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sábado, 1 de junho de 2013

A vida secreta das Irmãs Harrison - By Miss Félix



-Um brinde aos idiotas! – disse a morena erguendo um copo invisível no ar. Ela olhou para sua melhor amiga, que também era sua irmã, e fingiu ingerir de uma só vez o líquido invisível.
-Você é louca. – Luiza respondeu enxugando o que sobrou de suas lágrimas depois de dias chorando trancada no quarto devido ao seu rompimento com Tobbey.
O quarto das irmãs era um tanto diferente. Apesar de dividirem o mesmo cômodo, metade da parede era rosa e branco, com estampas florais no papel de parede. Ursinhos de pelúcia espalhados em todo o lado ocupado por Luiza – a romântica das irmãs Fergusson. A outra metade era em tom dégradé de preto, roxo, branco e rosa chock – este lado pertencia a mais velha das irmãs, Suzane.
Ambas viviam num apê alugado e como o orçamento era sempre curto, já que trabalhavam numa boate em LA como assistentes de produção dos shows que Latino America Night Club oferecia, não podiam se dar ao luxo de alugar um apartamento maior.
-Lu. Tobbey é um  idiota.
-Mais eu gostava dele! – Luiza rebateu – Além do mais nem eu e nem você bebemos. O que vamos fazer nessa festa?
Suzane se largou na cama da irmã e se agarrou com Damon – o urso de pelúcia. – Primeiro, vamos à trabalho já que Javier é nosso chefe e vai passar o fim de semana com a família dele na Venezuela. Segundo, cansei de esperar o cara certo e festas como essa servem para duas coisas aqui em LA: promoção e divulgação e clarooooo, pegação! Nada de compromisso. Só diversão. – Su terminou de explicar fazendo beicinho.
-Eu vou se você largar o meu Damon e se me prometer que não vamos nos meter em confusão.
-Palavra de irmã. – Su prometeu.
-Mais uma coisa. – Luiza argumentou fazendo Suzane revirar os olhos. – Pega no congelador aquele potão de sorvete de baunilha?
-Se você parar de chorar e de ver pela milionésima vez Orgulho e Preconceito. – a morena de cabelos negros contra-argumentou tendo seu pedido aceito.
***
Suzane sentia a vibe da festa desde muito cedo. A noite mal chegou e ela estava muito mais solta do que de costume. Não que ela fosse uma oferecida, apesar de ser mais “ousada” que a irmã ela era retraída e sentimental e essa adrenalina toda que saia de seus poros chamou a atenção de Luiza: Suzane escondia alguma coisa.
-Vamos fazer um pacto? – Suzane sugeriu a amiga enquanto ela vestia seu mais novo vestido vermelho.
-Fala. – soprou Luiza pouco contente em ter que sair para uma balada mesmo que fosse à trabalho.
-Vamos encher a cara hoje?
Luiza a olhou espantada. Logo Suzane que era tão contra as bebidas, era justo ela que estava propondo ... aquilo?
-Porque você quer beber? Não sei se você se lembra mais nós nunca bebemos antes. Nem escondido.
-Quero fazer uma loucura hoje. – Luiza notou quando sua melhor amiga enxugou uma lágrima. –Sabe, hoje é o dia. Não sei... tô pressentindo umas vibrações positivas para nós duas.
Suzane andou até o armário e retirou de lá um vestido cinza com um grande decote em V nas costas revelando  a base de sua coluna. Ambas perfumaram-se e maquiaram-se disputando o mesmo espelho de corpo inteiro do quarto que ficava atrás da porta. Luiza enfiou dentro da bolsinha de mão seu gloss de morango favorito.
-Prende aqui? – Luiza pediu para sua irmã prender o feixe de sua tornozeleira.
Luiza olhou-se pela última vez e gostou do que viu. Seu vestido era vermelho paixão, super justo. Um tubinho sem mangas perfeito que seguia todas  as curvas da baixinha. Para finalizar o look, calçou seu salto agulha.
Ela saiu deixando sua irmã terminando de ser vestir, foi até a geladeira e viu uma estupidamente gelada garrafa de 3 litros de coca-cola e pensou “tudo bem, beber uma dose de qualquer coisa alcoólica não vai me matar” mesmo assim se serviu de um copo do refrigerante antes de bater à porta do quarto para checar a irmã.
 -Pronta? – Luiza perguntou para porta fechada.
-Chamou o táxi?
-Já tá lá embaixo.
Suzane saiu e sua amiga soltou um “fiu fiu” e a rodopiou – com muito esforço pela diferença de altura.
-Minha nossa mana... pra quê toda essa produção?
-Tá exagerado?
-Tá divino!
-Para um anjinho você também está muito... sexy. Exalando sedução, gata. – Suzane deu uma piscadela e arrastou sua amiga pelo braço até o tal taxi que Luiza havia pedido enquanto a outra ainda tomava banho.
As luzes piscavam na mansão onde rolava a festa. O táxi parou na frente da calçada e logo as meninas deram seus nomes ao segurança com a prancheta na mão. Uma fila se aglomerava da porta até o final do 2º quarteirão.
