, quando ele soube que Sloan estava ameaçando as pessoas que eu amava pra que eu ficasse com ele, Anthony ficou nervoso demais e se transformou.
- Mas ele está bem?
- Sim. E ao que parece é de novo o alpha das panteras... e tem mais uma coisa.
- O que?
- A pelagem dele não é mais negra. Ele agora é branco.
- Desde que ele fique bem eu não me importo. – ela falou tranquila – Por mais assustador que isso seja, dessa vez eu vou enfrentar tudo.
- Isso me deixa feliz. – falei – Agora eu vou ver os meus filhos. Te encontro aqui mais tarde, ok?
- Eu vou esperar.
N/a: Antes de qualquer coisa, quero agradecer á Luh que me deu um mega help nesse capitulo. Beijo linda!!! (A cena da luta JakeXSloan foi escrita por ela e adaptada ao cap por mim). Voltando à fic: Vejo tochas acesas, enxadas e foices??? Vejo pessoas furiosas querendo matar o Sloan???? Bom pra decepção de vocês, Sloan não vai morrer #prontofalei. Mas pra alegria de todos, ele não volta nessa temporada mais...
E o que dizer de Violet??? Muita mudança não??? Eu não sei vocês, mas pra mim, quando a esmola é demais o santo disconfia.... nem vou falar mais nada.
Amores, CR ficou um tempão sem att, isso porque eu estava completamente travada e achei que já tinha postado os capítulos 43 e 44, mas ao que parece eu NÃO postei... (what a shame Nannah).
Enfim... o capitulo tá ai e eu espero que vocês tenham gostado. *-* Blackbeijocas!
POV –
- Onde estão os meus amores? – perguntei entrando na casa de Sue, Matt saiu da porta que dava para a cozinha correndo e gritando ‘mama’ – Ahhhh que saudade de você meu bebê!!!! – eu o apertei nos meus braços – Onde está Ivy?
- Aqui. – Embry apareceu com minha princesinha e eu me ocupei de apertá-la também.
- Está tudo bem com você? – ele perguntou se sentando ao meu lado no sofá.
- Sim. – falei – Eu sinto que de alguma forma as coisas vão ficar em ordem agora.
- Isso é bom... – ele riu – E eu já avisei pro Jake que a partir de agora eu não saio mais de perto dessa mocinha até ter certeza absoluta que não existe mais perigo.
- E o que ele falou?
- Por incrível que pareça, ele não reclamou. – Embry riu – E por mais incrivel ainda, ele disse que eu posso ficar na sua casa quando quiser.
- Ok, La Push entrou numa dimensão paralela... – falei – Você acredita que Violet não só organizou tudo para o aniversário dos gêmeos, como me convidou para uma tarde de beleza com ela?
- Bom, Jake quase perdeu a filha e a mulher, e sua mãe quase morreu... acho que eles estão vendo que as atitudes de antes não levavam a nada.
- Deve ser. – falei – Mas eu estou decidida a dar uma segunda chance para Violet, nós duas precisamos disso.
- Isso é bom de se ouvir. – ele sorriu e pegou Ivy do meu colo.
- E quando você vai pra essa tarde de beleza com sua mãe?
- Agora. – falei – Eu só queria avisar ao Jake antes...
- Quer que eu avise pra você?
- Não. Eu mesma falo. – me levantei deixando Matt ao lado de Embry e corri até minha casa.
Encontrei Jake na garagem/oficina, apesar de agora ele ter uma oficina maior em Forks, ele ainda gastava boa parte do tempo aqui.
- Oi lindo. – falei o abrançando por trás. Ele estava debruçado sobre o capô aberto do meu carro (que antes foi do meu irmão).
- Minha felina... – ele se virou e me abraçou pela cintura, roçando o nariz no meu pescoço – Já com saudades.
- Sempre. – falei – Mas eu vim aqui pra te avisar que vou sair com Violet.
Jake me olhou de sobrancelhas arqueadas e com uma expressão de eu to ouvindo direito?
- Não tenta enteder moreno... – eu ri – Eu fui até a casa de Anthony buscar os gêmeos, mas Mel já tinha pego os dois lá... ai Violet falou sobre o aniversário deles, que, acredite, ela organizou, e pediu pra ter uma tarde de beleza comigo. Nós vamos fazer algumas compras, vamos ao salão... coisas assim.
Quando eu parei de falar vi que Jake me encarava com o olhar admirado.
- O que foi?
- To orgulhoso de você. – ele falou com aquele meu sorriso de sol – Você perdoou o George, aceitou Anthony e agora está dando uma segunda chance pra sua mãe.
- Vamos ver no que isso vai dar. – falei constrangida pelo olhar dele – Mas eu e Violet não vamos ter um relacionamento mamãe-filhinha.
- Por enquanto. – ele riu e se inclinou me beijando – Vá se divertir com sua mãe, eu te espero para irmos juntos pro aniversário dos gêmeos.
- Ok. – dei mais um selinho nele – Eu não demoro.
(...)
- Nossa você está linda. – Violet falou ao entrar no carro de George que eu tinha pego emprestado. Eu meio que estranhei o elogio, mas convenhamos isso nunca veio dela.
- Obrigada. – falei baixo alguns minutos depois – Você também está bonita.
- Confesso que ainda é dificil pra mim mudar meu estilo, mas acho que Armani, Gucci e Versase não combinam muito com La Push.
- Bom, mesmo sem tanta marca famosa, você está muito elegante.
- Você podia mudar um pouco seu guarda roupas. Vestir algo mais sofisticado...
- Violet, não. – falei mantendo os olhos na estrada – Não vamos começar isso desse jeito, ok?
- Eu só estava tentando...
- Me transformar em você. – falei – Olha só, isso tem muita chance de dar certo, desde que eu não tente te mudar e você faça o mesmo.
- Ok. – ela respirou fundo – Mas eu posso te dar presentes?
Confesso que a pergunta me pegou de surpresa. Me dar presentes? Por que?
- Por que? – externei minha curiosidade.
- Porque posso, por que quero te presentear e principalmente porque sou sua mãe. – ela deu de ombros.
- Vamos ser bem sinceras Violet. – falei ainda com o foco na estrada, eu não podia olhá-la, ou daria meia volta pra reserva, estava sendo mais dificil que eu pensava essa coisa de mãe e filha. – Você não foi minha mãe nos ultimos 19 anos, você não deu a minima pra mim, pro meu bem estar, você não se importou se eu estava bem vestida, ou se eu saia pra rua em trapos. Eu sei que o você passou foi algo renovador, que te fez ver a vida de outra forma e tudo mais, mas eu não passei por isso... quer dizer, eu tive medo de você morrer e tudo mais, mas você me feriu Violet, e a marca foi profunda, por mais que eu queria esquecer e seguir em frente, a cicatriz vai estar sempre lá, me lembrando do que você fez.
O silencio reinou no carro e eu comecei a me sentir culpada pelo que eu tinha dito.
- Eu... sinto muito. – falei – Não queria jogar nada na sua cara, você está tentando mudar e eu fico falando do que passou...
- Não. Não se desculpe. Você tem toda razão em ficar com raiva, mas pelo menos tente entender que eu estou tentando melhorar, estou tentando consertar os meus erros do passado. Eu sei que eles são muitos, sei que não é fácil apagar tudo e eu nem quero apagar, porque desde que as lembranças estejam lá eu vou saber o que não devo fazer.
- Certo. – falei – Você pode me dar presentes quando quiser, só não tenta me mudar ok? Eu não vou trocar meu estilo de vestir, de calçar por você. Acho que nem pelo Jake eu faria... eu gosto das minhas roupas.
- Eu não quero que você mude... – ela falou – Só acho que você poderia usar umas roupas que valorizem mais o que você tem, a sua beleza.
Eu parei no estacionamento de um shopping em Port Angeles e nós descemos.
- Por onde vamos começar? – perguntei olhando Violet.
- Quero comprar um vestido pro aniversário dos gêmeos. – ela falou – Poss te dar um também?
- Vou poder opinar na escolha? – perguntei. Eu não queria me imaginar usando algo chamativo demais, ou chique demais... resumindo não queria algo muito Violet.
- É pra você , claro que você pode escolher. – ela riu.
- Pode me chamar de . – pedi.
- Ok, . – ela riu de novo e nós entramos no shopping.
(...)
- Violet, eu não sinto frio, mas isso não quer dizer que vou andar pelada por La Push. – sussurrei olhando o pedaço de pano que ela me entregou para experimentar.
- Não é tão curto assim. – ela rolou os olhos – E eu tenho certeza que Jake vai gostar.
- Se eu experimentar esse, a gente pode voltar na loja onde vimos aquele longo e ir embora? – perguntei.
- Você não vai comprar aquele vestido. – ela fez uma careta – Quer dizer, ele é lindo, mas você é jovem... tem um corpo lindo e tem que mostrá-lo, pra que ficar enfiada em jeans o tempo todo? E usando vestidos longos? Mostre suas pernas.
- Tá! Me dá o vestido. – peguei o pano da mão dela e entrei no provador.
- Você vai me agradecer depois. – ela falou do lado de fora.
(...)
- Nem pensar , você vai levar salto. – Violet falou parada na minha frente. Eu estava experimentando uma sapatilha dourada – Esse salto é tão lindo.
Ela me esticou o par de saltos que ela tinha escolhido quando os viu na vitrine da loja.
- Violet, eu não vou usar saltos... eu não gosto. – reclamei.
- Mas hoje é aniversário dos seus filhos, uma data especial. Sem contar que saltos realçam todas as curvas da mulher, eu te garanto que se você perguntar ao Jacob ele vai dizer que adora você de saltos.
- Caramba, eu vou levar os saltos! – reclamei – Você me vence pelo cansaço!
- Pelo menos eu venço. – ela riu me levando com ela – Salão agora?
- Nós vamos chegar em casa em cima da hora. – falei olhando as horas no celular.
- Então porque não nos arrumamos no salão e vamos direto pra festa... vai ser uma surpresa e tanto para o Jacob.
- Pode ser. – falei – Eu só preciso ligar e avisá-lo antes.
- Vamos andando enquanto você telefona, o salão é mais ali na frente...
- Como você sabe?
- Anthony me trouxe aqui há algumas semanas... – ela deu de ombros – Ele me disse que queria que eu mantivesse todos os meus hábitos da Califórnia, pra eu me sentir em casa.
- Funciona?
Ela assentiu e eu cortei o assunto me concentrando em ligar pra Jake.
- Jake? – falei quando ele atendeu.
- Embry. Jake tá no banho.
- La Push, eu só queria avisar que vou direto pra festa, ok? Diga pro Jake não me esperar.
- Pode deixar que eu digo LA. E como está o passeio?
- Digamos que surpreendente. – falei – Eu vou desligar La Push, vou enfrentar um salão de beleza agora.
- Uhhhh vai ficar gatona...
- Hey, olha o respeito, sou sua futura sogra garoto!
- Por isso eu sou um cara feliz, sei o quanto Ivy vai ficar linda.
- Deixa seu alpha ouvir, vai perder o que tem de precioso entre as pernas. – falei, ele riu alto – Vou desligar... cuida direito da minha princesinha.
- Deixa comigo. Beijo LA.
- Beijo La Push.
Desliguei o telefone e o joguei na minha bolsa.
- Você e Embry são bem próximos...
- Minha filha é imprinting dele...
- Esse negócio de imprinting por criança, isso não é errado não? – ela me olhou – Ele é um homem feito e Ivy é só uma menina...
- Embry não a vê assim. – falei – Ele só a quer segura e protegida... e quer garantir que seja ele a dar essa segurança pra ela.
- Ok, vamos então? – Nós entramos no salão e eu respirei fundo.
(...)
Eu tinha que confessar que gostava do que via no reflexo do espelho. Violet tinha razão, os saltos realçavam meu corpo e o vestido tinha caido muito bem, a maquiagem estava marcando bem os meus olhos, as jóias eram lindas...
- Pronta? – Violet apareceu no reflexo atrás de mim.
- Sim, vamos ou a gente não chega para o parabéns. – peguei minha bolsa e minhas sacolas de compras.
- Anthony acabou de me ligar, estão todos curiosos pra nossa chegada. – ela riu.
- Então não vamos matá-los de curiosidade né?
Nós nos despedimos das garotas do salão que foram tão atenciosas e seguimos pro estcionamento e de lá de volta para La Push.
(...)
- Elas chegaram! – ouvi Rachel falar da sala. Eu e Violet ainda estavamos descendo do carro.
Peguei o presente dos gêmeos no banco de trás, Violet fez o mesmo. Jake ia pirar com o que ela comprou pra Matt. Nós entramos juntas em casa.
- Hey, vocês demoraram. – Anthony falou recebendo Violet com um selinho e em mim um beijo a testa – E estão lindas.
Ele levou Violet até onde os gêmeos estavam e eu fui até meu marido que me olhava como se estivesse vendo uma aparição.
- Uau... – ele falou quando cheguei perto – Você está...
- Linda. – foi George quem completou a frase – Está linda minha filha.
Ele me deu um beijo na testa e seguiu para onde Leah estava sentada.
- Não mesmo. – Jake falou – Linda é um adjetivo muito pequeno pra você. Você está estonteante... uma personificação de Afrodite.
- Para. – pedi sentindo minhas bochechas vermelhas.
- Eu confesso que to ansioso pra tirar esse vestido mais tarde. – ele sussurrou no meu ouvido.
- Jake... – murmurei sentindo todos os pêlos do meu corpo se arrepiarem – Vem, eu quero dar um presente para os nossos filhos.
(...)
- Eu não consigo tirar meus olhos da sua bunda. – Jake falou baixo e rouco no meu ouvido quando estavamos sozinhos na cozinha.
- Eu espero que você esteja sendo discreto, Sr. Black. – falei – Eu tenho dois pais na sala e por mais que você seja meu marido... bom eles são meus pais e isso é estranho.
- Não é minha culpa que você esteja tão tentadoramente gostosa nessa roupa... você nunca se vestiu assim.
- Claro que já! Meu vestido no casamento de Sam e Emily era muito parecido com esse....
- Hmm... era mesmo... por isso eu não consegui resistir a você e nós fomos parar na caverna... com você nos meus braços.
- Nove meses depois estávamos ninando Ivy e Matt. – eu ri e ele me acompanhou.
