-Um brinde aos idiotas! – disse a morena erguendo um copo
invisível no ar. Ela olhou para sua melhor amiga, que também era sua irmã, e
fingiu ingerir de uma só vez o líquido invisível.
-Você é louca. – Luiza respondeu enxugando o que sobrou de
suas lágrimas depois de dias chorando trancada no quarto devido ao seu
rompimento com Tobbey.
O quarto das irmãs era um tanto diferente. Apesar de
dividirem o mesmo cômodo, metade da parede era rosa e branco, com estampas
florais no papel de parede. Ursinhos de pelúcia espalhados em todo o lado
ocupado por Luiza – a romântica das irmãs Fergusson. A outra metade era em tom
dégradé de preto, roxo, branco e rosa chock – este lado pertencia a mais velha
das irmãs, Suzane.
Ambas viviam num apê alugado e como o orçamento era sempre
curto, já que trabalhavam numa boate em LA como assistentes de produção dos
shows que Latino America Night Club oferecia, não podiam se dar ao luxo de
alugar um apartamento maior.
-Lu. Tobbey é um
idiota.
-Mais eu gostava dele! – Luiza rebateu – Além do mais nem eu
e nem você bebemos. O que vamos fazer nessa festa?
Suzane se largou na cama da irmã e se agarrou com Damon – o
urso de pelúcia. – Primeiro, vamos à trabalho já que Javier é nosso chefe e vai
passar o fim de semana com a família dele na Venezuela. Segundo, cansei de
esperar o cara certo e festas como essa servem para duas coisas aqui em LA: promoção
e divulgação e clarooooo, pegação! Nada de compromisso. Só diversão. – Su
terminou de explicar fazendo beicinho.
-Eu vou se você largar o meu Damon e se me prometer que não
vamos nos meter em confusão.
-Palavra de irmã. – Su prometeu.
-Mais uma coisa. – Luiza argumentou fazendo Suzane revirar
os olhos. – Pega no congelador aquele potão de sorvete de baunilha?
-Se você parar de chorar e de ver pela milionésima vez
Orgulho e Preconceito. – a morena de cabelos negros contra-argumentou tendo seu
pedido aceito.
***
Suzane sentia a vibe da festa desde muito cedo. A noite mal
chegou e ela estava muito mais solta do que de costume. Não que ela fosse uma
oferecida, apesar de ser mais “ousada” que a irmã ela era retraída e
sentimental e essa adrenalina toda que saia de seus poros chamou a atenção de
Luiza: Suzane escondia alguma coisa.
-Vamos fazer um pacto? – Suzane sugeriu a amiga enquanto ela
vestia seu mais novo vestido vermelho.
-Fala. – soprou Luiza pouco contente em ter que sair para
uma balada mesmo que fosse à trabalho.
-Vamos encher a cara hoje?
Luiza a olhou espantada. Logo Suzane que era tão contra as
bebidas, era justo ela que estava propondo ... aquilo?
-Porque você quer beber? Não sei se você se lembra mais nós
nunca bebemos antes. Nem escondido.
-Quero fazer uma loucura hoje. – Luiza notou quando sua
melhor amiga enxugou uma lágrima. –Sabe, hoje é o dia. Não sei... tô
pressentindo umas vibrações positivas para nós duas.
Suzane andou até o armário e retirou de lá um vestido cinza
com um grande decote em V nas costas revelando a base de sua coluna. Ambas perfumaram-se e
maquiaram-se disputando o mesmo espelho de corpo inteiro do quarto que ficava
atrás da porta. Luiza enfiou dentro da bolsinha de mão seu gloss de morango
favorito.
-Prende aqui? – Luiza pediu para sua irmã prender o feixe de
sua tornozeleira.
Luiza olhou-se pela última vez e gostou do que viu. Seu
vestido era vermelho paixão, super justo. Um tubinho sem mangas perfeito que
seguia todas as curvas da baixinha. Para
finalizar o look, calçou seu salto agulha.
