CAPITULO 1 - MINHA LUZ
Acabado. Tudo estava acabado agora. Bella era uma vampira, a filha dela estava bem e segura. Não haveria ameaça Volturi mais. Ninguém temia como Renesmee seria no futuro. Tudo seria feliz e perfeito... pra Bella, porque eu estava fadado a viver sozinho e rejeitado pela única mulher que amei na minha vida.
Peguei meu carro e dirigi sem rumo, só me dei conta de onde estava quando vi as primeiras construções de Seattle. Reduzi a velocidade enquanto passava pelas ruas, buscando inconscientemente um par de olhos que me fizesse acreditar novamente no amor, que me fizesse ver um sentido nas coisas, mas eu sabia que isso não iria acontecer. Eu já tinha passado por isso antes, eu já havia saído em busca do meu imprinting e nada encontrei.
Já estava dando a volta pra La Push, quando vi uma menina se dobrar sobre o próprio corpo passando mal. Parei o carro de qualquer jeito no acostamento e desci para ajudá-la.
- Você está bem? – perguntei segurando sua cintura antes que ela caísse no chão.
- Eu... estou tonta. – ela falou tão baixo que se não fossem meus sentidos aguçados eu não ouviria.
- Me deixa te ajudar. – falei a pegando no colo e levando ao meu carro. Eu não sabia dizer exatamente o que era, mas algo me obrigava a ajudar aquela garota estranha. – Vou te levar ao hospital – falei depois de acomodá-la no banco do carona e ocupar meu lugar ao volante.
- Não... – ela sussurrou sem me olhar – por favor, não me leva ao hospital, eu só preciso comer alguma coisa.
- Não concordo – falei – eu acho que você precisa de um médico.
- Não, por favor, não me leva ao hospital. – ela começou a chorar, e aquilo me incomodou mais do que deveria.
- Eu não quero ser responsável se você morrer – falei brincando, mas ainda carregando um tom repreensivo à minha voz.
- Você não precisa – ela falou abrindo a porta e saindo. Ao colocar o pé pra fora do carro ela se desequilibrou e antes que eu pudesse raciocinar, eu já tinha corrido numa velocidade sobre-hum para apará-la. – Me deixe ir – ela reclamou tentando se soltar dos meus braços.
- Não vou deixar você aqui – falei – Você mal se agüenta de pé!
- Você nem me conhece – ela tentou relutar enquanto eu a colocava de volta no banco do passageiro – Porque está me ajudando?
- Por que você precisa – falei e me abaixei pra colocar o cinto de segurança nela – Vamos fazer o seguinte, eu te levo pra comer alguma coisa, e se você não melhorar, nós vamos no hospital, certo? – Olhei em seu rosto para confirmar uma resposta, e meu mundo parou.
Fiquei ali, estático olhando aqueles dois pontos verdes que me encaravam de volta, me puxando para dentro deles como se só aquele lugar existisse no mundo. Nada mais me importava, nada mais fazia sentido. Eu sentia que o mundo podia acabar nesse exato momento e eu seria feliz se tivesse aquela garota em meus braços.
- Porque você está me olhando assim? – ela perguntou temerosa, e eu percebi que estava a assustando com a forma que a olhava.
- Me desculpe – falei me levantando e me sentando atrás do volante – Vou te levar pra comer alguma coisa.
Parei no primeiro café que encontrei e a ajudei a sair do carro e a se sentar numa das mesas.
- Boa tarde, em que posso ajudá-los? – uma das garçonetes perguntou, meus olhos ainda estavam cravados na menina sentada na minha frente.
Eu observava cada movimento, cada expressão e principalmente o quanto a pele dela estava pálida, uma fina camada de suor cobria seu rosto alvo, os olhos estavam cansados e tristes.
- Traga um suco pra ela, e algo leve para comer. – falei com a garçonete ainda sem tirar os olhos da minha menina.
- Quem é você? – ela perguntou baixo olhando para as mãos.
- Seu anjo da guarda – falei e a vi sorrir.
- Onde estão suas asas então? – ela levantou os olhos e me olhou, eu ri de sua pergunta.
- Ok, você me pegou. – falei me rendendo. – Eu sou só um amigo.
- Qual seu nome, amigo-anjo? – ela sorriu mais abertamente.
- Jacob... Jake... E você, qual seu nome?
- ... – a garçonete se aproximou com o pedido e colocou na frente dela.– Você não vai comer? – me perguntou.
- Estou sem fome – falei. Pareceria cômico pra quem me conhece me ouvir falar que eu estou sem fome, desde que me tornei um lobo não houve um único dia em que usei essa frase. – Me fala sobre você, .
- Não tem nada interessante pra saber sobre mim... – ela deu de ombros.
- Então me conte porque te encontrei daquele jeito? – eu queria saber porque ela parecia tão fraca.
- Eu sai de casa sem tomar café, acho que foi fraqueza... – ela desconversou, estava claro que ela não queria falar sobre o assunto. – Mas e você, Jake? Você é algum tipo de super-herói que anda por ai salvando mocinhas indefesas?
- Não – eu ri – eu apenas vi você lá, passando mal e senti que tinha que te ajudar.
- Você poderia ter ignorado como todas as outras pessoas. – os olhos dela ficaram ainda mais tristes.
- Não, não poderia.
Não falamos mais nada depois disso. terminou de comer quieta, e eu também não puxei mais assunto, apesar da vontade louca de ouvir mais a voz dela.
- Obrigada – falou depois que eu paguei a conta – Você foi um verdadeiro cavalheiro. Eu vou pra casa agora.
Ela se levantou e eu a imitei, segurando sua mão para que ela não fosse embora.
- Me deixe te levar em casa. – pedi.
- Você já fez muito por mim, Jake.
- Eu quero fazer mais isso – insisti, eu não estava preparado para me afastar, além do mais eu tinha que contar tudo pra ela, eu tinha que tê-la ao meu lado, sempre.
- Eu não vou te incomodar? – perguntou.
- De maneira alguma. – eu sorri.
- Ok, então vamos.
A casa de ficava numa área mais afastada de Seattle, num bairro simples, mas daquele tipo aconchegante, onde todos os vizinhos parecem conhecer e cuidar uns dos outros. Parei onde ela me indicou, na frente de uma casa de dois andares pintada de branco.
- É aqui? – perguntei.
- Sim, essa casa era dos meus pais, antes deles morrerem um acidente de carro.
- Sinto muito – falei.
- Está tudo bem, eu era pequena demais pra conseguir sentir saudade. – ela falou saindo do carro – Entra comigo? Posso te servir um café como agradecimento pela gentileza que você me tratou desde que nos encontramos.
- Claro – falei também saindo do carro. – Como você viveu desde o acidente dos seus pais?
- Eu tinha dois anos apenas, fui criada por uma tia, que vive no Oregon, mas quando fiz dezoito anos, e pude assumir a herança que meus pais me deixaram, eu decidi me mudar pra cá.
- Você mora aqui sozinha? – perguntei me alterando, só de imaginar aqui, na época em que os recém criados estavam a solta me dava calafrios.
- Sim. – ela respondeu me olhando assustada. – Algum problema?
- Nada é só que Seattle é perigosa, às vezes... – fui vago para não assustá-la.
- Qualquer lugar para uma garota como eu é perigoso – ela falou abrindo a porta e entrando em casa. Sim qualquer lugar para ela seria perigoso, exceto ao meu lado. – Fique a vontade. – ela me indicou o sofá e se encaminhou para uma porta à esquerda.
Eu acompanhei, não conseguiria ficar sentado longe dela, mesmo que essa distancia seja de alguns passos. A porta por onde ela passou era onde ficava a cozinha, ela se movimentava com leveza pelo espaço pegando o que precisava para preparar o café.
- Não quis ficar sozinho na sala? – ela perguntou sem me olhar.
- Prefiro sua companhia. – falei chegando mais perto. Eu não conseguia me controlar, era mais forte que eu, a vontade de estar perto dela, de tocá-la, era maior que tudo.
Ela se virou para pegar algo e não me viu bem atrás dela, de modo que ela bateu direto no meu peito. Nossos olhares ficaram próximos, nossas respirações se misturaram, seus olhos verdes me convidavam para me afogar ali.
- Eu não consigo mais controlar a vontade – sussurrei aproximando meu rosto – eu preciso...
Não consegui completar minha frase, o entreabrir de lábios dela foi mais que um convite. Diminui a mínima distancia que havia entre nossos lábios e me deliciei com o sabor dela.
Eu tentei ser delicado, ser calmo para não assustá-la, mas quando encontrei a língua dela, perdi toda minha sanidade. Os laços que me uniram à ela minutos atrás se fortaleceram, eu podia senti-los se fortificando, apertando, me unindo ao bote que me traria de volta à vida. À minha ‘Luz’.
subiu as mãos pelos meus braços, apertando meus músculos, me fazendo queimar por dentro. Eu a queria tanto naquele momento, e ela parecia querer o mesmo. Sem pensar muito a suspendi pela cintura, ela prontamente enlaçou as pernas em volta de mim.
Suas mãos pequenas começaram a desabotoar minha camisa, se atrapalhando com alguns botões, eu a ajudei abrindo a camisa de qualquer jeito e fazendo alguns botões voarem longe. Suas mãos agora tocavam toda pele exposta do meu peitoral e abdômen, a temperatura dela, consideravelmente mais baixa que a minha, me fazia arrepiar.
Sem muita paciência para a quantidade de roupa que ela usava, eu também comecei a tirar cada peça que ela usava, até tê-la somente de sutiã na minha frente. Arfei com a visão dela, ruborizada e quente sob minhas mãos. Devagar eu me aproximei dela, roçando de leve meus lábios nos dela. suspirou fundo, seu cheiro meu invadindo, andei com ela até a mesa, onde a sentei.
- Você é tão linda – sussurrei no seu ouvido depois a reclinei, colocando-a deitada sobre a mesa. Desci meus beijos por sua bochecha, queixo, pescoço. Eu podia sentir sua pele se arrepiando, seu coração acelerado sob minha palma.
Levantei minha cabeça para encarar seus olhos assim que meus lábios chegaram à altura dos seus seios.
- Eu posso? – perguntei indicando o feixe frontal do sutiã dela. respirou fundo e assentiu.
Desabotoei devagar, revelando a pele pálida e os bicos rosados de seus seios. era tão encantadoramente perfeita. Me inclinei para provar mais uma vez de seus lábios doces, nossos corpos se encostaram nesse movimento fazendo uma corrente elétrica percorrer meu corpo, nós éramos dois fios em alta voltagem se encontrando.
Teci beijos por seu colo tomando cada um de seus seios na minha boca, saboreando o gosto incrível que eles tinham, era o sabor da alegria, da satisfação, do amor... sim eu a amava, mesmo sem conhecê-la, afinal nossas almas já se conheciam, elas se buscaram por tempos e agora finalmente estávamos juntos.
Comecei a desabotoar a calça de , mas ela me impediu, só então eu me toquei que pra mim seria natural demais amá-la aqui e agora, mesmo a tendo conhecido há pouco tempo, mas ela não entendia o imprinting ela nem mesmo sabia da existência dele.
- Me desculpe – parei o que estava fazendo e a puxei para se sentar, fazendo-a ficar com o rosto na altura do meu – Eu me empolguei, eu não pensei em você. Me desculpe.
- Não... não se desculpe – ela sussurrou – eu quero também. Eu quero você enquanto ainda posso, eu sei que é errado, afinal nos conhecemos hoje, mas tem algo dentro de mim que grita pra eu ter você, pra eu me entregar a você...
Não quis ouvir mais nada, tomei seus lábios mais uma vez e mais rápido que qualquer coisa, o restante das roupas de estavam no chão e eu me ocupava de tirar minha calça.
- Eu... eu nunca... – ela começou a falar, mas eu a calei com um beijo.
- Eu sei – falei contra sua boca – Eu sei que você não teve ninguém, e eu vou ser carinhoso, prometo.
Eu a levantei novamente e a levei até a sala, eu não queria que nossa primeira vez fosse na mesa da cozinha, mas também não teria autocontrole suficiente para subir as escadas e procurar pelo quarto. Não com ela nua com as pernas entrelaçadas na minha cintura, onde eu podia sentir sua excitação. Deitei-a no sofá e me coloquei por cima dela, eu tinha que juntar toda a minha força de vontade para ser calmo, me coloquei na entrada dela, e a vi tensionar os músculos. Desci minha mão até o sexo dela, e comecei a acariciá-lo, ela relaxava aos poucos, e ficava cada vez mais perto de um orgasmo.
Continuei com movimentos circulares e devagar fui me colocando dentro dela, até que ela me puxou para um beijo quente, me fazendo perder meu controle. Fiquei parado uns minutos, para que ela se acostumasse comigo, não sei se intencional ou não, apertava meu membro, me fazendo segurar firme no sofá e não perder o controle novamente. Quando ela começou a se movimentar eu vi que era minha deixa. Comecei com movimentos lentos que ganharam velocidade a medida que suas unhas arranhavam minhas costas.
- Mais... rápido. – ela pediu entre ofegos e eu prontamente a atendi, não demorou muito e chegou ao ápice, mordendo meu ombro para abafar um grito, e isso foi o que eu precisei para atingir o meu também.
Me joguei de costas no chão – para não me soltar em cima dela – a puxando para cima de mim. tinha a respiração irregular e o coração acelerado, eu não estava diferente.
- Nós somos loucos – ela falou rindo minutos depois.
- Estou descobrindo que sou louco por você. – falei a fazendo me olhar.
- Você fala de uma forma que parece que você me conhece há muito tempo...
- É assim que me sinto... como se eu conhecesse você a vida toda... – acariciei seu rosto a fazendo fechar os olhos.
- Vou tomar um banho – ela falou se levantando. Dei alguns minutos de vantagem pra ela e a segui.
Encontrei-a debaixo do chuveiro, com os cabelos longos e molhados espalhados pelas costas e a água escorrendo por eles. A abracei por trás, colando meu corpo no seu.
- Achei que tivesse ido embora – falou.
- E porque eu iria, se é aqui que quero ficar...
- Por que? – ela se virou para me encarar.
- Porque cada célula do meu corpo quer você, porque cada batida do meu coração chama pelo seu nome...
- Você nem me conhece, Jake...
- Eu não conheço sua história, sua vida, mas conheço seu corpo e seu coração. – ela sorriu tímida e me
abraçou. Nos beijamos mais uma vez e mais uma vez nos amamos.
oOo
Estavamos deitados no tapete do quarto de , engraçado como em todas as vezes que fizemos amor hoje, acabamos deitados no chão. Eu ri com esse meu pensamento.
- Tá rindo de que? – perguntou.
- De como viemos parar no chão três vezes hoje. – falei, ela riu de volta, mas não disse mais nada – Ta tudo bem ?
- Porque você me trata assim, Jake? – ela perguntou com um tom triste na voz.
- Assim como? – perguntei me apoiando num braço para olhá-la, será que eu havia feito algo que ela não gostou?
- Você é tão perfeito... você me trata como se eu fosse a pessoa mais importante do mundo...
- Mas você é, acredite, você é a pessoa mais importante do meu mundo. – falei.
- Não fala isso – uma lágrima caiu do olho dela – não quando você vai embora e nunca mais vai me ver.
- Eu não vou fazer isso. – falei me sentando – Nunca, eu nunca vou deixar você. Você é minha, . Minha Luz, minha vida...
- Você não sabe o que ta falando. – Ela se levantou colocando um roupão e indo para a sacada. Eu enrolei o lençol mesmo na minha cintura e fui atrás dela.
- O que você quis dizer com isso?
- Eu não posso ser sua vida, quando nem mesmo a minha eu tenho. – ela falou sem me olhar.
- Como assim? me explica direito.
- Eu to morrendo Jake. – ela falou chorando muito e se virando pra mim. – Eu estou muito doente e não tenho muito tempo de vida. Eu to morrendo, e eu estava aceitando muito bem, até você aparecer e me fazer querer viver!
Eu não raciocinava mais, minha mente tinha travado no momento que ela disse que estava morrendo.
- Como assim morrendo? Você não pode morrer. Não agora que eu te encontrei, não agora que eu estou finalmente sendo feliz. – falei a abraçando, nós dois chorávamos juntos – Tem que ter um jeito...
- Não tem – ela soluçou – Eu já procurei tudo o que existe, tudo o que o dinheiro pode pagar.
- O que você tem? – perguntei puxando-a para se sentar numa das cadeiras da sacada, enquanto eu me ajoelhava na frente dela.
- Leucemia. – ela falou fitando nossas mãos juntas – Minha tia descobriu quando eu tinha 4 anos, os médicos não acreditavam que eu chegaria à adolescência, mas eu acabei conseguindo viver até os 18 anos...
- E não tem cura?
- No meu caso não. Eu já estou sentindo, Jake. Eu já posso sentir que minha vida está acabando...
- NÃO. Eu não aceito.
- Jake, não é uma escolha nossa. Não há o que fazer. Os médicos já tentaram de tudo. – ela acariciava meu rosto tentando enxugar minhas lágrimas – o que vivemos aqui foi lindo, mas não pode se repetir, eu não posso permitir que você se prenda a mim, se eu não vou poder estar aqui com você.
- Foi por causa dessa doença que eu te encontrei daquele jeito? – perguntei me lembrando de como ela estava mal.
- Sim, eu estava voltando da minha ultima sessão de quimioterapia.
- Sozinha? Eu não entendo muito disso, mas sei que esse tratamento é forte.
- Eu não tenho ninguém pra me acompanhar –ela deu de ombros, eu ia contestar e dizer que agora ela tinha, mas ela não me deixou – e antes que você diga que você pode me acompanhar, eu já aviso que não vou mais fazer quimio.
- Por que?
- Porque não compensa.
- Como assim não compensa? Isso pode te manter viva. – reclamei.
- Viva? Quem pode dizer que isso é vida? Viver à base de remédios e de um tratamento que tira mais do que dá.
- Eu não vou deixar você morrer. – falei me levantando e vestindo minha roupa.
- Aonde você vai?
- Buscar sua cura. – falei voltando a me abaixar na frente dela – Me promete que vai ficar aqui. Por favor, não faz nenhuma besteira, não sai daqui.
- O que você vai fazer?
- Vou encontrar um jeito de te ter comigo pela eternidade...
CONTINUA...
Oi amadas olha eu aqui com outra fic.... Esse foi um presemte da Luh, ela teve a idéia e me permitiu colocá-la em palavras.... THANKS LUH!!!!!! Então me digam o que acham ok? Bjos...
CAPITULO 2 - QUANTO VALE O AMOR?
- Onde está o Carlisle? – perguntei para os que estavam na sala.
- Saiu. – Esme falou – Algum problema Jacob?
- Todos. – falei derrotado e em seguida vi Edward, Bella e Renesmee entrarem na casa. Eu percebi que Edward poderia resolver meu problema.
- Que problema? – ele perguntou lendo meus pensamentos.
- Eu encontrei meu imprinting. – falei vendo Bella sorrir e os outros me olharem espantados – Mas ela ta morrendo. – Dizer aquilo em voz alta fez meu peito se apertar.
- Como assim morrendo? – Bella perguntou se aproximando e me fazendo sentar no sofá. - Onde você a encontrou? Quem é ela.
- Bella uma pergunta de cada vez. – Alice falou entrando na sala com um copo de água na mão.
- Eu fui a Seattle – respondi depois de beber a água – e a vi passando mal na rua. Eu a ajudei como faria com qualquer pessoa, mas depois que eu olhei nos olhos dela, eu vi que ela era minha escolhida. Mas ela ta morrendo... ela tem leucemia e ta morrendo.
- E o que você vai fazer? – Bella perguntou.
- Eu vim pedir ao Carlisle pra transformá-la. – falei de uma vez. O silencio se instaurou na sala, tão intenso que poderia ser cortado com uma faca.
- Você quer que ele transforme o seu imprinting? – a loira perguntou.
- Eu preciso. – falei sem olhar nenhum deles em especifico – Eu não posso deixá-la morrer.
- Carlisle não volta hoje, Jake. – Esme falou com penar na voz.
- Mas o Edward está aqui. – falei me virando pra ele.
- Eu não vou transformar ninguém. – Edward falou sério.
- Por que? – perguntei.
- Você já conversou com o conselho sobre isso? O que eles pensam sobre a mulher do alpha ser uma vampira?
- Não me interessa o que eles pensam e sim o que eu penso.
- E ela? – Edward falou – O que ela pensa sobre isso? O que ela pensa sobre se tornar uma vampira?
- Eu não falei com ela, ainda. – respondi – Mas se é pra ela ficar viva e comigo, ela vai aceitar.
- Mesmo assim, eu não farei.
- Você me deve isso. – rosnei me levantando e ficando de frente pra ele – Eu salvei a sua amada, inúmeras vezes, eu a mantive viva e segura quando você a abandonou. Eu estive aqui para garantir que sua filha vivesse. Eu só estou pedindo pra você me dar a chance de ser feliz com a mulher que eu amo.
- Me desculpe Jacob, mas eu não vou fazer isso. – Edward deu as costas e saiu da sala.
- Jake, eu vou conversar com ele – Bella falou passando por mim.
- Quando Carlisle voltar, peçam pra que ele me ligue. – falei saindo sem olhar ninguém.
Eu ficaria com em Seattle até que Carlisle me telefonasse, mas antes eu tinha que passar na reserva, sobre uma coisa Edward estava certo, eu teria que comunicar minha decisão à matilha e aos anciãos.
Dirigi até minha casa devagar, apesar de querer estar logo junto da minha luz, eu não conseguia encontrar forças pra pisar fundo no acelerador. Meu coração doía, muito e uma idéia não saía da minha cabeça, e se Carlisle ficasse ao lado de Edward? E se ele também não quisesse transformar ?
Parei o carro na porta da minha casa, fiquei ainda uns minutos sentado, respirando fundo e criando coragem para entrar e contar tudo ao meu pai. mas eu não podia adiar isso por muito tempo, não tinha muito tempo. Com esse pensamento eu levantei e entrei em casa.
