Everyday - By Luh

Porque será que toda vez que penso que as coisas vão finalmente se acertar pra mim,alguma coisa tem que acontecer para atrapalhar a minha vida?Será que eu nunca,nunca vou conseguir ser feliz?Venho me fazendo essa pergunta há muito tempo,mas hoje...hoje eu me senti uma completa idiota de acreditar tanto e uma pessoa.Porquê no final das contas eu sempre acabo me machucando mesmo.


- Amor eu posso te explicar - Oliver tentava a todo custo me explicar o que claramente eu estava vendo.

- Amor?Não toca em mim.Eu tenho nojo de você.

- Quer saber?A culpa é sua - ele jogou na minha cara

- Minha?Você me trai e a culpa é minha?

- Eu esperei por você pacientemente,mas Droga,eu sou homem.Você queria o que?

- Um homem não faz o que você fez comigo.Se você me amasse de verdade não estaria me traindo com a garota que eu pensei que fosse minha amiga - Lindsay estava na cama apenas coberta por um lençol e rindo da minha cara.

- Quer saber? - abri a porta - Vocês dois se merecem.Os dois não prestam mesmo.

Sai de lá o mais rápido possível,eu estava com raiva de mim,estava com raiva de ser tão idiota.

Fiquei caminhando pelas ruas de Seatlle até me acalmar um pouco,não queria voltar pra casa agora,mas também não poderia ficar andando sozinha por aqui.


Assim que cheguei em casa minha mãe me olhou aliviada.

- Filha posso saber onde você estava?

- Por ai.

- Aconteceu alguma coisa?

- Nada de importante - olhei ao redor e vi algumas caixas - De quem são as caixas?

- Filha,precisamos conversar.

- Mãe o que está acontecendo?

- Eu recebi uma proposta para trabalhar no hospital de Forks.

- E....?

- E eu aceitei.

- Tudo bem - falei

- Tudo bem?Mas eu pensei que você iria reclamar.Que não podia ir por causa do Oliver.

- Oliver é passado - ela iria começar a falar mas eu não deixei - E eu não quero falar mais sobre isso.

- Tudo bem então.

- Quando vamos?
- Esse final de semana.A casa que era do seu avô já está arrumada.

- Então vou começar a arrumar minhas malas - falei subindo a escada

- Filha!

- Sim.

- Eu te amo.

- Também te amo mãe - ela sorriu e eu subi para meu quarto.


Eu e minha mãe nunca nos separamos,meu pai a abandonou quando descobriu que ela estava grávida de mim.E desde então ela cuida de mim sozinha,ela nunca mais arrumou ninguém.Ela morava em Forks e vei para Seattle por causa da faculdade,mas nunca mais voltou lá.Eu não conheço Forks,ela nunca quis  me levar lá disse que trazia lembranças dos meus avós que morreram.Bem eu estava nesse acidente,foi numa viagem de férias num navio.Ninguém sabe até hoje o que aconteceu realmente mas várias pessoas morreram nesse naufrágio inclusive meus avós.Depois desse acidente eu nunca mais consegui entrar no mar novamente,eu tenho medo só de pensar nessa possibilidade.



Dia da viagem:



- Filha está pronta?

- To indo mãe - falei do meu quarto

- Estou no carro te esperando.

Terminei de fechar minha mala,peguei meu violão e desci.

Joguei minha mala de qualquer jeito no porta - mala e entrei no carro com meu violão.

- Vamos.

- Você vai gostar de lá.Eu amava aquele lugar quando era criança,não deveria ter ido embora.

- Espero.

Ela ligou o carro e pegamos a estrada.Eu só ficava olhando a paisagem passar pela janela.Minha mãe escutava uma música qualquer que tocava no rádio,acho que era country ou algo do genêro.Acabei adormecendo e só acordei quando senti que o carro parou.

- Chegamos filha.

Desci do carro para olhar minha casa nova .
- Mãe é lindo.

- É eu sei - ela sorriu - Venha conhecer por dentro.
Nunca pensei que fosse gostar tanto de um lugar.A casa era bem rústica trabalhada nos mínimos detalhes.Tinha umas fotos minha com meu avós,minha mãe quando era criança.Subi para ver o resto da casa até que encontrei meu quarto.