Ela saiu deixando sua irmã terminando de ser vestir, foi até
a geladeira e viu uma estupidamente gelada garrafa de 3 litros de coca-cola e
pensou “tudo bem, beber uma dose de qualquer coisa alcoólica não vai me matar”
mesmo assim se serviu de um copo do refrigerante antes de bater à porta do
quarto para checar a irmã.
-Pronta? – Luiza
perguntou para porta fechada.
-Chamou o táxi?
-Já tá lá embaixo.
Suzane saiu e sua amiga soltou um “fiu fiu” e a rodopiou –
com muito esforço pela diferença de altura.
-Minha nossa mana... pra quê toda essa produção?
-Tá exagerado?
-Tá divino!
-Para um anjinho você também está muito... sexy. Exalando
sedução, gata. – Suzane deu uma piscadela e arrastou sua amiga pelo braço até o
tal taxi que Luiza havia pedido enquanto a outra ainda tomava banho.
As luzes piscavam na mansão onde rolava a festa. O táxi
parou na frente da calçada e logo as meninas deram seus nomes ao segurança com
a prancheta na mão. Uma fila se aglomerava da porta até o final do 2º
quarteirão.
Logo que entraram na casa foram abordadas por garçons bem vestidos usando máscaras venezianas.
Muita gente bonita já se pegava pelos cantos, canhões de luz refletiam uma luz
verde em neon revelando vez em quando mãos bobas aqui e ali.
-A nós mana. – Suzane sugeriu o brinde, ambas ergueram suas
taças e viraram o conteúdo. As duas fizeram careta.
-Vamos. – disse Luiza arrastando a irmã para a área VIP da
festa.
-Boa noite senhoritas. – disse um homem alto, forte e bem
vestido. – Sou o dono da festa.
-Bela casa. – Luiza falou.
-Obrigado. Espero que as garotas do Javier se divirtam. –
ele disse apontando para as irmãs. - As suas dançarinas já estão dançando em
pontos estratégicos da casa divulgando a minha marca.
-Pode deixar que nós duas vamos ficar de olho nelas. Pode
confiar, no que depender das nossas garotas a sua bebida vai
bombar no mercado.
-Eu sei gatinhas, eu sei. – ele ofereceu as meninas mais
dois copos que um garçom trazia. – Conheçam o Senzu. Começa doce e desce
queimando pela garganta. Depois você sente o gosto doce e nada mais.
As meninas provaram da bebida e tudo o que ele descreveu. O
terceiro e o quarto gole era de um doce perfeito, mas parecia mel de abelha porém não era enjoativo.
-Minha nossa! Isso tá muito bom. – Suzane disse espantada .
-Eu amei isso. – Luiza falou.
-Ótimo, vou mandar entregar duas caixas no endereço das
princesas. Agora se me permitem, vou deslizar na pista. O dj é dos bons!
-Ótima ideia. – Suzane falou super animada arrastando Luiza
junto.
O interior da casa era mais excepcional. Suntuosa, bem decorada e ornamentada. Muitas modelos e
celebridades circulavam com seus copos de álcool, jogando conversas fora.
-Vamos dançar? – sugeriu Suzane. – Você deve dançar até o
chão e ficar com qualquer desses gatinhos que estão te dando mole. Sinta-se
vingada, Tobbey era uma babaca mana.
-Até o chão! – Luiza disse levemente alterada pelas duas
doses alcoólicas. Ela estava eufórica e deixou se levar pela batida frenética
do dj.
As duas irmãs atraíram os olhares dos homens e até mesmo o
de Joe, o dono da festa. Elas passaram
maior parte da festa dançando com Joe e bebericando do Senzu. Ouviram muitas
cantadas baratas e Joe estava achando tudo aquilo o maior barato. As meninas
simplesmente ignoravam as pessoas indo até o chão, rebolando e sensualizando.
-Meninas, conheçam os meus amigos. – ele disse apontando
para dois homens que se aproximavam, elas não deram bola até que...