Meu pai estava assistindo TV e se assustou com a forma como abri a porta. Ele não falou nada, apenas virou a cadeira de rodas pra ficar de frente pra mim e abriu os braços. Eu corri pro colo dele como se fosse um menino, mas hoje eu me permitiria me sentir assim, apenas um menino.
- Aconteceu pai. – falei entre soluços com a cabeça ainda no colo dele – Meu imprinting aconteceu.
- Você devia estar feliz filho. Agora sua vida vai ser mais fácil.
- Nada pra mim pode ser fácil pai. – falei – Ela apareceu, mas está morrendo!
- Como assim? – meu pai levantou meu rosto para que eu o olhasse – Jacob me conta o que está
acontecendo.
Eu contei tudo a ele, e pela primeira vez na vida vi meu pai chorar. Ele chorou junto comigo quando eu disse que tem leucemia, quando eu contei que minha escolhida vai morrer e me deixar sozinho aqui.
Ficamos um tempo ali quietos, até que o telefone tocou.
- Alô – antendi.
- Jake, é o Carlisle. Eu conversei com Edward ele me explicou o que está acontecendo.
- E então doutor, você pode ou não fazer isso por mim?
- Eu sinto muito Jake, mas não posso quebrar o tratado mais uma vez.
- Mas eu sou alpha, eu estou lhe dando autorização para isso.
- Mas você não é o conselho Jake. E eu não vou contra a opinião do conselho.
- Então sua resposta é não?
- Isso.
- Bom você vai me negar ajuda mesmo sabendo que eu coloquei a minha vida e a vida dos meus em risco por vocês várias vezes...
- Sinto muito.
- Certo então. – desliguei o telefone sem esperar uma resposta.
Meu coração se apertou, voltei pro colo do meu pai onde eu me sentia um pouco mais seguro.
- Carlisle era minha ultima esperança pai. – falei chorando – Eu agora vou perdê-la. E eu nem mesmo a tive.
...
Eu ainda chorava sendo consolado por meu pai quando ouvi os latidos dos lobos e a porta da minha casa foi aberta com brusquidão.
- Eu preciso falar com o Jake – ouvi Bella gritar e corri para perto dela.
Cheguei a tempo de impedir Paul de avançar sobre minha amiga e acabei levando um soco no estomago por causa disso.
- Sai da frente Jake – Paul rosnou – Eu quero pegá-la.
- Não Paul, você não vai fazer nada com Bella. – falei usando o tom de alpha.
- Mas ela invadiu nossas terras, violou o tratado.
- Me desculpe Jake – Bella falou – eu pedi que te chamassem, mas eles não quiseram e eu... eu precisava muito falar com você. Urgentemente.
- Tá tudo bem Bells – falei a acalmando – O que aconteceu? Carlisle mudou de idéia?
- Não. E ninguém quer me ajudar a convencê-lo do contrário. – ela respirou fundo, depois fez uma careta se arrependendo. Cheiro de lobo. – Eu vim aqui por outro motivo. Alice teve uma visão de uma garota caída no chão de um banheiro. Ela não sabia do que se tratava até Edward reconhecer a garota.
- Era a ? – perguntei sentindo o ar me faltar – Alice viu a morrendo? – Bella afirmou – E mesmo assim ninguém quis me ajudar?
A expressão de Bella dizia muito mais que palavras. Não nenhum dos sanguessugas malditos ia me ajudar, nenhum deles ia salvar minha .
- Filhos da mãe! – gritei – eu dei minha vida várias vezes por eles, arrisquei meu pescoço e o pescoço dos meus irmãos para ajudá-los e assim que eles me retribuem? Me virando as costas no momento que mais preciso?
- Jake – Bella me chamou – é por isso que eu estou aqui. – Ela parou na minha frente segurando minhas mãos – Eu vou fazer isso por você.
- Você? Mas o Edward não vai gostar...
- E não to ligando muito pro que ele vai pensar. Quantas vezes você me salvou? Quantas vezes você esteve comigo quando ele não estava? Você enfrentou um clã de vampiros que podiam matá-lo pra salvar minha filha, mesmo depois de tudo o que eu fiz você passar. É mais que minha obrigação transformar seu imprinting pra que você também seja feliz.
- Opa, opa, opa – Paul nos interrompeu – Que conversa é essa? Você teve um imprinting Jake?
- Sim – expliquei – eu a encontrei em Seattle hoje de manhã.
- E o que a sanguessuga tem haver com isso?
- Eu vou transformá-la. – Bella rosnou pra ele.
- Como?
- Vou mordê-la e fazer ela virar vampira, cachorro burro.
- Jacob é melhor você começar a se explicar.
- E eu vou. Reúna o conselho na casa de Sue, eu vou levar Bella até a fronteira e encontro vocês lá.
Bella e eu corremos depressa até o limite que dividia os dois territórios.
- Obrigado – falei quando paramos.
- Não precisa agradecer. Eu faria qualquer coisa pra você ser feliz. – ela sorriu – agora se apresse, nós não sabemos quanto tempo temos até a visão da Alice se concretizar. Eu vou te esperar na estrada.
- Você não vai pra casa? – perguntei.
- Não quero correr o risco de Edward me impedir.
- E como você sabe que a vidente não vai te dedurar?
- Alice está do nosso lado. Ela concorda que depois de tudo que você fez pela felicidade da nossa família, você também merece ser feliz.
- Então eu encontro você logo. – falei e voltei correndo para a reserva. Cheguei rápido à casa de Sue, onde todos, lobos e conselho, estavam reunidos.
- Acho que as explicações já podem começar... – Paul falou parado de braços cruzados na frente de todos, quem o olhasse assim pensaria que ele era o alpha, não eu.
- Jacob, que historia é essa de ter encontrado um imprinting e agora Bella vai transformá-la? – Sam perguntou – Você não entendeu ainda que você vai poder envelhecer com ela quando for a hora?
- Não é nada do que você está supondo, Sam. – expliquei – Eu a encontrei hoje de manhã em Seattle, foi por acaso, eu nem imaginava que algo assim poderia acontecer. Eu sai pra pensar um pouco e quando eu estava dando algumas voltas pela cidade eu vi uma garota passando mal e parei pra ajudar. Foi mais rápido que eu pensei, quando nossos olhos se cruzaram, eu senti que meu mundo estava ali, dentro dos olhos dela.
- E que conversa é essa de Bella querer transformá-la agora? Pelo que eu soube ela invadiu nosso território, violou o tratado, pra te falar isso. – Sam reclamou.
- Ela não quer. – falei – fui eu que pedi.
- O que? – Sue praticamente gritou – que loucura é essa Jacob? Onde você esta com a cabeça pra pedir um absurdo desse?
- O que você quer? – Sam me olhou com os olhos em brasa – Continuar como lobo e viver com ela? Sem que ela envelheça? Isso é sandice Jacob, é ir contra a sua natureza... Você acha que vai conseguir viver com uma fria? Você acha que vai conseguir tocá-la?
- Isso é o que? – Paul perguntou com a mesma raiva de Sam – É tudo porque você não teve a Bella? Agora você quer uma fria como ela?
- TA MORRENDO! – gritei fazendo todos eles se calarem – Ela tem leucemia, os tratamentos não fazem mais efeito, ela ta morrendo. Eu a conheci hoje, eu ganhei meu mundo, e perdi meu coração hoje, e no mesmo instante eu descubro que ela vai morrer! Eu não posso viver sem ela.
- Você viveu até hoje – Paul falou – Ninguém aqui vai permitir uma idiotice dessas, ninguém vai autorizar uma transformação e principalmente, ninguém vai aceitar uma fria nas nossas terras.
- Eu não to pedindo autorização de ninguém – falei.
- Mas isso é violar o tratado, outra vez – Sam falou.
- Eu sou o alpha, eu sou o herdeiro de quem assinou o tratado, eu sou o tratado. – falei firme usando todo o poder de alpha de direito que eu tinha.
- Você não é nada sozinho Jacob. E precisa da autorização do conselho para trazê-la para nossas terras. – Sue falou – e nós não vamos permitir isso.
- Ótimo – falei – eu e ela encontraremos outro lugar pra viver então.
- Vai deixar o bando sem um guia? Vai largar seu pai pra trás? E a sua irmã? – Paul gritou.
- Eu continuou sendo filho do meu pai, e irmão da Rachel. Só não posso e não vou deixar minha escolhida morrer.
- E nós Jake? – Jared falou – Como vamos ficar?
- Eu abdico da minha posição, deixo ela pra meu beta assumir – olhei pra Leah que estava quieta perto da janela.
- Jacob, se essa garota está morrendo, esse é o plano do Criador pra ela. – Sue falou – Você tem que deixar e aceitar que a vida siga seu curso.
- E qual o plano Dele pra mim? – perguntei – Por que se Ele decidiu que ela tem que morrer, por que raios colocou ela no meu caminho? Por que me fez olhar pra ela e me deixou ter esperança que eu finalmente seria feliz? Me fala, Sue, qual o sentido desse imprinting se eu não vou poder vivê-lo?
- Não há sentido pro destino, Jacob. Nós não temos que entendê-lo, temos que acitá-lo. O que você quer fazer é estupidez.
- Eu não me importo com a opinião de vocês, nem sei o que ainda estou fazendo aqui. Bella vai transformar , isso já foi decidido. E se não é aceita aqui, eu também não sou.
- Você é um imbecil, Jacob! – Paul berrou – Tá colocando sua família, seu povo em risco por causa dessa garota.
- O que você faria Paul? – gritei também – me diga o q eu você faria se fosse com a Rachel? Se hoje fosse seu ultimo dia com ela, o que você faria com a idéia de nunca maus poder tocá-la, nunca mais ver seu sorriso ou sentir seu cheiro?
- Ela a deixaria ir. – foi Sam que respondeu – Por que esse é o curso certo da vida. Ninguém aqui vai ficar do seu lado, Jacob.
- Fale por você Samuel. – Leah falou se colocando do meu lado. – Eu apoio a decisão do Jake.
- Você que odeia tanto os vampiros? – Paul riu.
- Sim eu. Eu posso até odiar os vampiros, mas eu sei o que é perder um amor. Eu sei o que é ver alguém desistir de você e ver todos te darem as costas. E de todas as pessoas do mundo se existe uma única que merece todo o amor que alguém puder dar, é o Jake. Ele sempre apoiou todos sem pedir nada e troca, lutou por quem só pisava nele e agora está tendo uma chance de ser feliz. Então se ele quer amar uma fria, isso é problema dele, mas eu estarei aqui pra apoiá-lo no que for preciso.
- Vai entrar nessa loucura também Leah? – Sam perguntou.
- Qual o problema Samuel? Você está mordido porque não foi homem como Jake está sendo? Porque não enfrentou tudo como ele está enfrentando? Porque teve medo de jogar suas responsabilidades pro alto pra viver um amor que você jurava ser verdadeiro? Jake foi capaz de passar por cima do que ele julga ser certo pra viver um amor e você não teve coragem pra isso. Você preferiu deixar ela morrer.
- Leah – Sue repreendeu.
- Não vem com Leah mãe. Vocês estão sendo hipócritas. Quando era o Sam todo mundo ficou do lado dele. Eu teria que entender, afinal era o imprinting dele, algo impossível de se lutar contra... e agora que é com Jake vocês pedem o que, que ele deixe o imprinting dele morrer... quer dizer que Jake é capaz de lutar contra? Quer dizer que Jake pode sofrer mais um pouco?
- É diferente, Leah – Sam a interrompeu – Eu não quis transformar Leah no nosso inimigo.
- Mas fez pior. Me transformou numa pedra. Na bruxa sem sentimentos que não ta nem ai pra ninguém.
As palavras de Leah estavam carregadas de mágoa, ela estava jogando no ventilador tudo o que Sam precisava ouvir, eu queria que minha amiga se livrasse desse peso, mas infelizmente eu não tinha esse tempo. não tinha esse tempo.
- Lee – falei chamando a atenção dela – eu agradeço seu apoio e suas palavras, mas eu não tenho tempo pra uma discussão dessa. Alice viu morrendo e eu tenho que ir até ela em Seattle.
- Vá salvar sua amada, filho – meu pai que até então tinha ficado quieto me interrompeu – Se a única maneira de você ser feliz com ela é a transformando numa fria, você tem minha benção.
- Billy! – Sue, Paul e Sam falaram ao mesmo tempo.
- Eu só quero a felicidade do meu filho. Eu não quero mais vê-lo sofrendo pelos cantos, nem se jogando de cabeça nas rondas por não ter um outro propósito na vida. Ele tem todo direito de ser feliz!.
- E onde ele pretende viver com ela? – Sue perguntou.
- Isso é problema meu – falei.
- Na minha casa – meu pai falou ao mesmo tempo que eu.
- Nós não vamos aceitar isso – Sam falou.
- Então sintam-se à vontade para ir lá e pegá-la. – meu pai respondeu com a voz mais rouca – Mas saiba Samuel Uley, que você terá que enfrentar um herdeiro alpha e o líder do conselho.
- Jacob será um alpha sem matilha. Ninguém vai segui-lo.
- Eu nunca quis uma matilha. – falei – Seth e Leah sempre foram livres. Eles me seguiam porque queriam.
- E vamos continuar assim – Seth falou se colocando do meu lado direito, enquanto Leah voltava a assumir o lugar à minha esquerda.
- Eu não posso continuar no posto de alpha, tenho que assumir o lugar que me foi dado no conselho. O bando precisa de você Jake. – Sam pediu.
- Então me aceitem com . – falei.
- Não. – foi Paul que reclamou - Não vamos aceitar uma fria. Eu assumo o bando. Sou seu beta Sam, posso assumir.
- Você esta quebrando a linhagem Jake – Sam falou – Como seu sangue terá continuidade se você não terá filhos? Como será o futuro da reserva sem os herdeiros do sangue Black?
- Os filhos da Rachel também carregarão o sangue Black. Eu não sou o único herdeiro de Ephraim.
- Já chega disso – meu pai interrompeu a discussão – Filho precisa de você, as coisas aqui já foram decididas, vá salvar sua mulher. Leah e Seth, acompanhem-no e garantam sua segurança.
- Você acha que atacaríamos um irmão? – Paul perguntou a meu pai.
- Eu não disse isso – meu pai respondeu – mas de tudo o que aconteceu aqui, em momento algum vocês trataram meu filho como um irmão. Essa reunião está encerrada.
oOo
Leah e eu corremos depressa até o lugar onde eu encontraria com Bella. Seth foi até a casa dos Cullen com a desculpa de ver Nessie e de colocar na cabeça pensamentos que fizessem o Edward achar que eu estava em casa procurando uma forma de salvar , assim ele não nos atrapalharia.
- Vocês demoraram – Bella falou assim que nos viu – como foi/
- Péssimo, mas não temos tempo para detalhes. – falei – precisa de mim.
- Aqui, Jacob – Alice me estendeu a chave do Porshe dela – ele vai ser rápido, e vocês vão precisar de um carro para trazê-la pra cá.
- Trazê-la? – perguntei.
- É Jake – Bella respondeu – Alice acha melhor levarmos pra minha casa, é mais seguro.
- Okay, então vamos logo – peguei as chaves e entrei no carro. Bella e Leah me acompanharam. – Alice não vai?
- Não, ela vai preparar as coisas na minha casa... – Bella falou.
Pus o pé no acelerador e sai literalmente voando para Seattle. Foram poucos minutos e eu já estava parando na porta da casa de . Como já era noite não havia chances de eu Bella e Leah parecermos suspeitos por estar ali.
Corri até a porta e bati, mas nada de responder ou atender. Meu coração estava acelerado, eu ainda tinha um certo receio de que não aceitasse se tornar uma vampira. Bati mais uma vez e nada dela antender.
- Talvez ela já tenha dormido – Bella falou.
- Ou talvez a visão da Alice tenha acontecido – falei me desesperando. Forcei a fechadura que se quebrou e entrei. – ! Chamei – , sou eu Jake.
Eu, Bella e Leah nos dividimos procurando por ela. Olhamos cada canto, e nada de encontrarmos ela.
- Jake! – Leah gritou do andar de cima, eu subi depressa, pulando os degraus de três em três.
Leah estava na porta do banheiro e me olhou com uma cara muito agoniada. Passei por ela depressa e vi caída no chão desmaida.
- Amor, não. – falei já a levando nos meus braços.
N/a: Uhhhh foi tenso, não??? Mas me digam o que acharam.... comentem, comentem... capitulo que vem vai ser tenso também.... E o que vocês acharam dessa Bella??? É eu quis dar um desconto para a Sra Cullen e fazer ela menos bitch... me digam o que vcs acharam, okay? Bjos...
CAPITULO 3 – MY WORLD - NEW WORLD
Coloquei na cama com cuidado, ela abriu os olhos devagar, parecia confusa, mas quando seu olhar encontrou o meu um pequeno sorriso surgiu no canto de sua boca.
- Meu anjo... – ela falou fraquinho – você voltou.
- Eu disse que voltaria – peguei suas mão que estavam frias – O que aconteceu, pequena?
- É bom ver você... – ela respirou fundo, parecia não ter forças pra falar – essa será uma ultima lembrança maravilhosa.
-Não fala assim – segurei seu rosto entre minhas mãos – Você não vai morrer.
- Não é justo – ela começou a chorar – Não é justo você aparecer agora. Eu estava preparada pra morrer, eu tinha aceitado isso, mas agora você ta aqui e eu não quero mais partir... eu quero viver com você. Pra sempre.
Meu coração se encheu com as palavras que ela acabava de dizer. Ela me queria pra sempre, então talvez não seria tão absurda a idéia dela se transformar numa vampira, ela aceitaria.
- , amor escuta o que eu tenho pra falar – pedi quando a senti enfraquecer – abra os olhos pra mim pequena. – ela me olhou – eu tenho uma forma de nós ficarmos juntos, pra sempre.
- Qual? – ela perguntou, sua voz ainda fraca, mas com uma esperança impregnada ali.
- Não dá tempo de te explicar tudo... você está fraca e eu preciso do seu coração batendo. Eu só preciso saber se você aceita qualquer coisa pra nós ficarmos juntos.
- Eu aceito... – ela falou fechando os olhos. A pulsação dela diminuiu muito, a ponto de eu mesmo com minha audição aguçada, praticamente não ouvir.
- Bella, faça logo – pedi – ela não vai resistir muito tempo.
- Nós tínhamos que chegar na minha casa primeiro, Jake. Alice tem que estar comigo.
- não vai resistir até lá. Por favor Bells – eu estava agoniado, a mera idéia de morrer nos meus braços me deixava louco.
- Eu tenho medo de não resistir – Bella falou com a voz triste.
- Eu garanto que você não vai passar da linha – Leah falou firme, mas não com a raiva que costumava sentir de Bella – Jake enfrentou muita coisa hoje, perdeu muita coisa, não é justo que ele a perca agora.
- Tudo bem – Bella se aproximou – Eu vou morder o pescoço, na jugular, – ela explicou – é mais rápido que o veneno chegue ao coração.
- Faça logo – pedi sentindo cada vez mais fraca.
Foi rápido, Bella mordeu o pescoço de , que de tão fraca, apenas gemeu de dor. Meu lobo se inquietou, era contra a natureza dele permitir isso. Minhas mãos começaram a tremer, um rosnado se formou no meu peito e eu precisei trancar os dentes e me segurar para não avançar em Bella. O calor tão familiar da transformação começou a subir por minha coluna, eu ia me transformar se Bella não se afastasse, eu machucaria minha amiga, e principalmente, machucaria minha .
- Se afasta Bella – falei fraco, Leah me olhou de olhos arregalados e puxou Bella de perto de . Eu abracei minha pequena com força, não suficiente para machucá-la, claro, mas para mantê-la segura.
- Eu preciso sair daqui – Bella sussurrou, ela estava se contendo também, rapidamente ela saiu do quarto.
- Vai atrás dela, Leah. – pedi, Bella podia não se controlar e acabar atacando alguém. Leah saiu me deixando sozinho com que tinha a respiração acelerada – Só espero que você não me odeie por isso, pequena.
oOo
(Ouça a musica... A letra não tem muito a ver, mas o som é legal)
Já faziam seis horas desde que Bella tinha mordido , nós já tínhamos saído de Seattle e estávamos na casa de Bella agora. Escondidos. Alice estava mantendo todos os vampiros na casa dos Cullen, mas eu sabia que isso não duraria muito, logo eles perceberiam que estava aqui.
Ela esteve quieta a maior parte do tempo, mas agora ela começava a gritar o que me deixa agoniado.
‘Quente’...
’ muito quente’...
’Por favor faça parar’...
‘JAKE!’...
Esse ultimo grito foi o que me quebrou o que me fez sair do torpor em que eu me encontrava, atravessar o quarto e trazê-la pra mim, pro meu colo, pros meus braços.
- Eu to aqui, pequena. – sussurrei em seu ouvido – Me perdoa por te fazer sentir dor... mas é preciso. É preciso isso pra nós ficarmos juntos pra sempre.
Eu a abraçava, mesmo que ela estivesse se contorcendo e gritando de dor. Eu não sei que hora comecei a chorar, só percebi as lágrimas quando Bella se aproximou e as secou.
- Quanto tempo isso demora? – perguntei.
- Três dias...
- Eu não vou suportar, não vou agüentar vê-la sofrendo por três dias... – murmurei.
- Então talvez seja melhor você esperar lá fora...
- Não – falei limpando o rosto – ficar longe dela é pior.
- Então seja forte, meu amigo. – Bella se levantou – lembra que daqui a pouco ela vai ser sua, pra sempre.
- Isso se ela não me odiar por ter te pedido pra transformá-la.
- Ela não vai. Ela vai estar feliz demais por poder estar com você, pra sempre...
- Mas como ela vai encarar toda essa coisa de se alimentar de sangue, e de não envelhecer...
- Isso a gente resolve quando ela acordar... eu vou estar aqui pra ajudá-la, e você pra amá-la. Acho que é suficiente, né?
- Tomara – falei olhando ainda se contorcendo em meus braços.
Eu dormi ali, sentado na cama com ainda aninhada em meus braços. Ela estava quieta agora, eu não sabia por quanto tempo havia dormido, sabia apenas que foram 16 horas até que parasse de se contorcer e gritar. Eu fiquei acordado todo esse tempo, mesmo sob os protestos de Bella e Leah que insistiam para que eu fosse dormir, mas eu não conseguia me aquietar com ela gritando tanto.