- Talvez nós dois devessemos fugir pra lá... pra matar a saudade...
- Uma ótima ideia. – falei e ele sorriu – Para o final da festa, agora temos convidados para entreter.
- Ok... – ele revirou os olhos e nós voltamos pra sala.
- Droga. – murmurei e Jake se virou pra mim, curioso – Eu vou ter que agradecer Violet... ela disse que você ia ficar doido ao me ver com esse vestido.
- Sua mãe tinha toda razão. – ele me puxou pela cintura e me deu um beijo longo e quente, no estilo Jacob Black... meu Jacob Black.
 
 






 
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Ok vou tentar ñ surtar.AHHHHHHHHHHH QUE SE DANE.
Que cap divo foi esse hein Dona Nannah?Tava escondendo o ouro?kkkk
Amei a pegação no chuveiro,amei quando ele ficou com ciúmes da baby,amei o reencontro,amei a música,amei tudooooooo.
Mas como eu já imaginava vc me deixou curiosa,ansiosa e provavelmente vc será a culpada da minha falta de unha até a próxima att.Então se vc gosta de mim parceira ñ demora. ok?
Here and now.Nothing else matter!
P.E.R.F.E.I.T.O
FICOU MUITO LIIINDOOOO *---*
ADOREI o Jake revivendo os momentos deles...DIVO demais!!!
ELE VOLTOU!!! E ela tava cantando...e tocando...no piano...e ele chegou na hora...e foi perfeito...e eu vou chorar...T_T
A música foi muito bonita tbm!! AHHHHHHH VC CONSEGUE ME FAZER ADORAR ESSA FIC CADA VEZ MAIS!!!
Eles no chuveiro...SENHOR, O QUE FOI AQUILOOOO!!! Ai papai...
Agora, só p/ estragar...essa MISERENTA da Violet tinha que aparecer na vida da PP né?!! ESSA DOIDA DEPRESSIVA!!
Ela apareceu aí só p/ deixar a PP irritada, ou ela vai infernizar muito mais os dois?? Olha lá hein, dona Nannah?!!
E COMO VC TERMINA O CAPÍTULO ASSIM??? "A bolsa estourou" FUCK!!! Eles estão com o carro inguiçado, no meio de uma chuva TORRENCIAL e a bolsa dela se rompe!!! Ahhh Lord!! Posta Logo!!!
><
BjaO
PS:ÊÊÊÊ!! A Nannah sentiu minha faltaa ♥!!AHSUAHSUHAUSHAUSHUAHS
AHHHHHHHHH
capitulo perfeito, maravilhoso
ate que emfim Jacob foi buscar sua mulher e filhos!!!
e se não fosse aquele senhor, ele não conseguiria chegar na casa do sogro!! que bom ainda exite gente boa no mundo!!!
a musica deu um toque especial ao momento!!
adorei a chegada e o reencontro dos dois
e adorei mais ainda as "pazes" deles.. foi bem hot!!
essa Violet tinha que aparecer pra estragar o momento feliz do casal!!
o mulher sem coração!! Como uma mãe pode tratar uma filha assim??
odeio ela!!!
essa dorzinha.. na hora eu já sabia o que era!!
agora eles estão com o carro quebrado, na chuva e a bolsa estoura!!
boa hora para os babys chegarem!!!
e ela falou com tanta naturalidade, que eu fico imaginando a reação do Jacob!!!
ansiosa para o proximo capitulo e para a chegada dos babys!!
e ver o que ronda esse casal e seus filhos!!kk
OMG ... Os gêmeos estão chegando!!!
Passado o surto, vamos ao comentário do capítulo...
Foi muito legal ver o Jacob ansioso para reencontrar a PP e os bebês eles precisam um do outro como precisam do ar pra respirar. Sem um o outro fica incompleto.
A falta que o Jake fez a PP, foi enorme e a que ela fez a ele foi maior ainda, já que junto dela estavam o filhos.
A vergonha que ela sentiu das pessoas ao verem grávidas, nada se comparavam à incerteza se ele viria atrás dela ou não; assim como a incerteza que ela o aceitaria de volta era insuportavelmente esmagada pela saudades que ele sentia dela e dos pimpolhos.
Foi maravilhosa a parte em que ele chega à casa do sogro, no momento em que ela tocava e cantava (aliás eu amo essa música), momento perfeito, música perfeita, o impurrãozinho do sogro... e logo esses dois estavam se amando embaixo do chuveiro ( momento hot da fic).
Como felicidade dura pouco, aparece a bruxa da Violet para atrapalhar os dois pombinhos. Ainda bem que o Jacob, como bom macho alfa, soube perceber o momento certo de defender sua amada e tirá-la daquela situação desagradável.
Sempre é bom voltar pra casa e estar perto de todos os que amamos, mas os bebês chegarem bem no momento em que o carro quebra e chove torrencialmente lá fora, é duro, né Dona Nannah...
Mas tenho certeza que passado o susto inicial, o Jacob saberá bem como conduzir a situação e fará com que seus filhos venham ao mundo de uma forma tranquila e segura.
Espero ansiosa pelo próximo capítulo.
LINDO, LINDO, LINDO!
Capitulo melhor impossível Nannah!
As lembranças do Jake sobre a PP, são tão lindas, o sofrimento de ambos por estarem separados é tão grande! E mais do que isso a incerteza se um aceitaria o outro de volta!
Que dó da PP, chegar em um lugar e ser recriminada por todos! ;/
E o George saindo a noite as escondidas, sera que o pai da PP conseguira ser feliz de novo!?
E esse senhor que ajudou o Jake, muito lindo a parte dele ser solidário com o Jake!
E essa musica que linda, eu não consigo mais parar de escutá-la!
Foi perfeito o Jake ter chegado na hora certa! Os momentos entre eles são lindos!
Mas como a felicidade dura pouco tinha que ter a Violet para estragar tudo, quem será o pai biológico da PP?
OS BEBÊS VÃO NASCER! AIAI! Posta logo posta logo posta logo!!!!!!!!!!!!!!!!
Ai, to surtando aqui!!!
Como você consegue fazer a gente ficar desse jeito, Nannah que capitulo foi esse.
Que lindo o Jake relembrando os momentos deles, até imagino ele de barba, ai, ai , ai.
Que cena linda, essa dela tocando e ele chegando, e a pegação no chuveiro, que foi aquilo???
E o cara que ajudou o Jake??? Ele é o pai da PP?
Que lindo foi ele ajudando um desconhecido, que estava indo em busca do amor dele.
E o ciume do Embry com a bebe, isso promete render.
A unica coisa que estragou foi a aparição da Violet, que melher despresivel, ela ainda vai aprontar muito.
E essa nascimento, meu deus como vai ser o Jake vai fazer o parto??
Ou vai aparecer um dos sanguessugas para ajudar???
Não deixa a gente esperando muito não, post aoutro capitulo logo.
Bjo.
AHHHHHH!!! Surtei geral aqui, ainda bem que estou sozinha, se não, com certeza me internariam no hospício mais próximo. rsrsrsrs
Nannah, amei, amei, amei!!!
Agora vamos ao comentário.
Nossa, foi tão lindo o Jake tendo flashes backs de seus momentos com a PP, ficou divino. Também adoooro ele com barba por fazer, aliás o amo de qualquer jeito, sou suspeita para falar. rsrsrs
Ele com ciúmes do baby que ainda nem nasceu foi demais, já estou vendo que essa lobinha vai sofrer com esse pai coruja e ciumento. rsrsrsrs
Ain, que vontade de chorar com o reencontro, ficou perfeito demais e ainda por cima com essa música linda, que é minha paixão, diga-se de passagem. Ela coube perfeitamente na cena, foi emocionante.
E o banho?! Ownt, que pega meu gzuis cristinho. Abana!!!
Mas nem tudo são flores e a Violet estava lá para comprovar. Que mulher mais mau amada. Ain, que vontade de cometer uma assassinato. Esse ser ainda vai aprontar algo, mas ela que não mexa com os filhos da PP, pois tenho certeza de que, mexer com a PP é uma coisa, ela já sabe do que essa víbora é capaz, mas sinto que se ela pensar em fazer mau aos bebês, a PP vai virar uma fera e aí sim ela vai pagar por todos os seus pecados. Velha mau amada. Aff, que raiva!!
E agora os gêmeos vão nascer. Own, que felicidade, roendo as unhas de ansiedade e rezando para que a semana passe voando. rsrsrsrs
CAPÍTULO MAIS QUE PERFEITOOOOO!! AMANDOOOOOO, bjsssss!!!!
NOOOOSSA qe Capítulo mais show ...
Momento romântico total na reconciliação .. Tadinha da PP tava esperando o Jake há tempoos .. Mas qe bom qe as coisas se resolveram .. E essa Violet hein .. Rum axo qe se fosse eu Batiia nela mesmo estando gravida .. kkkkkkk .. Isso n é coisa qe se faça gente flr desse jeito com uma filha ainda por cima graviida .. Mas seriio e agra qe a bolsa estourou no meio do camiinho e ainda por cima o carro quebra .. Meus Deus o qe será que eles vao fzer hein .. KKKK
Ansiosa pro proximo Cap .. kkk =)
Nannah Posso torturar a mãe da PP Só um pouquinho? Que ódio dessa mulher, o pior de tudo é saber que mesmo na vida real tem mãe que é assim. (Fiquei imaginando o Terry agora como deve ter ficado vendo essa cena lá de cima).
Ai senhor os babys estão vindo!!! (porque sempre que tem um temporal bebe cisma em nascer? Parece até premeditado aff) será que teremos imprinting assim de cara?
Vou para por aqui Antes que a empolgação tome conta kkkkk
Bjos e esperando o proximo capitulo ♥
A D O R O O O essa fic, fiquei quase maluca qd não achei ela mais no TFI... Ufa, mas ainda bem que ela está aqui, trazendo muitas emoções como sempre!!!!
Estou super curiosa para conhecer os babys Black...
E o Embry será que terá sem Imprinting???? Ahhhh estou super curiosaaaa!!!
Parabéns Nannah, sua fic é divina.
Bjks
Os bebês Black chegaram da melhor forma possível.
Adorei ver os dois nascendo no lugar onde foram concebidos, e ainda por cima, com a ajuda do Embry...
Toda a agonia, toda a falta e toda adoração que o Embry sentia, explicada pelo imprinting pela filhinha do Alfa... foi maravilhoso!
Adorei o machismo do Jacob, inibindo o Embry de olhar as partes íntimas da sua noiva, assim como foi bom ver como o Embry a respeitava enquanto mulher, achando impossível se sentir atraído naquele momento, por uma mulher que estava dando a luz. Muito honroso da parte dele.
Mas senti a ironia quando, num relance, ele pensou na ordem do alfa em se manter longe da PP... E, naquele momento, o Jacob precisava demais dele, aliás a vida de sua noiva e de seus filhos dependiam dele!
Ver a forma como o Jacob e a PP aceitaram o imprinting do Embry só confirmou o que já sabíamos... o Embry é um cara legal e será maravilhoso para seu imprinting.
Adorei esse capítulo e espero que essas crianças tragam muita felicidade a esses dois e que o casamento chegue logo... to afim de ver bastante romantismo entre os personagens principais. Bjos
Own, capítulo perfeito, perfeito, perfeito!!!
Estou surtando até agora.
Jake todo nervoso, sem saber o que fazer foi hilário. Me acabei de rir aqui. rsrsrs
Ain, e a PP acabou tendo os bebês na caverna onde eles foram concebidos, ong, muito lindo!!
Jake com ciúmes até nessa hora, aff, ele não muda. rsrsrs
E Embry se mostrou um verdadeiro cavalheiro, mesmo pensando em soltar àquela pequena ironia, se bem que o Jake merecia ouvir aquilo, mas ele agiu certo, aquele não era o momento. rsrsrs
O nascimento foi perfeito, ameeei!! E o imprinting aconteceu. Nossa foi incrível, acho que agora o Embry vai entender um pouco o nosso lobinho. Falando nisso, até que o nosso alpha, está aceitando bem.... bom, também ele ainda está meio que num momento mágico, né?!rsrsrs
Mas, concordo com o que o Jake disse, de todos, o Embry, foi certamente a melhor escolha.
Ain, Nannah, mais uma capítulo DIVINOOOOO!!!
Amandoooooo, bjssss!!!
Os bebês nasceram, quem melhor do que o Embry para ajudar o nosso casal nesse momento! Jake cheio de ciumes pelo imprinting, adorei o que a Pp falou que ninguém irá amar a sua filha como o Emb, que não poderia ter sido outra pessoa! Quero só ver as regras do alpha! Um momento de paz entre o Jake a PP e os bebês a felicidade mesmo que seja por pouco tempo! Quero Terry, saber o que ele vai achar dessa situação toda!
Nossa, nossa, nossa, olha o lugar que eu fiu ter mues filhos, naquela situação,e que situação, não poderia ter lugar melhor, foi ali que tudo começou, eu chorei, fiquei muito emocionada, uma vontade muito grande que eu tenho é de ser mãe.
Eu tava certa, toda aquela adoração do Embry era por causa da minha bebe.
Eu pensei que o Jake relutaria mais em aceitar o imprint, serio imaginei briga, mas tudo ainda não está resolvido, ou está?????
E o Terry, sentindo falta dos pvos, dele como será que está o seu aprendisado de anjo??? E pq ele tera que proteger os meus filhotes????
Nannah não demora não, estou muito curisa pelos proximos capitulos.
Bjos.
EU RI TANTO NESSE CAPITULO NANNAH!
Primeiro na fala da PP: que ela chama o Jake e o Embry de comadres. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
E depois por que o Embry Ja pegou a mulher do Jake, e agora vai pegar a FILHA dele. kkkkkkkkkkkkkkk EU RI!
Amei o cap e estou doida pra saber oq vai acontecer sobre os bebes.
Bjus
A cada capitulo eu fico sem saber o que dizer pra vc.Mas isto foi incrével.A cena do parto realmente foi linda e um pouco hilária.kkkkkkkkkkkk
Ri muito dos dois deseperados fazendo o parto.
E o pai babão? genteee que foi isso que coisa mega fofaaa.Jake babando pelos filhos e com ciúmes da baby.