-Su?! – a voz firme e também rouca provocou um arrepio na
espinha da morena. Suzane parou de imediato de rebolar e encarou os olhos doces
porém fuziladores do ex-namorado.
-Droga. – ela sussurrou chamando a atenção da irmã. Joe
puxava papo com um homem alto, elegante e charmoso e pelo sotaque era inglês,
eles nem notaram a tensão que se instalou.
-Quem é esse cara mana? – Lu questionou.
-Namorado dela. – rugiu o moreno sarado.
-Ex-namorado. – ela cuspiu a resposta.
-Volta aqui! – ele falou segurando o punho da irmã mais alta
quando ela deu dois passos atrás para ir embora.
-Opa! – Luiza exclamou chamando atenção de Joe e do loiro de
olhos verdes.
-Que é que tá pegando? – Joe questionou com uma voz de
trovão. – Essas são as meninas do Javie, são da boate Latino America Night
Club, irmão.
Suzane deixou escapar suas lágrimas e nem por isso o moreno
suavizou a pressão. Havia uma tensão sexual entre eles que era quase palpável.
Dos olhos dele saíam raios de raiva, posse, ciúmes e algo mais.
-Ela não é nenhuma prostituta. – falou entredentes o moreno.
-E quem disse que elas são? – Joe perguntou. – O que as
dançarinas e strippers do Javier fazem fora da boate é por conta delas. Essas
duas aqui são promoters, Taylor. Deixa de histeria e vai dançar com a gata.
Outros garçons passavam servindo quitutes, bebidas e
chocolates com recheio de licor. Joe ofereceu o doce como uma forma apaziguar o
clima.
-Aqui é uma festa de trabalho Lautner. Se quer conversar com
a mina, tem um escritório lá em cima.
-Tudo bem. –Taylor suspirou. – Vamos Suzane.
-Hey, ninguém leva a minha irmã. – Luiza tentou interromper
os passos do grandalhão sedutor sendo levemente afastada uma mão grande e firme
em sua cintura.
-Deixe o casal de acertar baixinha.
Luiza quase engasgou com o olhar sedutor do loirinho. Joe
pigarreou fazendo Luiza olhar desconfiada para todos ao seu redor.
-Lautner, cai fora e juízo caso contrário te mato. Essa garota
vale ouro para o Javier, é o braço direito dele e eu prometi cuidar dela esse
final de semana. Robert, essa é a Luiza, irmã da Suzane... vão dançar.
Joe era do tipo assustador por causa do tamanho mas era
muito vida boa, divertido e protetor. Se ele dizia que estava tudo bem e que
nada iria fazer mal, você devia acreditar.
Luiza ainda estava travada com mão que a segurava pela
cintura. O tal Robert deslizou a mão até espalmá-la contra o ventre da baixinha
posicionando-se atrás dela.
-Dance comigo. – ele sussurrou no ouvido dela. Ele sentia
que ela estava apavorada.- Relaxe, você está tensa. Eu não mordo e meu amigo
não vai fazer mal a sua irmã. Palavra. – ele jurou.
-E se ele fizer mal?
-Não vai.
-Como você pode ter certeza? Eu que sou irmã dela nem mesmo
sabia da existência desse namorado. Como posso confiar em estranhos?
Um garçom atravessou o salão a mando de Joe que dançava com
uma das garotas propagandas da sua bebida. O garçom ofereceu os chocolates com
recheio de licor e deu uma piscadela para o novo casal que dançava timidamente
na pista.
Robert girou a garota com força até que ela se chocasse
contra seu peito. Ela arfou outra vez sentindo um calor lhe consumir a alma.
Robert deslizou o polegar pelo rosto dela e acariciou o lábio inferior
oferecendo-lhe o chocolate. Luiza aceitou sem desviar o olhar daquele mar verde
esmeralda que lhe tirava o juízo.
Um beijo suave e ela já estava entregue as carícias do
inglês. Dançaram enquanto se conheciam mais ambos só tinham uma coisa na
cabeça... e esse pensamento assustava Luiza. Ela NUNCA fora tão ousada.