- Acordou... – Leah falou entrando no quarto.
- Quanto tempo eu dormi? – perguntei me sentando
- Um dia e meio – Leah falou se sentando numa poltrona peto da cama e me entregando uma xícara de café.
- Tudo isso?
- Nós tentamos te acordar, mas você estava em sono pesado. Então Bella resolveu que você devia dormir mesmo.
- Um dia e meio? – ela fez que sim com a cabeça – Então quer dizer que já está acabando. – falei me referindo à acordar.
- Alice disse que é questão de horas agora. – Bella falou entrando no quarto – Ela logo acorda, Jake.
- Ainda bem. – falei me sentando numa cadeira ao lado da cama.
Os minutos mais pareciam horas, e eu odiava ter – no momento – uma audição tão apurada. Eu ouvia o coração de bater pesado, o sangue circular devagar, grosso. Era o veneno agindo.
Já dava pra ver a mudança, estava mais pálida, sua pele fria, seus traços mais marcantes. Ela estava ainda mais linda. Só que vê-la ali naquela cama tão quieta, tão indefesa me deixava louco. Eu a queria de olhos abertos, sorrindo pra mim. Eu a queria nos meus braços.
Foi rápido demais o que aconteceu. Num segundo tudo estava quieto, ninguém nem mesmo respirava, no outro Bella estava em posição de ataque na minha frente, Alice ao lado dela e minha nos encarando do lado contrário do quarto.
- – sussurrei – Seus olhos vermelhos que até então estavam fixos em Bella se encontraram com os meus e ela rosnou se colocando em posição de ataque.
N/a: E agora??? O que acontece??? Façam suas apostas nos coments.... Bjos....
CAPITULO 4 – YOU GAVE ME SOMETHING TO LIVE FOR
POV – Tudo ali era estranho pra mim. Era como se eu tivesse acabado de acordar num mundo paralelo. Eu nunca havia visto aquele lugar, aquele quarto nem mesmo a mulher pálida e linda parada na minha frente. Mas aquela voz rouca, que na minha lembrança não era tão forte e imponente, mas ao mesmo tempo doce e suave, dela eu me lembrava bem, assim como me lembrava daqueles olhos negros penetrantes, daqueles lábios...
No mesmo segundo que vi e me lembrei do meu Jake, um alarme soou na minha cabeça, aquela mulher apesar de ser linda e parecer a representação perfeita de um anjo, representava também um perigo pra ele. Na verdade tudo ali era perigoso pra ele, eu sentia de alguma forma que aquele não era o lugar onde Jake deveria estar.
Foi preciso apenas dois segundos para eu constatar tudo isso, e minha primeira reação foi me agachar e rosnar, pronta para tirar aquela mulher dali usando uma força que eu não sabia como, mas sentia ter.
Os olhos de Jake se arregalaram, o coração dele disparou. Era claro na sua expressão que ele estava com medo. Eu queria correr até ele e dizer que não ficasse com medo, eu o protegeria de qualquer coisa.
Jake avançou um passo na minha direção, meus lábios se curvaram um pouco pra cima num sorriso, mas aquela mulher estranha o segurou pelo braço.
- Não Jake, é perigoso – ela falou com uma voz cadenciada – ela é mais forte, lembra?
- Eu não ofereço perigo pra ele – falei, estranhando completamente minha voz, que saiu num timbre e afinação perfeitos – mas ficaria feliz se você se afastasse.
- Espera. – ela falou com a expressão chocada – Você está se posicionando para me atacar?
- Se você encostar nele de novo sim. – falei ameaçadora e ela imediatamente soltou o braço de Jake. Ele ainda ficou parado, me olhando como se quisesse uma autorização para se aproximar. Então eu percebi que ainda estava pronta para atacar alguém, me endireitei e o vi sorrir.
Sem conseguir controlara a vontade eu corri e me joguei em seus braços. Eu me espantei com a minha velocidade, em menos de meio segundo já havia cruzado os vinte passos que me separavam de Jake, sem contar na força que meu corpo chocando ao dele exerceu, Jake foi parar numa parede há uns dez passos de distancia, provocando um som alto quando se chocou contra ela.
- Ai. – ele gemeu e eu imediatamente me afastei. Jake desencostou da parede, e no mesmo instante um cheiro tomou conta do lugar. Era um cheiro doce, que fazia minha garganta arder, mas não de uma forma ruim, era diferente. Meu corpo também reagiu a esse cheiro de repente eu ansiava isso com todas as minhas forças, nada mais ali importava, era como se nada existisse além de mim e da fonte daquele perfume tão maravilhoso.
Observei Jake esticar o braço para tocar o ombro, ele colocou a mão ali e quando a retirou ela estava manchada de vermelho. Era sangue, ele tinha se ferido quando se chocou contra a parede. Prendi a respiração quando percebi que o perfume que tanto me atraia emanava de Jake, mais especificamente do ferimento dele, do local onde saía o sangue dele.
Eu dei um passo em direção à ele, a mulher que antes eu pensava ser perigosa pra ele se colocou na minha frente e eu rosnei pra ela.
- O que está havendo Bella – Jake perguntou à ela tentando tirá-la do caminho.
- Sai daqui, Jake. Agora – ela falou entredentes me encarando.
- Não. Eu não vou sair – ele respondeu passando por ela e se aproximando de mim. O cheiro hipnotizante ainda estava nele, porém mais fraco, era como se eu pudesse senti-lo através da pele de Jake.
Num estalo minha mente começou a funcionar novamente. Era o sangue de Jake que me atraia, eu queria o sangue dele. Que tipo de monstro eu havia me tornado? Eu era rápida, forte e tinha sede do sangue de Jake. A tal Bella estava certa, eu era o perigo pra Jake. Eu tinha que me afastar.
Tão rápido quanto foi possível eu pulei a janela e corri floresta afora.
POV – Bella (extra) - Deixa que eu vou – falei com Jake quando ele fez que ia sair atrás de – eu sei bem pelo que ela está passando agora, então é mais fácil que eu explique tudo pra ela.
- Traga ela de volta.
- Eu vou trazer, Jake. – falei e saltei a janela, seguindo com facilidade o rastro que havia deixado.
Parei num ponto onde as árvores altas cobriam praticamente o caminho todo. Era ali que o rastro dela terminava.
- O que eu sou? – ouvi perguntar e olhei pra cima, encontrando-a sentada num galho alto.
- Posso subir ai? – perguntei e ela fez que sim. Com facilidade escalei a arvore e me sentei em outro galho, próximo à ela – antes de te falar o que você é. – comecei – eu quero que você saiba que Jake estava desesperado atrás de uma forma de ter você com ele. Ele não aceitava que você ia morrer, e quando você souber a história toda, vai entender isso.
- Que história?
- Eu vou começar com a parte de Jake na história... acho que vai esclarecer metade das suas duvidas. Jake é um pessoa especial, , ele faz parte de um mundo que pra maioria das pessoas existe só nos livros. – ela se recostou na árvore, prestando atenção no que eu dizia – Ele é de uma tribo, os quileutes, e o povo dele trás uma magia muito especial no sangue. Eles tem o poder de se transformarem em grandes lobos para proteger a tribo de inimigos.
- Jake vira um lobo? – ela perguntou arqueando as sobrancelhas.
- No começo é difícil acreditar, mas você logo se acostuma. – falei e voltei à história – Entre as lendas que rondam os guerreiros lobos, existe uma, na minha opinião a mais mágica e pura de todas.
- Mais mágico que se transformar num lobo? Acho difícil.
- Essa lenda conta que cada lobo, tem a sua escolhida. A mulher perfeita que irá seguir esse guerreiro por onde ele precisar. Ela vai ser o esteio, o apoio... isso se chama imprinting, e pelo que Jake me contou acontece quando menos se espera, e quando surge não há como evitar, não há como não viver esse amor.
- Eu sou isso ai do Jake, né?
- Sim, você é. E você não tem noção do quando eu fico feliz em ver que você existe.
- Como assim?
- Você apareceu pra curar todas as feridas que eu deixei no coração de Jake, . Eu o feri muito, exigi dele mais do que ele era capaz de me dar, e mesmo assim, mesmo sem poder, mesmo sofrendo e se machucando, ele esteve ao meu lado. Eu fui egoísta, não dei a Jake uma chance de buscar a própria felicidade, eu o obriguei a aceitar as minhas escolhas, que eram coisas que ele odiava me ver passar, e o fiz ficar amarrado a mim, sendo corroído pelo ácido que a minha felicidade se tornou pra ele.
- Jake é um lobo, eu sou imprinting dele... – ela falou – é por isso que tenho tanta força, tanta velocidade e principalmente é por isso que quero tanto provar do sangue dele?
- Não. Antes de você saber o que você é, eu vou te contar o que eu sou. – falei – eu sou uma vampira. Fui transformada pelo meu marido no dia em que quase morri dando a luz à nossa filha.
- Espera um minuto – ela me interrompeu – Você é vampira, seu marido é vampiro e sua filha também?
- Não minha filha é um hibrido, meio-humana, meio-vampira. Mas isso eu posso te explicar depois. O importante agora é você saber que Jake estava desesperado por perder você, e procurou Edward, meu marido, pra que ele te transformasse. Só que Edward não aceitou. Mas eu aceitei.
- Eu sou... uma vampira?
- Sim. Mas não odeie o Jake por isso, era o desespero falando por ele quando me pediu. Existe uma coisa que para os lobos é pior que a morte, que é ficar sem seu imprinting. Eles não resistem a isso. Se ela morre, o lobo morre. Ele brigou com o povo dele, enfrentou a todos, pra que conseguisse a autorização pra te transformar.
- Por que?
- Vampiros e lobos são inimigos mortais, .
- E como ele vai viver comigo? Eu sou inimiga dele agora!
- Ele te ama. E o amor supera qualquer coisa, enfrenta qualquer coisa.
- Mas como eu vou resistir se eu desejo tanto o sangue dele?
- Você vai ter que estar sempre bem alimentada. – eu sorri descendo da árvore com um pulo – e pra isso, eu vou te ensinar a caçar.
- Caçar? – ela quase gritou – eu vou matar pessoas?
- Não – a tranqüilizei – Você vai ser como eu e minha família, uma vegetariana.
- Não entendi.
- Você vai se alimentar de animais. Desce eu vou te ensinar. – Ela pulou da árvore e parou na minha frente. – Primeiro eu preciso ter certeza que não tem nenhum humano por perto, antes que você se descontrole.
Eu me concentrei sentindo todos os cheiros da floresta, nenhum sinal de humanos por perto, então me virei para , para ensiná-la o que um dia Edward me ensinou.
- Você vai se concentrar, procure ouvir todos os sons que te rodeiam. – ela fechou os olhos e os abriu rápido em seguida.
- Eu posso ouvir tudo – ela falou admirada.
- Sim você pode, agora busque ouvir os animais, ouça o som que eles fazem. – ela voltou a fechar os olhos se concentrando, um tempo depois ela inspirou fundo.
- Eu ouço algo sendo bombeado, é forte, e grande.
- Você está com sorte – sussurrei – é um leão da montanha, e não está muito longe.
- Eu sinto minha garganta arder – ela falou baixo abrindo os olhos – e eu quero pegá-lo.
- Então vá pegá-lo – falei e em seguida disparou na direção norte. Corri atrás dela e me aproximei a tempo de vê-la pular com graça sobre o leão da montanha, que lutava bravamente. Ele tentava morde-la, mas conseguiu segurá-lo de forma que morder o pescoço do animal foi fácil.
Ela caçou por mais um tempo, abateu mais alguns alces, eu apenas a observei, eu havia caçado antes de transformá-la, quando Jake ainda conversava com sua família, eu não podia me arriscar a morder uma humana sem estar com minha sede muito bem saciada. Já estávamos voltando quando Edward nos surpreendeu parando bem na nossa frente, impedindo a passagem.
- Edward? – perguntei assustada.
- Eu não acredito que você fez isso Bella! – ele exclamou decepcionado – E principalmente, não acredito que você fez tudo escondido de mim!
- Eu não podia dar as costas pro Jake. – falei – Não pro Jake, Edward. Ele esteve por mim nos momentos que mais precisei, e a forma de retribuir era permitir que ele e vivessem juntos.
- Você sabe que pode ter iniciado uma guerra com a matilha, não sabe? – ele falou ainda sério – Eu posso ouvir os pensamentos deles daqui. Paul é o alpha agora, e ele não vai perdoar o que aconteceu aqui.
- Chega, Edward – pedi – ainda não entende metade das coisas que acontecem aqui.
- Pois ela deveria.
- E é Jake quem vai contar tudo pra ela – o cortei.
- Ela já caçou? – ele perguntou desfazendo a ruga no meio da testa.
- Sim, nós estávamos voltando agora, pra ela e Jake conversarem. – o olhar de Edward caiu sobre e as sobrancelhas dele se juntaram – Qual o problema, perguntei.
- Um possível problema – ele falou sem desviar os olhos de .
POV- - O que está acontecendo ? – perguntei, o marido de Bella me olhava com uma expressão
confusa, enquanto Bella o olhava da mesma forma.
- No que você estava pensando agora ? – Edward perguntou.
- Como assim, no que eu estava pensando?
- Alguns vampiros tem dons , o dom de Edward é ler os pensamentos, exceto o meu. – Bella explicou.
- Eu não consigo ler os dela muito bem. – Edward falou sério – É como se fosse baixo demais pra eu conseguir captar. O que você estava pensando ? Eu pude perceber algo que te dava muita sede, preciso saber exatamente o que era, pra poder te ajudar a não se descontrolar.
- Eu estava me lembrando do incidente com Jake. – falei – de quando ele se machucou.
- Você sentiu essa sede toda quando Jacob se machucou? – ele estava assustado agora.
- Sim, por que?
- Ela tinha acabado de acordar, Edward, ainda não tinha se alimentado.
- Mesmo assim Bella. A forma como ela foi afetada pelo sangue dele... eu acho que Jacob é o cantante de .
- Isso não é legal. – Bella murmurou.
- O que significa Jake ser meu cantante? – perguntei temendo a resposta.
- Significa que o sangue dele é dentre todos o que mais te atrai – Edward explicou – significa que você vai precisar ter muita força de vontade e controle pra ficar perto dele.
- Ou? Continuei perguntando.
- Ou você pode matá-lo. – ele respondeu, senti meu corpo estremeceu.
- Não é assim, Edward. – Bella falou – Você consegui, também pode conseguir.
- Sim ela pode, e eu farei o que puder para ajudar.
- Então vamos, Jake está te esperando, . – nós continuamos seguindo em direção à casa, agora com Edward nos acompanhando.
- Tente não respirar perto dele. Você não precisa respirar, faz isso mais por reflexo, por ter se acostumado à fazer quando era humana. – Edward ia falando enquanto andávamos. Poucos metros antes de chegarmos à casa, eu pude ouvir Jake conversando com alguém.
- Jake se acalma, Bella vai conversar com ela, Ana vai entender tudo. – uma mulher falou.
- E se ela não entender Leah, e se ela me odiar? – Jake perguntou com um tom de voz desesperado.
- Ela não vai te odiar Jake, mas por via das dúvidas você se explica pra ela primeiro. Antes que ela possa dizer qualquer coisa, você fala com ela o que você é e o que ela é pra você.
- Que Deus te ouça – Jake falou fraquinho, ficando em silêncios em seguida depois.
- Acho que vocês precisam ficar sozinhos. – a mulher, Leah, voltou a falar.
- Lembre-se do que eu te falei, não respire, vai ser mais fácil. – Edward me lembrou – vamos estar com você, por via das dúvidas.
- Não. Eu quero estar sozinha – pedi – quero conversar com ele sozinha.
- Não é seguro. – Edward falou – Não que eu vá me importar por você exterminar a raça dele...
- Edward! – Bella reclamou na mesma hora que eu rosnei pra Edward.
- Eu estava brincando – Edward falou rindo – Mas ainda não acho seguro você ficar sozinha com ele.
- Eu acho que vai conseguir se controlar, desde que Jake não sangre. – Edward a olhou de sobrancelhas arqueadas – Eu a vi protegê-lo de mim, Edward. Antes de Jake se machucar e se sentir tentada pelo sangue dele.
- Ainda assim eu não acho seguro...
- Olha só vocês dois podem ficar ai discutindo o que é e o que não é seguro, mas eu vou conversar com Jake, e não quero ninguém junto comigo. O que nós temos que conversar é só entre nós dois.
Sai a passos decididos, entrando pela mesma janela por onde sai. Jake estava parado perto da porta, olhando as mãos. Sua cabeça se levantou e eu pude ver seus olhos negros.
“Quando olho em seus olhos
É como observar o céu de noite
Ou um belo amanhecer
Eles carregam tanta coisa
E como as estrelas antigas
Vejo que você evoluiu muito
Para estar bem aonde está
Qual a idade da sua alma?”
É como observar o céu de noite
Ou um belo amanhecer
Eles carregam tanta coisa
E como as estrelas antigas
Vejo que você evoluiu muito
Para estar bem aonde está
Qual a idade da sua alma?”
- Jake. – sussurrei aliviada por pode ver seus olhos mais uma vez.
- Antes de qualquer coisa eu preciso falar com você. Preciso te explicar o que me fez tomar essa atitude. – ele falou rápido, nem mesmo me deixando dizer que ele poderia explicar tudo o que quisesse – Me deixa falar, eu, eu preciso. Eu sou um lobo – ele começou – não o tempo todo, mas quando eu quero, ou quando algo me descontrola, eu posso virar um lobo. É uma magia da minha tribo, corre no sangue dos quileutes há muito tempo. Eu teria te contado antes, talvez eu tivesse te contato na nossa primeira noite, mas quando você me disse que ia morrer eu perdi meu chão.
"Não desistirei de nós
Ainda que os céus fiquem violentos
Estou lhe dando todo meu amor
Ainda olho para cima
E quando precisar de seu espaço
Para navegar um pouco
Esperarei pacientemente
Para ver o que você descobrirá”
Ainda que os céus fiquem violentos
Estou lhe dando todo meu amor
Ainda olho para cima
E quando precisar de seu espaço
Para navegar um pouco
Esperarei pacientemente
Para ver o que você descobrirá”
- Tem outra magia pra cada lobo. – ele continuou falando – Temos uma forma especial de encontrar nossa alma gêmea, a mulher perfeita pra nós, nosso imprinting. E você é o meu. Por isso é insuportável pra mim a idéia de ficar sem você. Dói. Eu não tinha outro caminho pra seguir, não tinha outra solução a não ser pedir pra te transformar. Eu não queria que você fosse uma vampira, afinal vampiros e lobos são inimigos, mas era escolher ter você como a minha espécie inimiga, ou não ter você e eu te amo, e não me importa se você é humana, loba, vampira, bruxa... você é minha. Minha e não tem nada mais nesse mundo que importe pra mim...
- Cala a boca Jake – falei e atravessei o quarto num quarto de segundo, jogando meus braços no pescoço dele e grudando nossas bocas – eu te amo. É louco isso, é insano prque eu nem mesmo te conheço, mas eu sinto que meu coração te conhece. E mesmo que agora ele esteja congelado no meu peito, ele bate por você, todo segundo.
“Porque até as estrelas queimam
Algumas também caem sobre a terra
Temos muito a aprender
Deus sabe que somos dignos
Não, eu não desistirei”
Algumas também caem sobre a terra
Temos muito a aprender
Deus sabe que somos dignos
Não, eu não desistirei”
A boca dele caçou a minha de novo, nós nos perdemos num beijo cheio de saudade, desejo, carinho, reconhecimento. O choque térmico que começou na nossa língua – pela diferença de temperatura – se alastrou por nosso corpo, sendo mais intenso em cada ponto que nossas peles se encostavam. Eu fria como gelo, ele quente como lava, eu me sentia derreter a cada toque dele. Como nós podíamos ser inimigos, se parecíamos tão perfeitos, tão certos um para o outro? Até mesmo a minha atração pelo sangue dele havia sumido, quer dizer, ela estava lá, fazendo minha garganta coçar, mas não era algo que me fizesse sentir vontade de rasgar o pescoço de Jake.
“Não quero ser alguém que vai embora facilmente
Estou aqui para ficar e fazer a diferença que posso fazer
Nossas diferenças, elas fazem muito nos ensinando a usar
As ferramentas e os dons que temos, sim, há muito em jogo
E no fim, você ainda é minha amiga,
Pelo menos não tivemos a intenção
Para funcionarmos, não quebramos, não queimamos
Tivemos de aprender a ceder sem ceder à pressão do mundo
Tive que aprender o que tenho e o que não sou
E quem sou”
Estou aqui para ficar e fazer a diferença que posso fazer
Nossas diferenças, elas fazem muito nos ensinando a usar
As ferramentas e os dons que temos, sim, há muito em jogo
E no fim, você ainda é minha amiga,
Pelo menos não tivemos a intenção
Para funcionarmos, não quebramos, não queimamos
Tivemos de aprender a ceder sem ceder à pressão do mundo
Tive que aprender o que tenho e o que não sou
E quem sou”
- Que história louca é aquela do Edward te ajudar? Te ajudar em quê? – Jake perguntou se afastando da minha boca.
- Agora não, depois te conto tudo, agora eu quero você. – falei o puxando para outro beijo.
- Seu desejo é uma ordem – ele puxou minha perna direita pra cima, eu me apoiei nos ombros dele e subi minha outra perna enlacei sua cintura – Caiam fora, Edward e Bella – Jake murmurou entre beijos e eu pude ouvir os dois lá fora rirem e depois se afastarem – Você também Leah – mais uma risada, dessa vez seguida de uma tremulação no ar e o som de algo se expandindo.
Jake tirou minha blusa, mas eu não tive a mesma paciência com a dele e acabei rasgando-a ao meio. Nossas peles tinham mais espaço para se tocar agora, nós dois gememos juntos com o contato. Jake deixou meus lábios e desceu beijos por meu pescoço, eu me arrepiava a cada toque da língua extremamente quente dele.