Tinha uma cama daquelas antigas com cortinas,uma penteadeira de madeira pintada de lilás,alguns quadros pendurados na parede.

- Gostou? - minha mãe apareceu

- Eu amei,é lindo.

- Era meu quarto.

- Sério?

- Sim - ela sorriu - Meu lugar preferido da casa.

- Mãe?

- Oi - ela me olha

- Esse lugar é triste pra você né?

- Não,de jeito nehnhum - ela sentou na cama - Ao contrário,esse lugar foi e continuará sendo o lugar mais feliz da minha vida.

- Que bom.Odeio te ver triste - sentei ao seu lado.

- Você é a melhor coisa que me aconteceu filha - ela me abraçou - Te amo tanto.

- Também te amo mãe.


Alguns dias depois:



Depois de tudo arrumado,as coisa devidamente em seu lugar.Minha mãe tinha foi para o hospital e eu fiquei aqui sozinha sem nada pra fazer.

- Quer saber?Não vou ficar aqui sozinha.

Peguei minha mochila e meu livro que estava em cima da mesinha.E sai andando pela cidade sem nem ao menos conhecer.Mas um hospital não deve ser difícil de achar.

Continuei andando,a cidade era bem pequena.Parecia cenário de filme,mas era um lugar familiar,e eu estava gostando dessa tranquilidade.

Finalmente achei o hospital,não era uma coisa grande mas para o tamanho da cidade estava ótimo.

- Olá eu gostaria de falar com a Dra Baker - pedi a uma enfermeira que passava.

- É só seguir esse corredor e no final você encontra a sala dela.

- Obrigada.

Fui seguindo o caminho indicado pela enfermeira até encontrar a sala da minha mãe.

- Filha!Que surpresa

- Oi mãe,estava cansada de ficar em casa sozinha.

- Só que eu acho que não vou poder te fazer muita companhia.

- Tudo bem.Eu me viro.

- Eu esta indo ver um paciente.Vem comigo.

Sai seguindo minha mãe até ela entrar numa sala.Havia um rapaz deitado na capa completamente imóvel,ele parecia ter a mesma idade que eu.

- O que houve com ele? - me aproximei da cama

- Ele sofreu um ataque de animal.Tem um mês que ele está assim e não houve nenhuma melhora.

- Ele parece tão sereno - toquei em seu rosto - Qual o nome dele?

- Jacob Black.

- Ele pode me ouvir?

- Acho que sim,mas pode tentar se quiser - ela disse se virando - Vou ver os outros pacientes.

- Ok - ela saiu e eu fiquei

Fique ali olhando para aquele rosto,tão lindo,parece que havia sofrido muito.Peguei meu livro na minha mochila e comecei a ler os trechos que eu mais gostava.

- Não parece tão absurdo, certo? Quando duas pessoas se amam? Foi também o que pensei. E, enquanto uma parte de mim ainda quer acreditar que isso seja possível,sei que não vai acontecer.Quando eu for embora de novo,nunca mais vou voltar.[...]Nas árvores ao meu redor,as folhas estão apenas iniciando sua lenta mutação para o vermelho fogo, brilhando como o sol que espreita ao longe no horizonte.As aves gorjeiam para a alvorada,o ar está perfumado com aroma de pinho e terra, diferente da água salgada da minha cidade natal.De repente, a porta da frente se escancara e eu a vejo.Apesar da distância entre nós, prendo a respiração enquanto ela invade o dia.Ela se espreguiça antes de descer os degraus da entrada e dirigir-se para a lateral da casa.[...]Mas eu a conheci;e é isso que torna minha vida atual tão estranha.Eu me apaixonei por ela enquanto estávamos juntos,e me apaixonei ainda mais nos anos em que ficamos separados.Nossa história tem três partes:um começo,um meio e um fim.Embora seja assim que todass as histórias se desenrolam, ainda não consigo acreditar que a nossa não durará para sempre.


Olhei para ele e continuava na mesma.


- Você não me ouve não é mesmo? - segurei sua mão

Passei minha mão livre em seu rosto.

- Mas eu vou continuar vindo aqui - soltei sua mão e guardei minhas coisas - Até amanhã Jacob.