E realmente Embry vai cuidar muito da babyblack.Posta maisssssssssss
AAAAAAHHHH ... Ameei o Capítlo ... Meus Deus qe parto mais tenso .. axo qe eu ficariia muito nervosa tendo qe ter meu filho numa caverna ... Mais ainda bem qe o jake fez tdo direitinho e o Embry tava lah pra ajudar a PP ... E esse Imprinting do Embry ... Owunt taum liindo agra ele nn vai fik mais em dúvida em relação aos sentimentos .. Ansiosa pro próximo capítulo ... =)
Ahhhh que lindoooo!!!
Nossa que sufoco, mas a lei de Murphy explica bem essa situação, ou seja - Se alguma coisa pode dar errado, dará - #Fatoooo.
Rsrsrs...
Parabéns por mais uma capitulo maravilhoso!!!
Bjks
capitulo P.E.R.F.E.I.T.O
Muito lindo!!!
O Jake foi hilario dentro do carro!!
a PP ate que ficou calma! Se fosse eu estaria estérica!!
Que sorte o Embry ter parado lá.. Com certeza foi coisa do andar lá de cima!!
Só podia ser o Embry para a judar no parto, que bom que ele entendia algumas coisas!!
Eu sabia que ele ia ter imprinting pela a filha do Jake!!
O Embry falando o que o Jke tinha que fazer foi hilario.. Ri muito aqui!!
a reação do Jake no começo foi esperado.. mas ele acabou aceitando bem rapido!!
eu sabia que a PP ia entender!! Ela vive a magia do imprinting!!
Que bom que não aconteceu nada grave!!!
E agora que o Terry entra na historia.. queria um pov dele na hora do parto, seria legal!!
Sobre o Jake ver a sua filha com o Embry, eu acho que no começo ele ate aceitará, mas acho que terá horas, que ele vai acabar se estrssando e é ai que a nossa PP entra, com certeza ela irá contornar tudo!!
o que eu acho é que quando a filha crescer e souber que o Embry já "pegou" a sua mãe, ai que a coisa vai ficar um pouco feia, acho que ela não irá aceitar muito bem!! Mas como isso esta longe e eu nem sei se terá na historia... deixamos pra lá..kkkk
Adorei o capitulo e tudo nele!!
Quero mais capitulos e saber o que irá acontecer
e deixo aqui minha campanha: "Quero um pov do Terry no parto"!!kkkkkkkk
A-M-E-I!!!
Ai eu achei hilária a reação do Jake dentro do carro! Ele todo desnorteado e desesperado..HAUSHUAHSUAH
Gente que babado! Eu nunca iria imaginar que ela fosse ter os bebês dentro da caverna!!! Bom, ainda bem que o Embry foi na direção certa né?!! E GRAÇAS AOS CÉUS que ele tbm tinha conhecimento de primeiros socorros ~Amém~
Só esses Quileutes msm p/ numa hora tão tensa como um parto, para ficar discutindo coisas banais ainda..tsctsc...mas euri! O sarcásmo do Embry tava demais!! HAUSHUAHSUAHSUAHSUAHUSA
Mano, o Embry tah SUPER de parabéns! Se não fosse ele o Jake iria ficar só olhando a PP se contorcer e gritar de dor! Tadinho do Jake Y.Y e da PP tbm né? Ter que ganhar os filhos numa caverna com dois lobos não é fácil não né?! MAS ELES NASCERAM E SÃO LINDOOOSSS *-----*
E como eu já havia previsto a milhões de capítulos atrás ~sentindo-me como o Sherlock Holmes~ O EMBRY TEVE O TÃO ESPERADO -ou nem tanto assim pelo Jake- IMPRINTING PELA FILHINHA DA PP!! Eu sabia que o Jake ia surtar..ele já ficou louco com o Embry só por aquela brincadeira de por acaso a filha do Jake ser o imprinting dele...IMAGINA AGORA QUE VIROU REALIDADE!!! Achei super certo a PP ter concordado, foi uma atitude madura tbm...afinal ela está certa, quem melhor do que o Embry p/ cuidar da filha deles?? Agora, eu acho que msm o Jake tendo aceitado...as coisas não vão ser assim tão fáceis não...só um pensamento u.u
AHHH EU QUERO MAIS!!!
Eu concordo com a Myh, QUERO POV DO TERRY NA HORA DO PARTO!! HAUSHAUSHAU
BjaO ;D
Aun, que lindo foi esse capítulo com o pvo do Terry. Ameeeeei!!!!
Que bom que o Billy será o guardião do meu bebê. Ficou tudo em família. Sinto que esses bebês precisarão e muito de toda proteção e nada melhor do eles para essa missão, os bebês estarão em ótimas mãos. Ai, ai, só de pensar no que pode vir por aí... já fico com o coração na mão.
Agora quem será o verdadeiro pai da PP? Fiquei encucada e sei que tem caroço nesse angu, né, Nannah?!
Ain, não teremos mais Terry nessa temporada? Hum, só te perdôo, pois teremos uma SEGUNDA TEMPORADA, nossa ISSO É BOM PRA MAIS DE METROOOO!! AMEEEEEEI saber disso. Bendita seja as suas conversas com a Luh!!
Ameeeeei o capítulo e ameeei a novidade, bjsssss!!!!
Ufaaaa... Consegui ler, hehe!!!
Amei o cap, todos protegidos.... muito fofo isso. Agoraaa toh curiosíssima para saber quem é o Pai da PP!!
Esperando sempre por mais.
Parabéns pela fic.
Bjks
Ultimo do terry? T-T naoooooo eu adoro ele T-T
Volta na segunda temp certo? e quando é isso exatamente? rs
Mto fofo a familia toda protegendo uns aos outros... mto fofo *-*
Fiquei mto curiosa com o pai da PP! To sentindo q isso vai dar confusao qndo ele aparecer rs
bjinhos e posta mais
O ultimo pvo do meu irmãozinho.
Fiquei triste, mas esse capitulo foi bom, e fiquei muito feliz em saber que vai ter uma segunda faze, eba.
Adorei mesmo o capitulo, desculpa o comentário minúsculo, to completamente sem animo para escrever, e to lendo para parar de pensar, só não podia deixar passar em branco esse capitulo.
Bjo.
Estou super feliz de saber que CR terá 2ª temporada... Será que essa nova temporada terá novos protagonistas, assim como Embry e a Filha do Jake?
Seria super legal!!!!
Vou deixar a sessão de Mãe Dinah de lado e vou dizer que amei a cena do nascimento pelo Ponto de Vista do Terry, foi cheia de encanto!!!
Ver a decepção dele com a mãe foi deprimente, pois pra mim que sou uma mãezona, é difícil pensar numa mãe rejeitando um filho, bastardo ou não, porque vc carregou ele 9 meses... mexeu dentro de vc... então é difícil entender essa personagem, mas vamos ver o que tem por vir para a PP e a mãe...
Amo muito CR e espero ansiosa o próximo capítulo, para ver como os papais de primeira viagem vão se dar com os gêmeos...
Que lindo! Todos eles agora tem seus anjos! *.*
Hmmm que curiosidadee pra saber quem é meu pai biologico!
Não demoraa! haha
Era o pov que eu estava esperando!!!
Ficou lindo!! Eu amo o Terry!!
Agora ele é um anjo e protegerá a Babygirl da PP!!
Gostei de saber quem são os anjos do Jake e do babyboy da PP!!
Esse cap foi curto, mas foi maravilhoso
Terry realmente aprendeu muito!! E evoluiu!!
Fiquei triste por saber que será o ultimo pov do Terry!! Adoro ele
Mas fiquei muito feliz por saber da segunda fase!!
Já estou pirando para saber como ela será!!
Se passará algum tempo!!
To ficando viciada nessa fic!!
Eu adoro quando vc e a Luh juntam suas mentes.. sai uma coisa melhor que a outra!!
Com certeza essa segunda fase será esplendida!!
Aguardando ansiosa por mais
Amei o capitulo
Que bom que os babys foram para a casa!!
O Embry será bem presente na vida do Jacob, ele que aja paciencia!!kkk
Todo mundo fica babando nos bebês, mas não tem como, bebê é uma gostosura só!!
a PP e suas ideias!! Ela ta aceitando bem a impressão!! Gosto disso
Adorei a ideia dela...
Mas tambem ficar quarenta dias sem sentir o gostoso do Black, é dificil!!!
E foi bem aproveitado esse tempo!!
O que será que esta acontecendo com a PP??
Ela esta escutando melhor e agora essa dor!!
Acho que foi por causa do parto!!
Os bebês, como são filhos de um ser lupino, deixaram algo na PP.. será??
Só esperando o proximo capitulo para saber
Só espero que não seja nada grave!!
Que bom que os bebês foram para casa... ri litros com a cena de ciúmes do Jacob com o pediatra das crianças, foi hilário.
Adorei ver como a PP tá encarando o imprinting do Embry pela filha; tá na cara que ela vai ter que intervir muito a favor do Embry... não vai ser fácil encarar o ciúmes do Jacob enquanto a neném cresce.
Agora, bem que eu queria ter um ajudante desses para cuidar de meus filhos, enquanto eu teria um tempo livre com o maridão... porque não tem algo mais brochante que filho chorar na hora H.
Mas o que será que o pai da PP tá tramando? Que dor é essa que a PP sentiu? To começando a ficar preocupada com isso... Mas, tenho que aguardar o próximo capítulo...
Perae, será que fui só eu que cheguei a uma conclusão???
Isso que eu pensei pode ser a pior ideia do mundo, uma grande besteira, mas eu vou virar loba???
Sim é isso, caso contrario o que explicaria eu estar ouvindo melhor e tudo mais.
Será???
E o meu pai o que ta tramando??
Nannah não me mata de curiosidade não ,por favor.
Adorei ver o ciume do Jake com a filha dele, e a cena no consultorio do medico ri muito.
E essa saudade que eles tavam um do outro.
Amando, posta logo.
Bem eu sei o que é (morram de inveja) *brinks
Já disse que amo o Jake com ciúmes?
Pois é se não disse to falando agora.
Jake com raiva ficou hilário,eu podia ouvir ele dizendo"Ódio é uma emoção apaixonada"
Mas menina nada se compara a cena dele com a baby *cute
E Jake tem que parar de encrencar com Embry,coitadinho dele.E o pai da pp?O que será que o sogrão ta aprontando?heim?heim?
E na parte da lemon quando a pp ataca ele no sofá,Pensei num Jake com cara de safado dizendo "Não. Só vou dizer que você estava querendo corromper minha inocência juvenil"
E o pensamento da pp quando ele estava só de calça de malha "Eu estar meio nu te perturba?"
Outro pensamento no momento do Hospital "Eu estiquei o meu pescoço pra sussurrar no ouvido dele, descansando a minha bochecha contra a pele quente dele. "Você sabe que eu te amo"."Eu sei", ele respirou, os braços dele se apertando automaticamente ao redor da minha cintura."
Momento Jake e a baby na poltrona "Você é como uma bonequinha... Uma bonequinha de porcelana"
E enfim mas ñ menos importante,o momento em que Embry fala para Jake para de bancar o pai inseguro "Não é como se fosse amor a primeira vista, na verdade. É mais como ação da gravidade. Quando você a vê, não é mais a terra que te segura aqui. Ela te segura. E nada mais importa além dela. Você faria qualquer coisa por ela, seria qualquer coisa por ela. Você se torna qualquer coisa que ela precise que você seja. Seja como seu protetor, ou como um amante, ou um amigo, ou um irmão."
Bem espero ter entendido a mensagem e espero anciosamente por mais e mais.
Ain, que capítulo mais fofo!!
Jake com ciúmes do pediatra foi demais, me acabei de rir. Jake sempre Jake. rsrsrs
Own, os bebês enfim foram para casa. Agora a felicidade está completa. Hum, o pai da PP cheio de segredinhos. O quê será que ele está tramando?
A PP e o Jake subindo pelas paredes e a Gabi estragando o momento, aff, criança é uma benção. rsrsrsrs
Mas a PP tem lá seus métodos e sempre dá o seu jeitinho. Que bom que ela aceitou o Embry, ele pelo visto, vai precisar de muita ajuda dela para ludibriar o Jake. hehehe
Ô homem ciumento sô!
Ahh, como é bom matar a saudade. E com aquela música então, vish, é bom pra mais de metro, sô. "soltei a caipira, liga não." rsrsrsrs
Agora a PP com a audição mais aguçada e no fim se dobra para frente gemendo de dor, nos faz pensar em transformação, mas por que ela não se transformou antes? Ain, mais e mais mistérios. Adoooooro!!!
Aliás, AMANDOOOOOOOO, bjssss!!!
Mais um capitulo maravilhosooo!! Parabéns. Mininaaaa será que a Kacá está se transformando... Curiosaaaaa....:-)
Bjks
Hmmm será que essa audição sensível da pp tem alguma coisa a ver com o mistério de quem é o pai biologico dela?? Será que ela é filha de algum ser sobrenatural???
Ahhh to doidinha pra saber!
OMG!! Ahh tava com saudade da fic Y.Y Ficar 3 semanas sem pc é tenso ;S
Mas enfim, COMOASSIM ESSE FOI O ÚLTIMO POV DO TERRY?? AHH QUE TRISTE!! Eu sei que ele vai aparecer na próxima fase mas vai ser triste msm assim T.T
Agora, ahh cute esses caps com os babies *O* Eles são umas gracinhas!! Só o Jake que tava um saco...#pelamordeDeus Mas é uma cena de ciúmes atrás da outra!! Eu sei, eu sei, ele fica uma gracinha com ciúmes, mas poxa! Ele ficar tão cuzão com o Embry assim tbm mto nada a ver u_u
Bom, eu tenho que admitir que foi sacanagem a baby deles chorar logo na hora H né?? Criança tem um timing perfeito p/ isso né? HUASHUAHUASHUAHSUZAH²
Jogada de Mestre a da PP de deixar os bebês com o Embry e a Rach, só p/ ficar duas horinhas com o lobinho ;D
E o que é isso de a PP adquirir audição super apurada?? Tô achando que tem alguma coisa a ver com o pai biológico dela...será que ele é sobrenatural?? AHH, mas é claro que ele é soobrenatural! Ainda mais depois que o Patch disse que era um assunto delicado e blábláblá...aiaiai, eu sabia que as coisas estavam calmas demais u_u
E que assuntos são esses do George?? Será que ele tbm tah aprontando?? Eu quero saber!!!!