Não desistirei de nós
Mesmo se os céus ficarem violentos
Estou te dando todo meu amor
Ainda olho para cima
Ainda olho para cima
Mesmo se os céus ficarem violentos
Estou te dando todo meu amor
Ainda olho para cima
Ainda olho para cima
Senti o macio da cama nas minhas costas, Jake continuou de pé, com um joelho apoiado na cama e me olhando, como se eu fosse a jóia mais preciosa que já existiu. Ele se inclinou um pouco, apenas para passar a mão no meu corpo, descendo do meu pescoço até a botão da minha calça. Ele a desabotoou e com a mesma lentidão a passou por minhas pernas, depois fez o caminho de volta, distribuindo beijos molhados e quentes no meu tornozelo, joelho, coxa, até parar na minha virilha onde ele respirou fundo, como se quisesse manter o controle.
Senti minha calcinha deslizar por minha pele e ergui a cabeça o suficiente pra ver Jake tirando-a com a boca. A cena me fez estremecer e toda a força que sentir ter no momento que acordei horas atrás se esvaiu, eu me senti mole e completamente entregue. Me senti a humana de novo.
A boca de Jake voltou a encostar meu corpo, deixando um caminho de fogo por onde passava. Eu senti a língua dele no meu umbigo e descendo, descendo até encontrar o ponto em mim que mais necessitava dele. Ele era habilidoso, como ele era habilidoso, ele me beijava ali com o mesmo carinho que beijava meus lábios, um gemido escapou da minha boca quando a língua quente dele tocou meu clitóris. Eu senti um dedo me penetrar e começar a estocar rápido, mas aquilo era pouco, eu queria mais, porque sabia que tinha mais, que tinha algo melhor que aquele dedo.
Buscando de algum lugar escondido dentro de mim, eu concentrei minha força vampira e puxei Jake pra cima, invertendo nossas posições em seguida. Ele me olhou com uma cara safada e eu busquei seus lábios, sentindo meu gosto ainda ali, ele gemeu alto, me puxando pra mais perto. Eu me ajeitei, encaixando seu membro na minha entrada e sentei sobre ele de uma só vez o fazendo rosnar contra meus lábios.
- Assim você me mata antes da brincadeira acabar. – ele murmurou.
- Pode tratar de ficar bem vivinho ai – falei – A brincadeira só começou.
- Eu gosto de ouvir isso. – Jake ia falar mais, mas eu o interrompi apertando seu membro com meus músculos – Hummmm eu gosto disso também – ele falou de olhos fechados.
Comecei a subir e descer no membro de Jake, ele tentava me ajudar, mas cada vez que eu descia eu apertava seu membro e ele não encontrava concentração pra me ajudar.
- Você está sendo uma garota muito, muito má. – ele falou se colocando em cima de mim e acelerando os movimentos, eu enlacei sua cintura com minhas pernas, o puxando para mais perto.
- E você está falando muito – colei meus lábios nos dele e o empurrei para ficar por cima, mas ele acabou caindo no chão.
- Ai. – ele falou rindo – Amor, você ta mais forte que eu.
- Desculpa – falei contra seus lábios – eu não penso muito com você assim.
Ele se sentou, escorando as costas na cama. Minhas pernas estavam uma de cada lado dele e nossos movimentos eram agora lentos. Jake me olhava nos olhos, me encarava com aquele olhar que parecia o céu à meia noite.
- Foram poucos dias longe de você, mas parecia uma eternidade... eu achei que fosse morrer. – ele falou.
- Mas já passou – completei – e agora nós não vamos mais nos separar.
- Nunca mais. – ele sorriu – Eu nunca imaginei que fosse tão bom essa diferença de temperatura... eu nunca pensei que gostasse tanto do frio.
- Também nunca imaginei que o calor fosse tão bom. – falei – eu te amo Jake.
- Também te amo. – ele me beijou suave – E agora eu vou fazer você gozar chamando meu nome.
Não desistirei de nós
Deus sabe que sou forte, ele sabe
Temos muito a aprender
Deus sabe que somos dignos
Deus sabe que sou forte, ele sabe
Temos muito a aprender
Deus sabe que somos dignos
Eu ri contra seus lábios enquanto ele me deitava no chão mesmo e se colocava em cima de mim. Nossas línguas dançavam na mesma sintonia, as mãos de Jake me apertavam e as minhas puxavam o cabelo curto dele, eu tentava me concentrar para não colocar muita força, eu não queria machucá-lo. Mas foi difícil manter qualquer concentração quando eu senti vindo.
Era uma vibração cinco mil vezes mais forte que a na minha primeira vez com Jake, parecia que eu estava prestes a explodir, Jake sentindo que eu estava perto acelerou as estocadas. Eu o senti ainda mais quente, me esquentando a cada toque, mais uma vez eu me senti mole, como se todo o meu corpo fosse feito de gelatina, eu não me sentia a vampira forte que tinha derrubado um leão da montanha e quatro alces.
Os movimentos de Jake eram ainda mais rápidos, se é que era possível, e fortes, se eu fosse uma humana ainda, eu não agüentaria isso. Talvez no fim das contas eu estivesse destinada a ser assim, porque só nessa forma, só forte como uma vampira, eu conseguiria agüentar Jake em toda sua potencia, só assim ele poderia ser ele, sem restrições, sem medo de me machucar.
Afastei esses pensamentos, quando senti a vibração aumentar e tomar conta de todo meu corpo, eu parecia flutuar num espaço paralelo entre céu e terra. Eu me sentia solta no espaço, à deriva com apenas uma linha me prendendo aqui.
- Jake! – gemi ao me entregar às sensações boas que me dominavam.
- ! – ele murmurou antes de se deixar cair sobre mim.
Não desistirei de nós
Mesmo que os céus fiquem violentos
Estou lhe dando todo meu amor
Ainda olho para cima
Mesmo que os céus fiquem violentos
Estou lhe dando todo meu amor
Ainda olho para cima
N/a: E então minhas amorecas, o que acharam??? Pra quem pensa que a vida vai ser um mar de rosas, eu peço que se preparem porque no capitulo que vem o bicho começa a pegar..... A pp vai chegar em La Push e ai o Paul.... eu não vou contar né gente??? Aguardem e confiem! Bjos!
CAPITULO 5
POV -
-
Oh merda. – murmurei.
N/a: Hey girls.... demorei nessa fic néah... Sorry!! Bom o capitulo tá ai... Bom , a minha pp é vamp, mas ela não é super controlada como Bella era em BD.... sim gente a nossa pp vai dar umas escorregadas, e já vou avisando, essa foi só a primeira.... ser uma recém criada não é um mar de rosas....
Mas enfim, e esse bebê???? Como diria a Agatha Félix, como assim Bial??? Coisas novas vem por ai... Comentem, me deixem feliz... Ahhhh e deem uma espiada nas outras fics do blog.... tem mta coisa boa pra ler aqui..... Até a próxima.
Eu
me despedi de todos e voltei pra casa. Jake e Sarah ainda dormiam do mesmo
jeito que eu tinha os deixado. Me sentei na cama e fiquei ali, olhando os dois
dormirem.
N/a: Quero coments!!!! Sei que demorei, mas a fic saiu isso que importa.... kkkkkkkkkkkk
CAPITULO 7
Seis meses depois...
POV –
Sarah crescia rápido e se alimentava de sangue. Ela era como Nessie, uma híbrida, o que no fim facilitou muito a minha vida. Agora eu só tinha que preocupar com minha sede para manter Jake a salvo, afinal ele ainda era o meu cantante.
- Mãe! – Sarah entrou no meu quarto correndo – O papai vai me deixar falar com o vovô hoje!
- Isso é bom querida. – falei – Mas vá com calma, ok? Não vá dar nenhum susto no vovô.
- Você vai falar com ele também?
- Não sei meu bem... nós vamos ver isso mais tarde, ok? Agora eu quero que você arrume seu quarto.
- Tá bom... – ela deixou os ombros caírem e saiu.
Sarah tinha a aparecia de uma criança de 7 anos, apesar de ter pouco mais de seis meses de vida. Muitas coisas tiveram que ser modificadas na casa por causa de Sarah, Embry tinha perdido o quarto dele para Leah, que cedeu o dela pra minha filha, agora o lobo dormia na sala. Apesar de eu suspeitar de algumas visitas noturnas ao quarto de Leah.
Os dois negavam sempre que surgia alguma insinuação, eles também não faziam ronda com Seth ou com Jake, eram sempre os dois juntos. Jake já tinha cogitado a hipótese de forçá-los a contar tudo com uma ordem alpha, mas eu não deixei. Quando Embry e Leah achassem que era hora, os dois contariam.
Uma movimentação no andar debaixo atraiu minha atenção, uma voz grave e desconhecida por mim falava alegremente com Jake.
- E onde está a minha nora? – a voz perguntou – Estou ansioso para conhecê-la.
- Eu vou lá em cima buscá-la. – Jake falou e eu ouvi o ranger das escadas.
Ah droga. Era Billy, o pai de Jake. eu tinha evitado falar com ele pelo telefone ou pelo Skype por seis meses. Eu não me sentia preparada. Eu nunca me sentia preparada, sempre achava que meus olhos dourados podiam perturbá-lo, ou a ideia que o filho dele vive com uma vampira...
Eu não tinha mais como fugir... a menos que... olhei pra janela já com meu plano formado na cabeça.
- Nem pensar! – Jake falou entrando no quarto – Se você pular essa janela eu vou atrás de você. Nem que leve o dia todo pra te trazer de volta.
- Jake... – choraminguei.
- Não tem Jake... – ele me pegou pelo braço – Hoje você conhece meu pai, nem que seja na marra.
- E se...
- Não vem o e se... ele vai gostar de você. Ele já gosta de você. – ele parou no corredor e me deu um selinho – Relaxa, você vai ver que o velho é gente boa.
Nós descemos as escadas depressa.
- Pai, aqui está a fujona. – Jake falou me colocando na frente do pai dele.
Billy era um senhor que não aparentava ter a idade que tinha. Ele tinha uma expressão jovial e contente, era uma alegria clara, estampada nos olhos escuros como os de Jake.
Ele abriu um sorriso largo quando me viu e esticou a mão, segurando a minha entre as dele.
- Olá Nannah. – ele falou com a voz grave – É um imenso prazer finalmente conhecê-la.
- Oi Biily. – falei – Me desculpe pela demora em te conhecer.
- Tudo bem querida... eu precisava mesmo sair um pouco de La Push... faz muito tempo desde a ultima vez que me aventurei numa viagem.
- E como foi? – perguntei me sentando numa poltrona na sala, ficando de frente para ele.
- Foi tranquilo... aqui é frio, hein!
- Jake, acende a lareira. – pedi.
- Vovô!!!! – ouvi Sarah gritar e logo em seguida os passos apressados dela descendo as escadas.
- Devagar garota! – Jake falou rindo da animação da filha.
- Hey gatinha. – Billy sorriu quando minha filha pulou no colo dele – Você é bem mais linda que pelo computador, sabia?
- O senhor veio pra cá! – ela falou sorrindo – O papai disse que eu ia conversar com o senhor, mas eu achei que era pelo computador.
- Eu enganei todos vocês. – Billy falou rindo – Era uma surpresa eu o papai e eu estávamos planejando.
- Sarah, meu bem, você podia ir chamar a tia Leah? – falei – Avisa a ela que o vovô está aqui, ok?
- Eu já volto. – ela deu um beijo no rosto de Billy e saiu correndo pra chamar Leah que estava na floresta com Embry.
- Ela é linda. – Billy falou se virando pra mim – Assim como você. Agora eu entendo o encantamento do meu filho por você.
- Obrigada. – falei – Eu sabia que se fosse possível eu estaria com as bochechas vermelhas.
- Bill Black! – Leah falou entrando na sala.
- Leah Clearwater! – Billy a imitou – Você está mais bonita garota.
- Uhhh são seus olhos... – Leah riu – E então como estão as coisas em La Push.
- Tudo tranquilos... nada de vampiros, nada de novos lobos.
- Paul tá dando conta de ser alpha? – ela perguntou.
- Com a calmaria que está até o mais inexperiente dos lobos daria conta...
- E o que eles dizem sobre o nosso retorno? – Jake perguntou se sentando no braço da poltrona onde eu estava.
- Paul ainda não aceita, Sam acha um absurdo e Sue não se manifesta. – Billy deu de ombros – Mas como nenhum deles manda em La Push, vocês podem voltar quando quiserem.
- E como minha mãe está? – Leah perguntou.
- Levando... mas acho que quando vocês voltarem tudo se acerta...
- Eu vou preparar um café. – falei me levantando – Aquele assunto estava me deixando triste, porque eu sabia que era minha culpa toda a confusão em La Push.
[...]
- Não foi nenhuma tortura conhecer meu pai, foi? – Jake perguntou depois que eu me deitei ao lado dele na cama.
- Não. – respondi sorrindo – Eu confesso... meu medo era sem fundamento.
- Ele adorou você. – ele me puxou me abraçando – Todo mundo adora você, porque você é incrível.
- É... vai esse é meu poder. – falei – Cativar todo mundo.
- Não... seu poder é me deixar maluco. Você usa esse seu corpo sexy pra levar ao meu limite, pra me fazer querer estar tão fundido com você que chega ser difícil saber onde eu começo e você termina.
- PAPAIIIIIII!!!!! – Sarah gritou do quarto dela fazendo Jake bufar.
- Essa garota tem um radar, só pode. – eu ri e me levantei.
- Eu vou lá. – ele falou me sentando na cama de novo – afinal ela chamou o papai... eu sou o especialista em tirar monstros do armário.
- Vai lá então super herói. – brinquei – Mas volta inteiro porque você acendeu meu fogo e agora vai ter que apagá-lo.
- Eu não demoro. – ele falou saindo depressa do quarto e me fazendo rir.
(...)
- Sarah corre! – ouvi Jake gritar e num piscar de olhos eu estava na porta do quarto de Sarah, por onde ela passava correndo.
- Tem um monstro lá dentro! – ela falou chorando.
- Vai pro quarto da tia Leah. – falei antes de entrar no quarto no momento exato que Jake era arremessado na parede ao meu lado.
- Vampiro. – ele falou apontando para a pessoa que pulava a janela.
Eu corri logo atrás dele pulando a janela também. Eu corri atrás dele que escapava por entre as árvores. Não demorou muito e eu vi que tinha companhia na corrida, Edward estava de um lado meu e Jake, na forma de lobo estava do outro. Eu ainda sabia, pelo cheiro, que Bella, Emmett, Jasper e Carlisle estavam correndo conosco.
Jake acelerou a corrida e pulou em cima do vampiro. Os dois rolaram pelo chão e eu senti um aperto por ver Jake tão exposto. Um instinto que eu desconhecia me fez correr mais e eu consegui tirar o vampiro de cima de Jake segundos antes dele conseguir mordê-lo.
Edward estava imediatamente ao meu lado, segurando um dos braços do vampiro, e Emmett segurou o outro, deixando mais fácil para que eu arrancasse a cabeça dele.
- Esse foi fácil. – Emmett falou soltando o corpo do vampiro.
- Ele quase mordeu o Jake. – falei me levantando e soltando a cabeça dele no chão. Edward acendeu um isqueiro e logo o corpo do vampiro pegava fogo – Você está bem? – perguntei me abaixando ao lado de Jake, que já estava na forma humana de novo.
- Estou. – ele se levantou, mas eu percebi uma careta.
- Amor, você se machucou? – perguntei de novo. Mas ele novamente negou, então o cheiro do sangue dele me atingiu – Você se machucou sim Jacob!
Eu o virei de costas pra mim e vi o enorme corte na parte de trás do braço dele, de onde escorria o sangue.
- Droga... – murmurei me afastando – Carlisle cuida dele. – falei antes de voltar correndo pra casa.
POV – Jake
- Já está curando. – falei sentando numa cadeira na sala da casa dos Cullen.
- Mas se eu não limpar se braço direito, é bem capaz de arrancar o meu fora. – Carlisle brincou.
- Eu preciso falar uma coisa. – Edward entrou na sala, logo atrás dele entraram Emmett, Jasper, Bella e Alice – Eu consegui ler a mente do vampiro.
- E?... – perguntei.
- Ele estava aqui a pedido de Aro. – Edward falou sério.
- Aro? Mas eu não vi nada...
- Talvez ele esteja deixando outra pessoa tomar as decisões por ele... alguém que não conhecemos, e portanto não temos como vigiar.
- E o que mais você viu? – perguntei.
- Ele queria a menina, Sarah... ele acha que ela pode ter algum poder como Nessie tem...
- Quer dizer que ele queria levar a minha filha? – me levantei – Ele vai ter que passar por cima de mim primeiro.
- Eu não sei como, mas ele soube sobre e sobre Sarah... e Aro é ambicioso, sem contar que ele ainda se lembra da batalha.
- Certo, então vamos aumentar a proteção de Sarah e de , e vamos esperar pra ver se ele vai tentar de novo. – falei – Eu vou pra casa... meu pai ainda está lá e eu não quero imaginar nada acontecendo com ele.
- Mas Jacob... – Edward me chamou antes que eu saísse – Não fala nada com . É melhor ela não saber por enquanto.
- Tudo bem. – falei – Do jeito que ela é esquentada é bem capaz dela querer ir pessoalmente acabar com Aro.
(...)
- Como você está? – me perguntou assim que coloquei os pés dentro de casa.
- Já estou bem, não foi nada sério.
- Mas tinha muito sangue. – ela me virou olhando meu braço onde provavelmente só teria uma linha rosa indicando que o ferimento estava se curando.
- Viu? Eu já estou bem.
- Então porque você demorou?
- Nada demais... Edward estava me ajudando a pensar numa forma de proteger Sarah. – menti.
- Jake, dá pra me falar a verdade. – ela falou séria cruzando os braços.
- Eu to falando amor. – dei um selinho nela – Onde está meu pai?
- Dormindo. – ela me olhou com as sobrancelhas arqueadas – Leah o convenceu a voltar para La Push amanhã. Seth e Nessie vão voltar com ele.
- Acho que nós devíamos ir também. – falei –Sei lá... você já está controlada, não oferece mais risco, apesar de eu achar que você nunca foi perigo pra ninguém...
- Não sei... depois desse vampiro que apareceu aqui...
- Se ele voltar, lá tem mais lobos...
- Ah tá... pro alpha que me odeia falar que eu to levando o perigo pra La Push...
- Eu não to me importando com o que Paul pensa... eu só acho que seria melhor pra nós e pra Sarah voltar pra La Push...
- Vai me contar a verdade, ou vai continuar me enrolando.
- Mas eu estou dizendo a verdade! Se é que tem verdade pra ser dita... eu só estou sugerindo que a gente volte pra La Push.
- Jake eu sei que você tá mentindo! – ela falou nervosa – Eu não sei como, mas eu sei que você está mentindo.
- Você está cansada e preocupada amor. – eu a abracei – Amanhã á está tudo em ordem de novo.
Agora vamos dormir.
- Eu não durmo. – ela falou séria.
- Mas existem outras coisas que podemos fazer no quarto...
- Não Jake. – ela me afastou – Eu vou ficar de olho em Sarah e em Billy... pode ir pra cama você.
- Tá me dispensando?
- Estou. Você tá mentindo pra mim, e enquanto não decidir me contar a verdade, eu não quero saber de você.
Eu respirei fundo e fui pro quarto. Eu odiava mentir, principalmente para , mas eu precisava, eu não queria contar pra ela sobre Aro e não conseguir mais dormir por medo dessa maluca sair correndo na madrugada pra acertar as contas sozinha com ele.
[...]
- Bom dia. – falei com assim que entrei na cozinha, onde ela preparava a mesa de café da manhã.
- Bom dia. – ela me respondeu sem me olhar.
- Vai ficar fria comigo? – perguntei.
- Vai continuar mentindo pra mim? – ela me olhou.
- Jesus! Quem falou que eu to mentindo pra você mulher?
- Ninguém, mas eu sei! – ela falou irritada – De alguma forma eu sei que você tá mentindo, é como se um alarme gritasse na minha cabeça e tem uma luz vermelha piscando em volta de você...
- É sério isso? – eu a encarei sem acreditar.
- É Jake. eu quase consigo ver a mentira...
Fiquei em silêncio absorvendo o que ela tinha me falado. sabia que eu estava mentindo e se eu não contasse tudo pra ela ia ficar levando gelo, e de gelo vindo dela eu só aceitava a temperatura...
- Tá. – falei – Senta aqui.
Ela se sentou numa cadeira à mesa na minha frente.
- Edward achou que era melhor não te falar nada, e eu também porque te conheço e sei como você é toda esquentadinha... então, antes de te contar eu quero que você me prometa que não vai fazer nada sozinha. Você promete.
- Prometo.
- Certo. – respirei fundo – O vampiro de ontem... ele estava aqui a mando de Aro Volturi.
- O vampiro italiano que queria matar os Cullen achando que Nessie era uma criança vampira?
- Ele mesmo.
- Espera, o que ele estava fazendo aqui? E como ele ficou sabendo da Sarah?
- Isso a gente não sabe. Mas a segurança nessa casa vai ter que ser redobrada. Aro pode mandar mais alguém... segundo Edward ele queria Sarah.
- Ele vai ter que passar por cima de mim pra levar nossa filha daqui. – ela se levantou. – Era disso que eu tinha medo... te contar e você ficar toda nervosinha.
- E como você quer que eu não fique nervosa? Tem um vampiro maluco querendo a minha filha!
- Sim... e tem quatro lobos e nove vampiros pra tomar conta dela e impedir que ele se aproxime. – falei – Sem contar nos Denali, o que sobe o numero de vampiros pra quatorze. E se a gente voltar pra La Push, vai ter mais gente pra proteger ela...
- Ahh tá, como se o alpha supremo lá fosse deixar alguém proteger a filha da sanguessuga. – ela ironizou.
- Paul pode não deixar que os lobos protejam Sarah, mas ele também não vai deixar vampiro nenhum entrar na reserva, ou seja, indiretamente ele vai protegê-la. Proteger vocês na verdade, porque Edward falou que o vampiro de ontem queria levar você também.