Logo que entraram na casa foram abordadas por garçons  bem vestidos usando máscaras venezianas. Muita gente bonita já se pegava pelos cantos, canhões de luz refletiam uma luz verde em neon revelando vez em quando mãos bobas aqui e ali.
-A nós mana. – Suzane sugeriu o brinde, ambas ergueram suas taças e viraram o conteúdo. As duas fizeram careta.
-Vamos. – disse Luiza arrastando a irmã para a área VIP da festa.
-Boa noite senhoritas. – disse um homem alto, forte e bem vestido. – Sou o dono da festa.
-Bela casa. – Luiza falou.
-Obrigado. Espero que as garotas do Javier se divirtam. – ele disse apontando para as irmãs. - As suas dançarinas já estão dançando em pontos estratégicos da casa divulgando a minha marca.
-Pode deixar que nós duas vamos ficar de olho nelas. Pode confiar, no  que  depender das nossas garotas a sua bebida vai bombar no mercado.
-Eu sei gatinhas, eu sei. – ele ofereceu as meninas mais dois copos que um garçom trazia. – Conheçam o Senzu. Começa doce e desce queimando pela garganta. Depois você sente o gosto doce e nada mais.
As meninas provaram da bebida e tudo o que ele descreveu. O terceiro e o quarto gole era de um doce perfeito, mas parecia  mel de abelha porém não era enjoativo.
-Minha nossa! Isso tá muito bom. – Suzane disse espantada .
-Eu amei isso. – Luiza falou.
-Ótimo, vou mandar entregar duas caixas no endereço das princesas. Agora se me permitem, vou deslizar na pista. O dj é dos bons!
-Ótima ideia. – Suzane falou super animada arrastando Luiza junto.
O interior da casa era mais excepcional. Suntuosa,  bem decorada e ornamentada. Muitas modelos e celebridades circulavam com seus copos de álcool, jogando conversas fora.
-Vamos dançar? – sugeriu Suzane. – Você deve dançar até o chão e ficar com qualquer desses gatinhos que estão te dando mole. Sinta-se vingada, Tobbey era uma babaca mana.
-Até o chão! – Luiza disse levemente alterada pelas duas doses alcoólicas. Ela estava eufórica e deixou se levar pela batida frenética do dj.
As duas irmãs atraíram os olhares dos homens e até mesmo o de Joe, o dono  da festa. Elas passaram maior parte da festa dançando com Joe e bebericando do Senzu. Ouviram muitas cantadas baratas e Joe estava achando tudo aquilo o maior barato. As meninas simplesmente ignoravam as pessoas indo até o chão, rebolando e sensualizando.
-Meninas, conheçam os meus amigos. – ele disse apontando para dois homens que se aproximavam, elas não deram bola até que...
-Su?! – a voz firme e também rouca provocou um arrepio na espinha da morena. Suzane parou de imediato de rebolar e encarou os olhos doces porém fuziladores do ex-namorado.
-Droga. – ela sussurrou chamando a atenção da irmã. Joe puxava papo com um homem alto, elegante e charmoso e pelo sotaque era inglês, eles nem notaram a tensão que se instalou.
-Quem é esse cara mana? – Lu questionou.
-Namorado dela. – rugiu o moreno sarado.
-Ex-namorado. – ela cuspiu a resposta.
-Volta aqui! – ele falou segurando o punho da irmã mais alta quando ela deu dois passos atrás para ir embora.
-Opa! – Luiza exclamou chamando atenção de Joe e do loiro de olhos verdes.
-Que é que tá pegando? – Joe questionou com uma voz de trovão. – Essas são as meninas do Javie, são da boate Latino America Night Club, irmão. 
Suzane deixou escapar suas lágrimas e nem por isso o moreno suavizou a pressão. Havia uma tensão sexual entre eles que era quase palpável. Dos olhos dele saíam raios de raiva, posse, ciúmes e algo mais.
-Ela não é nenhuma prostituta. – falou entredentes o moreno.
-E quem disse que elas são? – Joe perguntou. – O que as dançarinas e strippers do Javier fazem fora da boate é por conta delas. Essas duas aqui são promoters, Taylor. Deixa de histeria e vai dançar com a gata.
Outros garçons passavam servindo quitutes, bebidas e chocolates com recheio de licor. Joe ofereceu o doce como uma forma apaziguar o clima.
-Aqui é uma festa de trabalho Lautner. Se quer conversar com a mina, tem um escritório lá em cima.
-Tudo bem. –Taylor suspirou. – Vamos Suzane.
-Hey, ninguém leva a minha irmã. – Luiza tentou interromper os passos do grandalhão sedutor sendo levemente afastada uma mão grande e firme em sua cintura.
-Deixe o casal de acertar baixinha.
Luiza quase engasgou com o olhar sedutor do loirinho. Joe pigarreou fazendo Luiza olhar desconfiada para todos ao seu redor.
-Lautner, cai fora e juízo caso contrário te mato. Essa garota vale ouro para o Javier, é o braço direito dele e eu prometi cuidar dela esse final de semana. Robert, essa é a Luiza, irmã da Suzane... vão dançar.
Joe era do tipo assustador por causa do tamanho mas era muito vida boa, divertido e protetor. Se ele dizia que estava tudo bem e que nada iria fazer mal, você devia acreditar.