Bem, achho que eu só posso esperar né??! ;D
BjaO
Nem sei o que dizer.Tá tão maravilhoso e perfeito.Ainda bem que eu encontro alguém que embarca nas minhas viagens rsrsrs.
Lembrei de uma coisa quando li esse capitulo.
"Antes de nos termos encontrado, atravessava a vida sem sentido, sem razão. Sei que de alguma maneira, todos os passos que dei desde o momento em que comecei a andar eram passos dirigidos ao teu encontro. Estávamos destinados a encontrarmo-nos.[...] Por um segundo, me perguntei se beijá-la iria quebrar o feitiço sob o qual nós dois estávamos, mas era tarde demais para parar. E quando os seus lábios encontraram os meus, eu sabia que poderia viver até os cem anos e visitar todos os países do mundo, mas nada iria se comparar àquele momento que eu beijei pela primeira vez a garota dos meus sonhos e soube que meu amor duraria para sempre.
Enfim é mais ou menos isso que eu pensei.Mas continue assim e se precisar de ajuda pode contar comigo flor.
Te adoluuuu
Uma PANTERA?! Ahhh, amoooo panteras, elas são as feras mais lindas que eu já vi.
Jake mostrou o quanto ama a PP, que fofo, mesmo morrendo de ciúmes do Dr. Karev, colocou a segurança da PP em primeiro lugar, isso que é amor de verdade. Lindoooo!!!
Sabia que a transformação da PP iria acontecer e que isso deveria ser algo relacionado ao pai biológico. Só fui surpreendida por ela ser uma transforma de pantera, nossa, e quase foi atacada pelo bando. Ainda bem que o Embry a reconheceu. E Paul como sempre agindo por impulso, será que ele não aprenderá nunca?
Own, agora tudo conseguiu ficar mais lindo, o imprinting enfim aconteceu e para a PP também. Muuuuito lindooo!!!
Amandoooooo, bjsssss!!!
Adorei, que dizer que virei uma pantera?????
Isso explica tudo o que tava acontecendo comigo, mas e agora como vai ficar??
Esse meu pai que apareceu, pq ele disse que não vai viver muito tempo???
Não quero nem imaginar o que teria acontecido se o Paul teria conseguido atacar a pp, ainda bem que o Embry a reconheceu, e que o meu lobão chegou no hora.
Aguardando para ver o que acontecerá, pq agora que tem duas panteras no meio tem muita coisa pra rolar e pra ser explicada ainda.Beijos Nannah.
Nossa! Uma pantera e um lobo, incrível!
Que lindo esse último parágrafo, essa decleração interna do Jake!
Mas se o pai dela disse que eles são imortais pq então ele disse que nãoi viverá mais tanto tempo?
Demorou mas valeu a pena! Cap maravilhoso!
Mas mesmo assim espero q a próxima att n demore mto! :3
Demorei para ler e comentar... mas estou aqui!!
Vida corrida.. não é facil!!!
Capitulo DIVINO!!
Nannah.. quando eu penso que a fic não pode melhorar, você vem e mostra que sim, que a fic tem muita coisa para melhorar!!!
Menina... que coisa.. não passou pela a minha cabeça que ela fosse se transformar em pantera!! PANTERA!! eu amo esse animal!! acho lindo!!
eu pensei que fosse algo tipo uma loba.. que fosse pq ela teve filhos de um lobo alfa... mas isso...
Você surpreendeu e muito!!
Amei tudo!!!
Essa historia do pai dela(o verdadeiro) ter seguido cada passo dela e estar na hora da transformação, foi maravilhoso!!
E a historia que ele contou, foi melhor ainda!!
Mas como assim ele não viverá mais?? Tem mais historia ai.. em!!
Enfim aconteceu o imprinting!!
Só faltava isso... a magia do olhar!!
Enfim o Jacob viu seu imprinting!!
E essa coisa do Embry perceber que ela era.. foi demais!! Ele e o Seth!!
MAs com essa condição de pantera da PP.. com certeza vem problemas por ai!!!
E os bebês.. eles saõ uma mmistura de lobo com pantera.. com certeza eles irão precisar de muita proteção!!! E será ai que os anjos (vulgo Terry e Billy) entraram!!
Ansiosa para saber o que vem mais por ai..
Saber que proteção os babysBlack irão precisar e proteção do que!!
Quem será que irá vir fazer mal a nossa familia Black...
Curiosíssima para tudo o que vem pela frente!!
E os Cullens.. o que aconteceu com eles?? Sumiram do nada ou foi só aquela hora que o Jake precisava??
Nannah.. essa estoria esta cada dia melhor e mais interessante
Quero mais.. muito mais!! kk
E como eu digo.. antes tarde do que nunca...
Da proxima eu tento vir antes, para ler o capitulo...kkkk
- Eu não sei como me acalmar – falei tentando controlar minha respiração.
- Me deixa te ajudar então – ele colou os lábios aos meus num beijo lento, os tremores sumirão e meu coração se acalmou – Melhor agora?
Fofo demais.Beija eu\o/
Jake chamando ela de teimos como se ele ñ fosse né?
"Você decide.Pode me ter como eu sou...Incluindo o mau comportamento...Ou não ter nada"
Me lembrei das palavras que ele me disse no hospital quando eu achei que fosse morrer. Ele disse que eu era cada batida do coração dele, seu ar, seu sentido pra viver, e eu sentia agora que ele significava o mesmo pra mim, ele era meu de uma forma que ainda não havia sido.
Lembrei disso:
"Enquanto seu coração estiver batendo eu estarei aqui lutando por você"
- Eu vi numa loja e me lembrei de você, as pedras são da cor dos seus olhos. E além disso, eu te fiz um pedido de acordo com a minha cultura, ainda não fiz esse pedido seguindo os seus costumes, sendo assim – ele se levantou da cama e ajoelhou ao lado da cama – Priscila Howard, você aceita se casar comigo?
Eu casoooo meu amor.
- Então vem, você precisa de um banho e de descanso. – ele me levantou e me levou ao banheiro.
Mais um terchinho que me veio a cabeça
"Eu estiquei o meu pescoço pra sussurrar no ouvido dele, descansando a minha bochecha contra a pele quente dele. "Você sabe que eu te amo"."Eu sei", ele respirou, os braços dele se apertando automaticamente ao redor da minha cintura. "Você sabe o quanto eu queria que isso fosse suficiente".“Descanse, por favor"
Omg, agora sim o Jake é meu, só meu!!! O imprinting está completo e nos ligou ainda mais.
Foi tão lindoooo!!!! Quero um Jake pra mimmmm!!!
Está sendo complicado a PP aceitar o pai biológico, só espero que quando ela decidir aceitá-lo, não seja tarde demais. Foi impressão minha, ou a Leah defendeu o George? Hum, acho que tem coisa aí. hehehehe
Bem que ela poderia encontrar alguém, está na hora da nossa querida loba ser feliz e deixar de ser tão "Leah"!!
Pelo menos a PP aceitou ser treinada pelo Anthony, estando juntos quem sabe eles não se aproximam, né? Ou se afastam de vez. rsrsrsrs
Amandoooooooo e já estou louca pelo próximo, bjsssss!!!!!
Aconteceu o que faltava, agora o imprint esta completo, o Jake é meu.
Eu no lugar da pp não sei se faria diferente no inicio, o Anthony tav aperto quando ela precisou mas nunca se mostrou, agora o que o Jake falou é verdade o que ele fez não foi muito diferente do que o que o George fez, eu sinto que aos poucos ela vai se aproximar dele e os dois vão se dar bem.
Muito legal da perte do George aceitar o que a filha dele é, claro que no começo é dificil. Agora o que me deixou com a pulga atras da orelha foi a Leah defender o pai da pp, será???
Eu adoro essa fic e to uper animada com a continuidade dela,
Esperando anciosa até sabado para ver a nova att, beijocas.
*ooooooooooooooooooo* OMFG! Que caps perfeitos cara!!!
Meu jake deixando de lado o ciume todo preocupado *-*
Eu encontrando meu pai e descobrindo q viro uma pantera *oo*
o momento magico do imprinting com meu jake *ooooo* *--------*
Nao sei qntos asteriscos,hifens e o's são necessarios para demonstrar como fiquei com os ultimos acontecimentos...
Deixa eu fazer um leve comentario qnto a historia de virar pantera...
"Mas é claro que não bastava na fic lobos,anjos,vampiros...Duas pessoas precisando de apoio e carinho, encontrando o amor de uma maneira perturbada... Tinha que haver mais uma loucura na parada... uma especie de transmorfo é pouco, vamos acrescentar mais uma u.u" foi o q vc pensou nao foi? nao é possivel! '-'
Enfim, quero mais logo! Tomara q eu perdoe o meu pai logo, eu ainda to encafifada(?) com essa historia de ele nao viver mais mto tempo... quero explicações!
Bjinhos, estou no aguardo
Amei tudo.. como sempre!!!
a PP podia ser mais calma ao falar com Anthony.. querendo ou não, fazendo o que ele fez ou não... ele é o pai dela!! Se não fosse ele, ela nem estaria aqui!!
E esse casamento.. espero que não demore!! Quero ver eles enfim juntos!!
O pessoal tinha que fazer uma surpresa.. pena que o fim não saiu muito bem!!
George agora sabe de tudo, ate que ele aceitou bem!!
mas tem uma coisa que me deixou encafifada... Porque a Leah protegeu o George?? Será que ela....??? Se for isso.. pirei aqui...
Quero só ver a reação de todos que souberem.. claro se for o que eu estou pensando!!!
Pelo menos a PP vai deixar o Anthony treina-la.. pode ser o primeiro passo para eles se darem bem!!
o Jake disse tudo... a PP tem dois pais e fica assim, e ele que não tem mais nenhum... As vezes as pessoas são ingratas com a vida e o que ela dá!!
Acho essa musica muito linda!!
Vamos ver o que o proximo nos espera!!!
Dona Nannah...
Que capitulo maravilhoso foi esse???????
Adorei!
demoro mas finalmente ela reconheceu que o Anthony é o pai dela, que triste, ele quer parar de se transformar por que não aguenta mais a dor do imprint, e se ele fizer isso ele morerá.
Essa notici amecheu com as estruturas da pp, e creio que ela não desistirá dele.
Sabe o que me lembrei??
Aquele bilhete que a Bella deu para o Jake, isso seria a salvasão dele, ai sim ele poderi aficar com a Leah... Ok viajei... ou será que não??
Nannah não demora não para a6tualizar, se ficar mais um mes sem att eu piro, agora mais do que nunca eu preciso manter minha cabeça acupada e ler é o que me salva.
Beijos
Caraca q capítulo, finalmente a pp tirou essa barreira contra o Anthony
eu ñ quero q ele deixe de se transformar e morra :(
gostei da pantera, bem selvagem kkkkkk
faço das suas palavras as minhas Deia bem o Anthony podia tirar a dor, né ñ gosto de ver ele sofrendo.
to ansiosa pro proximo, bjus
AHHHHH!!! Estou em prantos aqui. Essa notícia do Anthony querer parar de se transformar e com isso morrer, foi demais para mim, isso não pode acontecer, não pode, não pode e não pode. Rhum!!! Droga, e tudo culpa da pantera que escolheu a pessoa errada para ter o imprinting. Ahhhh, eu não quero que ele morra. "biquinho"
Acho que o feitiço que a songa da Bella arrumou, vai servir pra alguma coisa, afinal... Se ele decidiu morrer, pois não aguenta mais ficar longe da sua escolhida está na hora de dar um basta... é só falar as palavras mágicas e se libertar daquela mal amada da Violet. Nossa, ninguém merece ter essa víbora como companheira, é muuuito castigo...
E já sei até quem ajudaria essa pantera a se reerguer... certamente Leah seria a pessoa ideal, sinto que essa loba foi fisgada pela pantera. hehehehehe
Agora falando na biscate da Bella, essa perua está querendo ter a cabeça arrancada, só pode. Como ela pôde oferecer tamanha mostruosidade ao meu lobinho?! Ain, que vontade de destroçá-la.
E sempre com o mesmo papo: você é meu sol, meu amigo... blá, blá, blá.. Ain, ela me irrita!!
Ahhh, mais o Edward é corno mesmo, viu?! A Bella na maior cara de pau diz que deixaria tudo para ficar com o Jake, o meu Jake. Nuss, queria só ver a cara que o Edward faria se visse isso. rsrsrsrs
Ahhhh, mas Jake me deu orgulho, falou poucas e boas para piriguete brilhante. hehehehe
E Nessie é uma fofa!! Como pode ter saído daquela songa monga?! Hum, que quadro foi aquele que ela pintou? Sei não, mas ele me intrigou bastante.
A PP depois de tanto treinamento está se tornando uma exímia lutadora. Coitada, teve que treinar logo com o Emment, mas também quem mandou ter pena do Seth?! ( tá certo eu também não iria querer bater naquele lobo lindoooo, ai, ai...)
E finalmente ela dá o braço a torcer e corre pros braços do pai ( e que pai... nuss, lindooo demais.)
Ain, só de lembrar da cena meu core fica apertadinho, apertadinho. Não quero que meu papis morra...
Amandooooooooo, como sempre, né?!
Ain, louquinha por maiss!!!
Bjssss!!!!
Simplismente ameei essa historiia de panteras .. Quem iria imaginar hein .. kkkk Agra fiqueii imaginando esse quadro na Nessie deve ser taum liindo. O qe ngm merece é a Bella atacando de carente pro lado do Jake neah .. aff ngm merece . larga ele suua vaca ... :@ ... Eu soh num quero qe o Anthony tenha qe morrer logo agra qe a PP resolveu adimitir qe gosta dele e qe o considera um pai .. Uhm ... as aguas vaum rolar .. e eu vou continuar akii acompanhando ... rsrsrsrsrsrsrsrs
Quem diria que a bruxa da Violet tinha um impriting?!
E esse sonho da Nessie? Quem será o lobo de olhos azuis sofrendo o impriting?!
Ainda bem que a PP resolveu perdoar o Anthony!
Quero maaais! *.*
Capitulo mais que perfeito!!!!
Posso matar a vaca da Bella?? *olhosdogatodoSherek*
Ela é uma bitch, isso eu já sabia... mas nunca imaginei que ela pudesse chegar tão baixo, chegar a esse ponto!!