- Você acha mesmo que é uma boa ideia voltar? – ela perguntou receosa.
- Sim.
- Ok – ela suspirou – Então vamos voltar.
- Meu pai vai ficar louco com essa noticia.
- Mas a gente não vai ficar na casa do seu pai.
- Claro que vai. – falei.
- Não Jake... eu não quero confusão com Paul.
- Amor, se a gente não ficar em La Push, a ideia da proteção dos lobos não vai valer de nada...
- A gente fica em La Push, mas numa casa nossa. Por que eu também não vou ficar a vontade na casa do seu pai... Jake a gente é barulhento... – ela deu um sorrisinho de canto.
- Ok... eu arrumo uma casa pra nós. – falei – Agora, a senhora venha aqui que ontem eu fui dormir sem um beijinho sequer.
- Quem mandou mentir pra mim. – ela falou de olhos cerrados, mas se aproximou e enlaçou meu pescoço com os braços me deixando sentir aquela língua fria e deliciosa.
CAPITULO 5
POV -
“Eu poderia ficar acordada apenas pra te ouvir respirar
Olhar seu sorriso enquanto você dorme
me perguntando se é comigo que você sonha.
Olhar seu sorriso enquanto você dorme
me perguntando se é comigo que você sonha.
Então eu beijo seus olhos
E agradeço a Deus por estarmos juntos
Eu só quero estar com você nesse momento
Pra sempre. Pra sempre, e sempre...”
E agradeço a Deus por estarmos juntos
Eu só quero estar com você nesse momento
Pra sempre. Pra sempre, e sempre...”
Descobri que além de não me cansar, eu também não dormia.
Perdi as contas de quantas vezes seguidas Jake e eu fizemos amor, até que em um
momento ele praticamente desmaiou na cama, a parte hum dele tinha se cansado.
E agora eu estava aqui, deitada do lado dele, o observando enquanto ele dormia,
me admirando com os sorrisos que vez ou outra escapavam dos lábios dele.
- É feio ficar olhando as pessoas enquanto elas dormem – ele
falou ainda de olhos fechados, a voz rouca pelo sono.
- Não se tem muito a fazer quando não se pode mais dormir. –
falei baixo – E tenho que confessar que ficar olhando você foi melhor que
qualquer sonho que já tive.
Ele abriu os olhos e me encarou,
eu me perdi na imensidão negra dos olhos dele.
- Eu te amo. – ele falou me
fazendo sorrir.
- Também te amo – falei – mas
acho que Bella e Edward querem a casa deles de volta.
- Você tem razão – ele ficou de
pé, me fazendo babar com a visão dele nu na minha frente – Além do mais, quero
que você conheça minha família.
- Co-co-nhecer sua família? –
gaguejei.
- Sim, conhecer meu pai, minha
irmã – ele falava enquanto vestia a bermuda e pegava a camisa rasgada do chão,
eu ainda estava estática, olhando pra ele. – Qual o problema, pequena?
- Sua família... eles são como
você? – perguntei – Digo, eles são lobos?
- Meu pai e minha irmã não. – ele
ficou sério de repente – Mas meu cunhado é, e tem outros lobos na reserva
também, mas você não precisa se preocupar, você não vai conhece-los.
- Por que? – eu senti uma ponta
de tristeza na voz dele e aquilo me incomodou.
- Eles não aceitaram quando disse
que Bella transformaria você. – Jake pegou minhas roupas do chão e colocou no
meu colo, se sentando na minha frente em seguida – Escuta amor, as coisas na
reserva não vão ser fáceis. Vão ser bem complicadas pra falar a verdade, eu só
concordei em ficar lá por causa do meu pai, o velho tá doente e não ia aguentar
mais uma fuga minha.
- Mais uma?
- É uma história comprida, eu te
conto depois, prometo. – ele ainda estava muito sério – Agora você precisa
saber que eu briguei com praticamente todo mundo na reserva, só meu pai, Leah e
Seth ficaram do meu lado e eu não sei como vamos ser recebidos lá.
- Então talvez eu não deva ir pra
lá. – falei séria também.
- Você é minha mulher, , eu quero
você ao meu lado.
- Mas Jake, você me disse que
lobos e vampiros são inimigos naturais, eu não posso enfrentar seu povo assim,
principalmente quando eles não me querem por perto.
- Meu pai te aceitou, mesmo sem
te conhecer ele te aceitou. E é pra casa dele que vamos agora, não me interessa
o que os outros pensam. – ele se levantou – Se vista e vamos pra casa.
Eu me vesti e segui com Jake pra
casa dele, mesmo ainda temerosa do que poderia acontecer. Quando saímos da casa
de Bella, eu conheci Leah. Ela era uma mulher muito bonita de pele dourada e
olhos negros como os de Jake.
- Oi – ela me sorriu e esticou a mão na minha direção – é bom
finalmente te ver de olhos abertos. Eu sou Leah.
- Oi, Leah. – falei segurando a
mão que ela me oferecia.
- Você vai pra casa agora Jake? –
Leah perguntou.
- Vou – ele respondeu – Quero
apresentar ao meu pai.
- Você acha prudente Jacob? –
Leah continuou – Isso pode causar uma briga feia com Paul. Ele é o alpha agora.
- Não me interessa a opinião de
Paul. Meu pai é líder do conselho, ele aceitou nas terras quileutes, eu sou
alpha por direito, e ela e minha escolhida, ninguém vai fazer mal algum à ela.
- E os males que eu posso causar?
– perguntei atraindo a atenção dos dois pra mim – Eu não sei se posso me
controlar, eu quase te ataquei Jake. E se mais alguém na reserva tiver o sangue
tão atrativo pra mim como você tem? Eu não quero machucar ninguém.
- Como assim o sangue atrativo
como o de Jake? – Leah perguntou.
- Edward disse que Jake é meu cantante. O sangue dele me atrai mais
que qualquer outro. – falei.
- O Jake é pra você a mesma coisa
que Bella era pra Edward? – Leah agora estava assustada.
- Por isso Edward disse que te
ajudaria. – Jake murmurou – Ele sabe o que é amar alguém que queremos matar...
- Mas eu não vou matar você –
reclamei e o vi me olhar sorrindo.
- Eu sei disso – ele se aproximou
me abraçando.
- Tem mais uma coisa Jake – Leah
voltou a falar – Olha os olhos dela, mesmo que seu pai tenha aceitado, e mesmo
que a gente saiba que é do bem,
é meio assustador encarar os olhos vermelhos dela.
- Leah tem razão Jake – Bella
apareceu do nosso lado – e eu conversei com os Cullen, nós estamos indo pro
Alaska, passar um tempo lá, Carlisle acha que seria uma boa ideia vocês irem
junto com a gente, passar o primeiro ano de transformação de lá. É distante o suficiente pra ela
não colocar os humanos em risco e tempo bastante pra ela se acostumar com a
nova vida e principalmente aprender a viver com você sem colocar sua vida em
risco.
- Eu não acho uma má ideia – Leah
falou – mas conte comigo pra ir junto.
- E comigo também – um garoto
alto, muito parecido com Leah, e com o jeito de Jake falou vindo na nossa
direção – Oi eu sou Seth – ele me cumprimentou.
- O irmão de Leah. – falei.
- Isso mesmo. – ele sorriu voltou
a falar com Jake – eu não deixaria de seguir meu alpha.
- Nem seu imprinting – Jake completou.
- Nem meu imprinting.
- Mas nós não vamos – Jake falou ficando sério de repente.
- Por que não? – Seth questionou.
- Os Cullen me viraram as costas
quando eu precisei, porque querem me ajudar agora?
- Eles se arrependeram Jake –
Bella falou – E querem encontrar uma forma de se retratar com você, todos estão
muito envergonhados.
- E deviam estar mesmo, eu quase
perdi por causa deles. Se não
fosse você, Bells....
- Então venha pro Alaska conosco,
por mim. – Bella sorriu, os dentes brancos se refletindo à pouca luz do sol.
- Me desculpe, minha amiga, mas
nós não vamos. – Jake estava firme na decisão dele – Se o problema é ser
arriscado ficar perto dos humanos, então nós damos um jeito de ficar
distantes, eu consigo um lugar pra nós ficarmos.
- E você vai se colocar em risco,
Jacob? – Edward falou aparecendo perto de nós.
- Eu não tenho medo dela.
- Também não se importa de vê-la
sofrendo? – Edward continuou – Porque ela vai
- Mas nós teríamos que conseguir
um lugar pra ficar – Jake falou com Bella – nem nós nem os Denali
conseguiríamos conviver uns com os outros.
- Jasper pode providenciar isso –
Bella disse sorrindo – Então vocês vem com a gente?
- Porque isso parece te deixar
tão feliz? – Jake perguntou franzindo a testa.
- Porque vou poder ver sua
felicidade de perto – ela sorriu – e além do mais eu gostei de , acho que podemos ser amigas.
- Também gostei de você, Bella. –
falei.
- Eu tenho que conversar com meu
pai. – Jake falou – Preciso explicar a ele o que foi decidido, e dizer que não
estamos fugindo, apenas nos adaptando.
- fica comigo – Bella sugeriu – ela vai estar em segurança.
- Eu sei – Jake suspirou – não
sei é se vou conseguir ficar longe dela.
- São só alguns minutos Jake,
pelo amor de Deus, vocês ficaram praticamente um dia trancados no quarto – Leah
reclamou empurrando Jake pra longe de mim. Ele me deu um beijo antes de seguir
em direção às arvores.
- Espera Jake – chamei e ele
parou se virando na minha direção – Eu quero ver seu lobo – pedi.
Ele sorriu e correu até uma
árvore grande, se escondendo atrás dela. Eu não entendi a principio, achei que
ele não quisesse me mostrar o lobo dele, mas antes que eu pudesse me mover, vi
um enorme lobo cor de caramelo sair detrás da árvore. Ele era magnífico, e
mesmo que eu não soubesse, eu o identificaria como sendo Jake, afinal os olhos
negros que eu tanto amava eram os mesmos.
O lobo se aproximou devagar,
abaixando a cabeça assim que parou na minha frente. Ergui a mão até tocar o
pelo caramelo dele, era macio e eu podia sentir o calor emndo dele. Apenas o
cheiro dele me incomodava um pouco, mas não era algo que tornava impossível
ficar ao lado dele, pelo contrário, eu ficaria o dia todo assim, apenas
acariciando o pelo do meu lobo.
- Você é lindo – falei fitando os
olhos grandes dele que me olhavam de volta. Jake ladrou uma risada e lambeu meu
rosto. – Argh Jake que nojento! – reclamei e ele saiu correndo.
POV – Jake
Eu estava feliz demais. Ta certo
que os olhos vermelhos a pele fria e o cheiro que fazia meu nariz arder um
pouco me lembravam que era agora
da espécie inimiga à minha, mas meu coração batendo acelerado, o arrepio e a
eletricidade que corriam pelas minhas veias e a vontade de estar o tempo todo
ao lado dela me diziam que não interessa o que ela seja, ela é minha.
‘Ah tá bom Jake, a gente já sabe o quanto você está feliz e
blá blá blá...’ Leah reclamou pela decima vez dos meus
pensamentos.
'Você já devia ter entendido que é impossível controlar isso
Lee’ falei.
'Lobo imprinted é um
saco!’
’Cedo ou tarde você
encontra o seu irmãzinha’ Seth falou rindo.
’Deus que me livre, não
quero passar a ser uma idiota babona que faz tudo o que “meu bem”
quer’
'Ela pensa assim até o
dia que acontecer’ Seth falou e levou uma trombada de Leah.
‘O dia que eu estiver
correndo atrás de um cara, pode me internar que eu estarei louca’
’Ou terá sofrido um
imprinting’ falei.
Nossa brincadeira foi
interrompida no momento que cruzamos a fronteira. Um grupo de lobos estava nos
esperando, Paul era quem estava à frente deles – o lobo cinza havia crescido
alguns bons centímetros após assumir a posição de alpha.
'Voltou pra casa sem o
brinquedinho de estimação?’ Paul perguntou transbordando ironia.
’Minha mulher ficou com
os Cullen’ falei ’Ainda não é hora dela aparecer aqui na
reserva’
’Nunca vai ser hora dela
estar aqui. Aqui não é lugar pra ela’ a raiva era nítida na voz dele.
’ foi aceita pelo líder do conselho, e quando for a hora certa,
ela vai estar aqui sim’
'Vai mesmo enfrentar
sozinho uma matilha inteira, Jacob?’
'Não quero enfrentar
ninguém, mas pode ter certeza que vou tirar do meu caminho quem quer que se
atreva a machucar minha mulher.’
'Você fala como se ela
fosse mesmo sua mulher, ela é uma vampira agora Jacob, como vocês podem dar
certo? Ela está congelada no tempo, ela é fria, ela fede, ela não pode te dar
filhos...'
’Ela me faz feliz, e
isso me basta. Agora me dê licença, eu tenho que falar com meu pai.’ passei por ele e segui pra minha casa. Ninguém me seguiu, exceto Leah e Seth
que me ‘escoltavam’ em forma lupina.
Deixei os dois na floresta e
entrei em casa, meu pai estava assistindo TV e sorriu ao me ver passar pela
porta.
- Filho. – ele virou a cadeira de
rodas para a minha direção – Onde ela está? Onde está a sua escolhida?
- Com os Cullen – me sentei no
sofá de frente para meu pai – Carlisle acha arriscado que ela venha pra cá
agora, ainda não se acostumou ao
que ela é e isso pode ser perigoso para as pessoas da reserva.
- E onde vocês vão ficar?
- Nesse primeiro ano, vamos pro
Alaska. – ele franziu a testa, e eu sabia bem que aquilo significava que meu
pai não havia gostado da ideia – É melhor lá, é um lugar mais afastado, os
humanos vão estar seguros até que
aprenda a se controlar.
- Mas vocês vão voltar. – não era
uma pergunta.
- Sim pai, nós vamos voltar –
falei – eu não vou te abandonar de novo. E se você precisar de mim é só me
chamar e eu vou estar aqui, do seu lado.
- É bom você voltar mesmo garoto,
ou eu vou te buscar. – ele falou sério, mas sua expressão se suavizou e ele riu
– Não precisa se preocupar com Paul. – ele falou voltando a ficar sério –
aquilo ali é cão que ladra e não morde.
- Paul não me intimida. Vou
arrumar algumas coisas pra eu levar. – me levantei.
Arrumei minhas coisas em duas
malas, eu ainda tinha que ir até Seattle buscar as coisas de . Eu estava terminando de fechar a
ultima mala quando a porta do meu quarto foi aberta e Rachel entrou.
Ela não falou nada, ficou apenas
parada me olhando por um tempo enorme, depois sem dizer uma única palavra
avançou até mim e me abraçou.
- Você não vai ver seu sobrinho
nascer – ela choramingou.
- É só um ano, Rach – falei – eu
não estou indo embora pra sempre, eu vou voltar.
- Mas até lá ele já vai estar
grande, andando e conversando... você não vai vê-lo bebezinho.
- Como assim? – perguntei a
afastando do meu abraço.
- Eu to grávida – ela fungou eu
sorri e a abracei de novo.
- Isso é incrível – falei – você
merece isso, nosso pai também, ele vai ficar feliz com a noticia.
- Só você sabe até agora – ela se
sentou na minha cama – Nem pro Paul eu contei.
- Obrigado por essa honra de ser
o primeiro a saber.
- Ela é bonita? – Rachel perguntou
mudando totalmente o assunto – Sua escolhida, ela é bonita?
- Ela é linda – falei.
- Você está feliz. – ela afirmou
–Isso é bom, faz muito tempo desde que eu te vi sorrir assim. Pra falar a
verdade, eu não vi um sorriso desses desde que voltei pra cá.
- Ela me completa.
- Então vai ser feliz com ela. –
Rachel se levantou – Eu cuido do Paul aqui, vou fazer ele entender que o que
aconteceu é o melhor pra você.
- Obrigado, de novo. – ela sorriu
– Cuida do pai pra mim. E me liga se vocês precisarem de mim, promete Rach,
promete que vai me ligar se acontecer alguma coisa aqui.
- Eu prometo.
- E me mande fotos do bebê. Quero
ver meu sobrinho, ou sobrinha, crescendo. – ela me deu um beijo no rosto e saiu
do meu quarto. Fiquei ainda alguns minutos sentado na cama, pensando em tudo o
que estava acontecendo.
- Vai criar raízes ai desse
jeito. – Seth falou colocando a cabeça pra dentro do quarto. – Bella ligou, tá impaciente esperando você, ela
acha que aconteceu alguma coisa e tá todo mundo escondendo dela.
- Vamos então – me levantei e
peguei as duas malas. Meu pai e Rachel estavam na sala me esperando, junto de
Leah e Embry, que por alguma razão que me fugia do conhecimento, estava com uma
mochila nas costas.
- Ta indo pra onde, Embry? –
perguntei.
- Pra onde você for. – ele me
respondeu – Eu não concordo com o que Paul tá fazendo, eu acho que você tomou a
decisão certa, você escolheu ficar com a mulher que você ama, e eu quero ficar
do seu lado e te ajudar com o que você precisar.
- Vamos ficar um ano no Alaska. –
falei e ele concordou com a cabeça – Então bem vindo ao bando.
Me despedi da minha irmã dando
mais um abraço apertado nela, e me despedi também do meu sobrinho, me
ajoelhando no chão e dando um beijo na barriga de Rachel. Vi meu pai prender a
respiração com a surpresa pelo meu ato e depois abrir um sorriso imenso.
- Cuida bem deles – falei com
Rach que concordou enquanto limpava as lágrimas. Me abaixei na frente do meu
pai e segurei as mãos dele entre as minhas, encostando minha testa nelas. – Eu
fugi uma vez sem falar nada com o senhor, mas hoje eu fico de joelhos e peço a
sua benção meu pai.
- Que todos os nossos ancestrais
abençoem seu caminho, meu filho. As portas dessa casa vão estar abertas pra
você, volte quando sentir que é a hora. – ele falou com a voz rouca pelas
lágrimas que ele segurava.
- Eu te amo pai – me levantei e
beijei a cabeça dele – E vou voltar com a minha mulher.
- Vão com Deus. – Rachel falou
quando estávamos na porta.
Seguimos pra casa dos Cullen no
meu Rabbit, de lá provavelmente iriamos pro Alaska correndo, ou no carro dos
vampiros – que era algo que não faltava a eles.
- Minha mãe não está conversando
comigo – Leah falou quebrando o silencio do carro – ela nem se quer se despediu
de mim.
- Sue não concorda com o que eu
fiz Leah, ela provavelmente não vai me perdoar nunca, mas quanto a você e ao
Seth, quando voltarmos ela já vai ter esquecido disso tudo.
- Não sei não Jake – Leah
choramingou – Tinha muita mágoa no olhar dela.
- O tempo cura tudo, Leah – Embry
falou tentando consolar a loba.
- Tomara. – ela murmurou. Nada
mais foi dito no carro.
Quando chegamos na casa dos
Cullen praticamente me arrancou
de dentro do carro.
- Você tá bem? Ta machucado?
Aconteceu alguma coisa? – ela perguntou tudo de uma vez na velocidade vampira.
- Amor, respira. – falei
segurando o rosto dela entre as minhas mãos – Eu to aqui, to bem...
- Você demorou, eu fiquei
assustada. – ela falou fazendo um biquinho.
- Assustada? Foram precisos todos
os vampiros dessa casa pra segurar sua garota, Jacob. – Emmett falou fazendo
graça.
- Eu achei que pudesse ter
acontecido alguma coisa, sei lá fiquei com medo dos outros lobos terem
machucado você.
- Pff... Paul não põe medo em
ninguém , acredite em mim – Leah
falou – Então quando vamos?
- Assim que o sol se por –
Carlisle que respondeu – Jacob acredito que seu carro não vai aguentar a
viagem, então vamos nos nossos carro, ok?
- Sem problema – falei, o rabbit
não aguentaria mesmo muita coisa.
- Eu vou com Esme no meu carro,
Alice e Jasper vão no Porshe, Emmett e Rosalie no Jeep, Edward, Bella , Nessie
e Seth, suponho, vão no Volvo. – sobrava o BMW da loira pensei comigo, só não
sabia se ela ia me emprestá-lo.
- Você não vai no carro de
Rosalie – Edward respondeu meus pensamentos – vai nesse aqui, ele jogou uma
chave na minha mão e me indicou a garagem. Bella seguiu na direção que Edward
tinha me indicado e me encorajou a acompanha-la.
- Ele achou mesmo que ia deixar o
fedor dele no meu BMW? – ouvi a loura murmurar.
Bella abriu a porta da garagem,
onde uma fila de carros estava parada, era uma coisa de deixar qualquer um
babando. Apertei o botão do controle remoto e meu queixo literalmente caiu
quando vi que o carro que piscou as luzes, era um Aston Martin Vanquish lindo e
reluzente.
- É sério isso? – perguntei a
Edward que me olhava divertido.
- Estou te devendo uma – ele
falou e eu pude ver pelo olhos dele que ele estava envergonhado – mas tenho que
te alertar que um mínimo amassado ou arranhão na pintura eu esfolo você, certo?
- Você acha que eu seria louco a
ponto de estragar uma belezura dessa? – minhas mãos percorriam a lataria
daquela máquina – Mesmo ela sendo sua?
Ele riu e saiu da garagem levando
Bella com ele.
- Edward – chamei – Eu tenho que
ir até Seattle buscar as coisas de .
- Eu posso fazer isso pra você,
se você quiser – Bella sugeriu – É só
me falar o que ela quer que eu traga.
- não vai precisar de nada. – Alice falou parando saltitante ao
lado de - Vida nova roupas
novas. Já está tudo lindo numa mala esperando você vestir.
- Eu devia imaginar algo assim,
Alice. – Bella resmungou - acostume-se, essa dai vai querer fazer de você a
nova Barbie dela.
POV -
Alice era no mínimo maluca,
pensei enquanto olhava a tonelada de roupas que ela tinha colocado nas quatro,
sim quatro, malas que havia arrumado pra mim. Claro que todas eram lindas,
algumas eu nem sabia onde usaria, como por exemplo os mais de dez vestidos
longos.