Luiza ainda estava travada com mão que a segurava pela cintura. O tal Robert deslizou a mão até espalmá-la contra o ventre da baixinha posicionando-se atrás dela.
-Dance comigo. – ele sussurrou no ouvido dela. Ele sentia que ela estava apavorada.- Relaxe, você está tensa. Eu não mordo e meu amigo não vai fazer mal a sua irmã. Palavra. – ele jurou.
-E se ele fizer mal?
-Não vai.
-Como você pode ter certeza? Eu que sou irmã dela nem mesmo sabia da existência desse namorado. Como posso confiar em estranhos?
Um garçom atravessou o salão a mando de Joe que dançava com uma das garotas propagandas da sua bebida. O garçom ofereceu os chocolates com recheio de licor e deu uma piscadela para o novo casal que dançava timidamente na pista.
Robert girou a garota com força até que ela se chocasse contra seu peito. Ela arfou outra vez sentindo um calor lhe consumir a alma. Robert deslizou o polegar pelo rosto dela e acariciou o lábio inferior oferecendo-lhe o chocolate. Luiza aceitou sem desviar o olhar daquele mar verde esmeralda que lhe tirava o juízo.
Um beijo suave e ela já estava entregue as carícias do inglês. Dançaram enquanto se conheciam mais ambos só tinham uma coisa na cabeça... e esse pensamento assustava Luiza. Ela NUNCA fora tão ousada.
Taylor segurou a porta para que Suzane entrasse no escritório. Bufando e pisando firme com seus saltos elegantes. Ela negava-se a chorar na frente dele. Não depois dele ter obrigado -a esconder o relacionamento , não depois dela ter sufocado o ciúmes que sentia das fãs histéricas e aproveitadoras, não depois dele ter surtado quando descobriu que ela trabalhava numa boate como promoter. Ela achava que ela era uma stripper que facilmente poderia fazer programa com quem pagasse mais.
-O que você pensa estar fazendo aqui Suzane? – ele bateu a porta com força.
-Não é da sua conta.
-Quem é o carinha? Tá pagando quanto? Dou o triplo para você dá meia volta e ir embora comigo.
Suzane nem se deu conta quando sua palma estalou no rosto dele deixando as marcas dos dedos.
-Não. Sou. Dessas!
Ele segurou a garota pelo cotovelo e a trouxe contra si beijando-a com força e posse. Ela cedeu no mesmo instante quando suas línguas se enroscaram. A mão dele foi parar na base exposta da coluna dela. O desespero do momento, a necessidade de um possuir o outro ali mesmo de qualquer forma, poderia ser na mesa do escritório, na poltrona, contra a porta ou no piso de madeira doíam-lhe na alma. Eles precisavam sentir um ao outro para provar que se pertenciam.
Jogando todos os objetos de cima da mesa, Taylor se enfiou no meio das pernas da namorada que sentia-o crescer e muito rápido assim como o desejo que sentiam. Taylor afastou-se por dois minutos em busca de um preservativo e tudo o que encontrou na gaveta for um par de algemas e aquilo atiçou sua mente criativa na hora do sexo.
-Não, pára. Por favor. – ela afastou-se dele ofegante. Suzane recobrou um pouco de juízo, se ele achava que ela era uma vadia não permitiria que ele a tratasse como tal. Muito menos depois que viu atravessar no olhar dele uma posse doentia, seus olhos eram pura luxuria. E aquelas algemas a assustaram.
Suzane arrumou o próprio vestido e quando Taylor se aproximou para saber que havia com  ela, Su ajustou a gravata cinza que ele usava e ajeitou o terno Armani que estava todo fora do lugar. Deu dois passos para trás e recostou-se no divã branco no canto da parede.
De longe ouvia-se a música que o dj tocava e coincidência ou não tocava Addicted To Love da Florence  and The Machine. Aquela música descrevia bem a relação deles.
-Por que parar? – perguntou ele jogando a cabeça para trás com a voz cheia de desejo. No peito dele tinha um nó além da tensão sexual e do tesão que sentia fazendo-o sentir até dor dentro das calças.
-Você acha que sou uma puta e isso eu não sou.
-Mas as dançarinas do Javier...
-Você colocou bem Taylor. As dançarinas do Javier! Não eu e nem minha irmã temos nada a ver com isso. Se elas rodam a porra das bolsinhas na Ocean Drive são problemas delas, são clientes delas. Eu apenas promovo a boate e se você não entende isso não sei porque se deu o trabalho de vim falar comigo. – Suzane gritou levantando-se apressada para ir embora daquela sala.
Ao abrir a porta  a sala foi preenchida pela música e isso foi como um tapa na cara de Taylor. O preconceito, a insegurança e a falta de compreensão dele ricocheteou pela letra da música. Bateu e voltou direto para ele.
“...Uma mente obcecada
Você não pode ser salvo
Porque o esquecimento é toda a sua súplica
Se há algum resto, resto para você
E você não se importa se sim
Oh ooh
Você gosta de pensar que você é imune às coisas, oh yeah
Está mais perto da verdade dizer que você não consegue ter o suficiente
Você terá que encarar isto...”