Taylor segurou a porta para que Suzane entrasse no
escritório. Bufando e pisando firme com seus saltos elegantes. Ela negava-se a
chorar na frente dele. Não depois dele ter obrigado -a esconder o relacionamento
, não depois dela ter sufocado o ciúmes que sentia das fãs histéricas e
aproveitadoras, não depois dele ter surtado quando descobriu que ela trabalhava
numa boate como promoter. Ela achava que ela era uma stripper que facilmente
poderia fazer programa com quem pagasse mais.
-O que você pensa estar fazendo aqui Suzane? – ele bateu a
porta com força.
-Não é da sua conta.
-Quem é o carinha? Tá pagando quanto? Dou o triplo para você
dá meia volta e ir embora comigo.
Suzane nem se deu conta quando sua palma estalou no rosto
dele deixando as marcas dos dedos.
-Não. Sou.
Dessas!
Ele segurou a garota pelo cotovelo e a trouxe contra si beijando-a
com força e posse. Ela cedeu no mesmo instante quando suas línguas se
enroscaram. A mão dele foi parar na base exposta da coluna dela. O desespero do
momento, a necessidade de um possuir o outro ali mesmo de qualquer forma,
poderia ser na mesa do escritório, na poltrona, contra a porta ou no piso de
madeira doíam-lhe na alma. Eles precisavam sentir um ao outro para provar que
se pertenciam.
Jogando todos os objetos de cima da mesa, Taylor se enfiou
no meio das pernas da namorada que sentia-o crescer e muito rápido assim como o
desejo que sentiam. Taylor afastou-se por dois minutos em busca de um
preservativo e tudo o que encontrou na gaveta for um par de algemas e aquilo
atiçou sua mente criativa na hora do sexo.
-Não, pára. Por favor. – ela afastou-se dele ofegante.
Suzane recobrou um pouco de juízo, se ele achava que ela era uma vadia não
permitiria que ele a tratasse como tal. Muito menos depois que viu atravessar
no olhar dele uma posse doentia, seus olhos eram pura luxuria. E aquelas
algemas a assustaram.
Suzane arrumou o próprio vestido e quando Taylor se
aproximou para saber que havia com ela,
Su ajustou a gravata cinza que ele usava e ajeitou o terno Armani que estava
todo fora do lugar. Deu dois passos para trás e recostou-se no divã branco no
canto da parede.
De longe ouvia-se a música que o dj tocava e coincidência ou
não tocava Addicted To Love da Florence
and The Machine. Aquela música descrevia bem a relação deles.
-Por que parar? – perguntou ele jogando a cabeça para trás
com a voz cheia de desejo. No peito dele tinha um nó além da tensão sexual e do
tesão que sentia fazendo-o sentir até dor dentro das calças.
-Você acha que sou uma puta e isso eu não sou.
-Mas as dançarinas do Javier...
-Você colocou bem Taylor. As dançarinas do Javier! Não eu e
nem minha irmã temos nada a ver com isso. Se elas rodam a porra das bolsinhas
na Ocean Drive são problemas delas, são clientes delas. Eu apenas promovo a
boate e se você não entende isso não sei porque se deu o trabalho de vim falar
comigo. – Suzane gritou levantando-se apressada para ir embora daquela sala.
Ao abrir a porta a
sala foi preenchida pela música e isso foi como um tapa na cara de Taylor. O
preconceito, a insegurança e a falta de compreensão dele ricocheteou pela letra
da música. Bateu e voltou direto para ele.
“...Uma mente
obcecada
Você não pode ser
salvo
Porque o esquecimento
é toda a sua súplica
Se há algum resto,
resto para você
E você não se importa
se sim
Oh
ooh
Você gosta de pensar
que você é imune às coisas, oh yeah
Está mais perto da
verdade dizer que você não consegue ter o suficiente
Você terá que encarar
isto...”