Parei de pensar em como e onde
usaria as roupas e me ocupei em colocar todas no closet do meu quarto.
Por falar em quarto, Jasper tinha
conseguido uma casa linda pra eu, Jake, Leah e Embry morarmos. Seth ficaria na
casa dos Cullen, apesar dos protestos de Rosalie, ele queria ficar perto de
Nessie.
A casa era grande, ou melhor, era
enorme – eu não sei qual era o problema dos Cullen que tudo tinha que ser
incrivelmente exagerado pra eles – tinha três quartos na casa, um onde
ficaríamos eu e Jake, na minha opinião o mais bonito, e era também o maior. Um
pra Leah e um que Embry deveria dividir com Seth, se este não fosse ficar junto
dos Cullen.
Eu e Jake tínhamos um banheiro
pra nós dois, e Leah e Embry dividiam o outro que tinha uma porta para cada
quarto, como eles resolveriam isso eu não queria nem saber, só de lembrar a
cara que Leah fez quando soube...
Isso era no andar de cima, no
andar debaixo tinha um hall na entrada, uma sala de estar e uma cozinha e na
frente da casa uma pequena varanda. Como vizinhos tínhamos os Denali de um lado
e os Cullen do outro. Poderia parecer apenas uma coincidência, ou sei lá
convenção, mas eu sabia que isso era mais por proteção.
Eu já tinha entendido que eu
representava perigo. Perigo pros humanos que poderiam se aproximar e perigo
pros lobos que conviviam comigo, principalmente Jake, que tinha que ter um
sangue tão atrativo.
Pensar no sangue dele fez minha
garganta arder, a lembrança do perfume que senti quando ele se machucou na
primeira vez que o vi na minha ‘nova vida’ estava gravada na minha memória.
Afastei meus pensamentos dessa
direção e voltei a me concentrar nas malas que eu desarrumava. Abri terceira
mala e quase perdi o equilíbrio – e olha que pra uma vampira isso é difícil –
com o que vi dentro. Era uma mala de lingeries, muitas lingeries, mas o que me
abalou não foram elas, porque é óbvio que teriam lingeries nas roupas que Alice
me comprou, helloo eu sou mulher e isso é acessório básico. O que me deixou
meio besta foi o tipo das lingeries ali. Eu estava acostumada a usar calcinhas
e sutiãs básicos, a maioria de algodão, nunca tive um namorado pra ter que me
preocupar em colocar algo mais sensual, só que as que estavam na minha mala
eram constrangedoramente sexy’s
digamos assim. E não eram só calcinhas e sutiãs, tinha meias ¾, cinta liga,
corpetes e camisolas, ou melhor pedaços de renda que tinham a intenção de ser
camisolas...
Levantei uma delas olhando o
pequeno pedaço de renda preta. Era tudo transparente! Pra que servia se não ia
tampar nada?
- Uhmmm acho que vou querer te
ver vestida com isso – Jake falou colocando a cabeça pra dentro do quarto. Eu
tinha certeza que se ainda tivesse sangue no meu corpo ele estaria todo
concentrado nas minhas bochechas. Ele entrou no quarto e caminhou até parar
atrás de mim.
Eu já tinha colocado a camisola
de volta na mala e tentava fechar a mesma, mas Jake foi mais rápido. Como? Nem
me pergunte, acho que devo ter ficado meio lerda ao ver tanta renda numa mala
só.
- Uau quanta coisa
interessante... – Jake falou levantando uma calcinha fio dental preta com roxo
– Você vai vestir todas pra mim, não vai?
- Não me deixa mais embaraçada do
que eu estou Jake – falei recuperando minha força vampira e fechando a mala.
Ele deu uma risada rouca no meu ouvido.
- Fica tímida agora, mas na cama
vira uma leoa.... – ele continuou roçando o nariz na minha nuca e aquilo não ia
prestar, eu já sentia as reações do meu corpo...
- Jake... – gemi manhosa. Ele
juntou meu cabelo com uma mão só, deixando minha nuca ainda mais exposta e
distribuiu beijos molhados ali, a língua quente dele vez ou outra tocava minha
pele fria.
- Hummm – ele gemeu no meu ouvido
– Eu não consigo parar de pensar em você vestida com cada uma dessas peças... e
eu tirando cada uma delas.
Não precisei nem de um segundo
pra pensar. Mais rápido que fosse processado eu empurrei Jake pra cama, peguei
a mala, tranquei a porta do quarto e corri pro banheiro. Peguei a primeira
lingerie que vi na mala e vesti, uma onda de coragem tinha me atingido e eu ia
aproveitá-la.
Coloquei a que ele tinha
segurado, preta com babados discretos e roxos nas laterais da calcinha e na
base do sutiã. Abri a porta do banheiro e me escorei no batente, Jake que
estava olhando alguma coisa no celular, voltou os olhos pra mim e engoliu em
seco.
- Ca.ram.ba – ele falou devagar,
eu dei um passo pra frente e dei um voltinha. Jake rosnou alto.
Voltei pro banheiro e vesti a
camisola também preta e totalmente transparente e uma calcinha – micro – preta.
Voltei no quarto e ri por dentro ao ver a reação de Jake, ele estava
praticamente avançando em mim, mas eu fui mais rápida e voltei pro banheiro.
Dessa vez vesti um conjunto
vermelho, que era completo com meia ¾, cinta liga e luvas. Abri a porta e não o
vi na cama. Avancei alguns passos e fui surpreendida por ele que me agarrou por
trás.
- Eu não aguento ver mais nenhuma
peça dessa... hoje. – ele murmurou no meu ouvido, o hálito quente dele chocando
contra minha pele – Eu vou explodir se não estiver dentro de você nos próximos
cinco segundos.
- Tá perdendo tempo por que
então? – provoquei. Ele rosnou alto e me levantou no colo, me colocando na cama
em seguida.
Eu achei que minha lingerie
viraria trapos, mas Jake me surpreendeu as tirando com muita calma. Calma até
demais pro meu gosto. Quando ele terminou de tirar o que me cobria era a minha
vez de despir ele, mas eu não tive o mesmo cuidado dele. Rasguei a camisa, a
bermuda e a boxer dele. Eu tinha pressa, quem mandou ele me tentar.
- Eu disse que na cama você era
uma leoa – Jake falou risonho antes de voltar a me deitar na cama e se colocar
por cima de mim, o membro dele encontrando rapidamente a minha entrada. Gemi
alto com o choque de nossas temperaturas enquanto ele me penetrava com uma
estocada rápida, forte e funda.
Jake investia rápido e forte e eu
o sentia em todos os lugares, ou ele tinha criado mais uma dúzia de par de mãos
ou eu é que estava lerda demais. A ultima opção parecia ser mais válida, era
assim quando ele me tocava, eu perdia nas sensações e por aquele momento
voltava a me sentir hum.
A única que coisa que não me
deixava perder o controle era o alarme que soava constantemente na minha cabeça
me lembrando que eu não podia morder Jake em hipótese alguma e tinha que ficar
o máximo possível longe do pescoço dele, por mais que eu quisesse afundar meu
rosto ali apenas pra sentir seu perfume amadeirado e sufocar os gemidos que
saíam cada vez mais alto dos meus lábios.
Nessas horas eu conseguia
entender quando Bella me disse que ela e Edward só tiveram a primeira vez deles
depois do casamento, e só porque a intenção dele era transformá-la logo. Enquanto
estávamos nos amando, a pulsação de Jake se tornava cada vez mais rápida, o
sangue corria mais forte nas veias dele e o cheiro tomava conta do quarto, não
era fácil resistir, eu talvez conseguisse porque tinha algo mágico que me unia
a Jake e não permitia que eu perdesse meu controle, mas Edward tinha por Bella
apenas o amor, não que isso fosse pouco, mas pra lutar contra a vontade de
provar o sangue do seu cantante não era suficiente.
Espera ai, por que eu to pensando
em Bella e Edward quando meu namorado gostoso e quente está em cima de mim me
dando prazer? Ok mente de vampiro às vezes é uma merda... empurrei Jake o
colocando deitado de costas e comecei a cavalgar nele, essa era a melhor forma
de voltar meus pensamentos para o presente, assim eu ficava de cima e além de
poder ver as expressões que passavam pelo rosto dele eu podia tortura-lo um
pouquinho.
Me inclinei pra frente até alcançar
o rosto dele, e nessa posição subi meu quadril, deixando que o membro dele
saísse quase completamente de mim e voltei a descer devagar. Fiz isso mais umas
três vezes, Jake prendeu meu lábio inferior com os dentes e gemeu. Subi meu
quadril mais uma vez, só que ao invés de descer devagar, eu desci de uma vez. Jake
enterrou o rosto no meu pescoço e rosnou alto, eu ainda apertei seu membro com
meus músculos. Ele voltou a rosnar.
- Faz isso de novo. – ele pediu
aos arquejos – me aperta de novo...
E eu fiz, não só mais uma vez,
fiz várias vezes. Era delicioso ver o quanto ele gostava disso. Eu tinha
acabado de descobrir o ponto fraco de Jake.
Ele inverteu nossas posições e
puxou minha perna colocando-a em seu quadril, eu entendi o recado e o abracei
com as pernas, ele ainda foi mais fundo.
- Mais rápido – pedi e ele me
atendeu, investindo mais forte até que eu me perdi nas sensações que me
atingiram. Era tudo mais forte, mais intenso que quando eu era hum. E cada
vez que ele me amava agora, nessa minha nova vida, eu me surpreendia com essas
sensações.
- Você ainda me mata de prazer. –
Jake murmurou com o rosto apoiado nos meus seios. Eu ri dele.
- Você é lobo, se recupera
rápido. – brinquei empurrando ele pra sair de cima de mim e me aconchegando ao
lado dele depois.
- Isso é bom já que você não se
cansa. – ele falou subindo a mão pela minha cintura num carinho leve, mas cheio
de segundas intenções.
Nos amamos muitas outras vezes
aquela noite, até Jake adormecer. Eu fiquei deitada ao lado dele só o olhando
dormir por um tempo, depois me levantei, terminei de arrumar minhas coisas no
closet deixei um bilhete ao lado de Jake avisando onde estaria e sai de casa.
Fui até a casa dos Cullen buscar
uma companhia para caçar, já estava começando a sentir minha garganta arder e o
cheiro do sangue de Jake já começava a me afetar.
Encontrei Carlisle na sala, lendo
um livro e Esme ao lado dele folheando uma revista de arquitetura. Busquei pelos
outros, mas não encontrei ninguém, Seth e Ness deviam estar dormindo e os
outros fazendo o que eu e Jake fizemos minutos atrás. Ri internamente por
dentro.
- ! – Esme exclamou colocando
a revista de lado – Que bom, veio nos visitar.
- Na verdade vim atrás de uma
companhia pra caçar – confessei com um sorriso sem graça.
- Ah. – ela sorriu maternal – Bom
eu e Carl caçamos pouco antes de sair de Forks, mas eu posso ir com você se
quiser.
Eu podia ver que eles estavam bem
alimentados, os olhos cor de ouro liquido me mostravam isso, antes que eu
pudesse recusar a proposta dela e agradecer, Jasper apareceu no topo da escada.
- Eu vou com você. – ele falou no
tom de sempre, calmo e meio sem expressão – Eu ainda não cacei...
- Obrigada. – sorri.
- Estou dentro – Emmett surgiu
logo atrás de Jasper descendo até a metade da escada e dando um salto pulando
todos os degraus de uma só vez – Quero ver se a vampirinha nova consegue pegar
um urso maior que o meu.
- Está me desafiando? – perguntei
fingindo estar ofendida. E ele abriu um sorriso maroto.
- Eu aviso Rosalie e Alice assim
que elas voltarem. – Esme falou antes que nós três saíssemos.
Antes que pudéssemos alcançar a
floresta, Bella e Edward apareceram vindo da direção da cab deles.
- Vão caçar? – Bella perguntou e
nós confirmamos – Nós vamos junto.
Estávamos distante de casa, já tínhamos
adentrado bastante na floresta e encontrado alguns cervos pelo caminho. Emmett
ficava fazendo piadinhas que cervos era para os fracos, e que os fortes como
ele iam atrás dos ursos que saíam da hibernação.
- Então vamos encontrar alguns. –
era o que eu dizia a ele.
Já estava amanhecendo quando
Emmett e eu encontramos três ursos ele correu pra cima do maior, enquanto eu ia
atrás do outro também grande que estava fugindo. O terceiro ou foi esquecido,
ou alguém o pegou.
Terminei com o urso e o coloquei
de lado para esconder depois, como os Cullen haviam me ensinado. Me virei para
ir atrás dos outros quando um aroma quente e convidativo me atingiu. Me virei e
vi uma mulher loira parada a poucos metros de mim, com a expressão assustada. Foi
rápido demais, ela surgiu na minha frente como uma aparição. Tudo era muito
atrativo pra mim, as bochechas coradas, a respiração ofegante, o coração
acelerado.... ah o coração....
(Coloque essa musica para tocar)
Tum, tum, tum, tum... eu podia sentir o sangue circular rápido
pelas veias dela. Minha garganta ardeu e se apertou. Sede. Muita sede. O
predador dentro de mim sorriu, ele estava solto de novo, mas a presa dessa vez
era mais saborosa... não um mero alce, ou urso sem graça... essa presa agora
tinha um sangue quente e perfumado... o sabor devia maravilhoso.
Me agachei em posição de ataque,
vi o sangue fugir do rosto dela e sua boca se abrir em um ‘o’ perfeito. Tum, tum, tum, tum... o coração dela
acelerou mais, o vento trouxe o cheiro ao meu nariz e minha boca se encheu do
meu veneno. Num timimg perfeito o sol saiu detrás das nuvens me ‘iluminando’.
Eu devia ser aos olhos dela a visão de um anjo da morte.
Avancei rápido. Em ¼ de segundo
eu estava atrás dela e meus dentes cravados em sua jugular. Suguei de forma
desesperada, como se não me alimentasse a meses, nem parecia que eu havia
acabado de derrubar três alces e um urso pardo.
O sabor tocou minha língua e um
frenesi tomou conta do meu corpo, era quase como quando eu fazia amor com Jake,
só que com ele a sensação era mais forte porque mexia com o lado humano que um
dia tive. Como se acordasse meu coração morto.
Pensar em Jake me trouxe de volta
à razão. Larguei o corpo sem vida no chão e olhei horrorizada para o que eu
havia feito. E novamente aquele timing perfeito, dessa vez eram Emmett, Edward
e Jasper que apareciam na minha frente, eles olharam pra mim e pra mulher morta
aos meus pés, depois pra mim de novo.
Segundos depois Bella e Alice
apareceram e logo atrás delas quem eu mais temia que visse essa cena.
- ? – Jake sussurrou com os
olhos arregalados. Eu não disse nada, apenas corri pra longe.
POV - Jake
- Você não podia tê-la deixado
sozinha! – Edward reclamou para Emmett.
- Eu estava caçando. – ele
respondeu em sua defesa.
Eu deixei de prestar atenção na
discussão deles, minha preocupação era apenas . Comecei a correr tirando a
bermuda e a amarrando de qualquer jeito na minha perna. Tomei mais impulso na
corrida quando estava na forma de lobo e segui o rastro de .
O cheiro estava mais forte por
causa do sangue humano que ela havia bebido. Eu me perguntava como isso tinha
acontecido, os Cullen eram tão cuidadosos com o local onde levavam pra
caçar. Eu queria poder fazer isso por ela, se eu fosse o responsável por
ajuda-la a se alimentar nada disso teria acontecido, mas eu não podia, a menos
que eu quisesse virar a refeição.
Bella me falou no começo que
durante a caçada os vampiros deixam toda a racionalidade de lado, colocam pra
fora todo o instinto predador e eu tinha duas coisas que me colocariam em
risco. Uma delas era o sangue humano, que apesar de ter um cheiro incomodo
podia ser atrativo para os vampiros na hora da caçada, a outra, que era a pior
de todas, eu era o cantante de , ou seja, meu sangue dentre todos no mundo,
era o que mais a tentava.
Continuei seguindo o rastro de
e não demorei a encontra-la empoleirada num galho alto de uma árvore.
- Sai daqui Jake! – ela falou sem
me olhar, eu obviamente não a obedeci – Por favor sai daqui!
Voltei a minha forma hum pra
poder conversar com ela.
- Amor, desce. Vem conversar
comigo. – pedi.
- Não eu sou um monstro – ela
chiou na tentativa de chorar – Eu a matei Jake. Matei aquela mulher.
- Você não é um monstro porque
fez isso - falei – Não foi certo sugar aquela mulher, mas amor, como você
se controlaria sozinha? Aquela mulher estava no lugar errado na hora errada.
- Você não pode falar assim! –
ela gritou – Você tem que estar bravo comigo. Sua função é proteger os humanos.
Você tinha que me matar, ou então o Seth tinha que fazer isso, ou Leah, ou
Embry. É isso que fariam se fosse outro vampiro no meu lugar.
- Eu nunca te mataria, e nem
deixaria ninguém te machucar.
- Eu não devia existir. – ela
murmurou.
- Se você não existisse quem me
faria feliz? – perguntei.
- Você não pode ser feliz com um
monstro.
- Pare de dizer que você é um
monstro e desça aqui. Eu quero te beijar.
- Não Jake – ela reclamou – Eu
quero ficar sozinha.
Ignorei o que ela disse e comecei
a escalar a árvore chegando rápido ao galho onde ela estava.
- Que dia você vai entender que
eu nunca vou te deixar sozinha – falei me sentando ao lado dela – Eu te amo .
Você errou hoje, mas isso não faz de você um monstro. Só por estar arrependida
você já mostra que é uma pessoa boa. – peguei suas mãos nas minhas – Monstros
são os que se alimentam humanos por que querem e gostam do que fazem.
- Eu estou envergonhada. – ela
sussurrou.
- Ninguém vai te julgar por isso
– Puxei seu queixo encarando os olhos dela, que agora estavam num tom âmbar – e
se por acaso alguém fizer isso eu cuido dele – ou dela completei em pensamento,
sabendo que o quarteto de loiras ia falar qualquer coisa.
- Eu te amo. – ela falou antes de
colar os lábios nos meus.
- Vamos pra casa – sugeri quando
terminamos o beijo.
oOo
Voltamos pelo mesmo caminho que
tinha feito ao fugir. Ela se encolheu quando passamos pelo lugar onde ela
havia atacado a mulher. Apertei a mão dela a incentivando-a a seguir em frente.
Estávamos nos afastando quando ouvimos um barulho estranho.
- Isso é um... choro? – perguntei
me virando para que olhava um ponto entre as árvores.
Antes que eu pudesse dizer
qualquer coisa a mais, ela correu na direção que olhava. Fui atrás dela e
cheguei perto no exato momento em que ela tirava do meio de um arbusto um bebê
enrolado numa manta branca.
N/a: Hey girls.... demorei nessa fic néah... Sorry!! Bom o capitulo tá ai... Bom , a minha pp é vamp, mas ela não é super controlada como Bella era em BD.... sim gente a nossa pp vai dar umas escorregadas, e já vou avisando, essa foi só a primeira.... ser uma recém criada não é um mar de rosas....
Mas enfim, e esse bebê???? Como diria a Agatha Félix, como assim Bial??? Coisas novas vem por ai... Comentem, me deixem feliz... Ahhhh e deem uma espiada nas outras fics do blog.... tem mta coisa boa pra ler aqui..... Até a próxima.
CAPITULO 5 – MINHA
POV – Ana
- Ela é minha! – vociferei o mais
alto que podia, mantendo segura a pequena criatura nos meus braços.
- Você não tem condições de criar
uma criança, Ana. Seja racional! – Rosalie reclamou tentando se aproximar.
- Ela é minha! – falei de novo.
Eu nunca tinha sentido vontade ou
necessidade de ser mãe, mas hoje quando encontrei essa pequena enrolada numa
manta branca, chorando sozinha no meio daqueles arbustos, algo sacudiu no meu
peito e de repente eu precisava dela e eu sabia que ela também precisava de
mim.
- Você é uma recém criada! –
Tanya falou.
- Eu não vou machuca-la. –
argumentei – Eu nunca a machucaria.
- E se você se descontrolar? E se
você estiver com sede? Como você vai garantir que ela não se machuque? –
Rosalie ainda tentava se aproximar, me fazendo recuar alguns passos, mas Embry
e Jake se colocaram entre nós duas.
- Eu vou me manter alimentada, eu
não vou coloca-lá em risco, mas ela é minha!
- Isso não é uma boneca pra você
requere-la assim. Não é fácil cuidar de uma criança. – Tanya tentou se
aproximar por outra ponta, mas foi impedida por Leah.
Kate tentou me cercar pelo outro
lado, mas Seth se colocou entre nós duas. De repente eu estava sendo protegida
por todos os lados, Jake, Leah, Seth e Embry mantinham qualquer um afastado de
mim.
- Você acabou de matar uma
humana! Provavelmente a mãe dessa criança, você não tem controle, pode muito
bem matar essa menina também! – Rosalie gritou. Eu senti todas as minhas forças
se dissiparem, era como se eu deixasse de ser a recém criada forte e poderosa e
voltasse a ser a humana fraca e à beira da morte.
- Rosalie chega! – Edward gritou,
o que fez com que todos se assustassem, porque Edward nunca gritava – Você está
sendo cruel. Ana não é nenhum monstro e não é justo ela ser julgada por algo
que todos nós já fizemos. Todos aqui, exceto os lobos, já matamos um humano e
nunca ninguém foi julgado por isso. Ninguém disse palavras rudes quando você
decidiu se vingar do Royce.
- ELE ME MATOU! – Rosalie gritou
– E o que aquela mulher fez à Ana? NADA.
- Foi um acidente. – foi a vez de
Bella argumentar – A culpa na verdade é minha. Eu devia ter checado se tinha
humanos por perto antes de Ana caçar.
- Chega dessa conversa. – Jake
falou usando aquele tom de alpha, que mesmo quem não seja lobo de sua matilha
se sente obrigado a obedecer – Se a vontade de Ana é ficar com a criança, ela
vai ficar. Não tem mais discussões, não tem mais conversa. – ele se virou pra
mim – Vamos pra casa.