Suzane correu por entre as pessoas que dançavam , viu uma porta dupla de vidro e cruzou dando-se de cara com a área da piscina. Muita gente circulava por ali mas logo saíram quando Taylor surgiu com o olhar enraivecido pela recusa da garota que amava .
“...Você está viciado no amor
Poderia encarar muito bem, pois você está viciado no amor (4x)
As luzes estão ligadas, mas você não está em casa
Seu desejo não é o mesmo
Sua pele soa, seu dente range
Outro beijo e você será meu...”
-Minha. – ele disse beijando-a novamente.- Me desculpe, fui muito idiota.
-Você é. – ela respondeu.
 As coisas estavam quentes demais ali principalmente entre eles. Taylor não deixou os lábios da morena um só segundo. Num movimento rápido Suzane lançou o terno e gravata dele fora. Eram tantas mãos se tocando, se pegando que a garota ofegou em busca de ar. Taylor enfiou a mão por baixo do mini vestido decotado da namorada encontrando ali um pequena e delicada calcinha de renda. Não demorou muito e ela já estava sem nada por baixo.
Taylor trouxe a garota para perto de si colando suas testas suadas, suas respirações entrecortadas e sua mão boba foi até a bunda da garota colando ainda mais suas intimidades, roçando.
-Desculpa minha babaquice, vai? Acho que não suportei a ideia de você trabalhar naquele lugar. As garotas de lá tem má fama e ... pensar nos caras que vão ali, tão cheios e si esborrando dinheiro. Fiquei com medo de você ceder.
-Nunca. – ela sussurrou abrindo o zíper da calça dele enfiando as mãos com força até seu ponto mais viril. Massageando-o. Então a balada mudou lá fora assim como a música do Enrique Iglesias – Ring my bells.