PP devia arrancar a cabeça dela!! Eu estou com dó do Edward... Bella assinou que ele é corno!! Se eu fosse ele, pegava a Renesmee e ia embora!! Deixava a vaca da Bella amargurada na vida, sem os dois homens que deram a vida por ela!!
Chega de falar dessa coisa que se faz de songa!!
Adoro a PP forte, determinada!!
Combinou perfeitamente a pantera nela!!
Os vampiros que se cuidem!! Kkkkk
Carlisle conhecem todo mundo em!! Kkkk
Renesmee é muito fofa!! Mas e esse desenho que ela fez?! Será que algum dos lobos terá imprinting com ela? E qual será??
Só espero que ela não se meta no relacionamento do Jake com a PP!! Como a mãe dela!!
Fiquei com o coração partido no momento da PP e seu pai!!!
Quando ela aceita-o, ele decide morrer!!!
Espero que ele pense nessa decisão e a mude!!
PP iria sofrer muito!!
Antonhy não morra!! kkkkkk
Caramba! O anthony nao pode fazer isso!!! Nao pode! Eu entendo q a dor é dificil, mas caramba, é só buscar a bitch da Violet u.u Ngm precisa morrer D:
Nannah é mto má... tinha q fazer ela aceita-lo como pai de um modo tao horrivel!
E falando em horrivel e bitch... quem essa Bella pensa que é? Vc ja tem o seu homem mulher, vai pedir pra ele apagar seu fogo sua vaca! Mas deixa o meu homem quieto!!!!
posta mais logo por favor
Ô mulherziinha rabugeenta essa Violet viiu . Merece mesmo passar por tudo isso . Espero qe volte atras nas decisões . Me da pena do Athony ter tido um imprinting com ela, se bem qe eu tenho certeza qe ela era "melhorzinha" no passado. Tadiinha da PP ter qe passar por isso viiu . Espero qe ela resolva esses problemas .
Ceus o que foi isso.
Tenho que te dizer que valeu a pena esperar por esse capitulo maravilhoso, só esse adgetivo é pouco, divino, perfeito, tava com uma saudade dessa fic que você nem imagina.
Acho que a pp fez o certo, pelo menos ela não pode se arrepender de não ter tentado, mas algo dentro de mim diz que isso tudo que ela disse para aquela vulgo mãe ainda vai ter algum efeito, tomara mesmo ela sendo uma mulher rabugenta, amarga e fria, não quero que o pai da pp morra.
Depoid que li a nota no fim fiquei muito anciosa pelo proximo capitulo, sabe que isso não se faz?
Se eu tiver um treco até sexta? Pode ter certeza que cedinho eu já to aqui e o dedo vai cansar de apertar F5.
Adorei, beijos
Nannah! q bom q voltoue com vc a ATT!
Bom, então Jake é como um bom brasileiro q adoooora uma bunda, né?! kkkkkkkkkkk
essa mulher é digna de pena! fico aqui imaginado o q aconeceria se ela virasse vampira, ja pensou? Os Voltures teriam mto do que se aproveitar dela...
Bjos aguardando o proximo e torcendo pra xegar sexta, qro ler att de derepente amor!
Fui...
esse blog ta me trolando... já é a quinta vez q tento!
Gente do ceus!!
Que capitulo MAGINIFICO foi esse?!
Perfeito...
PP enfrentando a mãe e dizendo poucas e boas pra ela!! Demais..
E tudo isso pelo o pai que ela diz odiar!! Mas amava acima de tudo...
Nannah.. Você conseguiu mexer com todas as minhas emoções, num só capitulo!!
Chorei lendo a carta do Antonhy para a PP!!
E to louca para ler o proximo capitulo!!
Já to surtando aqui... Háha!
E fiquei super ansiosa...
Posta logo Flor!!
Simplesmente maravilhosoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
Já comentei no Nyah, mas tive que ler de novo.
Own, esse casamento foi perfeitooooo!!! Os dois foram emocionantes e a união das almas foi uma cerimônia para lá de encantadora! ^_^
Violet é um pé no saco... quando essa mulher vai aprender?! Ahhh, mas eu tenho certeza de que as palavras de Jake a deixaram abalada. Ninguém pode ser tão insensível. ¬¬
Ficou lindo e perfeito como sempre.
Amandoooooooooo demais!!!
Bjsss!!!
Caraca quando penso que o negocio estava bom Dona Nannah vem e bagunça a minha cabeça e me faz gostar ainda mais Crossroads *-*....
SOrry pela demora pra comentar Nannah mas estava com a cabeça cheia esses meses e gosto de ler as coisas com calma e absorver a cada palavra dela ( é sou louca eu sei kkkkkkk). Tadinho do Anthony, essa Piralet (piranha + Violet = a esse termo doido ai) Está certo que nao é todo mundo que aceita consegua aceitar essas coisas assim mas poxa quem ama aceita o erros e acertos da pessoa e se sente bem com isso..... Adorando Nannah e estou ansiosa pelos proximos bjos ♥
Ameeeeeeeeeei,tudo lindo nesse cap,a PP indo enfrentrar a Violet por amor ao pai,depois os casamentos,pai do ceu o casamento do Alpha foi lindo,amo,amo,amo essa fic.Eu acho q a Violet vai sim aparecer,as palavras do Jake tocaram fundo no coração dela,ela ama o Anthony isso é fato,ela ñ pode deixar ele morrer,seria muita crueldade,por favorzinho Nannah ñ deixa isso acontecer ta senão vou desidratar de tanto chorar.Estarei esperando ansiosa pelo px cap.Bjos.
To aqui decidindo se eu mesmo ñ acabo com a raça da Violevaca.Que ridicula essa vaca.Tá parei.Amando demais isso.E se Anthony morrer eu tenho um filho.N MATA ELE.
(to fazendo charme já que sei de tudo o que vai acontecer)Mas mesmo assim n pode matar o Paizão.Continua que to louca para os próximos acontecimentos.
Ow. Tii liindo *--*
Me emocioneei com o cap, detalhe para a musica qe ajudou ainda mais a me fzer chorar !! kkkkkk
Voltando.... mas qe mulher mais sem coração essa Violet viiu.. ok ela ficou bem assustada com a revelação do Anthony, mas tratar tdo mundo assim por isso. Poxa vida, coitado dele. Espero qe ela ainda apareca na festa seei la ! Vaai qe cola . kkkkkkkkkkkkkk
Qe demostração de amoor viiu . Essas tattoos foram tudo. Super romantico .kkkkkkk.
Posta logo q to curiosa. kkkkkkkkkkkkkkkk
Beijoos
Amei.. Foi incrivel esse capitulo!!
Perfeito... Me emocionei muito!!!
Violet é uma vaca.. Mas eu achei que ela fosse aparecer!!
Gostei do Jake... Falando pouca e boas para ela!! E ele conseguiu atingir uns sentimentos ali!!
Espero que ela reflita muito... E veja o que perdeu, sendo má e uma vaca!! uhauah
O primeiro casamento não tenho nem palavras!! A musica combinou muito... fiquei imaginando aqui e posso dizer que fui pra outro mundo!! Rs'
E os egundo casamento não tem ne o que falar... Foi perfeito tambem!!
Jacob é perfeito.. Rs'
Só ele para ter essas ideias!!
Mas a parte que eu mais gostei foi dentro do avião!! Rs'
Sexo num minusculo banheiro?! Só o Jake e a PP!! Mostrou para a aeromoça com quem estava mexendo!!!
Eu ainda acho que a Violet vai aparecer em La Push!!
Mesmo não gostando muito dela... acho que o Antonhy merece ser feliz!! E a PP tambem... Ela não merece perder o pai!! Então acho que a Violet deva aparecer.. Senão eu vou atras dela e acabo com a raça daquela vaca!
Leah e George?! Surpreendente!!
Mas eles merecem ser felizes!
Amando a fic demais!!
Quero mais capitulos!!
Esse capitulo foi divino!
Acho q o Jake conseguiu por uma pulguinha atras da orelha da Violet... Acho q ela ainda vai aparecer sim! Fiquei mto feliz de saber q o Anthony ainda vai viver...Mais uma chance da Violet conseguir aparecer a tempo de impedi-lo...
E o que foi aquele momento no aviao? hahahahahahha Adorei! Esfregando na cara da aeromoça putona hahahahahaha Adorei!
E esses casamentos, meu deus?!
O casamento do Alpha foi divinoooooooo *-* Adorei! Tudo, tudinho, tudão! A música, o clima, cada linha... Amei! E as tatuagens? Momento OWNTTTTTT rsrs Adorei!
Por favor, posta mais logo! Bjs
O.M.G!!! Nannah, porque você faz isso comigo??
Você gosta de me fazer chorar!!!
Eu sabia que a Violet ia voltar.. Só não imaginei que ia demorar tanto!!
Se ela tivesse decidido isso antes.. Talvez tudo isso não tivesse acontecido!! Mas como dizem.. Tudo acontece como tem que acontecer!!
Gostei como a PP falou com a mãe dela... Mesmo eu achando que ela pegou pesado!!
Por que o Antonhy não esperou mais um pouco para desistir?! Aaaaa...
O mundo da volta mesmo em.. O cara que ela desprezou, que falou mal.. Foi o que salvou a vida dela!! Por isso temos que pensar muito antes de falar mal ou desprezar alguem!! Nunca sabemos quando vamos precisar dela....
Aaaaaa.. O Terry!!! Que saudades dele!! Esse capitulo foi perfeito por causa dele!! Mentira... Foi perfeito por causa de tudo!! Mas ele deu o toque final!! uahuahau...
Que saudades dele... E foi perfeito a aparição dele!! Nada melhor que ele para mostrar a mãe tudo o que levou a acontecer o acidente!!
Um decisão que desencadeou tudo!!
E o que ele quis dizer que hoje ela não ia morrer?!
Será que quando o Anthony morrer.. A Violet vai morrer tambem?!
Mas quanto tempo isso vai durar?!
Mãe e filha conseguiram fazer as pazes, viver o que não viveram em dezoito anos?!
Ai Nannah tanta perguntas.. Que eu estou louca para descobrir!!
E a proposito... Amei saber que a Leah esta gravida!! E fiquei pasma ao saber que ela gostava do Jake!! Rsrs'
Mas enfim alguem para faze-la feliz e completa... Alguem para realizar o sonho dela... Que é ser mãe!!
Tudo de bom esta acontecendo... Espero que continue assim!!
Quero mais capitulos!!!
Eu necessito de mais... uhauah!
Beijos Nannah!
Essa att dupla foi... nossa! Sem palavras!
Primeiro saber que a Leah ta gravida me fez ficar tipo "WTF?", mas estou feliz por ela e pelo George... Agora essa de q ela era apaixonada pelo Jake foi viagem demais... u.u
E esse aparecimento da Violet? Meu deus! Eu sabia q ela apareceria, mas no Natal? Acho q bateu a solidão nela... Enfim, fiquei orgulhosa da PP por ter falado poucas e boas pra ela...
Uma merda o que aconteceu logo em seguida ne? A mulher tem q quase morrer pra assumir q ama a filha? e o Anthony? Enfim... Adorei o pov do Terry *-* Tava com saudades dele *-* Muito bom ele fazendo a mãe enxergar as coisas mais claramente
Essa historia do Jake doar sangue pra Violet foi impensado d+ né? Pq 1º: Os lobos evitam hospitais pq se vissem suas temperaturas elevadas os medicos iam entrar em panico.
2º: Essa doação de sangue, seria motivo de uma transformação ou mutação genetica da Violet? Viraria ela uma transmorfa? Ou teria alguma das habilidades dos lobos?
Acho que você não lembrou desses detalhes ne? Ou lembrou sim, e algo acontecerá... Sei lá rs To viajando aqui!
Quero mto que o Anthony consiga voltar a se transformar... Agora com a Violet por perto, ele deveria viver. O processo de parar de se transformar impede ele de transforma-se denovo e parar de envelhecer? Estou curiosa. Posta mais logo, bjs
ATT DUPLAAAAAA!!!!! Nem gosteei neh .kkkkkkkkkkkkk Primeiro agnt fica sabendo da novidade da Leah . até qe enfim ela arranjou alguem e agora vai ser mamae . Agora qe ela era apaixonada pelo Jake eu desconfio até da Leah da tia Steph. kkkkkkk
Ha !! Eu axo qe mateei uma pequena charada. Mas num sei ainda . To desconfiada . certeza qe dpois disso o Anthony nao morre mais .. AHAHAHHAHHAH.
E cmo dizem: "No fim do ano tdo mundo fik bonzinho", dito e feito olha só a Violet indo se desculpar .
Estava com saudadeees do Terry, ele ficou MUITO tempo sem aparecer viiu . veio em booa hora ..
Meu gzuis cristinho que atts espetaculares. Ain, meu core foi a mil aqui.
Primeiro meu papis a ponto de me deixar, omg, já estou com os nervos a flor da pele só de imaginar.
Depois a grande notícia da Leah e de George. ahhhh que coisa mais lindaaa!!! Leah vai ter um grande presente e ainda deu um senhor presente a George. Foi simplesmente perfeitooo!!!
E para fechar com chave de ouro o natal, Violet decide aparecer... ¬¬
A PP agiu mais que bem, eu faria o mesmo para proteger aquele que amo.
O que ela esperava depois de tanto ódio para cima da PP? Queria ter sido recebida com um abraço e um ramo de flores? :p
Ain, e então a tragédia...ahhh, vc quer me matar só pode.
Violet precisou de Terry para cair na real. Pelo menos para alguma coisa o acidente serviu para alguma coisa. Mas agora vem a questão que me mata de ansiedade, ahhh, meu papis... o que vc está planejando? Pois vem coisa aí, Jake não foi o doador à toa, tenho certeza absoluta. u.u
Ahhh, ameeeei, ameeeeei demais, Nannah!!! ^_^
Divinoooo como sempre, bjksssss!!!!