- Vocês não podem permitir isso.
– Rosalie sibilou – É um absurdo.
- Por que loira? – Jake voltou a
encarar Rosalie, dessa vez ficando muito próximo – É absurdo porque tanto Bella
quanto Ana, que não tinham o sonho de ser mães conseguiram isso e você não? É
inveja o seu problema? Bella era uma recém criada quando Nessie nasceu, ainda
mais nova que Ana é, ela conseguiu cuidar de Nessie. Minha mulher será mais
capaz de cuidar dessa criança que você imagina.
- Mas nós estávamos aqui para
ajudar Bella. – ela ainda tentou argumentar.
- Bom, eu estarei com Ana.
Sempre. – ele falou e se virou me levando com ele. Seth, Embry e Leah nos
seguiram.
Chegamos rápido à nossa casa, eu
ainda não me sentia forte o suficiente. As palavras de Rosalie tinham me
atingindo de uma forma cruel, como se fosse a única arma capaz de me destruir.
Olhei para aquela pequena nos meus braços, eu seria capaz? Eu a colocaria em
risco?
Como se me respondesse, o anjinho
lindo segurou com força a gola da minha blusa e me sorriu, me olhando
profundamente com os olhos verdes abertos. Aquilo me deu forças, não, eu não a
machucaria nunca. Ela era minha vida agora. Ela junto de Jake era tudo o que eu
precisava para me sentir viva, uma mulher e não o monstro que Rosalie insistia
em me pintar.
- Leah, coloque ela na minha cama
por favor. – pedi entregando a menina nos braços da minha amiga – E feche bem
as janelas.
- Claro, vou ficar lá também, por
via das duvidas. – ela falou subindo as escadas com a pequena nos braços.
- Eu vou ficar com Leah – Embry
falou seguindo a loba.
- E eu vou vigiar lá fora. – Seth
saiu pela porta. ficamos só eu e Jake na sala.
- E se Rosalie tiver razão? –
falei – E se eu machucar essa menina?
- Você não vai. – ele segurou
minhas mãos – Você é forte amor, pode passar por isso. Você vai manter sua sede
saciada e eu vou estar aqui com você.
- Por que eu sinto tanta
necessidade de ficar com ela? – perguntei me sentando frustrada – Eu nunca quis
ser mãe, Jake. Nunca em toda minha vida, mas agora eu sinto como se ter ela
comigo fosse vital. É quase como o que eu sinto por você.
- Você a ama. Já. – ele sorriu se
ajoelhando na minha frente – O que não é difícil, pois ela é linda.
- Você viu os olhos dela? –
perguntei.
- Vi. Foi o que mais me chamou a
atenção. Os olhos dela são verdes, como os seus eram. – ele me deu um selinho
longo – Eu preciso ligar para o meu pai. Saber como estão as coisas, logo vamos
voltar pra casa.
- Você acha seguro? – perguntei
preocupada – Eu matei uma humana hoje, Jake.
- Amor, pare de se culpar por
isso. – ele franziu o cenho – Eu não te amo menos por isso e tenho certeza que,
com exceção daquela loira psicopata, ninguém vai te julgar por isso.
- Você tinha que estar bravo
comigo. – reclamei – E devia me punir pelo que eu fiz.
- Ok, não foi certo, e eu não vou
relevar porque você é minha mulher, mas aconteceu amor. Minha missão é proteger
os humanos e é o que eu vou fazer, por isso a partir de agora, antes de você
caçar eu e a matilha vamos checar o território, ter certeza que não tem humanos
por perto, ok? Quanto a te punir... bom eu posso pensar em algumas formas. –
ele se inclinou roçando o nariz no meu pescoço.
- Meu cheiro não é nem um pouco
atrativo pra você agora. – falei me arrepiando pela pele quente dele entrando
em contato com a minha – Eu me alimentei de sangue humano e devo estar com o
cheiro muito forte.
- Esquece essa história. – ele
pediu me encarando – Esquece o que você fez, pensa só em mim. Em nós.
Ele me beijou devagar, eu me
senti esquentar, como era sempre quando Jake me beijava ou me tocava.
- Nosso quarto está ocupado. –
sussurrei no ouvido dele.
- Resolvo isso rapidinho. – ele
se levantou me puxando pro colo dele – Leah cuide da menina. – ele gritou antes
de sair pela porta correndo comigo.
- Eu te amo. – falei quando ele
me colocou no chão. Nós estávamos no meio da floresta, numa parte muito densa
para que qualquer um se aventurasse por ela, e como os Cullen já tinham caçado
então não encontraríamos nenhum deles aqui.
- Também te amo, pequena. Muito.
– Ele voltou a me beijar, as mãos subindo por baixo da minha blusa.
(...)
- Eu ainda acho que você não foi
suficientemente castigada. – Jake falou me abraçando por trás – Mas eu tenho
mesmo que conversar com meu pai.
- Podemos resolver o problema do
castigo mais tarde. – virei o rosto dando um selinho nele – Eu tenho que ver o
anjinho também.
- Anjinho... – Jake repetiu – Ela
precisa de um nome.
- Posso escolher? – pedi ele
assentiu – Eu queria dar a ela o nome da minha mãe...
- Claro que pode. – Jake sorriu –
Qual era o nome da sua mãe?
- Era Sarah, mas nós podemos
colocar o da sua mãe também. – falei rápido, era egoísmo meu querer homenagear
só a minha mãe. Jake riu e me abraçou mais apertado – Qual era o nome da sua
mãe? – perguntei.
- Sarah. – ele riu de novo.
- Sério? – era muita
coincidências nossas mães terem o mesmo nome.
- Será Sarah então.
- Sarah Black. – falei.
- Não quer colocar o seu
sobrenome também?
- Meu sobrenome agora é Black. –
falei o beijando, já estávamos na porta de casa.
- Eu te amo, Senhora Black.
Entramos em casa e Jake foi
direto para o computador, agora ele e Rachel acharam melhor conversar por vídeo
ligação. Eu subi as escadas e encontrei Leah deitada ao lado de Sarah lendo um livro, Embry estava na
poltrona vendo TV.
- Oi pessoal – falei entrando no
quarto.
- Demoraram... – Embry deu um
sorriso sacana e Leah jogou o livro nele.
- Eu precisava ver a Sarah. –
falei. Leah sorriu com o nome.
- Billy vai ficar doido quando
souber que você deu o nome da mulher dele para a sua filha. – Embry falou
sorrindo também.
- Eu tinha pensando em homenagear
a minha mãe, e acabei descobrindo que a mãe do Jake tinha o mesmo nome da
minha.
- Que coincidência. – Leah riu –
Bom, Carlisle passou aqui, ele disse que precisava dar uma olhada na meni... na
Sarah, e ele quer conversar com você e com Jake.
- Conversar o que? – perguntei –
Ele não vai entrar na onda de Rosalie e falar que eu não posso ficar com ela
né?
- Acho que não. – Leah se
levantou quando Jake entrou no quarto – De qualquer forma, amanhã vocês dois
vão lá e resolvem tudo.
- Quem trocou ela? – Jake
perguntou e só então eu reparei que Sarah estava com outra roupa e parecia ter
tomado banho.
- Alice. – Leah respondeu antes
de sair – Ela deixou fraldas descartáveis e roupas naquela malinha ali.
- Ok, obrigada Lee. – falei a
loba me sorriu e fechou a porta.
- Carlisle quer conversar com a
gente. – falei.
- Amanhã vamos
lá. – Jake me deu um beijo – Vou tomar banho.
(...)
Eu não ia
conseguir esperar o dia amanhecer pra saber o que Carlisle queria. Coloquei
Sarah deitada mais perto de Jake e corri até a casa dos Cullen. Encontrei todos
eles na sala, exceto Seth e Nessie, que deviam estar dormindo e Bella e Edward,
que eu preferia não imaginar o que estavam fazendo.
- Ana! – Esme
exclamou ao me ver.
- Oi Esme.
Carlisle você mandou Leah me avisar que queria falar comigo, é algo com a
menina?
- Sim, é sobre
ela. – ele falou me indicando o sofá ao lado ele – Bom eu fui até sua casa
avaliar ela, eu imaginei que ela poderia estar precisando de cuidados
médicos...
- E?... –
perguntei, quando humana eu não tinha paciência pra enrolações, como vampira
tinha menos ainda.
- Existem
muitas semelhanças entre essa menina e Nessie. – ele falou – ela tem o tamanho
de um recém nascido, mas já tem dentes... eu queria a sua autorização pra fazer
alguns exames nela.
- Você acha que
Sarah pode ser um hibrido? – perguntei.
- Eu suspeito.
- Então aquela
mulher que eu mordi não era a mãe dela...
- Provavelmente
não, a mãe de um hibrido tem dois destinos, ou ela morre, ou ela se transforma.
- Ok, que
exames você precisa fazer?
- Nada demais,
eu quero só uma amostra de sangue dela pra conferir numero de cromossomos, tipo
sanguíneo...
- Certo, amanhã
nós fazemos esses exames.
- Eu vou até lá
ou você a traz aqui? – ele perguntou, meus olhos caíram em Rosalie que estava
sentada displicente no sofá lixando as unhas.
- Você vai lá.
– falei, eu não queria minha Sarah perto de Rosalie.
- Certo, nos
vemos amanhã então.
N/a: Quero coments!!!! Sei que demorei, mas a fic saiu isso que importa.... kkkkkkkkkkkk
CAPITULO 7
Seis meses depois...
POV –
Sarah crescia rápido e se alimentava de sangue. Ela era como Nessie, uma híbrida, o que no fim facilitou muito a minha vida. Agora eu só tinha que preocupar com minha sede para manter Jake a salvo, afinal ele ainda era o meu cantante.
- Mãe! – Sarah entrou no meu quarto correndo – O papai vai me deixar falar com o vovô hoje!
- Isso é bom querida. – falei – Mas vá com calma, ok? Não vá dar nenhum susto no vovô.
- Você vai falar com ele também?
- Não sei meu bem... nós vamos ver isso mais tarde, ok? Agora eu quero que você arrume seu quarto.
- Tá bom... – ela deixou os ombros caírem e saiu.
Sarah tinha a aparecia de uma criança de 7 anos, apesar de ter pouco mais de seis meses de vida. Muitas coisas tiveram que ser modificadas na casa por causa de Sarah, Embry tinha perdido o quarto dele para Leah, que cedeu o dela pra minha filha, agora o lobo dormia na sala. Apesar de eu suspeitar de algumas visitas noturnas ao quarto de Leah.
Os dois negavam sempre que surgia alguma insinuação, eles também não faziam ronda com Seth ou com Jake, eram sempre os dois juntos. Jake já tinha cogitado a hipótese de forçá-los a contar tudo com uma ordem alpha, mas eu não deixei. Quando Embry e Leah achassem que era hora, os dois contariam.
Uma movimentação no andar debaixo atraiu minha atenção, uma voz grave e desconhecida por mim falava alegremente com Jake.
- E onde está a minha nora? – a voz perguntou – Estou ansioso para conhecê-la.
- Eu vou lá em cima buscá-la. – Jake falou e eu ouvi o ranger das escadas.
Ah droga. Era Billy, o pai de Jake. eu tinha evitado falar com ele pelo telefone ou pelo Skype por seis meses. Eu não me sentia preparada. Eu nunca me sentia preparada, sempre achava que meus olhos dourados podiam perturbá-lo, ou a ideia que o filho dele vive com uma vampira...
Eu não tinha mais como fugir... a menos que... olhei pra janela já com meu plano formado na cabeça.
- Nem pensar! – Jake falou entrando no quarto – Se você pular essa janela eu vou atrás de você. Nem que leve o dia todo pra te trazer de volta.
- Jake... – choraminguei.
- Não tem Jake... – ele me pegou pelo braço – Hoje você conhece meu pai, nem que seja na marra.
- E se...
- Não vem o e se... ele vai gostar de você. Ele já gosta de você. – ele parou no corredor e me deu um selinho – Relaxa, você vai ver que o velho é gente boa.
Nós descemos as escadas depressa.
- Pai, aqui está a fujona. – Jake falou me colocando na frente do pai dele.
Billy era um senhor que não aparentava ter a idade que tinha. Ele tinha uma expressão jovial e contente, era uma alegria clara, estampada nos olhos escuros como os de Jake.
Ele abriu um sorriso largo quando me viu e esticou a mão, segurando a minha entre as dele.
- Olá Nannah. – ele falou com a voz grave – É um imenso prazer finalmente conhecê-la.
- Oi Biily. – falei – Me desculpe pela demora em te conhecer.
- Tudo bem querida... eu precisava mesmo sair um pouco de La Push... faz muito tempo desde a ultima vez que me aventurei numa viagem.
- E como foi? – perguntei me sentando numa poltrona na sala, ficando de frente para ele.
- Foi tranquilo... aqui é frio, hein!
- Jake, acende a lareira. – pedi.
- Vovô!!!! – ouvi Sarah gritar e logo em seguida os passos apressados dela descendo as escadas.
- Devagar garota! – Jake falou rindo da animação da filha.
- Hey gatinha. – Billy sorriu quando minha filha pulou no colo dele – Você é bem mais linda que pelo computador, sabia?
- O senhor veio pra cá! – ela falou sorrindo – O papai disse que eu ia conversar com o senhor, mas eu achei que era pelo computador.
- Eu enganei todos vocês. – Billy falou rindo – Era uma surpresa eu o papai e eu estávamos planejando.
- Sarah, meu bem, você podia ir chamar a tia Leah? – falei – Avisa a ela que o vovô está aqui, ok?
- Eu já volto. – ela deu um beijo no rosto de Billy e saiu correndo pra chamar Leah que estava na floresta com Embry.
- Ela é linda. – Billy falou se virando pra mim – Assim como você. Agora eu entendo o encantamento do meu filho por você.
- Obrigada. – falei – Eu sabia que se fosse possível eu estaria com as bochechas vermelhas.
- Bill Black! – Leah falou entrando na sala.
- Leah Clearwater! – Billy a imitou – Você está mais bonita garota.
- Uhhh são seus olhos... – Leah riu – E então como estão as coisas em La Push.
- Tudo tranquilos... nada de vampiros, nada de novos lobos.
- Paul tá dando conta de ser alpha? – ela perguntou.
- Com a calmaria que está até o mais inexperiente dos lobos daria conta...
- E o que eles dizem sobre o nosso retorno? – Jake perguntou se sentando no braço da poltrona onde eu estava.
- Paul ainda não aceita, Sam acha um absurdo e Sue não se manifesta. – Billy deu de ombros – Mas como nenhum deles manda em La Push, vocês podem voltar quando quiserem.
- E como minha mãe está? – Leah perguntou.
- Levando... mas acho que quando vocês voltarem tudo se acerta...
- Eu vou preparar um café. – falei me levantando – Aquele assunto estava me deixando triste, porque eu sabia que era minha culpa toda a confusão em La Push.
[...]
- Não foi nenhuma tortura conhecer meu pai, foi? – Jake perguntou depois que eu me deitei ao lado dele na cama.
- Não. – respondi sorrindo – Eu confesso... meu medo era sem fundamento.
- Ele adorou você. – ele me puxou me abraçando – Todo mundo adora você, porque você é incrível.
- É... vai esse é meu poder. – falei – Cativar todo mundo.
- Não... seu poder é me deixar maluco. Você usa esse seu corpo sexy pra levar ao meu limite, pra me fazer querer estar tão fundido com você que chega ser difícil saber onde eu começo e você termina.
- PAPAIIIIIII!!!!! – Sarah gritou do quarto dela fazendo Jake bufar.
- Essa garota tem um radar, só pode. – eu ri e me levantei.
- Eu vou lá. – ele falou me sentando na cama de novo – afinal ela chamou o papai... eu sou o especialista em tirar monstros do armário.
- Vai lá então super herói. – brinquei – Mas volta inteiro porque você acendeu meu fogo e agora vai ter que apagá-lo.
- Eu não demoro. – ele falou saindo depressa do quarto e me fazendo rir.
(...)
- Sarah corre! – ouvi Jake gritar e num piscar de olhos eu estava na porta do quarto de Sarah, por onde ela passava correndo.
- Tem um monstro lá dentro! – ela falou chorando.
- Vai pro quarto da tia Leah. – falei antes de entrar no quarto no momento exato que Jake era arremessado na parede ao meu lado.
- Vampiro. – ele falou apontando para a pessoa que pulava a janela.
Eu corri logo atrás dele pulando a janela também. Eu corri atrás dele que escapava por entre as árvores. Não demorou muito e eu vi que tinha companhia na corrida, Edward estava de um lado meu e Jake, na forma de lobo estava do outro. Eu ainda sabia, pelo cheiro, que Bella, Emmett, Jasper e Carlisle estavam correndo conosco.
Jake acelerou a corrida e pulou em cima do vampiro. Os dois rolaram pelo chão e eu senti um aperto por ver Jake tão exposto. Um instinto que eu desconhecia me fez correr mais e eu consegui tirar o vampiro de cima de Jake segundos antes dele conseguir mordê-lo.
Edward estava imediatamente ao meu lado, segurando um dos braços do vampiro, e Emmett segurou o outro, deixando mais fácil para que eu arrancasse a cabeça dele.
- Esse foi fácil. – Emmett falou soltando o corpo do vampiro.
- Ele quase mordeu o Jake. – falei me levantando e soltando a cabeça dele no chão. Edward acendeu um isqueiro e logo o corpo do vampiro pegava fogo – Você está bem? – perguntei me abaixando ao lado de Jake, que já estava na forma humana de novo.
- Estou. – ele se levantou, mas eu percebi uma careta.
- Amor, você se machucou? – perguntei de novo. Mas ele novamente negou, então o cheiro do sangue dele me atingiu – Você se machucou sim Jacob!
Eu o virei de costas pra mim e vi o enorme corte na parte de trás do braço dele, de onde escorria o sangue.
- Droga... – murmurei me afastando – Carlisle cuida dele. – falei antes de voltar correndo pra casa.
POV – Jake
- Já está curando. – falei sentando numa cadeira na sala da casa dos Cullen.
- Mas se eu não limpar se braço direito, é bem capaz de arrancar o meu fora. – Carlisle brincou.
- Eu preciso falar uma coisa. – Edward entrou na sala, logo atrás dele entraram Emmett, Jasper, Bella e Alice – Eu consegui ler a mente do vampiro.
- E?... – perguntei.
- Ele estava aqui a pedido de Aro. – Edward falou sério.
- Aro? Mas eu não vi nada...
- Talvez ele esteja deixando outra pessoa tomar as decisões por ele... alguém que não conhecemos, e portanto não temos como vigiar.
- E o que mais você viu? – perguntei.
- Ele queria a menina, Sarah... ele acha que ela pode ter algum poder como Nessie tem...
- Quer dizer que ele queria levar a minha filha? – me levantei – Ele vai ter que passar por cima de mim primeiro.
- Eu não sei como, mas ele soube sobre e sobre Sarah... e Aro é ambicioso, sem contar que ele ainda se lembra da batalha.
- Certo, então vamos aumentar a proteção de Sarah e de , e vamos esperar pra ver se ele vai tentar de novo. – falei – Eu vou pra casa... meu pai ainda está lá e eu não quero imaginar nada acontecendo com ele.
- Mas Jacob... – Edward me chamou antes que eu saísse – Não fala nada com . É melhor ela não saber por enquanto.
- Tudo bem. – falei – Do jeito que ela é esquentada é bem capaz dela querer ir pessoalmente acabar com Aro.
(...)
- Como você está? – me perguntou assim que coloquei os pés dentro de casa.
- Já estou bem, não foi nada sério.
- Mas tinha muito sangue. – ela me virou olhando meu braço onde provavelmente só teria uma linha rosa indicando que o ferimento estava se curando.
- Viu? Eu já estou bem.
- Então porque você demorou?
- Nada demais... Edward estava me ajudando a pensar numa forma de proteger Sarah. – menti.
- Jake, dá pra me falar a verdade. – ela falou séria cruzando os braços.
- Eu to falando amor. – dei um selinho nela – Onde está meu pai?
- Dormindo. – ela me olhou com as sobrancelhas arqueadas – Leah o convenceu a voltar para La Push amanhã. Seth e Nessie vão voltar com ele.
- Acho que nós devíamos ir também. – falei –Sei lá... você já está controlada, não oferece mais risco, apesar de eu achar que você nunca foi perigo pra ninguém...
- Não sei... depois desse vampiro que apareceu aqui...
- Se ele voltar, lá tem mais lobos...
- Ah tá... pro alpha que me odeia falar que eu to levando o perigo pra La Push...
- Eu não to me importando com o que Paul pensa... eu só acho que seria melhor pra nós e pra Sarah voltar pra La Push...
- Vai me contar a verdade, ou vai continuar me enrolando.
- Mas eu estou dizendo a verdade! Se é que tem verdade pra ser dita... eu só estou sugerindo que a gente volte pra La Push.
- Jake eu sei que você tá mentindo! – ela falou nervosa – Eu não sei como, mas eu sei que você está mentindo.
- Você está cansada e preocupada amor. – eu a abracei – Amanhã á está tudo em ordem de novo.
Agora vamos dormir.
- Eu não durmo. – ela falou séria.
- Mas existem outras coisas que podemos fazer no quarto...
- Não Jake. – ela me afastou – Eu vou ficar de olho em Sarah e em Billy... pode ir pra cama você.
- Tá me dispensando?
- Estou. Você tá mentindo pra mim, e enquanto não decidir me contar a verdade, eu não quero saber de você.
Eu respirei fundo e fui pro quarto. Eu odiava mentir, principalmente para , mas eu precisava, eu não queria contar pra ela sobre Aro e não conseguir mais dormir por medo dessa maluca sair correndo na madrugada pra acertar as contas sozinha com ele.
[...]
- Bom dia. – falei com assim que entrei na cozinha, onde ela preparava a mesa de café da manhã.
- Bom dia. – ela me respondeu sem me olhar.
- Vai ficar fria comigo? – perguntei.
- Vai continuar mentindo pra mim? – ela me olhou.