“...Às vezes você a ama
Às vezes não
Às vezes você precisa, então nega e deixa ir
Às vezes nós apressamos
Às vezes nós caímos
Taylor gemeu baixo sentindo o toque dela e era tudo o que ele precisava. Desde que romperam no quarto dele dias antes ele não era o mesmo sem o toque dela. Ele poderia gozar só de pensar que era ela ali, o tocando com carinho e fome ao mesmo tempo.
Ele a beijou novamente consumindo sua língua com paixão. Poucos passos distraídos enquanto se atracavam no deck e caíram na água fria da piscina.
O eco da risada dela fez com que ele também sorrisse mas tão logo estavam se beijando lentamente. As pernas dela se encaixaram no quadril dele, ela subindo e descendo  lentamente sobre ele.
Não importa, querida
Nós podemos fazer devagar

Porque o jeito que nós tocamos
É algo que nós não podemos negar
E o jeito que você move, oh
Me faz sentir vivo, venha

Toque meu sino, toque meus sinos
Toque meu sino, toque meus sinos...”
Taylor fechou os olhos e a prendeu com seu braço sentindo sua garota deslizar , não, não. Não era ela quem deslizava, era ele. Para dentro dela. E aquilo o excitava ainda mais.
Embora encharcados, embora a festa toda rolasse atrás das portas de vidro, não havia outra coisa ou outro lugar onde quisessem estar. Suzane subia e descia agora cada vez mais rápido, gemendo dentro da boca de Taylor que respondeu dominando-a de jeito e investindo contra ela com estocadas mais poderosas.
 Cada vez mais ritmados e ofegantes Taylor fez sua garota gozar violentamente cravando suas unhas no ombro dele implorado por mais. Aquilo não tinha sido nada já que havia dias que ele não fazia amor com ela. E sexo para fazer as pazes sempre eram os melhores.