O Terry voltouuuuuuu,e prar a Viotet,eu sabia q as palavras do Jake iam fazer ela enchergar o erro q estava cometendo.Não vou falar mais pois estou sem palavras,mas amei os capitulos tavam lindos.Bjos Nannah e posta mais um logo
OK. Esse cap definitivamente me fez chorar e fik emocionada. ja tinha minhas conclusoes sobre a Violet e puder ver qe acertei. Axeei liindo o jeito qe o médico/pantera falou do imprinting. Um jeito simples e unico de expressar, quanse tao bonito quanto o original .kkkkkkk To ansiosa pelo retorno de tdo mundo a La Push, to som saudades dos lobinhoos. kkkkkkkkk
Beijoos .
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAA a Violet ficou bem e o Anthony não vai mais morrer,amei saber dessa noticia,eu realmente espero q a PP e a Violet se acetem e possam afastar os fantasmas do passado.Amei o cap,mas não fui com a cara do médico,ele pareceu muito interessado na PP,só espero que ele não resolva causar problemas.
Ain, que capítulo emocionante, Nannah! Estou eu de novo em prantos aqui... :'(
Ficou tão lindo!! E esse médico é tudo de bom, né? Preciso de um desses. *--*
E pelo visto ele gostou demais da PP, né?! :\ Omg, acho bom le arrumar um imprinting e esquecer os dos outros. u.u
A explicação para que meu papai continue vivo foi tão perfect, simplesmente encantadora. Ameeei demais!!
E o sangue do meu lobinho fez milagres, ain, Violet tem mais uma para agradecer ao meu moreno lindo! ^_^
Amandooooooooo demais, demais!!!
Bjksssss!!!
Aaa meu Deus.... Que capitulo Maravilhoso!! Perfeito...
Muito emocionante!! Quase chorei aqui...
Uma nova pantera?! Esse medico esta me deixando desconfiada!! Estou sentindo um pouco de problema para a PP!!
Jake que se preocupe... Por que você tem que colocar ele tão bonito?! Não poderia ser um cara feio?! Isso acaba comigo... Hahaha!
Essa coisa de serem os ultimos da especie.. Ele vai querer se aproveitar disso!! To só vendo...
Aaaaa o pai da PP não vai morrer!! O Antonhy não vai morrer... Que bom!! Surtando aqui...
Violet enfim deixou seu coração descongelar!! Vamos ver se agora ela aprende algo!!
o sangue mutante do Jacob ajudou e mudo algumas coisas?! Espero que Violet não surte e veja que isso é algo bom!!
Amei esse capitulo!! Foi lindo!
SABIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! HAHAHAHAHAHAHHA SOU FODA DING DING♪
Eu sabia que essa doação de sangue ia dar em alguma coisa... hahahaha Isso seria ótimo! Imagina se a Violet realmente nao envelhecer? Se eles tiverem certos e o Anthony não morrer enquanto ela estiver viva... A familia todo pode ficar junta FOREVER! hahahahaha Adorei! Como Deus( ou a autora do caso ne) escreve por linhs tortas né... Tinha que ela quase morrer, e o Jake doar o sangue pra ela, pro Anthony continuar vivo... Genial, Nannah! Espero que ele consiga voltar a se transformar! Enfim, bjinhos e quero mais logo
Há essa fic cada dia me deixa mais presa, da onde vem tudo isso?
Ela ta com genes mutantes, Anthony continua vivo por causa dela, agora ela aceita a condição deles, a pp esta começando a perdoa-la...
Nannah do ceu, que fic incrivel, eu amo...
Só não gostei desse doutor ai, acho que ele vai dar probleminhas do tipo muito ciume...
Beijos esperando por mais.
Omg, omg, omg!!
Depois de tanto tempo, Crossroads voltou com tudo. Ai meu pai do céu! Morri e fui pro céu, só pode! Que hentai foi essa, meu gzuis amado. Acho que nem banho gelado vai resolver o calor que está aqui... Segura cabrita!
Omg, respira se não, não sai comentário hoje...
Wow, abana!!
Violet ainda achou duzias de xingamentos contra meu lobinho, mesmo depois dele tâ-la salvado da morte? o.O Affs!! Essa daí ainda precisará de uma longa vida para aprender alguma coisa boa. ¬¬
Argh! E o Dr. Sloan começou a mostrar as garras. Filho da mãe, já começou a dar em cima da PP, galinha sem vergonha. ¬¬
E o que foi aquilo que fez a PP ficar vulnerável daquele jeito? o.O Omg, tem coisa aí, parecia até uma ordem. Será?!
Mas ele que não se atreva. Pois vai cair do cavalo. humpft!! u.u
Ainda bem que meu lobinho foi esperto e já colocou Embry e Seth, na cola desse felino enrustido.
Ain, meus bebês são tão lindinhos!! E a travessura foi hilária. E ver a PP irada por ter perdido para o imprinting foi demais, e Embry ficou mais bobo, se possível, ao ver seu imprinting falando seu nome. Que graça!! Foi perfeito, me acabei de rir dessa cena.
E depois quase me mata com aquela pegada na garagem. Oh, meu pai!!!
Surtei vendo o meu lobinho tão submisso a mim. Fui ao paraíso sem sombra de dúvidas.
Nannah, capítulo maravilhosoooooo!!!
Amandoooooooo demais, demais!!!
Bjkssss!!!!
OMG que capítulo perfeito,tirando é claro a parte do idiota do Sloan que eu ja havia detestado assim que o encontrei no hospital e sinto que esse cara é muito sombrio.Aiinn que final M.A.R.A.V.I.L.H.O.S.O,me deu até calor uiii.Espero que poste logo mais um capítulo.Bjos
Primeiramente O QUE EH ESSA INVESTIDA DO DOUTOR !??!?! Batee nele Jake qe ele qr roubar tuua mulher!!! O qe será qe esse homem planeja hein ??? Rum' --'
Qe liindo essa rotina do Jake e da PP com as crianças !! a a bb femea (kkkkkkkkkkkk) falando o 'nome' do Embry cmo primeira palavraa!! Tii liindo *--*
Ameei esse capítulo e esse finaaal hein ! SEM COMENTÀRIOS kkkkkk
Beijoos
Oxeee.... Que esquentou tudo aqui!!
Como você acaba um capitulo assim?! To quase pegando fogo com esse final!!
Jake todo sub!! Aiii... Que sonho!!
O que esse medico está querendo?! Ta querendo morrer é?! Ele quase pulou em cima da PP!! Se não fosse o Jake chegar!! E essa coisa que a PP sentiu em relação ao que ele falou... Será que tem haver com ele ser Alfa?! Se for isso... A PP esta perdida!! Imagina se ele usa isso pra PP ficar com ele?!
To vendo que esse medico vai trazer muitos problemas ainda!! E sem falar nesse vampiro que veio atras da PP, tinha ate esquecido dele!! O que será que é?!
Não gostei do jeito que o medico falou dos lobos!! Ele acha os lobos fracos?! Quero ver ele num embate com o Jacob!! Tenho certeza que o Jake daria um pau nele!! Hehe'
Mas vamos falar do momento fofura da Fic.. Os filhos da PP!! Um mais fofo que o outro!! Principalmente a Baby Girl.. Ainda mais ela falando o nome do Embry!! Como imprinting ele dever ter ido pro céu e voltando!! Mas foi fofo!!
PP e Jake vão ter um trabalho com ela quando crescer!! Quero só ver!!
Resumindo esse capitulo foi Perfeito! Principalmente esse final hot!
POXA VIDA, HEIN WOOOOOW!
O que foi isso na garagem? hahahahhaha Adorei! Adoro uma tortura ;9 hahaha
E esse Dr hein? To sentindo que ainda vai ter mta merda por conta disso ai...Eu espero q ele n seja o Alpha pq senao, realmente ferrou de vez pra PP...
E os filhos cute cute? *-* Que amor esse momento na cozinha *-* Consegui imaginar direitinho... Amei o cap Nannah! Por favor, poste mais logo, adoro essa fic. Bjs
finalmente eu pude ler essa historia até o fim, por favor, termina logo porque eu não aguento mais esperar por mais capitulos. e eu aposto que foi o doutor que mandou matar o jacob para ficar com a pp. desgraçado. espero que jacob acabe com a raça dele bem lentamente.
Woww, que Sloan era um cretino eu não duvidava, mas agora ele passou dos limites, atacou uma criança? o.O Tá certo que é a Nessie, uma híbrida, mas ainda sim, uma criança e não fazia nada demais. Humpft!!
Ele que se atreva a fazer algo, vai se dar mal. u.u
Eu sabia que a Nessie seria um imprinting de alguém, aquele desenho mostrava isso muito bem... e logo do meu baby?! Omg, meu baby já tem a quem amar e proteger. E pelo visto desde cedo já pressentiu que sua escolhida estava em perigo. Essa ligação é mesmo poderosa, também, tendo os pais tão poderosos, está mais do que na cara que meus filhotes com meu lobo seriam esplêndidos. u.u
Mas esse Sloan está querendo morrer. E se continuar assim terá um fim bem rápido. ¬¬
Amandooooo demais, demais!!!
Bjinhossss!!!
Tá tão lindoooo.Amando sempre cada capitulo.E esse imprinting de Nessie?E esse gostoso do Sloan?Tá certo que ele é um idiota mas é um idiota gostoso.Lemons de Jake me pegando é ótimo.Fico até com calor.Mas flor mesmo sabendo o que vai acontecer eu sempre amo reler denovo.Continue assim.AMO MUITO TUDO ISSO.
caramba, finalmente atualização. ahhh...
não acredito que bella e jacob vão ser parte da mesma familia ligados pelos filhos. isso é meio louco. tudo ta meio louco...
Que saudades que eu estava dessa Fic!! Pra fala a verdade estava com saudades de todas as suas fics, Nannah!
OMG!! Já disse que eu odiei o Slon??? Se não.. digo agora!! Eu odiei ele!! Mesmo!!
Primeiro ele quer matar o Jake, depois faz pouco caso dos lobos e agora os Cullens??
Esse cara só pode estar pedindo pra morrer!! Serio que ele vai mexer com os lobos e com os Cullens??
Se ele não viu.. ele é apenas um!!
Mas eu ainda sinto que ele vai fazer alguma coisa com a PP!! Essa coisa dele ser pantera e ir atras da PP não me cheira bem!
Nessie?? Serio?? Ela e o babyboy??
Se bem que quando ele começou a chorar.. Já me veio isso a mente!!
Primeiro Nessie e atacada e depois ele começa a chorar?! Sabia que tinha coisa ai...
Dá pra ver que a ligação do imprinting é bem forte mesmo!!
Só fico imaginando a reação da Rosalie!! Ela vai odiar!
E o mundo da voltas... Tando fez que tanto fez.. Bella e Jacob vão acabar sendo da mesma familia! Quem diria em... Uma filha da Bella com um filho do Jacob! Hahaha'
Amei esse capitulo! Perfeito mesmo!
Quero mais capitulos!
Eu logo pensei no imprinting qndo o babyboy começou a chorar qndo a Nessie tava sendo atacada... O Imprinting é foda né? O mlk nem saiu das fraldas e já sofreu imprinting... hahahaahah Isso é que marcação de território hahaahah A Rosalie vai querer morrer por ter um lobo na familia hahahaha Louca pra qndo eles souberem disso
E eu sabia q esse Sloan ia causar confusão... Quer a PP, qr matar o Jake e acabar com os Cullens? HÁ! Ta acariciando a morte...Por que né?
tá legal, vc devia ter deixado matar o sloan. que cara mais pé no saco cara. tinha que o torturar e depois matar bem lentamente.
e essa violet? tem que quase morrer pra perceber o que estava perdendo com o ódio dela...
OMG OMG OMG esse Sloan é mesmo muito idiota,primeiro rapta a bebê e depois se acha o macho alpha e usa essa vantagem pra fazer a PP ir com ele.Ainda bem que existe o lindo do Edward pra frustrar as ideias do imbecil!!OMG o que acontecerá com o Anthony agora?To super curiosa pra saber pq a pelagem dele ta branca!!Sobre a Violet,bom eu acho que só eu tenho um pé atrás com ela,apesar dela se mostrar arrependida eu tenho uma cisma,mas acho que é coisa da minha cabeça mesmo!!Ameiiiiiiiiiiiiiii os capítulos,maravilhosos como sempre.Beijinhos!!
Que saudade de CR.. *o*
E até que, enfim consegui ler... quando não era a net... era trabalho. ¬¬
Ain, eu já morria de raiva de Sloan, mas agora estou com a mão coçando de vontade de estrangulá-lo bem devagar para apreciar a visão dele morrendo aos pouco por falta de ar. Maldita pantera.
Como teve coragem de sequestrar a minha pequena e ainda me forçar a dizer aquelas atrocidades para meu lobo?! Mas bem feito mostrei a ele quem é que manda.. u.u Tenho que parabenizar a Luh pela cena da luta, ficou incrível, e amei dar aquela surra no desgraçado. u.u
Mas ainda acho que meu pai devia ter me deixado acabar de vez com a escória, pois tenho pra mim que ele volta a nos atasanar. Argh!! Que ódio!!!
Hum, realmente Violet está mudada demais... ¬¬ Sei não, mas fico com o pé atrás.
Meu paizito voltou a se transformar e agora em uma pantera branca?! Hum, o que será que isso quer dizer? :\ Louquinha para descobrir. ^_^
Sloan é burro mesmo, né? Será que ele não sabe que os genes da transformação só surgem depois que eles fazem a mudança? Dãaaaa!! Dá zero pra ele. Minha baby só terá os genes se chegar a se transformar. u.u E isso ainda está longe de acontecer.
Amandooooooo demais, demais!!!
Bjinhossss!!!
Demorei.. Mas estou aqui!!
Acho que nem vou pedir desculpa... toda a vez é a mesma coisa!! Kkk'
Mas você me entende, ne Nannah!!
Posso demorar.. mas sempre venho comentar!
Vou comentar por capitulos!
Vamos começar pela o capitulo 43:
OMG!! Como ele teve coragem de pensar em pegar a minha babyGirl?! Quer dizer, ele a pegou!!
Mas esse medico tem que morrer e pela as minhas mãos!! Eu faria questão de ver sua vida acabar pela as minhas mãos..ver dor em seus olhos!! Gostaria de tortura-lo aos poucos e com muita dor!! Ai como eu queria isso...
Mas o Jacob chegou... Agora eu quero ver a porrada rolar!! Foi pego com a boca na butija!! Kkkkk'
E minha babyGirl é apenas uma humana?! Será que isso vai ser para sempre... ou o gene vai despertar depois de mais velha?!