Os dias foram se passando e eu sempre passava no hospital pra ver Jacob,aproveitando que eu não estava estudando ainda.Mas eu gostava de vir aqui,gostava de ve-lo,de ficar perto.Eu sempre passava lá fora do horário de visitas,porquê a família dele sempre visitava ele.Eu não queria que ninguém soubesse que eu ficava lá com ele.Tenho medo de que eles me proibam de voltar.


Mas hoje eu peguei o livro e comecei a ler novamente para ele mas sempre segurando suas mãos.E quando eu estava lendo senti um leve aperto na minha mão.

- Jacob! - chamei ansiosa

Ele apenas apertou minha mão novamente.

- Oh meu Deus,você está acordando.

Ele começou a piscar bem devagar e abriu os olhos com dificuldade.Eu rapidamente soltei sua mão e corri para chamar alguém.De repente um monte de enfermeiras apareceram no quarto junto com a minha mãe.

- Filha você precisa sair - ela falou me empurrando - Vamos cuidar dele,depois você volta

- Mas mãe....

- Filha por favor - ela me encarou

- Tudo bem,mas me diga se acontecer alguma coisa.

Ela apenas assentiu e me tirou da sala.Depois disso eu não vi mais nada.

Voltei para minha casa com um sorriso bobo no rosto.Amanhã eu iria ve-lo acordado.Ele estava bem.


Dormi foi uma missão impossivél pra mim,eu não conseguia parar de pensar nele.Minha mãe me ligou falando que ele estava bem e que ela iria passar a noite lá para cuidar dele.Mas mesmo assim eu não sosseguei,eu precisava ver ele de perto.

Finalmente depois de algumas horas eu consegui dormir um pouco.E asssim que amanheceu eu fui me arrumar para ir ao hospital.

Tomei um café bem rápido e fui para o hospital.

Meu coração estava estranhamente acelerado e meu ar estava um pouco escasso,mas mesmo assim continuei caminhando até a sala onde ele estava.

Mas assim que cheguei na porta ouvi a voz de uma garota no quarto.

- Senti sua falta Jake - meu coração falhou - Você não faz idéia da falta que fez a todos.

- Estou de volta - escutei a voz dele

Sai de lá as pressas,não queria mais ouvir nada.Ele tem namorada,tem uma vida.O que eu estava pensando?Que ele iria acordar e iria lembrar de mim?Provavelmente ele nem tenha me escutado durante esses dias.

- Filha! - minha mãe me gritou no estacionemento - Não sabia que estaria aqui tão cedo.

- É.. - falei desanimada

- Jacob acordou.Você não vai ir ve-lo?

- Não.A família dele deve estar toda lá.

- Então vamos pra casa?

- Sim - entrei no carro

- Mãe posso te pedir uma coisa?

- Claro filha.O que é?

- Não diga a ninguém que eu vinha aqui ver ele.

- Mas filha...Ele acordou por sua causa.Depois que você começou a visita-lo o quadro dele foi só melhorando.

- Mãe me promete,por favor.

- Claro filha,prometo que eu não falo.

- Obrigada.

Fui até em casa em silêncio,eu não queria mais saber de nada,não queria mais saber de Jacob Black.Eu não sei porquê eu estava me sentindo assim.Eu não podia estar gostando de um cara que nem sabia que eu existo.Ele tem namorada.Coloca isso na sua cabeça sua idiota.Você não foi feita para ser amada.O que você estava pensando quando resolveu entrar nessa?Ah já sei,eu gosto de sofrer mesmo,eu nunca vou aprender.



Duas semanas depois.



- Filha trouxe o seu vestido para festa.

- Mãe eu já falei que eu não vou pra festa nenhuma.

- Você vai sim,não quero que você fique aqui sozinha - ela sentou ao meu lado - Você não sai desde que Jacob melhorou.

- Mãe..

- E eu arrumei uma pessoa para ir com você.

- Ah eu não acredito que você está arrumando encontro pra mim as escondidas mãe.

- Meu amor,não é um encontro - ela se ajeitou no sofá - Ele é o filho de uma amigo que trabalha comigo no hospital.

- Mas mãe eu não quero.

- Ele é um rapaz legal,vocês vão se dar muito bem - ela levantou pegando os vestidos - Eu preciso que você vá filha,não quero te ver assim.