Suzane correu por entre as pessoas que dançavam , viu uma
porta dupla de vidro e cruzou dando-se de cara com a área da piscina. Muita
gente circulava por ali mas logo saíram quando Taylor surgiu com o olhar
enraivecido pela recusa da garota que amava .
“...Você está viciado
no amor
Poderia encarar muito
bem, pois você está viciado no amor (4x)
As luzes estão
ligadas, mas você não está em casa
Seu desejo não é o
mesmo
Sua pele soa, seu
dente range
Outro
beijo e você será meu...”
-Minha. – ele disse beijando-a
novamente.- Me desculpe, fui muito idiota.
-Você é. – ela respondeu.
As coisas estavam quentes demais ali
principalmente entre eles. Taylor não deixou os lábios da morena um só segundo.
Num movimento rápido Suzane lançou o terno e gravata dele fora. Eram tantas
mãos se tocando, se pegando que a garota ofegou em busca de ar. Taylor enfiou a
mão por baixo do mini vestido decotado da namorada encontrando ali um pequena e
delicada calcinha de renda. Não demorou muito e ela já estava sem nada por
baixo.
Taylor trouxe a garota para perto
de si colando suas testas suadas, suas respirações entrecortadas e sua mão boba
foi até a bunda da garota colando ainda mais suas intimidades, roçando.
-Desculpa minha babaquice, vai?
Acho que não suportei a ideia de você trabalhar naquele lugar. As garotas de lá
tem má fama e ... pensar nos caras que vão ali, tão cheios e si esborrando
dinheiro. Fiquei com medo de você ceder.
-Nunca. – ela sussurrou abrindo o
zíper da calça dele enfiando as mãos com força até seu ponto mais viril.
Massageando-o. Então a balada mudou lá fora assim como a música do Enrique
Iglesias – Ring my bells.
“...Às
vezes você a ama
Às
vezes não
Às
vezes você precisa, então nega e deixa ir
Às
vezes nós apressamos
Às
vezes nós caímos
Taylor gemeu baixo sentindo o
toque dela e era tudo o que ele precisava. Desde que romperam no quarto dele
dias antes ele não era o mesmo sem o toque dela. Ele poderia gozar só de pensar
que era ela ali, o tocando com carinho e fome ao mesmo tempo.
Ele a beijou novamente consumindo
sua língua com paixão. Poucos passos distraídos enquanto se atracavam no deck e
caíram na água fria da piscina.
O eco da risada dela fez com que
ele também sorrisse mas tão logo estavam se beijando lentamente. As pernas dela
se encaixaram no quadril dele, ela subindo e descendo lentamente sobre ele.
Não
importa, querida
Nós
podemos fazer devagar
Porque
o jeito que nós tocamos
É
algo que nós não podemos negar
E o
jeito que você move, oh
Me
faz sentir vivo, venha
Toque
meu sino, toque meus sinos
Toque
meu sino, toque meus sinos...”
Taylor fechou os olhos e a prendeu com seu braço sentindo
sua garota deslizar , não, não. Não era ela quem deslizava, era ele. Para
dentro dela. E aquilo o excitava ainda mais.
Embora encharcados, embora a festa toda rolasse atrás das
portas de vidro, não havia outra coisa ou outro lugar onde quisessem estar.
Suzane subia e descia agora cada vez mais rápido, gemendo dentro da boca de
Taylor que respondeu dominando-a de jeito e investindo contra ela com estocadas
mais poderosas.
Cada vez mais ritmados
e ofegantes Taylor fez sua garota gozar violentamente cravando suas unhas no
ombro dele implorado por mais. Aquilo não tinha sido nada já que havia dias que
ele não fazia amor com ela. E sexo para fazer as pazes sempre eram os melhores.
Luiza estava altamente embriagada e estava cedendo aos
encantos do ator. Ela sabia que poderia se arrepender das promessas que havia
feito. Prometeu se divertir e não mais chorar por Tobbey. Como Luiza sabia que
sua irmã não voltaria da sua D.R decidiu largar o controle por uma noite. Se
Robert a queria nua em sua cama ela também iria querê-lo nu e subjugado a ela.