Isso com certeza é algo que vai ser falado na segunda temporada.. O que eu estou ansiosa para ler!! Kk
Aiii.. eu amo ver o Embry assim!! Todo determinado, decidido.... O que o amor não faz, em?!
O Medico não sabe com quem está mexendo.... Ainda mais com um lobo imprinted!
OMG!! Uma briga dentro do laboratório!! Tão incrivel... Kkkk'
Adorei os socos que o medico (que eu nunca lembro o nome) recebeu!! Bem merecidos... muito bem merecidos!
Só não gostei dele ter batido no Jake e em mim!! Muito me nos o que ele fez com o Jake.. Ninguem machuca o meu Jake e sai impune!! Ele vai ver.. vai descobrir que nunca se deve mexer com o marido de uma pantera!!
Aaaaa... Mas ele não fez isso!! Ele não podia ter feito isso!! Eu quero matar ele!! Com todas as minhas forças... Aaaaaa!
Como vai ser agora?! E o meu Jake!! Tem que ter alguma coisa!! Tem que ter! Assim eu piro total... KKk'
Capitulo 44:
Eu tambem odeio o Sloan!! Odeio com toda a minha força!! Eu quero esse cara morto!!! Aaaa...
O Jake tem que descobrir o que está acontecendo... MEu pai tem que ter uma solução!!
Aiii.. num acredito!! Eu sabia que o meu pai ia ter uma solução... mesmo sendo uma solução inconsciente!! Só espero que essa transformação não acabe matando-o!!
Edward ajudando?! Pelo menos ele está fazendo algo bom... Kkkk'
JAke nunca vai perder esse jeito protetor.. nunca!! E eu amo isso... Mesmo que as vezes me irrite!! Kkk'
Mas fico tão feliz por tudo ter acabdo bem... E por eu ter quase matado o medico!! Eu amei isso.. Eu devia ter matado-o!! Seria uma coisa muito boa.... Kkkk'
Mas pelo menos eu dei uma lição nele... muito bem merecida!!
Ai fiquei tão feliz por fazer as pazes com a minha mãe!! Tive muita raiva dela... Mas agora eu quero que as coisas entre nos de certo!!
E ela está bem mudada.. ajudando no aniversarios dos meus filhos, aceitando meu pai como pantera, querendo passar uma tarde comigo.. Realmente essa Violet não é a mesma do começo!!
E eu sinto tanta falra do Terry!! Eu quero ele pra mim!! Kkkk'
Nannah.. Por favor, você tem que coloca-lo na segunda temporada!! Ele tem que aparecer...
Fico aliviada por saber que Sloan não vai mais aparecer nessa temporada... Mas muito preocupada com a palavra "nessa temporada'!! Quer dizer que ele ainda vai estragar muitas coisas e tenho pra mim que tem haver com a BabyGirl mais velha!!
Serio que tem que desconfiar da Violet ainda?! E eu achando que ela poderia mudar... Mas será que ela continua aquela velha Violet?!
Pra saber... é só esperar os proximos capitulos!! E espero que não demore!!
Agora me despeço... Estou amando a Fic, o que não é novidade!!
Como eu li quase tudo de novo, eu vou comentar de novo sobre esses caps que eu não lembrava mais X)
Cap.30
Omg omg OMG OMG!!!
Esse parto foi intenso hein?! HUAHSUHD Justo quem iria estar por perto para ajudar né? Tinha que ser o Embry, ah como o destino é lindo *-* E o Jake, super desesperado HSUAHSUAHUSH eu imagino como seja, se um pai já fica louco na hora do parto da mulher, imagina um pai lobo, vendo seu imprinting sofrendo, numa caverna, prestes a dar a luz a gêmeos! MEO DEUS! É muita tensão O_O
Ainda bem que o Embry sabia dos lances de primeiros socorros, como eu disse, o destino é lindo...Agora, EU NÃO DISSE QUE AQUELA INDIRETA SOBRE O EMBRY E A FILHA DO JAKE TAVA NA CARA?? HASUAHUSHAUSHAU EU SABIAAAAAAA que ia rolar um imprinting nessa paradaa
E apesar do Jake ter meio que aceitado isso por agora, eu duvido que depois que as coisas ficarem mais “calmas” (nunca fica muito calmo nesse universo sobrenatural) ele não vá dar umas surtadas, principalmente durante o crescimento da Ivy, quando ela começar a demonstrar gostar do Embry tbm... do jeito que o Jake é louco e ciumento? HÁ, duvido que ele não surte HAUSHAUHSUAHAUSHHUSHUAHUA
Eu não vi os bebês, mas só de imaginar bebezinhos recém-nascidos, pequenininhos, já me dá vontade de agir como uma retardada como tdos os adultos ficam ao ver bebês HSAUHSUAHUXAUSHAUSHAUSHAU
Bom, esse foi só o primeiro comentário de mais milhões que virão pq eu perdi MUITA coisa! Nos vemos nos próximos comentário ;D
I’M BACK! ♥
Cap. 32
MAS ESSE CIUME RIDICULO DO JAKE PARA TODO LADO JÁ ESTÁ ENCHENDO OS OVOS HEIN!! U_U
Sério! Meu Deus, eu adoro esse lobo, mas já ta demais. Nossa, eu realmente odeio esses ataques de ciúmes doentios sabe? Não sou muito de aturar isso não, quebro o barraco mesmo!! HAUSHUASHUAHSUAH Tipo, ele fica com essas besteiras justo com o Embry ainda sabe? Tudo bem, que como todo melhor amigo vc nunca vai querê-lo como namorado da sua filha, pq vc já conhece o passado e as safadezas dele HUASHAUHSUAHSUA Mas tbm conhece o caráter, o coração...principalmente o Embry, um lobo. Eles são muito mais do que melhores amigos, são irmãos, o Embry nunca faria nada para magoar a Ivy e o Jake fica todo retardado e Neanderta!!l Ò.ó
Ok...passou a raiva...mentira, mas eu vou me controlar...
Adorei a PP dando umas duras nele por isso. E por falar nela...O QUE É QUE TA ROLANDO COM ELA? Ela ta virando tipo uma x-men HUASHAUHSUAH Será que por causa da Simbiose entre ela e as crianças, um pouco dos genes de lobo do Jake nos bebês se misturaram aos dela?? Eu não me lembro se há uma possibilidade biológico disso acontecer, sem ser prejudicial maaas, como estamos diante de um universo sobrenatural, eu mantenho a mente aberta u_u Ou o pai biológico dela é sobrenatural, pq eu acho que ele é, pelos mistérios que o Patch ficou fazendo sobre ele e o escambau...E PARA PIORAR A PP VAI E TERMINA TENDO UM PIRIRI! AI SENHOR!!
Enfim...A-D-O-R-O essa fanfic
See U
Cap.33
AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH MEU DEUS, ASHUHUAHSUAHUSAHSXU EU NÃO TÔ AGUENTANDO, NÃO CONSIGO ME CONTROLAR!! ISSO FOI LINDO, INTENSO, DIVINO, MEU DEUS, MEU DEUS, OMG, DIOS MIO! AHHHHHHHHHHH
OK, ok...deixa eu respirar...*inspira* *expira*
VC.QUER.ME.MATAR.DO.CORAÇÃO??
O lance já começa assim na agitação, com PP dando piriri e eu preocupadíssima com ela(claro, pq ela meio que sou eu), mas quando ela começou o febrão e por causa do comportamento anterior dela de x-men eu já fiquei “GENTEE PELO AMOR, NÃO ESTÃO VENDO QUE ELA TA PARA SE TRANFORMAR?” Acho que eles não têm a perspicácia de Sherlock que eu tenho u_u HUAHSAUHAUHAU ok, parei.
Saindo um pouquinho do foco, pq a casa dos Cullen tava vazia?? Isso é no mínimo incomum, posso estar enganada, mas, não acho que vc tenha colocado isso ao acaso, te caroço nesse angu...ou eu to Sherlock demais. Rs
VOLTANDO...Aí foi todo aquele chororô por uma coisa que eu estava gritando para os personagens e ninguém me ouvia(será pq) até todo se estabilizar e a PP apresentar mais dos sintomas x-men e eu confirmar as minhas indagações...acho que no fundo o Jake tbm tava pensando na possibilidade, e ele só não tava querendo ver tdos os indícios que ela tava dando, pq dãã, ele vive num mundo sobrenatural, é meio ingênuo pensar que só existem eles com essa dádiva no mundo.
Agora, nada me preparou para ela encontrar o pai dela na noite logo após ela ter “brincado” com o Jake...e como ele apareceu né! Já chegou jogando um monte de informação na cara da PP assim, ainda mais que ela já não é muito paciente, somado a irritação elevada na hora da transformação e se não fosse por ele ser um transmorfo tbm eu ficaria preocupada com a segurança dele, pq ela ta com um ódio palpável dele o_o
De certa forma com razão, apesar de que eu entendo o lado dele de não querer envolvê-la nesse lance todo, assim como entendo o lado dela de estar puta da vida por saber que tinha um pai a vida inteira, que ele estava por perto, mas não se aproximou nem mesmo quando ela se encontrava naquele estado miserável e triste...por falar em pai biológico...
EU SABIA QUE ELE ERA FODA E SOBRENATURAAAL! ♪TROLOLOLOLÔ LOLOLOLÔ ♪HUASHUAHSUAHSUAHSU
Voltando de novo...
A PP É LINDA!!! UMA PANTERAAA!! COM OLHOS AZUIS!! AI MEU CORAÇÃO, JÁ IMAGINO QUE ELA SERÁ FODARARÁSTICA, PQ VC SEMPRE FAZ AS PP FODARARÁSTICAS NAS SUAS FANFICS *-*
E ai meu Jesus, quase que esse Paul faz merda por causa dessa cabeça quente dele, ele tinha que levar uma surra isso sim u_u Ainda bem que o Jake chegou e botou moral do bagulho u.u
E a história do pai da PP? Muito legal. Bem parecida com a dos Quileutes tbm...adoro essas lendas dos nativos, ainda mais quando elas são reais *-**-*-*
E por fim e não menos impactantes...O IMPRINTING SE COMPLETOU!!!!!! AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
QUE LINDO GENTE :´D
O Jake é o imprinting da PP tbm...tem como matar mais uma pessoa? Ainda bem que meu médico me disse ontem que meu coração aguenta qualquer coisa HUASHUASHUAHSU PQ SE NÃO AGUENTASSE...JÁ ESTAVA EM DECOMPOSIÇÃO DE TÃO MORTA!
Isso já ta enorme, então vou guardar para os outros capítulos x)
Bjãoo, See U ☺
Cap. 34
Quanta tensão num lugar só!! Ok, eu disse que entendia a PP sobre o pai biológico dela e tals, mas eu não sei...acho que ela já está exagerando. Poxa, ele ta ali não ta? Tentando se reaproximar dela, e ela não deixa! Todo bem que ele a magoou, mas o George não faz o mesmo? E ela perdoou...mas não pode perdoar o outro? Talvez seja pq pelo menos o George esteve presente por um momento na vida dela, e o Anthony não esteve presente (que ela sabia) em momento nenhum...não sei, talvez eu é que não sou muito de guardar rancores do outros, acho perda de tempo precioso rsrsrs
E que jeito do George saber dos segredos hein?? Tenho para mim que o Anthony tbm tava adorando provocar...a PP é bem parecida com ele (que ela não me ouça rsrs) E a Leah? O que ela fazia lá? Será que ela tava aprontando, ou ela finalmente vai deixar de ser amargurada? Ela bem que podia ter uma lance com o George né? USHUSDHSUDHS Sei lá, me veio isso na cabeça agora...depois que eu li q ela protegeu ele. Aí eu pensei, ela ta sozinha, ele ta sozinho, é um coroa com todo em cima...HASUHAUSHAUSHAUSH Sou louca!
Ta lindooo
Bjos
Cap.35
AI GENTE, AI GEN-TE!!!
Todo bem, muita informação, muita coisa...vamos por partes *respira*
Para começar, que bom que a PP deixou de ser um pouquinho cabeça dura e pelo menos fala direito com o Anthony né?
Agora, gente como a Nessie é fofa nessa fanfic *------------* Ela geralmente é uma garota mimada e ridícula em outras fanfics e eu gosto dela assim...mais Edward, menos Bellesma ;x
E MENTIRA QUE VAI ROLAR O QUE EU ACHO QUE VAI ROLAR??? Tipo, O FILHO DA PP VAI TER UM IMPRINTING COM A NESSIE???? Pq foi o que eu saquei pq, 1º: ela tem esse sonho com o LOBO de INTENSOS OLHOS AZUIS, olhando como um lobo imprinted para uma garota RUIVA (a Nessie é ruiva) e foi ela quem teve o sonho, então eu liguei as paradas...SERÁ?? AI SE FOR VAI SER MUITO TDOOO *O*
Pq como eu já disse, eu achei ela a coisinha mais fofa do MUNDO! Não sei como ela pode ser filha de uma porcaria de pessoa como a Bella prostituta ¬¬
E por falar nisso...COMO ESTA MULHER PODE SER TÃÃO VAGANUNDA ASSIM?? Sério mesmo? Essa troça passou de ameba, semimorta à vagabunda venenosa em 2 segundos o_o
Q conversa foi aquela dela com o Jake? A MULHER TA DOIDA! Ela tá igual ao capeta rondando o Jake desse jeito...
Sabe o que me deixa mais chateada? É pq o Edward ainda fica com ela, ainda a ama e no fundo, quem sofre calado é ele com as obsessões e egoísmos dessa hipócrita! Porra cara! Ela tem o marido perfeito, que daria o mundo por ela, tem uma filha linda e sem igual, tem a sorte de ter tido uma filha e poder ser vampira,pq é uma coisa que muitas vampiras invejam, é rica (bem verdade que o dinheiro é dos Cullen, mas releva), tem uma família que a ama...E ELA INSISTE EM SER UM PIRIGA DE MARCA MAIOR!!! CARALHO! ISSO ME DEIXOU POSSESSA!!
Sinceramente, ela merecia ficar sem nada, nem ninguém, sozinha...é isso que ela merece por não dar valor ao que ela tem. E ainda tem a audácia de oferecer uma vida de migalhas de volta para o Jake, tipo “Que se dane vc, sua felicidade e seus filhos, eu quero vc de volta lambendo o chão que eu piso e eu quero agora” POR FAVOR NÉ??