- Tudo bem mãe,eu vou.

- Ótimo - ela sorriu - Eles vão passar aqui as 19h - Ela subiu as escadas toda sorridente.


Parece que eles fazem essa festa todo ano para comemorar o inicio do outono.Enfim não sei a finalidade disso,mas todos tem que ir vestidos com roupas de época.É como se fosse um baile de época.Bem já que eu não tinha outra alternativa,subi para me preparar.

Sai do banheiro e meu vestido estava colocado em cima da minha cama.Vesti ele sem muita vontade,eu não estava em clima de festa,não queria sair.Me sentei em frente a penteadeira e fiquei me olhando no espelho.

- Você está linda - minha mãe apareceu atrás de mim

- Mãe você está maravilhosa - ela vestia um vestido lilás de cetim

- Você parece uma princesa - ela passou a mão no meu cabelo - Minha menina.

- Oh mãe - dei um abraço nela que retribuiu

- Vamos terminar de arrumar que daqui a pouco eles estão aqui.

- Claro - voltei a me maquiar e minha mãe saiu me deixando sozinha

Eu deixei meu cabelo solto mesmo,apenas passei uma maquiagem leve e coloquei o colar que minha avó tinha me dado de aniversário.

Escutei a campainha tocar e minha mãe descer para atender.Respirei fundo e caminhei lentamente até a escada,descendo a passos lentos.

- Filha - minha mãe me chamou - Esse é Jason e aquele rapaz bonito é Peter

- Prazer,sou ,mas todos me chamam de - falei educadamente

- Quando você disse que tinha uma filha linda,pensei que era exagero de mãe.Mas com certeza me enganei - ele me fez corar

- Pai não deixe a menina envergonhada - Peter me olhou

- Bem acho melhor irmos - minha mãe falou

- Claro - Peter me estendeu o braço

Abriu a porta do carro pra mim e seu pai fez o mesmo com a minha mãe.

Assim que chegamos na festa ele repetiu o gesto e abriu a porta para mim,me estendeu a mão para descer do carro.

- Porquê vocês não vão dançar um pouco - minha mãe falou - Vamos ficar por aqui.

- Claro - falei sem ânimo

Peter me conduziu até a pista de dança onde outros casais já estavam.Ele fez reverência pra mim como um cavalheiro.

- A senhorita me daria a honra desta dança?

- Com prazer senhor - sorri - Mas sou péssima dançarina

- Eu sou um bom professor.

A música começou a tocar e eu apenas deixei ele me conduzir.


(N/A eu escolhi esse video pq acho essa cena lindaa)

Por um momento eu vi Jacob me conduzindo e não Peter.Ele sorria sempre e fazia meu coração disparar,mas quando a música acabou a imagem dele também se foi.

- Pensei que fosse uma má dançarina - Peter me tirou dos meus devaneios

- Estava escondendo o jogo - brinquei

- Então me prove.

- Com certeza - me afastei um pouco dele e então deixei que a música me levasse e me fizesse esquecer de tudo.


(N/A pensei numa coisa mais agitada agora.aconselho a ver até o final.)

Começou lenta e cheio de reverências.Peter me conduzia perfeitamente pelo salão.Até que a música começou a ficar agitada e começamos a rodopiar.Eu ria o tempo todo enquanto ele me girava pelo salão.



Pov Jacob



Desde que sai do hospital eu simplesmente não conseguia tirar aquela garota dos pensamentos.Eu não a vi direito,mas sei que se eu escutar a voz dela eu vou saber que é ela.

- Jacob anda logo - Embry me chamou - Parece uma noiva

- Pronto - sai do banheiro

- Cara você parece um pinguim - ele riu

- Tenho certeza que você não se olhou no espelho né? - disso irônico

- Mas eu sou um pinguim sexy.

- Cara não sei porquê eu ando com você.

- Porque comigo por perto tem mais gatinhas na área.

- As duas mocinhas vão ficar ai discutindo o relacionamento? - Paul apareceu na porta

- Vamos amor - Embry jogou seus braços no meu pescoço

- Sai pra lá cara - empurrei ele.

- Quem sabe ele encontra a "garota misteriosa" - Paul fez aspas

- Se ela existir né - Ebry comentou - Acho que essa garota é fruto da sua imaginação mano.