Depois de muitas danças caliente, onde sua sensualidade estava a toda Rob não sabia mais
onde disfarçar o volume dentro da calça cáqui. Luiza o havia provocado muito.
Dançaram, beberam, conversaram muito... mas ele queria mais uma coisa e ela
estava doida para dar.
-Vem comigo. – ele sussurrou mordendo o lóbulo da orelha da
baixinha.
Ele a puxou pela mão e correram até o manobrista que buscou
rapidamente o conversível prata. Um Mustang.
Ligando o radio baixinho deixou o som rolar. O vento
bagunçava os cabelos loiros do ator enquanto Luiza prendia os negros cabelos
dela com uma mão só. Robert lançava mão do câmbio do veículo para pressionar as
coxas à mostra da garota que devolvia a carícia massageando sua intimidade.
Robert soprou o ar preso e rapidamente trocou de pista
levando muitas buzinadas dos outros motoristas.
-Você tá me fazendo perder o foco. – ele disse agora
tocando-a intimamente enquanto dirigia.
-Para onde vamos? Luiza questionou reprimindo um gemido de
prazer causada pela sensação da massagem que recebia dele.
-Um lugar meu.
Tocava Rude Boy da Rihanna e Luiza tomou a liberdade de
aumentar o volume , remexendo o quadril em busca de um prazer maior naquele
pequeno contato. Ela nem se deu conta quando ele estacionou num edifício
garagem vazio aquela hora. O dia estava quase raiando e o sol estava começando
a surgir no horizonte.
Robert passou para o banco de trás do conversível trazendo a
pequena pela mão delicada até que ela sentasse em seu colo. Com cada joelho
colado ao quadril do inglês, Rob levantou o já curto e justo vestido vermelho
da garota e deixou que ela o tomasse conta da situação. Ele sabia que ela
precisava dessa confiança em si mesma. E ela já estava no comando, só percebeu
isso quando o sentiu vigoroso reclamando o que era dele. Naquele começo de
manhã, ela.
Quando ambos se perderam num beijo quente ele rompeu o
elástico da sua lingerie da Victoria Secrets. Sua massagem no centro de sua
feminilidade era algo insuportavelmente sexy para ela. Suas línguas se tocaram
e ela gemia como uma gata ronronando.
Começou a tocar Sex on fire no interior do veículo fazendo
as investidas do dedo indicador dele torturar ainda mais o estado de ansiedade
da menina ela se entregou de vez.
“...Deito onde você
está deitada
Não faça um som
Eu sei que eles estão
assistindo (eles estão assistindo)
Toda a comoção
O jeito criança de
brincar
Tem gente falando
(falando)
Você ...
Seu sexo está em
chamas
Robert não suportando ficar apenas no pré aquecimento, jogou
a garota contra o estofado caro do seu carro e tirou o máximo de roupa que
pôde. Ele queria vê-la tremer embaixo dele, seu rosto brilhando de suor.
A escuridão do beco
O romper do dia
A cabeça enquanto eu
estou dirigindo (eu estou dirigindo)
Os Lábios macios
estão abertos
Suas juntas estão
pálidas
Parece que estou
morrendo (você está morrendo)
-Quero você me mim, gato. Agora. – Luiza ordenou sendo
prontamente obedecida. Robert num único gesto atendeu ao desejo da sua pequena
garota que arqueou as costas ao sentir toda aquela deliciosa invasão.
Você ...
Seu sexo está em
chamas
Consumida com as
palavras que você transpire
Quente como uma febre
Ossos tremendo
Eu poderia apenas
provar (provar)
Se não é para
sempre...
Se é só esta noite...
Continua sendo o melhor (o melhor, o melhor)

2 comentários:
caramba... não nem o que dizer...
tá otima... ficou ótima a historia...
Wow!! Essa one esquentou e muito as coisas por aqui... Nossa senhora das pervas, fui ao céu e despenquei. Caramba, ficou incrível!!!
Ameeei demais, demais!!!
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