Luiza estava altamente embriagada e estava cedendo aos encantos do ator. Ela sabia que poderia se arrepender das promessas que havia feito. Prometeu se divertir e não mais chorar por Tobbey. Como Luiza sabia que sua irmã não voltaria da sua D.R decidiu largar o controle por uma noite. Se Robert a queria nua em sua cama ela também iria querê-lo nu e subjugado a ela.
Depois de muitas danças caliente, onde sua  sensualidade estava a toda Rob não sabia mais onde disfarçar o volume dentro da calça cáqui. Luiza o havia provocado muito. Dançaram, beberam, conversaram muito... mas ele queria mais uma coisa e ela estava doida para dar.
-Vem comigo. – ele sussurrou mordendo o lóbulo da orelha da baixinha.
Ele a puxou pela mão e correram até o manobrista que buscou rapidamente o conversível prata. Um Mustang.
Ligando o radio baixinho deixou o som rolar. O vento bagunçava os cabelos loiros do ator enquanto Luiza prendia os negros cabelos dela com uma mão só. Robert lançava mão do câmbio do veículo para pressionar as coxas à mostra da garota que devolvia a carícia massageando sua intimidade.
Robert soprou o ar preso e rapidamente trocou de pista levando muitas buzinadas dos outros motoristas.
-Você tá me fazendo perder o foco. – ele disse agora tocando-a intimamente enquanto dirigia.
-Para onde vamos? Luiza questionou reprimindo um gemido de prazer causada pela sensação da massagem que recebia dele.
-Um lugar meu.
Tocava Rude Boy da Rihanna e Luiza tomou a liberdade de aumentar o volume , remexendo o quadril em busca de um prazer maior naquele pequeno contato. Ela nem se deu conta quando ele estacionou num edifício garagem vazio aquela hora. O dia estava quase raiando e o sol estava começando a surgir no horizonte.
Robert passou para o banco de trás do conversível trazendo a pequena pela mão delicada até que ela sentasse em seu colo. Com cada joelho colado ao quadril do inglês, Rob levantou o já curto e justo vestido vermelho da garota e deixou que ela o tomasse conta da situação. Ele sabia que ela precisava dessa confiança em si mesma. E ela já estava no comando, só percebeu isso quando o sentiu vigoroso reclamando o que era dele. Naquele começo de manhã, ela.
Quando ambos se perderam num beijo quente ele rompeu o elástico da sua lingerie da Victoria Secrets. Sua massagem no centro de sua feminilidade era algo insuportavelmente sexy para ela. Suas línguas se tocaram e ela gemia como uma gata ronronando.
Começou a tocar Sex on fire no interior do veículo fazendo as investidas do dedo indicador dele torturar ainda mais o estado de ansiedade da menina ela se entregou de vez.
“...Deito onde você está deitada
Não faça um som
Eu sei que eles estão assistindo (eles estão assistindo)
Toda a comoção
O jeito criança de brincar
Tem gente falando (falando)

Você ...
Seu sexo está em chamas
Robert não suportando ficar apenas no pré aquecimento, jogou a garota contra o estofado caro do seu carro e tirou o máximo de roupa que pôde. Ele queria vê-la tremer embaixo dele, seu rosto brilhando de suor.
A escuridão do beco
O romper do dia
A cabeça enquanto eu estou dirigindo (eu estou dirigindo)
Os Lábios macios estão abertos
Suas juntas estão pálidas
Parece que estou morrendo (você está morrendo)
-Quero você me mim, gato. Agora. – Luiza ordenou sendo prontamente obedecida. Robert num único gesto atendeu ao desejo da sua pequena garota que arqueou as costas ao sentir toda aquela deliciosa invasão.
Você ...
Seu sexo está em chamas
Consumida com as palavras que você transpire

Quente como uma febre
Ossos tremendo
Eu poderia apenas provar (provar)
Se não é para sempre...
Se é só esta noite...
Continua sendo o melhor (o melhor, o melhor)

2 comentários:

caliandra disse...

caramba... não nem o que dizer...
tá otima... ficou ótima a historia...

Binhablack disse...

Wow!! Essa one esquentou e muito as coisas por aqui... Nossa senhora das pervas, fui ao céu e despenquei. Caramba, ficou incrível!!!
Ameeei demais, demais!!!