- Não é não,eu sei que ela é real e eu vou encontra-lá

- Vamos logo,que as gatinha estão me esperando - Embry


Assim que chegamos no carro Embry já desceu atrás das garotas.


- Esse cara nunca viu mulher não é? - Paul falou

- Bem eu vou dar uma volta por ai - falei

- Vai lá cara.

Caminei olhando ao redor para ver se achava alguém conhecido.E achei a Dra Baker que assim que me viu abriu um sorriso.

- Jacob como você está?

- Estou bem,obrigada.

- Minha filha está por ai,quem sabe você conhece ela.

- É quem sabe - falei desanimado - Eu vou andar e ver se encontro alguém.

- Ok querido,vai lá.

Continuei a minha busca até que ouvi uma risada,uma voz que eu conhecia de algum lugar.Olhei ao redor e achei o que estava procurando,uma garota estava dançando no salão.Ela girava,girava e sorria como uma criança.Seu cheiro veio até mim e eu lembrei..era ela,a garota dos meus sonhos,a garota que invadiu meus pensamentos desde o momento em que eu acordei.

- E ai Jake encontrou alguma coisa? - me virei para olhar para Embry

- É ela,eu achei - voltei novamente a olhar o salão mas ela não estava mais lá

- Onde cara?

- Ela estava ali agora mesmo - falei desesperado

- Cara você está bem?

- Eu não estou louco eu a vi.Ela estava dançando.

- Jake acho melhor você voltar pra casa.

- Não eu não estou louco,eu a vi.



Pov




Assim que terminamos de dançar Peter me levou para um coreto que tinha perto da praça.

- Você não parece muito animada.

- Oh por favor não me entenda mal.

- Não se preocupe - ele sorriu

- É que estou... - sorri - Eu não sei o que estou.

- Sei como é isso - ele encostou ao me lado - Aposto que tem um garoto.

- Está tão evidente assim?

- Essa sua cara não engana.

- Pensei que estava disfraçando bem.

- Mas porqué você está aqui e não com esse cara?

- Ele não sabe que eu existo - confessei

- Nossa,ai complica.

- E ele tem namorada.

- Piorou.

- Mas eu resolvi deixar ele pra lá.Não quero mais pensar nisso.

- Você que sabe.

- Peter será que você se importa de me levar pra casa?

- Claro que não.Será um prazer te acompanhar - ele me estendeu o braço


Fomos caminhando até minha casa já que o carro estava com o pai dele.Não demorou muito para chegar já que eu morava perto.

- A donzela está entregue.

- Obrigada.

- Posso te fazer um convite?

- Depende.

- Gostaria de ir a praia da reserva comigo.É aqui perto em La Push

- Eu não gosto muito de praia.

- Por favor.Você nem precisa entrar na água,é só me acompanhar.Uns amigos vão também.

- Ok.Eu vou.

- Amanhâ passo as 9h para te buscar.

- Estarei esperando.

- Então boa noite e até amanhã.

- Boa noite.

Então ele se virou e foi embora.



No dia seguinte:



Acordei cedo me arrumei,tomei café e desci para esperar Peter.


- Acordada á essa hora?

- Eu vou na praia da reserva com o Peter e alguns amigos dele.

- Tem certeza querida?

- Eu não vou entrar na água mãe.

- Cuidado meu amor.

- Vou tomar,pode deixar.

Escutei a campainha tocar.

- Deve ser o Peter.Já vou - falei me levantando

- Se cuida - escutei minha mãe falar mas já estava lá fora

- Bom dia! - ele disse sorridente

- Bom dia - respondi - Onde estão seus amigos?

- Eles estão nos esperando na praia.

- Então vamos - subi no carro


No caminho só tinha mato e mais mato.Peter me ajudou a andar pela trilha já que eu não era muito coordenada.


- Até que enfim cara.Pensei que não viria mais.

- Cheguei - eles se cumprimentaram - Nannah esse aqui é meu amigo Kevin,aqueles ali são Richard,Clare e Max.

Dei um rápido cumprimento a todos.

- Vem cá - Clare me chamou

- Ah cara esqueci a prancha - Peter falou

- Que cara vem surfar e esquece a prancha? - Richard brincou

- Cala boca - ele olhou pra mim - eu já volto e vocês não vão assustar a menina.