QUE BOM que o Jake deu UMA DAS MAIS LINDAS SESSÕES DE PATADAS QUE EU JÁ LI EM TODA A MINHA VI-DA! Eu cheguei a ler os diálogos em voz alta, para sentir o poder com que ele colocou aquelazinha no lugar dela u_u Ah vá morrer para lá, eu hein...menina sem noção. Humpf
Ah, chega de falar nessa biscate...vamos falar de coisas boas...
...Que lindo o Anthony e o Carlisle se reencontrando...deu para sentir a amizade deles daqui :’)
E a PP? Nossa, ela mais teimosa que burro empacado né, com essa mania de querer provar que não faz questão do pai biológico dela, quando ta na cara que o que ela mais quer é aceitar ele, fora que tbm tá na cara dele que o que ele mais quer é que ela aceite ele como pai...Oh mulher complicada!
Aí, agora acontece essa droga dele contar pro Jake que sofreu imprinting com a Violet e que não aguenta mais essa dor de estar longe dela por 19 anos e que quer morrer logo, pronto! A PP vai igual a uma doida chorando pq não quer perder o pai...vai entender?? É por isso que eu disse em outros capítulos, eu acho isso de guardar rancor uma perda de tempo precioso, pq se ela tivesse sido menos “turrona”, ela teria aproveitado muito mais o pai que ela sempre quis ter tido, aprendido mais sobre ele...mas não foi assim né, aí fica chorando agora u_u Esse povo...
Mas na real, eu não quero que o Anthony morra tbm Y_Y Poxa cara, foi como o Jake disse, ele é um amigo, um irmão...NÃO VAI ANTHONY!! Q droga que esse imprinting consuma tanto um transmorfo assim, pq não adianta, por mais que ele receba todo amor do mundo de outras pessoas, nunca vai ser completo sem o imprinting dele. BOSTA! Não dá para sofrer outro imprinting não?? Sei lá...Ou então a Violet pode tomar vergonha na cara e achar ele e ser um ser humano decente! O Patch mesmo disse que ela ia aprender e evoluir junto com a PP...então ela bem que podia aprender antes do Anthony definhar né? O pior é que ela só usou ele, para conseguir o que queria; se bem que não acho que ela tenha feito diferente com o George, pelo modo como ela falou com a PP em LA sobre a herança dele, imagino que tenha sido por isso que ela ficou com ela...DEUS, ela me lembra a Rubi da novela do SBT! Shuahsuahsuahs
Bom, só lendo para saber o que vai rolar x_x
AHHHH SENHOR ODIN!!
Vamo que vamo!! HUASHAUHSUAH
Bjs
Cap.36
Ai esse negócio do Anthony sofrendo por causa da vaca da Violet ta me matando!!! O Mulherzinha desqualificada!
Mas depois eu falo dela u_u Vamos falar de coisas quentes primeiro!! *-*
O QUE FOI ESSA CENA DO JAKE E DA PP NO QUARTO DO HOTEL??? SENHOR, A TEMPERATURA SUBIU UM 100ºC AKI CARA!! Ainda mais com o Jake aprendendo esses truques novos aí, que me deixaram curiosa (66...
Ai, esses dois ainda me matam!!
Voltando a vaca...
COMO O ANTHONY PODE SOFRER UM IMPRINTING POR UM VERME TÃO DESPRESÍVEL COMO ESSA VIOLET?? SÉRIO??
Sabe o mais engraçado? Ela é tão ridícula e covarde, que foi muito mais fácil para ela simplesmente jogar toda culpa dos fracassos dela, em cima da PP, do que admitir que ela é que é um ser falho e desprezível e que ela afastou a todos por ser assim!
Ela vai acabar sozinha, como a PP disse, que, aliás, está de parabéns pela coragem e por falar um monte na cara dessa inferna.
Ela fica se defendendo através de ofensas, futilidade e ódio, só para mascarar que no fundo ela se odeia e sabe que merece tudo o que aconteceu com ela por ser tão materialista e podre...no fundo é de dar pena. Ela é rica, mas é triste e fracassada, porém vive querendo passar a ideia de que ela é bem sucedida e que tdos os outros é que são infelizes ou “monstros”. Triste.
Bom, só posso dizer que estou ansiosa pelos próximos acontecimentos e COMO ASSIM “uma pequena exploração pra conhecer as utilidades de um banheiro de avião” ?? OMFG O_____O
EU QUERO SABER!!!
Ai Gosh, vamos ao próximo cap ;B
Bjs
Cap.37
OH MY GOODNESS!!! AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH EU TÔ CHORANDOOOO, SENHOR TEM MISERICÓRDIA!!
Vc é linda cara, essa fanfic é linda, esses dois são lindos, o capítulo ta lindo, agora eu vou ali me matar de tanto chorar T____T
Sério, deixa eu me recompor...
Ok, vamos começar pela parte tensa...a Violet. Sempre ela...
Adorei o sacode do Jake nela, pensei “É ISSO AEW, FALA TUDO NA CARA DESSA DOIDA” ainda acho que ele foi até suave com ela, eu teria feito essa mulher chorar pior do que um bebê! u_u
Eu sabia que esse ódio todo que ela lançava em cima da PP era só uma máscara para um sentimento que ela sentia em relação a ela mesma...o que não deixa de ser errado, só mostra o que ela disse, que ela foi uma covarde por não ter tido coragem de aceitar o homem que ela ama como ele é...pq infelizmente, ela é uma pessoa superficial e ignorante...mas o Jake fez ela pensar, eu sei disso. E por mais que ela não tenha aparecido no aeroporto, acho que ela ainda vai entender que esse comportamento vai prejudicar só a ela e ao Anthony e vai voltar para ele...vai sim u.u
Agora, deixemo-la de lado...
EU. SIMPLESMENTE. AMO. ESSES. DOIS
Ah, eu já estava imaginando que ele iria fazer essa surpresa para PP (o titulo do cap nem ajudou né) e ver ela toda curiosa foi simplesmente divertido...ela é tão impaciente quanto eu HSUAHSUHAUSHAUSH
E a cena do avião O_O MY GOSH!
E que “vingança” com a aeromoça hein?! Tadinha, deu até dó...ela só pode sonhar com um homem como o Jake enquanto a PP tava bem aproveitando tudo o que tem direito do lobão! HUAHSDUSAHSUH Esse Jake ta ficando cada vez mais ousado... tô gostando disso (66...
Confesso que tbm tenho uma curiosidade em saber como deve ser transar numa cabine de avião e esse capítulo atiçou ainda mais essa curiosidade...hum... OK, PAREI HSUAHUSHAUSHAUSH
AIII GENTE, OS CASAMENTOS, OS CASAMENTOS, QUE CASAMENTOS MAIS LINDOS!!!
Eu me mexi mais com o casamento do Alpha, pq eu adoro a cultura indígena e toda essa magia ancestral que eles carregam e por eu ter linhagem direta indígena, infelizmente nós não carregamos essa cultura de forma tão forte e firme como os Quileutes, uma coisa que eu queria muito, pq acho lindo! Mas voltando ao casamento... ai cara, como não adorar? Para começar, foi na caverna deles, onde eles consumaram o amor deles, onde os bebês foram gerados e trazidos à vida e agora, onde eles fechavam o laço do amor deles de forma espiritual. Foi lindo, não, lindo é pouco para expressar como foi mágico esse momento, acho que não há palavras suficientes para expressar como foi. Como os lobos presentes tocando os instrumentos, os membros do conselho, os ancestrais...tenho certeza que Patch e Sara estavam lá tbm presenciando esse momento único *-*
A tatuagem do Jake e a iniciativa da PP de fazer tbm, só fecharam com chave de ouro esse casamento magnífico!
Agora o casamento tradicional tbm não ficou para trás não, foi lindo tbm, ela com o vestido da Sara, sendo levada ao altar pelos dois pais, a Nessie com as alianças (eu imagino que ela tenha ficado uma fofolete *--*) Só fiquei meio triste pelo Anthony, eu meio que fiquei com esperanças da Violet aparecer de repente no casamento, mas ela não apareceu. E ainda teve o flashback dele no dia em que a Violet disse estar grávida e parece que eu senti a dor dele, ele não merecia aquele tratamento, o que me faz pensar sobre como a Violet vai penar para conseguir reparar todo o estrago que ela fez nas pessoas a volta dela. Mas há tempo para todo como diria o Patch.
Em compensação, o Anthony disse que vai se transformar por mais um tempo para conhecer mais a PP e os netinhos dele e eu já fiquei mais feliz!! \O/
Por falar em felicidade...
COMO EU POSSO SER TÃO SHERLOCK HOLMES ASSIM?? HSUAHUSHAUSHAUSH AHHHH EU ADORO ESTAR CERTA! A LEAH E O GEORGE ESTÃO JUNTOS *----------------*
...
...Ela merece ser feliz, assim como o George. Eu to torcendo muito para esse ser um caso em que a Leah como loba, escolha com quem ela vai ficar, para eles ficarem juntos “Always and Forever” (A-D-O-R-E-I vc ter usado o lema da Original Family,quase chorei quando a PP e o Jake falaram isso) ç.ç
Como eu já disse antes...EU ADORO ESSA FANFIC, E A CADA CAPÍTULO EU ADORO AINDA MAIS!! ISSO É 1000x MELHOR DO QUE NOVELA AHSUASHUAHSUAHS
Bjos gata :B
Cap.38
VIOLET?? MEU PAI ETERNO, A MULHER VEIO IGUAL A UM FURACÃO!!! DEMOROU 6 MESES PARA DOIDA CHEGAR! O MULHER LENTA HAUSAUSHUAH
OOK...VOLTA, vamos começar de novo...
♪JÁ É NATAL NA LEADER JÁ É HORA♪ HUSHAUHSUAHSU
Essa festa foi linda!
A LEAH TA GRÁVIDA! *O* essa foi a boca que eu abri quando eu li isso...
Foi um momento único essa festinha, muito amor, muita felicidade, muita música...as pessoas de Woodstock iriam adorar essa festa HUSSHUAHSUAHSU
O que será que foi a sensação estranha que o Anthony teve? Será que ele tava sentindo que o Imprinting dele tava perto?? AI SENHOR!!
Aí, tá todo mundo no auge da alegria, quando de repente chega o Tornado Violet. Será que vem coisa boa? Ou ela vai fazer questão de destilar um pouquinho de veneninho? Só vou saber se continuar lendo né?
Então, até mais lá embaixo ;P
See U
Cap.39
EU TÔ ME SEGURANDO PARA NÃO DESABAR EM LÁGRIMAS AKI!!
A PP FOI MUITO CRUEL COM A VIOLET!!! Nossa, eu sei que ela foi no mínimo megera com a PP, mas foi como a Violet disse, ela se transformou na mãe quando agiu desse jeito. O medo e a mágoa, nos torna serem irreconhecíveis até para nós mesmos...
Aí para acabar com tudo, a Violet vai lá e se desgrama toda num acidente!! Eu acho que só assim mesmo para as coisas se acertarem né? Para vc ver que coisa, só quando o outro quase morre é que nós deixamos as besteiras e rancores de lado, para ficarmos arrependidos sobre como deixamos o tempo passar. É exatamente isso que a PP fez nos 2 casos, com o Anthony e agora com a mãe...por isso eu evito guardar rancor dos outros...
Ai gente, o Anthony é a pessoa mais forte que eu conheço...pq eu no lugar dele, não sei se aguentaria tanta porrada da vida desse jeito, e o Jake se achava um fudido na vida...o cara ainda tá se acostumando com esse lance de não se transformar mais e aí, BAM! Ele descobre que o imprinting dele ta quase morrendo...vai ter sorte assim na china!
Por falar em morrendo...TERRY VOLTOUUUUU \o/ *dancinha da felicidade*
E que papel ele teve no desenrolar da situação! Quem melhor do que ele para fazer essa cabeça oca da Violet de que ela precisa mudar de comportamento. Foi legal tbm conhecer a Violet de verdade, a mulher por quem o Anthony se apaixonou, a mulher que ela escondeu de todos por tanto tempo, principalmente da PP...foi um choque saber que ela sempre amou a filha, pelo modo como ela a tratava, mas foi bom saber que tal sentimento existe né!
E ELA TA VIVA!! ACORDOOU! Com ajuda do Jake é claro, e por acaso, acho que isso vai dar treta, pq o sangue do Jake é de transmorfo e pode rolar coisas estranhas pela frente, quanto ao fato do Anthony estar morrendo e a Violet ficar viva, eu acho que se ele quiser ele pode se transformar de novo não? Ele está definhando por não se transformar a tempos, mas a magia ainda está no sangue dele, sei lá...ou ele vira vampiro u.u HUSAUSHAUHUAUAH
Mas acho que uma magia ancestral e intensa não vai acabar assim, principalmente se for para ele ficar junto do Imprinting dele, o Imprinting é ima magia até mais forte do que a que transforma eles em lobos e acho que esse vai ser o ponto chave do desenrolar das coisas...quem sabe? (vc né, vc que escreve rsrs)
Bom, deixa eu continuar lendo 
Bjs
Como Sempre, perfeito!
Adoro estar mega atrasada em uma fic... É tão emocionante... *ironia OFF*
Olha o tanto de coisa que eu perdi D:
O louco do Sloan sequestrando a baby girl, ele dando a ordem de alpha pra PP, o momento triste dela falando pro jake ir embora...(me angustiei lendo), a luta do jake/PP contra o Sloan(por mim ele era morto '-'), estou mega curiosa de pq os pelos do Anthonny estão brancos agora...E estou receosa com a Violet agora...Depois desse "Quando a esmola é demais, o santo desconfia..." to temerosa aqui... Pq outro motivo ela estaria entre eles ali? Algo a ver com a vamp q qria matar a PP, talvez? Algum especie de lavagem cerebral ou sei la? Não sei, antes eu acreditava de verdade na mudança dela, mas agora vc me deixou com uma pulga atrás da orelha...
E esse final foi adoravel hahahaha o q um bom vestido e uns saltos não fazem hein? hahahaha eu EXIJO o lemon entre os dois no proximo cap hein... Se não tiver, ficarei boladíssima com vc u.u
Posta mais por favor, tentarei me manter atualizada hahahaha bjs
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