- Jesus! Quem falou que eu to mentindo pra você mulher?
- Ninguém, mas eu sei! – ela falou irritada – De alguma forma eu sei que você tá mentindo, é como se um alarme gritasse na minha cabeça e tem uma luz vermelha piscando em volta de você...
- É sério isso? – eu a encarei sem acreditar.
- É Jake. eu quase consigo ver a mentira...
Fiquei em silêncio absorvendo o que ela tinha me falado. sabia que eu estava mentindo e se eu não contasse tudo pra ela ia ficar levando gelo, e de gelo vindo dela eu só aceitava a temperatura...
- Tá. – falei – Senta aqui.
Ela se sentou numa cadeira à mesa na minha frente.
- Edward achou que era melhor não te falar nada, e eu também porque te conheço e sei como você é toda esquentadinha... então, antes de te contar eu quero que você me prometa que não vai fazer nada sozinha. Você promete.
- Prometo.
- Certo. – respirei fundo – O vampiro de ontem... ele estava aqui a mando de Aro Volturi.
- O vampiro italiano que queria matar os Cullen achando que Nessie era uma criança vampira?
- Ele mesmo.
- Espera, o que ele estava fazendo aqui? E como ele ficou sabendo da Sarah?
- Isso a gente não sabe. Mas a segurança nessa casa vai ter que ser redobrada. Aro pode mandar mais alguém... segundo Edward ele queria Sarah.
- Ele vai ter que passar por cima de mim pra levar nossa filha daqui. – ela se levantou. – Era disso que eu tinha medo... te contar e você ficar toda nervosinha.
- E como você quer que eu não fique nervosa? Tem um vampiro maluco querendo a minha filha!
- Sim... e tem quatro lobos e nove vampiros pra tomar conta dela e impedir que ele se aproxime. – falei – Sem contar nos Denali, o que sobe o numero de vampiros pra quatorze. E se a gente voltar pra La Push, vai ter mais gente pra proteger ela...
- Ahh tá, como se o alpha supremo lá fosse deixar alguém proteger a filha da sanguessuga. – ela ironizou.
- Paul pode não deixar que os lobos protejam Sarah, mas ele também não vai deixar vampiro nenhum entrar na reserva, ou seja, indiretamente ele vai protegê-la. Proteger vocês na verdade, porque Edward falou que o vampiro de ontem queria levar você também.
- Você acha mesmo que é uma boa ideia voltar? – ela perguntou receosa.
- Sim.
- Ok – ela suspirou – Então vamos voltar.
- Meu pai vai ficar louco com essa noticia.
- Mas a gente não vai ficar na casa do seu pai.
- Claro que vai. – falei.
- Não Jake... eu não quero confusão com Paul.
- Amor, se a gente não ficar em La Push, a ideia da proteção dos lobos não vai valer de nada...
- A gente fica em La Push, mas numa casa nossa. Por que eu também não vou ficar a vontade na casa do seu pai... Jake a gente é barulhento... – ela deu um sorrisinho de canto.
- Ok... eu arrumo uma casa pra nós. – falei – Agora, a senhora venha aqui que ontem eu fui dormir sem um beijinho sequer.
- Quem mandou mentir pra mim. – ela falou de olhos cerrados, mas se aproximou e enlaçou meu pescoço com os braços me deixando sentir aquela língua fria e deliciosa.

28 comentários:
Aiin Nannaah .. Choreei aki lendo a fic .. Tipo literalmente ... isso sempre acontece comiigo... Muito booa a ideiia .. gosteei muito .. . Tadinho do Jake e da PP .. Tomara qe dê tdo certo !!
Jake vai transformar a PP! Nossa como o amor é forte ele prefere vê-la como sei inimigo natural do que perdê-la! É pelo menos a sua Bella é menos songa-monga, estupida e vadia!
Nossa que capitulo tenso e proximo vai ser tbm sem duvidas! AMEI!
Parafraseando o rei "São tantas emoções"Que capitulo tenso o.O to amando a Bella menos bitch,mesmo ñ gostando dela.E os Cullen deram pra trás,muito feio isso.Depois do Jake ter ajudado tanto eles.Mas quando eu tive essa idéia eu nem imaginava que iria ficar tão boa assim.Tá perfeito demais.Parceira tá de parabéns.
Essa fic está demais e com certeza vai acabar com os meus nervos.
Pela primeira vez estou adoooorando a Bella.
Os Cullens agiram como os seres que são, seres que não possuem sangue nas veias e que não tem um coração batendo. Aff, Jake fez tudo por eles e é desse modo que eles retribuem? Ninguém merece!!
E concordo com o Billy, os lobos não agiram em nenhum momento como um irmão para o Jake. Mas felizmente ele ainda pôde contar com Leah e Seth, só espero que não seja tarde demais.
Amandoooooo e torcendo para que tudo dê certo. Louca por mais!!
Bjssss!!!!
Nannah.. que capitulo tensooooo
o que o amor não faz em?!?!
Jake prefere viver com a PP vampira, do que ve-la morta.
Isso que é AMOR!!!
Mas os Cullens e os Lobos foram muito mals!!
O Jake que deu tudo por eles todos, sem pedir nada em troca, sem se importar com sua vida, ele passou por cima de muitas coisas e agora que ele mais precisa todos viram as costas!!!
o Mundo é injusto e é nas piores horas que vemos que são os amigos de verdade!!!
Gostei da Bella querendo ajudar o Jake. Era mais que justo ne? Depois de tudo o que ele fez por ela.
Mas será que a PP irá aceitar se tornar vampira?? esse é o dilema!!..kkk
E agora?! Será que vai dar tempo?? Tomará que tenha sido só um desmaio e que o Jake consiga salva-la
Fic maravilhosa
Que capítulo tenso, meus músculos ficaram travados o tempo todo.
Primeiro Jake não consegue nem a ajuda do Ed nem do Carlisle, duas pessoas que eu achei que seriam gratas por tudo o que Jacob havia feito por eles, por Bella e por Renesmee.
Depois veio aquela discussão toda do Conselho Quileute... como podem virar as costas para um irmão?
Adorei todas as palavras de rancor que a Leah jogou na cara do Sam. Tava na hora dele escutar a mágoa que ela sentia. Amei o apoio de Billy ao filho e de como ele mostrou que coragem e determinação são as características da família Black; ele faria tudo para ajudar seu filho e que estaria ao seu lado qualquer que fosse sua decisão.
E por fim, mas não menos importante, foi muito bom ver a Bella finalmente ser grata por tudo o que Jacob fez por ela. Foi muito gratificante ver que o amor fraternal é recíproco entre os dois, ela também foi contra os seus, para ajudar seu amigo na única vez que ele está pedindo ajuda. Ela enfrentou os lobos, quebrou o tratado para poder lhe estender a mão, no momento que ele mais precisava e muitos lhe viraram as costas.
Espero somente que a PP lhe retribua esse amor, mesmo depois de transformada e não deixe meu lobo sofrer nem por duas linhas de história, pois ele está jogando tudo o que ele sempre acreditou e lutou em sua vida por ela e por seu amor.
Espero ansiosamente por outro capítulo.
Deixa eu organixar as coisas em minha cabeça agora...
Só um minuto...
Que capitulo foi esse????
Fiquei com o coração partido em ver o desespero do Jacob, quase fui as lagrimas aqui. kkkk
Esse capitulo foi muito bom, valeu a pena esperar por ele, fiquei tomada pela surpresa, primeiro pela atitude do Jacob em querer transformar a pp em vampira, ele vai transformar ela no pior inimigo dele por que não a suportaria perde-la, só um amor muito grande para isso, segundo os Cullens viraram as costas para ele depois de tudo que ele fez pela familia do Carlisle?, terceiro a Bella se oferecer para salvar a vida dela, se portando como uma verdadeira amiga, reconhecendo o que o Jacob fez por ela, quarto como os meninos do bando poderam virar as costas para o Jacob???
Agora querer proibir ele de morrar na casa dele, de conviver com os outros, nunca imaginei isso vindo do conselho e dos meninos, quinto adorei ver a Leah falar tudo que ficou engasgado para o Sam, ele merecia fer ouvido isso a muitas fics atras, achei muito digna a atitude dela e do Seth em se manterem ao lado do Jacob nesse momento que ele precisava.
Deu uma dozinha dele quando ele a encontrou caida no chão, tomara que de tempo para salva-la, e que de tudo certo, que ela aceite a condição de vampira e possa viver em paz com o Jacob na reserva ou onde quer que ele va ficar.
PELO AMOR DE DEUS NÃO DEMORA TANTO.
Bjos
Nossa! A transformação como será que a PP vai agir em saber que Jake a transformou em vampira sem ela saber! Ihh, não sei não mas acho que ela não vai gostar muito não! Mas vamos lá néh?! Esperar pelo proximo capitulo e saber no que vai dar tudo isso!
Há, não sei não. acho que essa historia não vai dar certo, acho que a PP, não vai gostar de ter sido transformada, OMG tomara que ela aceito ão quero meu Jake sofrendo mais não, e a confusão que vai dar quando descobrirem que ele a transformou, não quero nem ver.
Nannah não demora não.
Bjos
Ahhhhh, Nannah, como você é cruel... acabar assim o capítulo. Isso é pra acabar com os meus nervos. Que já estão a flor da pele, diga-se de passagem.
Como assim, eu rosnei pro meu Jake?! Tá certo, agora eu sou sua inimiga natural, ain, mas eu não quero ver o meu lobinho sofrendo e muito menos ser a causadora desse sofrimento. Já basta tudo o que ele passou.
Mas acho que tudo vai dar certo, a PP ama o Jake demais e também seria capaz de tudo pra ficar ao seu lado, bom, foi o que ela disse, né, então acho que quando ela descobrir no que se transformou e em tudo o que o Jake passou para tê-la ao seu lado, certamente ela o amará mais ainda.
Claro que terão muitas coisas a serem enfrentadas, mas o amor que sentem um pelo outro será mais forte que tudo.
Ain, Nannah, estou amandooooo!!!
E torcendo para que o próximo capítulo venha voando, bjssss!!!
Karacaaaa muito boa essa fic!!!! Adorei o Jake apaixonado ao ponto de ajudar sua amada a se transformar em sua inimiga. Agora o que será que vai acontecer?? A PP vai reconhecê-lo? Ama-lo mesmo sendo seu inimigo natural??? Ahhhh quero maisss!!!!
Parabéns pela fic!!!
Bjks
OMG... tô tensa até agora!!! Esse capítulo mexeu muito com os sentimentos!!!
E agora? A PP se transformou, será que ela reconhecerá o Jake? Será que o imprinting se manterá? Será que a PP atacará o Jake e a Leah? Será que os Cullens receberão e ajudarão nessa fase inicial, a nova vampira?
Muitos questionamentos que aguardam os próximos capítulos...
Tentei comentar antes mas Morpheu lindinho ñ me deixou.Mas vamos lá.
Primeiro: To odiando um pouco menos a Bella nesse momento.Achei muito linda o que ela fez pele pp.
Segundo: Jake preocupado com a pp é tão lindoooo que me fez chorar.
Terceiro : Vc é diva,sua fic é diva e eu to amando muito tudo isso.
OMG vc simplesmente me surpreende a cada caps...
To Chorando aqui...
Será que ela vai se adaptar bem?
E ela tm algum poder?
PS:Msmo a Bels songamonga tendo feito isto eu continuo a odiando na mesma proporção.
Rrsrsrsrsrsrs
Postelogo please?
Que bom que eles chegaram a tempo!!
E deu pra transforma -la... mas como será agora??
Deve ser muito dificl, para um lobo ver sua impressão se transformando em vampira, sua inimiga natural!!!
Mas e agora?? To achando que a PP não vai gostar muito no começo não e vai ficar brava com o Jake!!
E ainda tem os instintos, como eles irão resolver isso?! A cada momento eles vão querer se matar.. pelo menos da parte da PP, eu acho!!
Só pela a reação dela nesse final, deu pra perceber isso.
E ate que essa Bella, ta legal!!
Agora é esperar pra ver!!
Capítulo mais que perfeito!!!
Ownt!!! Eu não rosnei pro meu lobinho e sim pra Bella?! Isso que é amor, mesmo sem entender o que se passava a PP quiz protegê-lo, ain, foi tão lindo!!! Sabia que o amor entre eles era forte o bastante para superar os obstáculos.
Mas nem tudo são flores, né?!
Paul agora é o alpha?! Oh, my God!! Isso não é nada bom, nada mesmo...já estou vendo o tamanho da encrenca.
E a música é linda, perfeita, amoooo!!! Combinou perfeitamente com o momento.
A PP derrubando o Jake foi hilário, assim como ele colocando pra fora a Bella, Edward e a Leah, morri de rir, aqui. As coisas conseguiram ficar ainda mais quentes...hehehehe
Essa fic está cada vez mais linda, estou pra lá de encantada com a trama. Amandooooooo!!!!!
Bjsssss!!!!
Agora fui pega de surpresa era para a Bella que a pp rosnava a não para o meu lobão??
Adorei ver o modo como ela protegeu ele, e como ela e a Bela se deram bem, será que a pp vai resistir ao sangue do Jake???
E por que o Edward não consegue ou vir os pensamentos dela, quer dizer ouve bem baixo.
Imagina a cinfusao no proximo capitulo, não quero nem ver o Paul.
E quando o lobão ae mandou todo mundo sair para ele poder ficar com a pp, ri aqui.
To adorando a fic, é um apena ela ser curta, mas quem sabe você não mude de ideia, não é mesmo???
Não demora não, essa fic é muito boa, beijos.
Nessa hora que podemos ver a força de uma impressão!!
Pensei que a PP estava pronta para atacar o Jake e não a Bella!!
Isso foi o instinto de proteção do imprinting!! Ameiiiii
Bella, foi uma verdadeira amiga!! Sempre imaginei a Bella assim, não aquela bitch do livro e filme!!
Fico feliz que a PP tenha aceitado tudo isso!!
Imaginei que ela fosse recusar no começo!!!
Mas as pessoas fazem tudo por amor e aceitando tudo tbm!!!
Jacob cantante da PP.. ela terá que ter muito auto controle, mas tendo o Edward e a Bella para a judar, as coisas vão ser faceis!!
Mas essa volta a La Push não vai ser boa!!
Paul como alfa, não vai ser uma coisa boa!!
Jake terá muito problemas com o Paul!!
To prevendo muitas brigas entre eles!!!
Aguardando ansiosa para o proximo capitulo!!
Nossa a PP mesmo vampira se voltou contra a Bella para proteger o Jake, eita imprinitng forte!
Gostei da Bella, ajudou a PP e contou tudo para prepara-la para ver o Jake novamente!
Ai que lindo a PP e o Jkae juntos foi incrivel, mas como sempre nada é só flores!
Quero só ver quando chegar em La Push! E o Paul? O que ele tem com isso, ihhhh sei não ja estou vendo problemas!
Como assim Bial?QQue cap foi esse minha flor?To chocada com os acontecimentos.QUERO MAIS,MUITO MAIS E MAIS.Essa lemon foi HOT HOT HOT.Foi um choque térmico literalmente,ele quente e ela fria.
Sem palavras,,amei dar uns pegas nele desse jeito.
Meu Deus, meu Deus, meu Deus.
O que foi isso????
ADOREI VER AS CENAS QUENTES DO jAKE E DA PP, e a despedida dele com o pai... Que lindo foi ele beijando a barriga da Rachel, chorei lendo isso e me emociono novamente so de lembrar, eu ando muito... chorona, principalmente se o assunto for esse.
Quer dizer que a mulher que ele sugou teve um filho? É isso??? E agora eles vão cuidar dessa criança??
Não demora tanto para um novo capitulo.
Bjos
Oh meu gzuis amado!! Que cena hot foi essa? Quase infartei aqui, ai, que calor!!! Adoooorei a PP fazendo o Jake subir pelas paredes na troca de lingeries, foi hilário, e o Jake mostrou há que veio, nuss... haja banho frio. rsrsrsrs
Paul como sempre agindo como um idiota, aff!! não vejo a hora do meu lobão tirar o sorriso da cara desse alpha fajuto. humpft!!!
Ain, foi tão linda a despedida, emocionante... ownt, o modo como tratou o pai e a irmã foi lindo demais, ameeei!!!
Mas, eita, a PP atacou uma humana? Nuss, quase morri, aqui... mas, entendo, ela é uma recém-nascida é natural ela perder o controle. Jake foi tão fofo com ela, perfeitoooo!! Ahhh, quero um desse pra mim!!!*---*
E agora ela encontra um bebê, provavelmente da mulher que ela matou, ain, será que ela vai cuidar dessa criança? Se for... ela terá que ter muuuito auto controle...
Nossa estava com tanta saudade dessa fic, mas valeu a pena esperar.
Ameeeeeeeei e já estou pronta para o próximo capítulo, bjsssss!!!!
OMG, OMG, O.M.G!!!
Primeiro eu tenho que falar da cena hot!! Eu demorei quase meia hora só para ler aquela parte!! Isso não é justo Nannah.. você tinha que colocar ela bem agora.. que meu namo/ficante esta em outra cidade e fica me mandando mensagens, que me tirar o folego?!?! hehehehe
MAs bem... eu vou ter que tomar um banho bem gelado e nem sei como eu vou dormir hoje!!!
MAs eu adorei a cena deles dois!! Foi incrivel!!!
Jacob largou tudo para viver com a PP.. lindo demais!!
E ainda levou uma matilha com ele!!
Agora os Cullens querem ajudar?!
Mas eles já deram uma escorregada com a PP!! Onde já se viu deixa-la sozinha!!
Mais a força do imprinting é maior
e o Jake ficou ao lado dela!!!
PP ficou arrasada com esse pequeno escorregão!!! Você esta retratando realmente como é ser uma recem criada!!! Aquela que não é tão controlada, aquela que sofre em ter que conviver com sangue humano!!!
Esse bebe.. OMG!!! Será que era da mulher que ela matou?!
Seria legal a pp e o Jake pegarem para cuidar!! Mas como o bebe é humano, seria dificil para a PP!!
A Rosalie com certeza vai querer o bebe para ela.. terá briga ai.. será???
Nannah eu quero mais.. posta logo!!
Vcs levaram o drama do sofrimento do Jake a outro nivel! OMG!! Primeiro quando ele finalmente encontra seu impriting, descobre que ela está com uma doença fatal e toma uma decisão que... uau! Isso é que é amor, transforma-la em seu inimigo natural e enfrentar todas as implicações disso pra viver esse amor. Lindo demais!! *.*
E pra complicar ele ainda é o cantante dela!!! Agora, a coitadinha começando a se adaptar a nova 'vida' acaba matando uma mulher e provavelmente deixando um bebezinho orfão! =(
Maaas, o lado bom é que ela e o Jake podem adota-lo. =D
Quero ler mais!!! *_*
Aaaah, uma duvida! No tempo aí da fic o Jake e a PP já são adultos com emprego e tal ou são adolescentes/estudantes ainda?! Pq tipo se eles forem adolescentes ainda vai ser meio dificil criar esse bebê. rsrsrs
Meninaaaaaaaaaaaaaaaaaaaassss!!!
que isso quer me matar de curiosidades? desse jeito eu não vou aguentar!!
Vcs não tem noção de como eu procurei essa Fic pra ler!! passei um dia inteiro fusando e nada, ai eu comentei com uma amiga e ela pos a me ajudar, então ela me veio com uma otima noticia, ela conseguiu ( e olha só com quem) com uma de vcs e depois ela me passou!!
tipo eu quase enfartei aqui!!
não tenho palavras para descrever, vcs estão de mega parabéns!!
a fic é mais que perfeita! por favor não pare de att, pois essa fic merece ter um fim maravilhoso e até ter uma continuação quem sabe, né?!
tenho certeza q as suas leitoras vão amar!
espero ansiosamente pela att!
por favor não demora, ta!?
pois se não eu vou ate ai e pego o pc de vcs e leio a fic por ai mesmo! ou algo melhor eu pego os seus celebros e conecto no pc ai eu vou lendo...
hahahahahha....
Brincadeira, claro, né! ja que não tem como eu fazer isso!!
olha eu me impressionei com a Isabella!! akela Rosalie eu achei q ela ia dar todo o apoio! mas pelo q eu vi deve ser pura inveja!! aiaiaiia....
como disse eu espero ansiosamente a continuação!!
Beijos!!
e saiba q vcs acabaram de ganhar mais uma leitora!!
;)
nem acredito que finalmente encontrei essa fic... ela é maravilhosa de se ler e eu tó adorando que teve att dela... com certeza irei acompanhar...
Omg, omg, omg!! Pulando na cadeira depois de ver que teve att dessa fic esplêndida. *o*
Ain, Nannah, que bom que voltou com ela, já estava surtando de saudades de dar uns pegas no Jake dessa estória maravilhosa.
A fic é realmente incrível e já não via a hora de vc atualizá-la... não faça mais essa maldade conosco. Please!! Larga de ser má! u.u Brinks!!^_^
Agora vamos ao coment.
Eu sabia que a PP não resistiria ao baby. Foi amor a primeira vista mesmo. rsrsrs
Mas Rosalie tinha que estragar o momento com sua implicância e inveja pura. ¬¬ Ohh sanguessuga, viu?! Vai dar uns pegas no ursão e deixa a vida dos outros em paz. u.u
Mas dançou, a PP ficou com a Sarah. Chupa loira! Quem diria... o Jake e a PP tem as mães com o mesmo nome. rsrsrs Isso que é coincidência demais!!
Agora fiquei encucada, a Sarah é uma híbrida e quem serão seus pais? o.O Hum, pelo jeito tem algo a mais nessa estória, já que Aro está atrás dela e da PP. Como ele sabia sobre elas? Pra mim essas coisas estão muito bem relacionadas. Tem coisa aí. u.u
Mas agora, vamos voltar a LA Push... omg, lá vamos nós enfrentar o chato de galocha do Paul... vamos ver no que isso vai dar. Com certeza encrenca. ¬¬ Mas ele, assim como os outros terão que me engolir. u.u
Amandoooooo demais, demais!!!!
Bjinhossss
Incrível ....
Adorando aqui :)
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