- A gente cuida dela - Max falou

Peter saiu me deixando sozinha com seus amigos.

- Hey você é a filha da média nova né? - Kevin pergunta

- Sim,eu sou.

- Eu te vi ontem na festa com o Peter.Ele é um cara legal,mas é um idiota - Max brincou

- Ele é legal,eu gosto dele.

- Não liga para esses idotas não.Peter é um amor - Clare falou com um certo brilho nos olhos.

- Você fala isso porque é afim dele.

- Max cala boca - ela brigou

- Mas é verdade - ele continou - Você é apaixonada por ele,só ele não percebe isso.

- Vocês são idiotas.

- Mas vamos parar de falar - ele tirou a blusa e jogou em algum lugar - Temos que batizar a novata - ele me encarou

- O que você vai fazer? - olhei assustada quando ele se aproximou

- Nós sempre batizamos os novatos - ele me pegou no colo

- Não,não...eu não quero - me debati

- É a regra - ele continou me levando em direção ao mar e eu me debatia

- Max deixa ela - Clare falou

- Não,ela tem que passar pela iniciação.

- Por favor não - eu já começava a gritar - Me leve pra areia.

- A aguá não está tão fria assim - ele já estava com aguá na cintura e eu já não tinha mais controle de meu corpo.

- Por favor,não - eu pedi inutilmente

Então ele me jogou na água eu continuava me debatendo mas ninguém vinha me ajudar.Eu estava ficando sem ar,e não via mais nada.Apenas fechei os olhos e deixei que a aguá me puxasse cada vez mais para o fundo.


Pov Jacob



Estava indo para a praia com os garotos quando escutei uma garota gritando.Ela parecia desesperada e pedia para não jogarem ela na água.

Cheguei bem na hora que um garoto a jogou dentro da água.Ele saiu e a deixou lá.Escutei uma garota dizer"Ela está se afogando"Não pensei em mais nada sai correndo em direção ao mar para ajudar a garota.A aguá era fria mas não me afetava,mas para um humano era muito fria.Finalmente consegui chegar até ela e a tirei da aguá.Ela estava inconsciente,eu a levei para a areia e a deitei delicadamente.Era ela,a garota dos meus sonhos.


(N/A escute faz toda a diferença)




- Oh meu deus - a garota loira falava sem parar

- Seu idiota,olha só o que você fez - alguém gritava

Ela estava com os lábios roxos e eu não pensei duas vezes ao me aproximar deles.

Pra meu alivio ela abriu os olhos e começou a cuspir a água que ela havia engolido.

- Você está bem? - perguntei assim que ela me encarou

- Jacob - ela sussura fazendo meu coração disparar

- Sim sou eu - sorri

- Você me salvou.

- Você também salvou minha vida - passei os dedos pelo seu rosto

Ajudei ela a se levantar e joguei minha jaqueta em cima dela.

- Você sabe que eu sou?

- A garota dos meus sonhos.A garota que eu venho procurando desde que abri os olhos naquele hospital.

- Mas você nem deve se lembrar do que eu dizia á você.

- Eu lembro de cada detalhe,de cada palavra,de cada sussuro - ela ainda me encarava - Eu não paro de pensar na sua voz.

- Você se lembra das histórias?

- Eu me apaixonei por ela enquanto estávamos juntos, e me apaixonei ainda mais nos anos em que ficamos separados.Nossa história tem três partes: um começo, um meio e um fim. Embora seja assim que todas as histórias se desenrolam, ainda não consigo acreditar que a nossa não durará para sempre - recitei os versos que ela leu para mim no hospital e que não sai da minha cabeça

- Você lembra - ela sorriu e uma lágrima desceu do seu rosto

- Eu te encontrei,e não vou deixar você sair da minha vida.

Me aproximei dos seus lábios e roubei um beijo,eu não me importava com a platéia eu apenas queria sentir que ela era real,que não era um sonho.

- Eu te amo Jacob Black - ela sussurou

- Eu te amo.... - lembrei que não sabia seu nome

- - ela fala

- Então eu te amo .


Bem nem preciso dizer que depois disso nunca mais nos separamos.Eu finalmente encontrei a felicidade e tudo isso enquando eu dormia.